João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Grandes nomes da cultura e do cinema nacional lideram os debates na MAX 2020


Segunda-feira (16/11) começa a 5a edição da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo, que vai até quinta (19/11). Esta edição será totalmente virtual e gratuita e conta com a presença de 50 convidados nacionais e internacionais, entre eles, figuras de destaque como o escritor e ambientalista Ailton Krenak, o diretor e produtor Luis Carlos Barreto e o vice-presidente sênior e gerente geral da ViacomCBS Networks Brasil, Maurício Kotait. Todas as palestras são abertas ao público e os interessados podem se inscrever no site do evento: www.max2020.com.br

Ailton Krenak é muito conhecido em todo o país por seu forte ativismo ambientalista e sua relevante produção literária. Krenak é considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro e acaba de receber o Prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano. Nesta edição da MAX, ele participa do debate, dia 18 de novembro (quarta-feira) às 14h, sobre o tema “Novo Real – Retratos do Mundo Contemporâneo”. A conversa irá girar em torno dos impactos da pandemia como um ponto de virada e reflexão sobre o papel da humanidade nesse novo contexto mundial.

Outra participação de renome no evento é a do diretor, produtor e empresário Luis Carlos Barreto, um dos nomes mais fortes do cinema nacional. Barreto e sua família acabam de fundar a Amazônika S/A, primeira empresa industrial de produção de animação, voltada exclusivamente a projetos ligados a questões do Meio Ambiente e Políticas de Preservação. Esta é a terceira empresa da família, além da LC Barreto (1963) e Filmes do Equador (1993), que juntas já produziram e coproduziram mais de 100 longas-metragens e 20 séries da televisão. O foco da Amazônika S/A será a produção de filmes de ficção, animações e documentários e seu primeiro projeto é a animação em 3D “Amazônica, a Origem”, sobre a pré-história da floresta.

Sobre sua participação na MAX, Barreto cumprimenta os organizadores pela iniciativa. “Esta conferência, além de ser muito oportuna, é também uma necessidade mais que urgente para termos uma união dos pontos de vista e discutirmos as várias soluções que podemos apresentar para esta crise que se instalou no país. Mais uma das crises cíclicas de tentativas de aniquilar o cinema brasileiro. Não se trata de paranoia, mas sim de uma constatação baseada na realidade do que tem acontecido através dos anos. Então, o que temos que fazer neste momento é exatamente nos reunirmos para trocar ideias e encontrar soluções”.

O diretor é um dos convidados do painel “Propostas ao Setor Audiovisual”, com foco em uma análise do atual momento da indústria. “Do alto dos meus 92 anos de vida e quase 60 de atividades cinematográficas, acho que mesmo as soluções mais radicais devem ser consideradas, como uma forma de esquecer tudo e partir para novas ideias completamente inovadoras. Palavra tão em voga hoje em dia. Precisamos ter ideias novas sobre como prosseguir a marcha de desenvolvimento do cinema brasileiro”, ressalta. O painel será transmitido no dia 18 de novembro (quarta-feira), às 16h30.

Abertura oficial
A abertura da MAX 2020 irá contar com o showcase “ViacomCBS: Produção Brasileira”, na terça-feira (17/11), às 10h. Proprietária dos canais MTV, Comedy Central, Paramount e Nickelodeon, a ViacomCBS vem expandindo sua atuação no mercado brasileiro e a apresentação vai falar das oportunidades para a produção brasileira independente e sobre o que a empresa busca para atender a audiência do amanhã. O painelista é Maurício Kotait, vice-presidente sênior e gerente geral da ViacomCBS Netwoorks Americas Brasil.

Sobre a MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo
A 5ª edição da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo é realizada pelo Sebrae Minas, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, com o objetivo de promover negócios e atividades de capacitação profissional para o incremento da cadeira produtiva do audiovisual.

