Dê mais visibilidade ao seu livro e mostre a sua obra para milhares de leitores

Dê mais visibilidade ao seu livro e mostre a sua obra para milhares de leitores. Saiba mais, acesse: https://revistaconexaoliteratura.com.b...

Mostrando postagens com marcador Editora Giostri. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Editora Giostri. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Um papo com Fabiana Alves Monteiro, autora do livro "Ao Desconcerto do Mundo" (Editora Giostri)


Fabiana Alves Monteiro é Professora da Rede Estadual de Ensino em Curitiba/PR e possui Graduação e Mestrado em Geografia, pela Universidade Federal do Paraná. Com alguns artigos publicados na área de habitação popular e um Doutorado em andamento, decidiu repensar seus planos para o futuro e se dedicar à sua paixão de uma vida toda: a literatura. Nesse romance inspirado em Crime e Castigo de Dostoiévski e no poema de Camões que deu origem ao título, a autora pôde esboçar um pouco das suas impressões do meio acadêmico do qual fez parte durante muitos anos e deixar aflorar toda sua imaginação numa linguagem limpa e simples, fruto da sua admiração por autores clássicos como Machado de Assis, Flaubert, Eça de Queiroz e Kafka, entre tantos outros.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Fabiana Alves Monteiro: Desde criança sempre fui apaixonada por livros e aos doze anos de idade já escrevia algumas pequenas histórias de terror inspiradas nas obras de Stephen King  que conhecia. Com o passar do tempo descobri os clássicos e minha paixão pela literatura só aumentou. Sempre sonhei em me tornar uma grande escritora e até os vinte anos escrevia com regularidade. Porém, depois que ingressei na Faculdade e em função do trabalho também, acabei deixando meus planos de lado, porém nunca desisti deles. Inclusive, meus dois romances completos que escrevi, foi nesses últimos dez anos, que vivi praticamente em função da Pós Graduação, até que chegou o momento em que eu decidi abandonar o Doutorado, pois percebi que não fazia mais sentido pra mim e que tinha que me dedicar completamente àquilo que eu realmente gostava. 

Conexão Literatura: Você é autora do livro "Ao Desconcerto do Mundo". Poderia comentar? 

Fabiana Alves Monteiro: Escrevi esse romance em três meses, no início do ano de 2018. Quando estou envolvida em um projeto, gosto de mergulhar de cabeça, nesse período dormia e acordava pensado na personagem e na sua trajetória. São momentos incríveis. Antes de começar, já tinha definido em minha mente todo o enredo, cada passo da personagem principal e como seria o seu fim. Na sequência enviei o romance para umas poucas Editoras pequenas, pois como o meu primeiro romance não tinha sido aceito pelas grandes do Setor, resolvi que iria tentar outro caminho. Umas duas entraram em contato comigo, mas como eu não tinha recursos no momento para entrar com a contrapartida exigida, acabei deixando de lado. Também acabei engravidando do meu primeiro filho nesse período e daí passei os dois anos seguintes me dedicando integralmente à maternidade. Com a pandemia no ano passado, e com o maior tempo que passei a ficar em casa, comecei a repensar a minha vida e decidi investir na literatura novamente, foi então que alguns meses depois, este romance foi aceito para publicação pela Editora Giostri.    

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

Fabiana Alves Monteiro: As inspirações vêm por acaso, quando não estou esperando. Mas em outros momentos da vida, cheguei a ficar angustiada, pois queria escrever um romance, mas nenhuma boa ideia surgia. No caso desse, a inspiração veio de repente, do interesse e até fascínio que as pessoas tem por psicopatas, sejam reais, ou personagens da ficção. Esse interesse pelo menos no meu caso, vem da frieza, da ousadia que essas pessoas tem em ultrapassar as barreiras morais e burlar as leis estabelecidas. Mas, já adianto que a personagem Sofia, não é uma psicopata, embora a ideia original tenha sido essa. Porém, ela tem essa frieza e indiferença pela vida que são sentimentos típicos de um sociopata e vai ultrapassando várias barreiras morais ao longo da narrativa. Também queria criar a figura do anti-herói, fora do lugar comum, daí é claro, me inspirei no romance Crime e Castigo, em Madame Bovary e no poema de Camões, que deu origem ao título, que diz muito sobre esse sentimento de querer conquistar o mundo à qualquer preço.   

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?  

Fabiana Alves Monteiro: Esse trecho é da reta final do romance, quando Sofia percebe que o seu mundo caiu:

   “Agora, tantos anos depois, exatamente no mesmo local, Sofia observava a mesma paisagem, mas não conseguia sentir nenhuma espécie de emoção. Era apenas um extremo vazio que tomava conta de todo o seu ser e aquela cidade diante dos seus olhos era apenas um amontoado de prédios e casarões antigos, cheio de pessoas estúpidas e perdidas. Tão perdidas quanto ela...

   Nem mesmo tinha capacidade de chorar, de sorrir ou de sonhar. Era tanta indiferença pela vida que chegava a doer. Quisera naquele instante poder gritar de desespero, de arrependimento, ou ao contrário, rir da sua desgraça e da desgraça que tinha provocado na vida de Carlos Henrique, de Otavio e da sua própria família. Mas, não sentia por eles, não sentia nem por si mesmo. O que havia acontecido consigo? O que havia dentro do seu peito? Uma rocha e nada mais? Por que não se importava? Porque nunca havia se importado com as consequências dos seus atos?

     – Moça? – Disse uma voz atrás de si.

   Sofia virou-se prontamente assustada e avistou uma das zeladoras do prédio, uma senhora de meia idade, muito baixa e acima do peso lhe observando com um ar preocupado. 

     – Tudo bem? – Tornou a senhora apoiando-se no cabo do rodo.

    – Tudo... Eu só estava aqui observando... – Respondeu Sofia constrangida. 

    Como a mulher permanecesse parada com uma expressão temerosa, Sofia foi afastando-se do vidro da janela e acabou descendo pela escada sem mais palavras. 

   Voltou imediatamente ao seu apartamento e sem saber o que fazer, não fez absolutamente nada. Resolveu que iria esperar o desenrolar dos fatos para procurar um advogado. Mesmo por que, o que poderia dizer a ele para preparar sua defesa? A verdade? E qual era mesmo a verdade?”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Fabiana Alves Monteiro: Meu livro está à venda pela Editora Giostri, Martins Fontes, Travessa, Marcado Livre e Magazine Luiza.

Para saber um pouco mais sobre mim e das minhas obras preferidas, pode me seguir pelo meu Instagram: fabianaalves.monteiro

Conexão Literatura: Quais dicas daria para os autores em início de carreira?

Fabiana Alves Monteiro: Se acredita no seu talento, deve insistir e procurar também pelas Editoras médias e pequenas, pois as maiores nesse Setor nem sempre estão abertos à iniciantes. 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Fabiana Alves Monteiro: Sim, o romance que escrevi há quase dez anos, estou revisando no momento e fazendo uns pequenos ajustes, pois afinal de contas a sociedade mudou muito nesses últimos anos. Nesse romance o personagem, Marco Antônio, é um escritor como eu, que em função das necessidades que a vida nos impõem, deixou a literatura de lado e seguiu outros rumos. Mas daí chega o momento em que resolve arriscar tudo e dar um novo sentido a sua vida monótona, ressuscitando inclusive, seus traumas do passado. 

Perguntas rápidas:

Um livro: Crime e Castigo

Um ator ou atriz: Jack Nicholson

Um filme: Sobre Meninos e Lobos

Um hobby: Ler

Um dia especial: Todos os sábados

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Fabiana Alves Monteiro: Gostaria de convidar os leitores que gostam de literatura clássica e de romances que retratam pessoas comuns, a conhecerem a minha obra que fala sobretudo, sobre os mais intensos sentimentos humanos, como o amor e o ódio.

Compartilhe:

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Marchezoni Oliveira e o livro A última brasileira viva, por Cida Simka e Sérgio Simka

Marchezoni Oliveira - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Meu nome é Rodrigo e escrevo sob o pseudônimo de Marchezoni Oliveira. Sou psicólogo, escritor e poeta brasileiro. Trabalho em saúde pública, na área da saúde mental, principalmente com usuários de drogas e pessoas em situação de rua. Escrevo narrativas ficcionais com temas relacionados ao Brasil e aos brasileiros, evocando toda uma gama de elementos históricos e culturais em favor de minhas tramas. Publiquei os livros Sobre os Lírios e os Brincos de Princesa (COOPACESSO, 2016); O anarquicamente correto (PLANETA AZUL, 2019); Contos ao ponto (PLANETA AZUL, 2019); e A última brasileira viva (GIOSTRI, 2020); além da coautoria na antologia Uma noite no castelo (SELO JOVEM, 2019), organizado por Sérgio Simka e Cida Simka.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o seu livro. O que o motivou a escrevê-lo?

A ideia para o livro A última brasileira viva surge quando me pergunto o que seria do brasileiro se atravessasse uma situação em que se colocasse à prova, e se convocasse a uma sobrevivência a partir da coletividade. Diferentemente das sociedades mais dadas à fraternidade, que, em suas histórias, muitas vezes, atravessaram momentos em que a sobrevivência dependia da união com o outro, como, por exemplo, em guerras, desastres naturais etc., atinei ao fato de que nós, brasileiros, ditos viventes numa terra abençoada e sem desastres, nunca passamos por algo que seriamente nos chamou à responsabilidade para com o outro, como numa situação se sobrevivência. No livro A última brasileira viva, convoco o leitor a reflexões sobre problemáticas brasileiras relativas. Chamo a atenção aos preconceitos, à idolatria de figuras políticas e, principalmente, sobre a nossa falta de responsabilização em tomadas de atitudes que possam alterar o cenário social em que vivemos. Trabalho os temas a partir de diversas perspectivas, como atribuir a culpa das “mazelas sociais” somente às figuras dos governantes, questiono a mítica de que o brasileiro está sempre disponível para acolher o outro, observo que o brasileiro, em verdade, tem grandes dificuldades em situações que evocam o seu espírito de coletividade e de empatia, entre outras. Ainda, em A última brasileira viva, trago à baila a figura do herói, ou melhor, duma heroína, nascida a partir do povo e a partir de elementos culturais brasileiros. Com esta personagem, não importada de nenhum outro país, por assim dizer, direciono a trama em função do fato da carência brasileira de figuras heroicas de nossa terra, abrindo para as possibilidades de ações do próprio brasileiro (comum) para mudanças sociais importantes.

O livro foi lançado em agosto/2020, de forma on-line, através do meu Instagram @marchezoni_oliveira_escritor, e do Facebook @Marchezoni Oliveira, onde, para adquirir um exemplar, pode-se comprar pelo site https://lojavirtual.giostrieditora.com.br/A-última-brasileira-viva.

O que tem lido atualmente?

Atualmente, leio muito sobre a história do Brasil e da formação do pensamento brasileiro, deleitando-me com o maravilhoso livro das professoras Lilia Schwarcz (USP) e Heloisa Starling (UFMG), intitulado Brasil: uma biografia.


Para você, o que é ser escritor?

Escritor é aquele que põe nas letras aquilo que atravessa sua alma. E vejo bons escritores em todos os lugares, nos livros, nas redes sociais, nos aplicativos livreiros, nos muros, nas paredes, onde ele quer se manifestar. Como eu digo: uma pessoa, com uma única palavra, se bem colocada, tornar-se-á poetisa. Entretanto, venho falando muito da necessidade, atual, da arte enquanto intervenção. Claro que o valor estético, independentemente se bom ou belo, valer-se-á, como sempre se valeu, para dar-se à arte, contudo, diante do cenário social que atravessamos, o artista pode fazer a sua parte em mobilizar a reflexão em quem entra em contato com aquilo que ele criou. Com os escritores não seria diferente. Para mim, isto também é ser escritor.