Desde a sua primeira edição em 2016, a MAX se consolidou como espaço para reflexão e caminho para viabilizar a produção, coprodução e distribuição de projetos. No contexto definido pela Covid-19, o evento reafirma sua vocação e amplia seu alcance, oferecendo mais acesso e abrangência, por meio das possibilidades tecnológicas de interação, sem a necessidade de deslocamento dos participantes. A programação completa e gratuita está no site: www.max2020.com.br

Minas Gerais Audiovisual Expo – MAX 2020
De 16 a 19 de novembro - totalmente virtual
www.max2020.com.br

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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Escritora pernambucana Lina Rosa lança em BH 'Bichos Vermelhos', livro infantil sobre animais em extinção

Lina Rosa - Foto: Helder Ferrer
Lançamento da segunda edição da obra acontece no sábado, 30/11, na Livraria da Rua; autora vai mediar leitura pública e autografar livros 

Juntos em "Bichos Vermelhos", o livro – em declínio de prioridade entre as atividades infantis – e os animais em extinção formam uma obra de resistência a um mundo que não parece prestar atenção às suas perdas cotidianas. É por meio dessa relação entre a experiência pouco valorizada do papel e a ainda vagarosa conscientização ambiental que o livro infantil da pernambucana Lina Rosa constrói uma bela metáfora, valiosa para as crianças e jovens.

Editada pela mineira Aletria, a segunda edição da obra tem prefácio assinado pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e será lançada no sábado, dia 30 de novembro, em Belo Horizonte. No evento, que acontece na Livraria da Rua, das 11h às 14h, a autora vai mediar uma leitura pública e autografar exemplares. A ideia é aproximar as crianças de um habitat peculiar, tanto para os animais da fauna brasileira quanto para a leitura, em um espaço acolhedor, com uma bela instalação e esculturas gigantes criadas especialmente para a atividade.

A editora Rosana Mont'Alverne conta que o livro de Lina Rosa foi recebido com muito entusiasmo pela Aletria. "Nos apaixonamos pelo livro à primeira vista. Ansiávamos por um livro que falasse da diversidade da fauna brasileira e dos perigos que a espreitam de um jeito leve, bem-humorado, acertado e ao mesmo tempo poético e sensível. A obra de Lina conseguiu tudo isso e tornou-se um título litero-informativo como não se vê habitualmente no mercado", ressalta. "Além disso, todo o projeto gráfico, as ilustrações e o acabamento aveludado da capa proporcionam uma experiência estética e sensorial ao leitor", completa.

Mont'Alverne destaca, principalmente, a urgência do assunto tratado pela obra, tão em voga nos últimos tempos, com o aumento galopante da devastação da Amazônia e as diversas tragédias ambientais que vêm acontecendo no Brasil. "O tema torna-se ainda mais relevante com os recentes dados divulgados sobre o desmatamento da Amazônia, os incêndios criminosos e os desastres ambientais em Minas Gerais, que abriram uma ferida difícil de cicatrizar. Precisamos falar sobre preservação do meio ambiente, da fauna e da flora. Precisamos tomar partido urgentemente: o partido da natureza. As crianças e jovens merecem saber dos 'Bichos Vermelhos' de Lina Rosa. Afinal, são eles que podem garantir um futuro sustentável para todos nós".
Lina Rosa - Foto: Helder Ferrer
Sobre "Bichos Vermelhos"

"Belíssimo, nas palavras e nas ilustrações. Um livro assim enriquece e ilumina a vida", assim definiu o escritor Raimundo Carrero, vencedor do Prêmio Machado de Assis. Em sua segunda tiragem, "Bichos Vermelhos" ganha 2 mil cópias, com um projeto editorial que aprofunda a experiência lúdica ao trazer "retratos" em engenharia de papel da "lista vermelha", o ranking de alerta da União Internacional para Conservação da Natureza de espécies ameaçadas de extinção.

"Queria falar de algo tão raro e transpor duplamente para uma experiência tátil. A intenção é unir a preocupação de ampliar a vivência cotidiana das crianças com o livro, em tempos cada vez mais digitais, mas também de que elas vivam como fato, de maneira real, o que está acontecendo na natura silvestre que ante nossa ambientação urbana nem paramos mais para refletir. O livro é o instrumento e um convite para tornar hábito o que entre tantas transformações vem sendo raro: tanto as espécies ameaçadas extinção quanto a própria leitura", comenta a autora.