Link para o livro:
https://lojavirtual.giostrieditora.com.br/A-%c3%baltima-brasileira-viva


CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e colunista da Revista Conexão Literatura. Seu mais novo livro se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020).
Compartilhe:

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

A escritora, cantora e atriz Alcidéa Miguel, por Cida Simka e Sérgio Simka

Alcidéa Miguel - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Nasceu em Vitória-ES, casada, três filhos, membro da Academia de Letras da Grande São Paulo (cadeira 25 - Vinícius de Moraes), escritora e autora de cinco obras solo, nos gêneros contos e crônicas, para o público infantil e adulto. Tem suas obras em mais de 14 antologias, dentre elas “Cadernos Negros”.
Escreveu também “Eu também chorei na escola” e “Ser mulher” (2ª edição) (Editora Giostri e Editora Scortecci).
Formada em Música e Artes, professora de Educação Infantil a Ensino Médio, especializada em Artes, Educação e Cultura. É regente, saxofonista, cantora e atriz.
No ano de 2019 lançou suas obras em Portugal e Estados Unidos. Tem se apresentado em eventos nacionais e internacionais ministrando cursos e palestras sobre temas literários e musicais. Possui artigos e entrevistas sobre diferentes temas veiculados em revistas, televisão e jornais.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros. O que a motivou a escrevê-los?


Comecei escrevendo uma autobiografia, depois contos, romances, poesias e me vi totalmente imersa na escrita. Gosto de escrever histórias reais e inserir o leitor na história. Até o meu livro infantil “Eu também chorei na escola” é a minha história de quando pequena, o quanto chorei no portão do colégio querendo minha mãe.
Antes de ser escritora eu era fiel leitora. Colecionava livros, trocava livros com os amigos e amava ouvir as histórias que minha mãe e minha professora contavam. Quando me tornei escritora, continuei sendo leitora e me tornei contadora de histórias. Escrever passou a ser um grande prazer, sendo esse o meu motivo e minha fonte compartilhadora.
Minha vida mudou por meio da escrita, porque atualmente em todo tempo aspiro a escrever ao leitor. Minha alma se transformou em uma fonte inesgotável de criatividade que vem ao encontro da necessidade do público.
Os próprios leitores, a cada dia, me motivam a escrever mais, pois sugerem e solicitam os temas dos próximos livros.  

Você também é cantora e tem um CD gravado. Fale-nos sobre isso.
Meu pai Alfredo Miguel (in memoriam) já era músico e nos motivou a seguir carreira. Desde pequena estudei música, formando-me no nível superior. Sou instrumentista, regente e cantora. Gravei um CD gospel e tenho vários trabalhos de música popular brasileira. Meus clipes referentes ao CD intitulado “Mais que maravilhoso” encontram-se no meu canal do YouTube: Alcidéa Miguel, destacando-se a música Eu me alegrarei, de minha autoria e Quão grande é meu Deus (How great is our God – autores: Jesse Reeves e Chris Tomlin). 
Como analisa a questão da leitura no país?
Houve um crescimento de leitores em nosso Brasil, e de acordo com as pesquisas da Folha de S. Paulo e demais fontes, o livro mais lido é a Bíblia Sagrada.
Tenho acompanhado na mídia e de corpo presente que o mundo tem feito muitos eventos literários, inclusive em restaurantes. Lançamentos, momentos de autógrafos, contato do leitor com o escritor, bienais; essas concentrações são de grande incentivo ao crescimento da leitura.
Tenho a opinião de que os professores precisavam ter mais incentivo e mais tempo para a leitura porque assim os alunos serão ainda mais motivados a essa prática.
Como autora, escritora e acadêmica, membro da Academia de Letras, meu objetivo é preservar a língua portuguesa, criar e incentivar projetos de criação literária, escrever muitos livros e temas que chamem a atenção, para que haja a cada dia mais leitores.  Atravessar fronteiras com minhas criações, entregando a mensagem incentivadora.
...Que a leitura pertença a todos!
Quais os seus próximos projetos?
Lancei em novembro de 2019, que se refere ao mês da consciência negra, o livro “Sampa em contos e crônicas negras”.
Este livro expõe o cenário urbano da cidade de São Paulo, retratando o diário de diversas pessoas de diferentes faixas etárias, profissões e classes sociais, de etnia negra e afrodescendentes, com a finalidade de abordar testemunhos de discriminação racial e histórias motivadoras de superação. 
O objetivo do livro é proporcionar ao leitor, através dos contos e crônicas apresentadas, mais uma ferramenta que o ajudará a construir novas pontes entre as adversidades da vida, as diferenças de pele que darão continuidade na caminhada, superando esse desafio tão real em nossa sociedade. (Editora Scortecci)
No início de 2020 lançarei o romance “Um amor feito tatuagem”.
Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir seus livros e saber um pouco mais sobre seu trabalho?


Livraria Scortecci, Amazon e Submarino. Seguem os links:

clique aqui.

Site da Editora Giostri, Casa das Rosas
https://www.facebook.com/AlcideaMiguel/ 

Link do e-book "Ainda há tempo para a esperança": clique aqui.

E-mail: alcidea.miguel@gmail.com


Uma pergunta que não fizemos e que gostaria de responder.

Quero agradecer a todos os leitores, bibliotecários, autoridades e demais idealizadores e criadores de projetos literários que têm feito a ponte entre a literatura e o povo. Tenho notado o quanto esse grande crescimento cultural tem transformado o comportamento das pessoas.
“A leitura engrandece a alma...” (Voltaire).

CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin, integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.
Compartilhe:

domingo, 3 de março de 2019

Anderson Borges Costa convida para o lançamento do seu novo livro "Avenida Paulista, 22"

 
Convite para o lançamento do livro "Avenida Paulista, 22". A história de um garoto que vive na avenida Paulista em 1922 e, ao ler o livro você saberá como, se desloca no tempo um século para 2022, ainda na avenida Paulista.

lançamento será no dia 23 de março, sábado, das 17h00 às 20h00, na Casa das Rosas, localizada na  avenida Paulista, 37 (veja o convite em anexo). A Casa das Rosas, aliás, é o endereço do protagonista do romance. Portanto, o lançamento do será derá dentro do próprio livro.
Compartilhe:

sábado, 12 de maio de 2018

Ednardo Moraes e o livro "A Arte da Matemática"

Ednardo Moraes é Mineiro, casado, pai da Alice e Aline, nascido e morador da cidade de Itabira, terra do grande poeta Carlos Drummond de Andrade. Formado em matemática, matéria que leciona na rede estadual de Minas Gerais, preocupado com a educação dos seus alunos escreveu seu primeiro romance, A Arte da Matemática um romance que envolve desafios matemáticos.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Ednardo Moraes: Adoro livros e filmes de romance que envolva matemática e ficção, quando estava na graduação em matemática pensei um escrever, mas ainda não estava preparado. Vendo a dificuldade dos meus alunos, resolvi escrever um livro para mostra que a matemática está presente em todos os momentos da nossa vida.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “A arte da matemática”. Poderia comentar?

Ednardo Moraes: O livro é um romance de leitura rápida, que envolve desafios matemáticos, tornando um livro agradável e divertido.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Ednardo Moraes: O mais difícil foi a definição do local onde se passaria o romance. Após pesquisar várias cidades como Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, RJ, SP, Bahia e outras cidades fora do Brasil, escolhi a cidade de Ely. Uma cidade inglesa que é referência em educação matemática. O tempo para escrever o romance foi de 5 meses, depois ficou na gaveta, somente no final de 2016 enviei para avaliação de um editor.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Ednardo Moraes: “Saindo de carro, viu o ônibus passando. Parou na quitanda, comprou tudo o que precisava. Ao sair encontrou com Myriam no ponto de ônibus. Ela era alta, com cabelos castanho longo e cacheado, e tinha um rosto em formado de coração e olhos castanhos claro. Ele parou o carro e perguntou se queria uma carona, ela falou que não precisava, ele sorriu, olhou no relógio e falou que o ônibus já tinha passado havia 510 segundos, ou 8 minutos e 30 segundos, ou 8,5 minutos. Ele a chamou pelo nome e insistiu na carona, ela aceitou, pois o próximo ônibus seria somente em 36,5 minutos, ela ficou pensativa: “Como ele sabe meu nome?”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre o seu trabalho?


Ednardo Moraes: O livro encontra-se nas grandes livrarias do pais, como Saraiva, Cia do Livro e Amazon. Também está à venda no site da Editora Giostri.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Ednardo Moraes: Estou continuando o livro A Arte da Matemática, mas agora estou escrevendo as aventuras na sua infância e adolescência, os jogos matemáticos que o professor brincava, estou escrevendo e fazendo algumas pesquisas no momento.

Perguntas rápidas:

Um livro: O homem que Calculava
Um (a) autor (a): Malba Tahan (Júlio César de Melo e Sousa)
Um ator ou atriz: Julia Roberts
Um filme: Uma Mente Brilhante.
Um dia especial: Meu aniversário (01/06), kkkk

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Ednardo Moraes: Agradeço pela oportunidade de falar um pouco do livro A Arte da Matemática. Boa leitura!
Compartilhe:

sábado, 28 de abril de 2018

Após sucesso nos palcos, "Papo com o Diabo" chega às livrarias em maio

Bruno Cavalcanti - Foto divulgação
Escrita pelo jornalista e crítico teatral Bruno Cavalcanti, a peça "Papo com o Diabo" ganha novelização lançada pela editora Giostri.

"Como seria se Deus sofresse uma crise de identidade e a culpa do mundo caísse sobre o Diabo?". Esta é a premissa que levou o autor e premiado jornalista Bruno Cavalcanti a escrever o texto de "Papo com o Diabo". Primeiramente apresentado ao público em formato teatral, a peça esteve em cartaz na cidade de São Paulo por duas temporadas, sob a direção de Elias Andreato e interpretação de Eduardo Martini; Agora, a adaptação literária de "Papo com o Diabo" chega às livrarias físicas e virtuais a partir do dia 05 de maio, junto de um lançamento especial na Casa das Rosas, em São Paulo.

Com um título sugerido por Andreato, partindo do original “Carne e Osso – Um Papo com o Diabo”, o enredo, com citações a cultura pop – principalmente brasileira –, a política e a sociedade, apresenta um protagonista boa praça, daqueles para se tomar um café ou uma cerveja e conversar por horas. A representação avessa a maneira como o Diabo costuma ser retratado proporciona a ironia e a comédia da obra, que dá a liberdade em seu texto de o público leitor se sentir à vontade e intrigado com este porta-voz tão carismático.
É com essa atitude que o Diabo se defende das acusações que recebe e, o mais importante, contesta sua participação nas mazelas do mundo, propondo questionamentos acerca da natureza humana.
Levando em conta as crises existenciais que Deus provavelmente enfrentaria nos dias de hoje, Bruno Cavalcanti revisitou as estórias de Jó, do dilúvio, as pragas bíblicas em geral, e resolveu explorar a partir daí como o Diabo se sentiria em face de tudo isso, "Afinal a culpa cai sempre em cima dele.", explica o autor.

A experiência inédita de transformar seu mais recente texto em livro foi uma sugestão da atriz Maitê Proença, com este apoio, somado ao da também atriz e autora Pitty Webo, Cavancati fechou contrato com a editora Giostri, responsável por publicar os livros de ambas atrizes no ano passado, e optou por lançar a versão do texto original. Mantendo a leveza e o dinamismo já conhecido dos palcos, o diferencial da adaptação literária está na narrativa em forma de crônica - estilo preferido do autor -, que dá um novo tom à obra sem abrir mão da intenção.

Esta não é a primeira vez que o polivalente Bruno Cavalcanti, reconhecido por se dividir em várias áreas do mercado cultural, compartilha sua carreira como crítico teatral com as páginas dos livros. Como cronista, ele editou pela Saraiva o e-book “Crônicas de um Jovem Jornalista”, pelo qual ganhou em 2013 o Prêmio Jovem Jornalista e foi indicado a dois prêmios Qualidade SP. Escreveu também de forma independente “Porque a Gente é Assim – Música Popular e Comportamento”, em que analisa a influência de movimentos musicais no comportamento social do brasileiro, com entrevistas de grandes nomes como Fernanda Abreu, Márcio Gomes, Rodrigo Faour e Cristiano Araújo. Atualmente, tem se dedicado a biografia da cantora Vânia Bastos, atendendo a um convite especial dos empresários Fran Carlo e Petterson Mello e da própria biografada. Já para o teatro, finalizou recentemente dois textos, “Pequeno Manual Prático para a Vida Feliz” e “Noite Adentro”, todos projetos para um futuro próximo.