Além dos textos fluídos e cheios de curiosidades desejosas, e de numa narrativa que aproxima aquilo que até parece "estranho" ao dia a dia das crianças, a obra faz uma brincadeira inspiradora com a representação imagética desses animais de carne e osso como esculturas 3D em papel. Tal jogo de aproximação de linguagem fica ainda mais real com a experiência de montagem e colagem de bonecos ao fim da leitura.

Curiosidades sobre 20 animais brasileiros dão vida a "Bichos Vermelhos", com texto leve e dinâmico, sempre lembrando da responsabilidade de todos sob a preservação da natureza. "A lista de animais em extinção está sempre mudando. Escolhi espécies curiosas e carismáticas, mas é um material que pode ter continuidade sempre. É um assunto que tem que ser despertado para interesse desde a infância, porque estaremos formando uma sociedade mais ativa e consciente sobre os cuidados com os animais e as consequências de vivermos em um país naturalmente tão rico, mas ainda carente em consciência ecológica", finaliza Lina Rosa.

Quem é quem?

A ariranha, "que não é prima da aranha", pode ser identificada pela mancha no pescoço. O pássaro bicudo, o "garganta de aço", sofre com a captura e o comércio ilegal. O caburé-de-Pernambuco, é uma das menores corujas do mundo e a última vez que se viu um foi em 2001. O cachorro-do-mato vinagre é um animal arisco e que sofre com o desmatamento, assim como a codorna-buraqueira, que vive nos cerrados brasileiros tão maltratados. O galito é um passarinho que tem uma cauda colorida, que lembra a do pavão. A jaguatirica é a prima menor da onça e está na lista assim como a onça-pintada, o maior felino das Américas.

O lobo-guará está na lista desde 1968 e o macaco-prego-galego, em 2010, foi apontado entre as 25 espécies de primatas mais ameaçadas em todo o mundo. O peixe-boi-marinho é um animal que sofre com o turismo agressivo e destruição de mangues e rios. O periquito-cara-suja é a mais ameaçada entre periquitos, araras e papaguaios. Já o passarinho pintor-verdadeiro é visto em gaiolas por aí. O porco-espinho esperança é a espécie que tem a descoberta mais recente: 2013, em Pernambuco. Mal foi catalogada e já está na lista das extintas. O tamanduá-bandeira é dócil e é incapaz de morder (não tem dentes), mas ainda assim está ameaçado.

Tartaruga-de-pente tem esse nome porque a sua casca serve para a produção de pentes, escovas, óculos, etc, mesmo sendo proibida a comercialização. Dois tatus estão na ameaçados: o tatu-canastra, animal ágil que consegue cavar túneis embaixo da terra e o tatu-bola, que não cava buracos e por isso é presa ainda mais fácil. Não se salva no país do futebol, seu único país de morada. O tico-tico-do-campo é procurado pelo homem pelo belo canto, prejudicando sua reprodução. Já o tubarão-baleia, que não ataca ninguém, é presa fácil de caçada.

Serviço | Lina Rosa lança "Bichos Vermelhos" em BH

Quando. Sábado, 30/11, das 11h às 14h
Onde. Livraria da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913, Funcionários)
Quanto. Entrada franca. O livro será vendido a R$ 49,90
Mais. fb.com/aletriaeditora

"Bichos Vermelhos" | Ficha Técnica

Escritora e Diretora Criativa do Projeto Gráfico: Lina Rosa
Fotografias: Helder Ferrer
Ilustrações: Erick Vasconcelos e Rebeca Melo
Consultor científico: Enrico Bernard
Edição: Editora Aletria
Tiragem: 2 mil exemplares
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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Festival de História celebra as Histórias do povo brasileiro

Eric Nepomuceno - Por Paula Johas
Quinta edição do evento que acontece em Diamantina entre os dias 2 e 5 de outubro de 2019 dialoga com a obra do antropólogo, educador e escritor mineiro Darcy Ribeiro, falecido em 1997.