SERVIÇO:
Título: "Papo com o Diabo"
ISBN: 978-85-8108-000-0
Autor: Bruno Cavalcanti
Editora: Giostri

Lançamento: 05 de Maio - 17h
Local: Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 - Paraíso, São Paulo
Compartilhe:

quarta-feira, 14 de março de 2018

Anderson Borges Costa e "O livro que não escrevi" (Editora Giostri)

Anderson Borges Costa
Anderson Borges Costa, brasileiro, é coordenador do Departamento de Português da escola internacional Saint Nicholas, em Pinheiros, onde também atua como professor de Português e de Literatura Brasileira. É professor de Inglês no curso Cel Lep. Formado e pós-graduado pela Universidade de São Paulo em Letras (Português, Inglês e Alemão), é crítico literário e resenhista de livros para várias revistas de arte e literatura, como a “Germina”, onde assina a coluna "Adrenalina nas Entrelinhas". Participou do último filme dirigido por Anna Muylaert, “Mãe só há uma”, fazendo uma ponta no papel de professor do protagonista.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Anderson Borges Costa: Eu sempre gostei de ler. Desde criança, o ato de ler esteve relacionado ao elemento lúdico, a algo prazeroso, gostoso. Gosto de histórias, de narrativas, de mergulhar nos personagens, nas situações, em épocas e em espaços com infinitas possibilidades. Minhas leituras não seguem um caminho organizado, linear. Comecei com Orígenes Lessa, com Monteiro Lobato,”Pluft, o Fantasminha”, Ariano Suassuna, com jornais, revistas, com Júlio Verne. Quando me dei conta, já estava lendo Clarice Lispector, Drummond, Shakespeare, Kafka. Clássicos e contemporâneos, eu sempre os joguei no mesmo saco, sem me preocupar com rótulos. Ao me tornar um leitor mais maduro, mais experiente - aí, sim- passei a ter uma visão mais crítica da literatura. O processo da leitura, para mim, sempre caminhou de mãos dadas com a escrita,  com a criação literária. Fiz no ensino médio o curso de técnico em mecânica, mas, no final da adolescência, não sentia a menor identificação com aquela área profissional. Aos 19 anos, ingressei no curso de letras, que foi o caminho natural para um jovem que enxergava nos livros, na literatura e nas línguas uma forma de lidar com ideias e com a possibilidade de criação artística. Em suma, surgia ali a consciência de que a palavra poderia ser uma poderosa matéria-prima sobre a qual eu pudesse construir, para fazer um trocadilho com o frustrante curso de mecânica, engrenagens, que fizessem pontes existenciais, com o outro e comigo mesmo. O trabalho com a palavra me levou, desde cedo, a construir poemas e contos, nos quais eu crio e experimento (ciente dos riscos que corro) enredos de vida e de (im)possibilidades de vida.

Conexão Literatura: O seu primeiro livro foi o romance “Rua Direita” (editora Chiado). Recentemente, você publicou seu segundo livro, de contos, “O Livro que não Escrevi” (editora Giostri). Poderia comentar?

Anderson Borges Costa: O conto é o gênero no qual eu me iniciei na literatura. A narrativa curta é mais pontual, pois nela o autor precisa ser mais preciso, ganhar o leitor desde a primeira palavra, antes do final do primeiro parágrafo. Como dizia o escritor argentino Julio Cortázar, no conto, o autor tem que “ganhar o leitor por nocaute”. Isso exige do contista rapidez na ação da narrativa. “O Livro que não Escrevi” é meu segundo livro publicado, mas os contos nele começaram a ser escrito antes do meu primeiro livro (o romance “Rua Direita”). Entre o início do processo de escrita dos primeiros contos em “O Livro que não Escrevi”, escrevi o “Rua Direita”, um romance, que exige mais fôlego literário. Nas narrativas curtas de “O Livro que não Escrevi”, procurei retratar uma grande miríade de situações cotidianas, pois gosto de criar enredos que surgem das pequenas surpresas da banalidade da vida.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro de contos?

Anderson Borges Costa: “O Livro que não Escrevi” é escrito por meio de um trabalho quase artesanal com a linguagem, em contos que são, a um só tempo, enredos de histórias independentes, mas que também podem ser lidos como partes de um todo que dialoga com cada uma de suas partes. Neles, o ser humano se apresenta como uma entidade composta de indivíduos dotados de uma complexidade ingênua, capaz de estabelecer intertextualidades surpreendentes. O cotidiano de atos como esperar por um ônibus, servir um jantar, escrever um poema, dormir/sonhar no quarto, aguardar a chegada da pessoa amada, fumar um cigarro ou até mesmo o triste e único gol do Brasil contra a Alemanha na Copa de 2014 (no famoso 7x1) pode ser o gatilho para aprofundar questionamentos existenciais em homens, mulheres, crianças e máquinas. O título dos contos que abrem e fecham estas narrativas são pontas irônicas de uma única linha traçada por vidas que gritam, em cada sílaba, pela possibilidade de existir (se possível, com dignidade).  A metalinguagem também alimenta alguns dos contos. Este livro traz narrativas curtas que escrevi na minha juventude em constante diálogo com contos escritos mais recentemente, interligados por um fio temporal que traduz meu amadurecimento literário e etário.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho o qual você acha especial em algum conto de  “O Livro que não Escrevi”?