Histórias do povo brasileiro. Este é o eixo temático da quinta edição do Festival de História que oferecerá em Diamantina (MG) entre os dias 2 e 5 de outubro, uma programação inédita de reflexões, debates, oficinas, cursos, prosas com autores e atividades artísticas com foco na diversidade da formação histórica e cultural da sociedade brasileira.

Inspiradas na obra de Darcy Ribeiro, as dez mesas de debates do 5º fHist resgatam o processo de formação do povo brasileiro, abordando temas como Visões do passado: migrações pré-colombianas; o Brasil Indígena; História da Escravidão; o Brasil das Mulheres; Imagem e a representação do povo negro na História; e DNA das migrações na História da Alimentação no Brasil.

Entre os conferencistas confirmados, destacam-se historiadores como Mary Del Priori, Daniel Aarão Reis, Bruno Leal, Antônio Carlos de Souza Lima, Roberto Araújo e Icles Rodrigues; os líderes indígenas Marcos Terena e Ayra Tupinambá; os jornalistas Laurentino Gomes, Eric Nepomuceno, Adriana Negreiros e Chico Oliveira; o arqueólogo André Strauss; o geneticista Fabrício Santos; e o fotógrafo Eustáquio Neves, entre outros.

Quarta-feira
02/10

19h30 - Abertura do 5º Festival de História

20h00 - Darcy Ribeiro: um homem de causa

# Eric Nepomuceno é jornalista, tradutor de consagrados autores latino-americanos, como Jorge Luis Borges e Gabriel Garcia Marques, e autor de “O Massacre” e “Bangladesh, talvez e outras histórias”, entre outros livros.
# Paulo Ribeiro, secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros e ex-presidente da Fundação Darcy Ribeiro.
# André Borges de Mattos, antropólogo, doutor em Ciências Sociais, professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e autor da tese “Darcy Ribeiro: uma trajetória (1944-1982)” – mediador.

Realização da Stratégia e da Nota Comunicação, o 5º fHist conta com o patrocínio de Furnas Centrais Elétricas e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O Festival conta ainda com o apoio da HPLUS Hotelaria e da Farmácias Indianas e as parcerias da Fecomércio SESC SENAC, da Prefeitura de Diamantina, do Curso de História da UFVJM, do IPHAN e do Museu do Diamante/IBRAM.

5º Festival de História (fHist) | Histórias do Povo Brasileiro
Onde? Diamantina (MG).
Quando? 2 a 5 de outubro de 2019
Como participar? Inscrições abertas www.festivaldehistoria.com.br
(estudantes: R$ 30; professores: R$ 60; e outros R$ 100).    
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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Autor mineiro Duílio Souza lança seu primeiro livro solo

A literatura nacional de ficção está ganhando cada vez mais força no país e descobrindo novos autores que apresentam cenários fantásticos e, nos aproximam da história, ambientando-as no Brasil. Esse é o caso do livro Sangue Real, que narra a batalha entre vampiros e lobisomens sob a óptica de um garoto morador de uma comunidade em Belo Horizonte. O livro é de autoria de Duílio Souza e será publicado em setembro pela Luva Editora. 
O autor tem 38 anos, é cirurgião de cabeça e pescoço e nasceu em Diamantina, Minas Gerais, mas atualmente reside em Belo Horizonte, onde mora com sua esposa e seus dois filhos. A agitada rotina dentro do centro cirúrgico não o impediu de iniciar sua carreira como autor em 2018 e, além de Sangue Real, seu primeiro livro solo, ele está publicando contos em três antologias “As faces do Horror, pela editora Illuminare, “Eles estão entre nós”, pela editora The Books e “Apocalipse”, pela editora Rico.