Anderson Borges Costa: Difícil escolher apenas um, mas vou citar o primeiro parágrafo do conto “Grito, o Poeta”, sobre um homem na Idade da Pedra, que está apaixonado por uma moça que acaba de conhecer. Ele, apesar de não ter desenvolvido ainda a linguagem falada nem a escrita, apesar de nem mesmo ter um nome (ele é apenas o “Grito”), sem saber o que é uma palavra, este homem escreve, com muito lirismo, um poema sobre o amor que está sentindo. O ser humano já tinha emoções e sentimentos antes de emitir a primeira palavra. Brinco com a poesia que já havia antes mesmo do verbo. No início, não era o verbo; no início, era o poema: “Sentado próximo ao rio, ele escrevia um poema no tijolo ainda úmido. O pássaro que voava sobre as árvores em direção ao rio era parte do assunto do texto lírico que ele tecia. Na mão, segurava uma lâmina pétrea bem afiada com a qual estiletava palavras e metáforas na argila do tijolo. Após terminar uma sequência de versos, percebia que havia construído uma estrofe. Ao finalizar uma estrofe, as letras já haviam secado para eternizarem-se por milênios na pedra. Verso por verso, estrofe por estrofe, o pássaro voava um poema sobre as árvores.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Anderson Borges Costa: Tanto “O Livro que não Escrevi” como “Rua Direita” podem ser encontrados na internet, nos sites das principais livrarias do Brasil e de Portugal, e também em suas lojas físicas. Além da versão impressa, ambos também estão disponíveis no formato e-book e podem ser encontrados na Amazon: clique aqui.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?


Anderson Borges Costa: A literatura não para de me surpreender. Descobri recentemente que o meu primeiro romance, “Rua Direita”, é, na verdade, o início de uma trilogia, que eu chamo de a “Trilogia das Ruas”. No momento, estou mergulhado na escrita do segundo romance desta trilogia, o “Avenida Paulista, 22”. Este será um romance histórico, com grande pesquisa, que se passará em 1922 e depois dará um salto no tempo, um século depois, para o ano de 2022. Tudo na avenida Paulista. Daí, o título “Avenida Paulista, 22”. A última parte da trilogia será o romance “Rua Augusta”. Serão três romances inspirados no que Caetano Veloso cantou no famoso verso da canção “Sampa”, sobre as ruas de São Paulo: “a dura poesia concreta de tuas esquinas”.

Perguntas rápidas:
Um livro: “A Paixão Segundo G.H.”. Fico espantado com a capacidade que a Clarice Lispector tem de elevar à enésima potência o grau de complexidade humana através de uma mulher sozinha dentro de um quarto minúsculo em sua casa.
Um (a) autor (a): Guimarães Rosa. Este escritor é um inventor de línguas dentro da língua portuguesa, dentro do sertão, dentro de uma vila que cabe no mundo inteiro.
Um filme: “Sociedade dos Poetas Mortos”. Um filme sobre poetas, sobre poesia, sobre sonhos, sobre a arte de ensinar a sonhar com poesia.
Um dia especial: 23 de setembro de 2003. Neste dia, entrei na sala de parto do Hospital São Luiz em São Paulo para acompanhar a minha mulher prestes a dar à luz, e saí da sala já como pai. A partir dali, virei a página e iniciei um capítulo novo no enredo da minha vida. Foi o primeiro dia da primavera daquele ano, e meu filho tem, desde então, trazido muitas flores para mim. Procuro regá-las sempre, inclusive transformando algumas de suas pétalas em literatura.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Anderson Borges Costa: Gostaria de parabenizar o trabalho que veículos como o “Conexão Literatura” fazem no sentido de divulgar a literatura em um país onde o hábito de ler infelizmente não é uma prioridade. Acho que quem lê com frequência pode estar mais bem preparado para se desfazer de armadilhas lançadas a nós cotidianamente. O leitor pode, quem sabe, traçar caminhos que o levem além da próxima esquina, além da rua, da avenida, além do horizonte. Leiam, leiam sempre, sem moderação.
Compartilhe:

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Renata Ribeiro comenta sobre o seu novo livro “O enigma da noite sem fim” e futuros projetos

Sinopse: Esta história levará você ao mundo da imaginação, com uma busca pelo motivo do sumiço do sol. A trama se passa em uma pequena aldeia, ao lado de uma misteriosa e encantada montanha, onde vivem um sábio, bom e protetor, e um demônio, dono da maldade e da obsessão pelo poder. E tudo acontece em torno de um pai herói que salva a aldeia e sua família. 


ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Renata Ribeiro
: Iniciei no mundo literário escrevendo poemas para o público adulto. Porém me sentia insegura em mostrar meus textos, eram guardados a sete chaves. Até quando tive coragem e pedi para alguns amigos, que já estavam no mundo da escrita, lerem e me darem uma opinião. Como todos os feedbacks foram positivos, enviei um dos poemas a editora Andross e foi aceito. Aliás, fui muito bem recebida pela editora da qual faço parte até hoje.


Conexão Literatura: Você é autora do livro “O enigma da noite sem fim” (Editora Giostri). Poderia comentar?

Renata Ribeiro: “O enigma da noite sem fim” foi um sonho realizado de um livro solo para um público que faz parte do meu dia-a-dia como professora. É uma novela onde o enredo se passa num pequeno vilarejo europeu, ao pé de uma montanha encantada. A trama toda se passa com os personagens em busca de respostas para o sumiço do Sol. O livro está sendo bem aceito pelo público em geral e os feedbacks estão positivos.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Renata Ribeiro: Na verdade, como se trata de uma fantasia, a pesquisa apenas se pautou em nomes para os personagens, pois o cenário é europeu. Demorei muito tempo para escrevê-lo, pois tenho meu trabalho e minha profissão que me tomam um bom tempo. Então escrevia, apenas, nas horas vagas. Ao todo, acredito, que levou uns dois anos. Mas também não estava com pressa, nem pensava em publicá-lo no início. Porém a publicação apareceu assim que terminei, por coincidência, pois não estava procurando.