As antologias “Eles estão entre nós” e “Apocalipse” foram lançadas na Bienal Internacional do Livro 2018 e apresentam contos de diversos autores nacionais. 
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sábado, 11 de agosto de 2018

Ana Clara Saso, escritora mirim de 11 anos, comenta sobre o seu novo livro "Mini Ninjas - Uma perigosa jornada" e a importância da leitura

Ana Clara Saso, 11 anos, nasceu em Belo Horizonte no dia 11 de junho de 2007. Mora em São Lourenço desde 2009. Desde pequena AMA ler, desenhar, pintar e escrever. Com sete anos publicou seu primeiro livro Sonhos de uma sapeca levada da breca, um livro para colorir com 12 poemas ilustrados por ela. Em junho de 2018 publicou o livro Mini ninjas uma perigosa jornada, um livro de aventura que também tem magia, suspense e romance e que conta a história de trigêmeos órfãos que quando pequenos foram deixados por sua mãe aos cuidados de um mestre ninja e a partir daí vivem perigosas aventuras, lutando contra um mago super poderoso e a feiticeira mais perigosa de todos os tempos.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Ana Clara Saso: Desde bem pequena, minha mãe sempre contou muitas histórias para mim. Ela sempre me incentivou me presenteando com livros para colorir, livrinhos de histórias, de poemas e gibis, muitos gibis. Daí surgiu meu gosto pela leitura e escrita. Desde sempre...kkkk.... tenho sempre junto de mim lápis de desenho, lápis de cor, folhas A4 e cadernos de desenho, para registrar tudo o que se passa na minha mente. E acho isso ótimo!

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Mini Ninjas – Uma perigosa jornada”. Poderia comentar?

Ana Clara Saso: Sim, eu o escrevi e o ilustrei em 2017 e o publiquei em junho deste ano. Ele é o primeiro volume da série Mini Ninjas, que a princípio terá sete volumes.

Conexão Literatura: Quanto tempo levou para concluir seu livro?

Ana Clara Saso: Gastei aproximadamente 14 meses para concluir a história e fazer todas as ilustrações, inclusive da capa e contracapa.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Ana Clara Saso: Sim, claro. O momento onde a heroína da história, Hannah, toca sua flauta mágica e se transforma em um dragão - um dos sete animais sagrados - para salvar a humanidade. Nessa parte eu me senti como se eu fosse a Hannah e passei a fazer parte da história. Foi emocionante!

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Ana Clara Saso: Bem, tem algumas livrarias online como a Amazon, Livraria da Travessa, Americanas.com e outras que estão vendendo meu livro. Eu também vendo o livro autografado e entrego pelos Correios. Basta solicitar o seu livro pelo e-mail anaclarasaso.sl@gmail.com ou pelo whatsapp (35) 99955-2505.
Para conhecer mais sobre mim e minhas obras podem:
Se inscrever e curtir meu canal no youtube: Ana Clara Saso.
Também pelo www.facebook.com/anaclarasaso
ou pelo site que criei https://anaclarasasosl.wixsite.com/ana-clara-saso

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Ana Clara Saso: Sim, eu estou dando continuidade a série Mini ninjas e atualmente estou escrevendo também um diário que promete muitas risadas.

Perguntas rápidas:

Um livro: Assassin´s Creed
Um (a) autor (a): J. K. Rowling
Um ator ou atriz: Debby Ryan
Um filme: Animais fantásticos e onde habitam
Um dia especial: Quando assisti a parada noturna da Magic Kingdom na DisneyWord em Orlando e vi o castelo das princesas repleto de cores e também vi o show de fogos de artifício mais lindo do mundo e o voo da Sininho. Muito mágico e inesquecível!

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Ana Claro Saso: Sim, eu quero deixar um recado para todas as crianças porque vejo que as crianças trocam seus amigos pelo tablet ou smartphone e isso me preocupa.
A leitura é a chave para uma jornada de sucesso. Essa frase é minha. Eu acredito nisso, por isso eu a uso para autografar meus livros.
Então crianças, deixem um pouco os eletrônicos de lado e venham curtir a infância lendo, desenhando e brincando ao ar livre junto de outras crianças.
Eu quero disseminar o gosto das crianças pela leitura nesse nosso país, que anda muito pobre nesse aspecto.
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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Gilberto Ribeiro Alves reúne poesia e teatro em Um Pedaço de Minas que fala Uai

Aos 82 anos, o ex-piloto de avião Gilberto Ribeiro Alves lançou o seu primeiro livro no Sul de Minas, em Guaranésia, e já se prepara para participar da 25ª Bienal Internacional do Livro, em São Paulo. 
Artista plástico, poeta e dramaturgo, Um Pedaço de Minas que fala Uai  tem poesias de diferentes épocas e três textos teatrais. A peça A Reforma, escrita em 1960, mantém-se atual como posicionamento (bem humorado) do Plano Nacional de Reforma Agrária, daquela época. Por ter utilizado a Folia de Reis no contexto da história, foi encenada em 2018 no Memorial da América Latina (SP), na programação da Festa do Cordel e da Cultura Popular. 
O livro de Gilberto Ribeiro Alves teve lançamento simultâneo, em 30 de maio, com mais duas publicações que registram diferentes visões sobre a história de Guaranésia. Vivaldo do Amaral descreve a terra natal em Poemas que Contam e Encantam. O romance Lúcidos é de autoria de João Pedro e Roselane Almeida.
As três publicações foram viabilizadas pela  Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais por meio de um projeto literário guaranesiano da Associação Arte, Vida e Cultura da Capoeira. 

Sobre Um Pedaço de Minas que fala Uai
Este livro reúne mais do que dezoito poesias e três peças teatrais. Gilberto Ribeiro Alves, o Tato, é artista plástico e transporta imagens para a poesia. Sonho Infantil é toda figurativa. Ele também escreve sobre diversas paisagens internas e abstratas: amor, saudade, música...
A música é recorrente na poética e nos textos teatrais. O livro começa com um poema musicado e tem outras sonoridades: sino, Maria Fumaça, som de animais... O poeta seresteiro se justifica: “O silêncio me dá medo”. Mas é com coragem que os personagens teatrais fazem barulho para reivindicar direitos sociais.
As várias linguagens deste livro vão dar o que falar. Nas poesias de diferentes épocas predominam um texto extremamente simples e objetivo. Emoções e encantamentos são despertados de forma rápida. O coloquialismo uai não se limita aos palavreados de Nego Véio e Zé Caboclo. Um linguajar popular e atrativo vem do menino de dedão no cascalho, que gritava e xingava enquanto soltava pipa: “Segura o rabo, Chicão!”. Na poesia e na vida, Tato voou pelos ares, com papagaio e de avião. Continua voando até hoje, aos 82 anos.
Poesias como Menino de Rua são recortes de crônicas poéticas. Contam o dia a dia na melhor cidade do mundo, que não fica no melhor país do mundo. Para encenar duas histórias sociais do Brasil, o dramaturgo Tato protesta a realidade dura da vida, com textos precisos, enxutos, sem excessos ou falta de informação. É um teatro que ultrapassa o universo uai. Possui abrangência nacional. E ainda têm a qualidade de ser atemporal.
A Reforma (agrária) foi encenada em 1960 e se mantém atual quase 60 anos depois. Até o recado pode ser o mesmo: “A reforma não foi realizada, mas já não pode ser adiada.” O autor faz concluir que a urgência de mudanças sociais se arrasta por décadas e séculos, entre lutas, utopias e ilusões.
Diferentemente da passagem de tempo na poesia, lenta e típica de cidades do interior, o ritmo de acontecimentos no teatro é dinâmico. A cor da pele, ontem, hoje e amanhã tem um começo impactante e se mantém assim até o final, em um único ato. Não há tempo a perder diante de muitos mortos-vivos.
Outra linguagem do livro é a do teatro infantil. Encenada em 1988, A Menina e o Boi é um sonho (im)possível com final feliz. Tato mostra fortalezas emotivas na integração criança e animal. Também sugere que um sonho é consequência de crença e persistência.  Leitores inconformados com o fim do gato na poesia Judeu Errante podem se sentir compensados com este infantil.
Um Pedaço de Minas que fala Uai compensa o leitor com poesia, teatro e outras artes.