Conexão Literatura
: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Renata Ribeiro: “Os sábios nunca sabem... eles descobrem”. Essa frase é a mais comentada quando recebo feedbacks. As pessoas acham engraçado um sábio que não sabe tudo. Na verdade, quis colocar algo de diferente nesse personagem que é o Sábio das Montanhas.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Renata Ribeiro: O livro está no site e livrarias da editora Giostri e também pode ser adquirido comigo através do e-mail: ataner_ri@yahoo.com.br. Aliás, as escolas que se interessarem, a Giostri tem condições ótimas para a aquisição em quantidades para ser usado como livro paradidático, recomendado para alunos de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Renata Ribeiro: Sim, estou escrevendo uma outra fantasia na mesma linha, infanto-juvenil. E, ao mesmo tempo, uma história para um público mais jovem, uma distopia, na verdade, que traz uma reflexão sobre o descaso com o meio ambiente e suas causas. Claro, que por questões de tempo, não tenho previsão para que fiquem prontas. Pretendo continuar com a editora Andross, participando das antologias literárias que me trazem uma bagagem muito grande de conhecimento e experiência.

Perguntas rápidas:

Um livro: Pimentas para provocar um incêndio. Não é preciso fogo
Um (a) autor (a): Rubem Alves
Um ator ou atriz: Selton Mello
Um filme: Lisbela e o prisioneiro
Um dia especial: 20 de abril (nascimento dos meus filhos gêmeos)

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Renata Ribeiro: Queria agradecer a Revista Conexão Literatura pela oportunidade de estar mostrando meu trabalho, acompanho sempre as edições e gosto muito. A conscientização sobre o valor da literatura nacional é um caminho árduo, porém extremamente gratificante e é o que vocês da Conexão Literatura fazem.

Sobre a autora:
Renata Ribeiro nasceu em Espírito Santo do Pinhal, SP, onde reside até hoje. É pedagoga, psicopedagoga e especialista em Neuropsicologia. É professora polivalente na rede municipal de sua cidade natal. Tem poemas e contos publicados pela editora Andross, totalizando 6 antologias. Também tem textos publicados em 2 antologias de sua cidade. Terceiro lugar no concurso de poesias da Unipinhal, em 2016. Realizou oficinas de poemas para crianças por dois anos consecutivos, 2016 e 2017, na “Semana Literária Edgard Cavalheiro”, também na cidade que reside. Autora do livro infanto-juvenil “O enigma da noite sem fim”, pela editora Giostri. Contato com a autora: ataner_ri@yahoo.com.br.
Compartilhe:

domingo, 19 de junho de 2016

Repórter da Agência Brasil lança livro de terror

Vitor Abdala
Vitor Abdala é jornalista, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com pós-graduação em Políticas de Justiça Criminal e Segurança Pública, pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atua como repórter na agência pública de notícias brasileira, a Agência Brasil, desde 2004. Depois de mais de dez anos escrevendo sobre fatos reais em notícias jornalísticas, ele faz sua primeira incursão profissional na literatura de ficção com essa coletânea de nove contos.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1981. É casado com a administradora Deborah Abdala e orgulhoso pai do Eduardo.
Para entrar em contato diretamente com o autor, escreva para tanatoscontos@gmail.com.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Vitor Abdala: Acho que a minha história é a de qualquer outro escritor. Eu sempre curti escrever. Quando criança, eu pegava umas folhas de papel ofício, dobrava ao meio e fazia um livro improvisado. Depois, escrevia uma história e passava para a minha família e amigos lerem. Quando adolescente, escrevi uma peça de teatro para a companhia de teatro da minha escola e, em seguida, publiquei um livro com uma pequena tiragem de 50 exemplares, que vendi para meus amigos e família. Por causa da minha ligação com a escrita, acabei cursando a faculdade de jornalismo e virei repórter. Desde então, meu sonho de ser escritor ficou adormecido. Pelo menos até o ano passado, quando resolvi escrever os contos de Tânatos.

Conexão Literatura: Você é autor do novo livro "Tânatos - Contos sobre a morte e o oculto" (Editora Giostri). Poderia comentar?

Clique aqui para adquirir o livro
Vitor Abdala: “Tânatos” nasceu um pouco por acaso. Desde que decidi ser jornalista, no final da década de 90, meio que desisti de perseguir meu sonho de ser escritor de ficção. Vez por outra, eu sentava no computador e escrevia alguma coisa. Em quase dez anos, só consegui concluir dois contos e escrevi algumas histórias que não passavam da página 10. Minha vontade de escrever ficção era meio sufocada pela correria do dia-a-dia de repórter. Eu passo o dia escrevendo reportagens na redação. Quando eu chegava à minha casa, a última coisa que eu queria fazer era escrever. No primeiro semestre de 2015, resolvi submeter um dos meus contos a uma antologia de terror da Editora Andross, chamado “Disco de Vinil”, sobre um LP amaldiçoado que vai parar nas mãos de um colecionador de discos e o força a assassinar seus vizinhos. Os editores entraram em contato comigo dizendo que o conto era muito grande para a antologia. Eles me perguntaram se eu queria reduzi-lo ou se queria enviar outra história para eles. Eu tentei reduzir o conto original, mas não o suficiente para se adequar aos padrões da antologia. Então resolvi escrever outro conto. Era uma história que havia tempo que martelava na minha cabeça, mas eu nunca tinha tido a disposição de sentar para escrevê-la. Daí nasceu “Combustão”, o conto de abertura do livro, que fala sobre um jornalista que passa algum tempo infiltrado no tráfico de drogas, mas acaba sendo descoberto pelos bandidos e condenado à morte por “microondas” (em que a vítima é colocada no meio de pneus e queimada). Só que, em meio ao fogo, e para desespero do jornalista, a morte não chega De início, eu não pensei em escrever outros contos. Até porque não tinha pensado em nenhuma outra história suficientemente boa para ser publicada. Mas depois de ter visto o conto pronto, me empolguei e ideias começaram a surgir na minha cabeça, sem muito esforço. No final de um mês, tinha mais oito contos prontos. Resolvi juntar esses nove contos e publicá-los na forma de um livro. A editora Giostri, uma pequena casa editorial de São Paulo, aceitou o original e sete meses depois, nasceu “Tânatos”. O curioso é que a antologia da Andross, que me fez voltar a escrever ficção depois de não sei quantos anos, acabou sendo deixada de lado, na medida em que, com o livro pronto, desisti de publicar “Combustão” na antologia.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?

Vitor Abdala: Acho que o grande diferencial de “Tânatos” em relação à maioria dos livros de terror que já li, mesmo da nova safra nacional, é o fato de conter histórias que buscam, acima de tudo a originalidade. É claro que ser original é muito difícil no meio literário. Tendo a acreditar que quase todas as boas histórias já foram escritas. Mas é sempre possível buscar algo original, algo diferente. Tem dois contos no livro que eu gosto muito, justamente porque, para mim, são diferentes de tudo que já li ou vi em filmes de terror. O primeiro deles é “Tem uma coisa dentro de mim”, sobre um homem que começa a sentir alguma coisa arranhando sua barriga e, depois, começa a vomitar coisas estranhas, como unhas, dentes e um pedaço de o    ‘relha. Mas ele não consegue descobrir o que é e o conto termina sem que você saiba o porquê disso. O outro é “Amanhã vai ser pior”, sobre uma situação bizarra: toda vez que o homem dorme, ele acorda com um ferimento em seu corpo. Tudo começa com um arranhão inofensivo. Mas, a cada dia, a coisa vai ficando pior. Outro ponto que gostaria de destacar no livro é que, algumas histórias, são levemente baseadas em histórias reais ou na minha experiência como repórter. Uma delas é “Soterrados”, uma história de fantasmas cujo pano de fundo é o desastre das chuvas na Região Serrana fluminense, ocorrido em 2011. Como repórter, fui designado a cobrir vários desastres envolvendo tempestades no estado do Rio, como as tragédias de Angra dos Reis, em 2010, da Região Serrana, a do Morro dos Prazeres e a do Morro do Bumba, em Niterói (todas essas em 2011). Essa experiência para mim foi terrível. O que vi e ouvi nesses lugares deixariam qualquer pessoa sem dormir por dias. Essas coberturas jornalísticas, para mim, foram os piores filmes de terror que já vi. Eram histórias de milhares de pessoas, entre elas velhos, crianças e bombeiros morrendo soterradas sob toneladas de terra. E os familiares sobreviventes tendo que conviver com essa tragédia. Foi horrível. Mas o pior de tudo foi que, no caso da Região Serrana, algumas semanas depois, ouvimos denúncias de que os políticos de alguns municípios afetados tinham usado a dispensa de licitação para casos de emergência para desviar dinheiro público. Era uma das coisas mais desprezíveis que um ser humano poderia fazer: aproveitar uma tragédia em que mais de mil pessoas morreram, para enriquecer. Em “Soterrados” resolvi imaginar como seria justo se um dos políticos ladrões tivesse o mesmo destino daquelas pessoas inocentes, que morreram soterradas. Já em “Vodu”, a história sobre um militar brasileiro da missão de paz no Haiti que é amaldiçoado por uma praticante de vodu depois de matar acidentalmente o marido dela, é completamente fictícia. Mas aproveitei os cenários e as experiências que vivi em 2010, durante uma viagem ao Haiti, para cobrir os preparativos das eleições presidenciais e epidemia de cólera que assolava aquele país, para criar o ambiente do conto.

Conexão Literatura: Se fosse escolher uma trilha sonora para o seu livro, qual seria?

Vitor Abdala: Acho que qualquer álbum do Black Sabbath cairia muito bem com a leitura. É uma das bandas mais sombrias que já ouvi. O álbum Dark Ride, da banda alemã, Helloween, também é bastante sombrio.

Conexão Literatura: No seu ponto de vista, ainda existe preconceito com os autores que escrevem terror?

Vitor Abdala: Acho que preconceito é fruto de desconhecimento. Como a literatura de terror é pouco conhecida e apreciada no Brasil, os leitores tendem a buscar pouco esse tipo de gênero literário. Mas acho que o terror ainda é muito incipiente no nosso país. Acho que bons autores brasileiros estão se aventurando nesse terreno (e,entre eles, cito Raphael Montes e Marcos De Brito). Quem sabe daqui a alguns anos podemos ter uma massa leitora ávida por boas histórias de terror.

Conexão Literatura
: Como os interessados deverão proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você?

Vitor Abdala: “Tânatos” está sendo vendido em todas as grandes redes de livraria. Como a editora é pequena, a distribuição do livro nas livrarias físicas é muito precária. Então, a melhor forma de adquirir o livro é pela internet. Sugiro que, para evitar pagar o frete (que é muito caro), o leitor ligue para a livraria e encomende o título. Depois, é só ir buscá-lo na loja escolhida. O livro também está sendo vendido pelo Mercado Livre (Clqiue aqui). Por esse meio, o livro sai mais barato, o frete é grátis e ainda vem com dedicatória.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Vitor Abdala: Já tenho uma história de terror na cabeça e já comecei a escrever alguma coisa. Mas não sei se quando vou concluir esse projeto ou se até mesmo vou conseguir concluir essa história.

Perguntas rápidas:

Um livro: Drácula, de Bram Stoker
Um (a) autor (a): Stephen King
Um ator ou atriz: Wagner Moura
Um filme: O Iluminado
Um dia especial: Quando meu filho nasceu

Visite o site oficial do autor: www.tanatoscontos.com.br

Compartilhe:

Baixe a Revista (Clique Sobre a Capa)

baixar

E-mail: contato@livrodestaque.com.br

>> Para Divulgação Literária: Clique aqui

Curta Nossa Fanpage

Siga Conexão Literatura Nas Redes Sociais:

Posts mais acessados da semana

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA
clique sobre a capa

PATROCÍNIO:

CONHEÇA O LIVRO

REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

AURASPACE - CRIAÇÃO DE BANNERS - LOGOMARCAS - EDIÇÃO DE VÍDEOS

E-BOOK "O ÚLTIMO HOMEM"

E-BOOK "PASSEIO SOBRENATURAL"

ANTOLOGIAS LITERÁRIAS

DIVULGUE O SEU LIVRO

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

APOIO E INCENTIVO À LEITURA

APOIO E INCENTIVO À LEITURA
APOIO E INCENTIVO À LEITURA

INSCREVA-SE NO CANAL

INSCREVA-SE NO CANAL
INSCREVA-SE NO CANAL

Leitores que passaram por aqui

Labels