Sílvio Reis, jornalista
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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Maria Jacinta de Resende Borges e o livro "Amantes das Gerais"

Maria Jacinta de Resende Borges - Foto divulgação
Maria Jacinta de Resende Borges é natural de Perdizes, MG, passou a infância e juventude em Uberaba,MG, onde concluiu o ensino médio e iniciou a sua profissão de professora no Grupo Escolar Jacques Gonçalves. Atualmente mora em Sertãozinho, SP, onde deu continuidade aos seus estudos com os seguintes cursos:
Pedagogia - Jaboticabal
Didática da Modernidade – especialização - Franca
Bacharel em Direito - Ribeirão Preto
Prestou concurso para diretora de escola e ingressou nesse cargo em 1992 e nele permaneceu até a sua aposentadoria em 2010. Hoje dedica seu tempo à família, à leitura e à escrita.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Maria Jacinta de Resende Borges
Bom dia. Os casos e causos fizeram parte de minha infância. Me encantava com eles. Havia casos para todos os gostos: assombração, terror, adivinhações, alguns muito extensos e outros bem difíceis de entender.
Eles foram se acumulando no baú da minha memória e já adulta fui tomada pelo desejo de deixar registrado tudo aquilo que ouvia de minha mãe, meus tios e amigos da família.   Isso ocorreu há mais de trinta anos, quando então escrevi OS AMANTES DAS GERAIS. Mas ele ficou hibernado esse tempo todo e somente após a minha aposentadoria consegui publicá-lo.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Os Amantes das Gerais”. Poderia comentar?

Maria Jacinta de Resende Borges: OS AMANTES DAS GERAIS é um romance ambientado no Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba.  Retrata o amor quase impossível entre dois jovens de classes sociais distintas, usos, costumes,  tradições e o comportamento altamente moralista  dos mineiros do início do século XX. A trama que se desenvolve nos sertões das Alterosas revela, entre casos e causos, a submissão feminina ao poder patriarcal, o sufocante temor da opinião pública , o preconceito exacerbado e os arranjos familiares para atender as questões sentimentais dos filhos .

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Maria Jacinta de Resende Borges: Creio que devo ter demorado aproximadamente um ano para escrevê-lo. Quanto às pesquisas, não foram extensas nem profundas, pois como já disse anteriormente, ele é fruto da oralidade. Quase tudo que retratei no livro fazia parte do cotidiano das pessoas daquela época.  Então, recorri aos livros apenas para suavizar e matizar a trama com algumas pinceladas históricas. Acredito que ele pode se considerado um mix de ficção com fatos reais.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Maria Jacinta de Resende Borges:
Não seria bem um trecho, a parte que eu considero especial no livro, mas sim o amor incomensurável entre Théo e Matilde. Mesmo diante de muitas derrotas esses dois jovens   conquistaram o  status de OS AMANTES DAS GERAIS.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre o seu trabalho?

Maria Jacinta de Resende Borges: Esta é minha primeira experiência literária. O caminho que resolvi trilhar é totalmente desconhecido para mim. Estou abrindo meu espaço, com todas as dificuldades de praxe. Sem muitas portas abertas, optei pela edição independente e divulgação nas mídias sociais. O livro OS AMANTES DAS GERAIS pode ser adquirido através do site: www.osamantesdasgerais.com.br
Na fanpage @osamantesdasgerais  o leitor poderá conhecer um pouco do meu trabalho, fazer sugestões, dialogar comigo e tirar dúvidas.
Também coloco à disposição do leitor o meu email pessoal: mjacintarb@globo.com
Com todos esses canais abertos quero dizer que assumi plenamente o compromisso de conhecer, dialogar e interagir com os meus futuros leitores. Posso adiantar que é muito significativo receber o feedback dos leitores, mas ao mesmo tempo, isso me impõe um sério compromisso: de aprimorar cada vez mais, o meu novo ofício.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
 
Maria Jacinta de Resende Borges: Sim, desta vez, um livro apenas com casos e causos, sem romance, para isso já estou coletando material e conto com a boa vontade de todos aqueles que um dia foram embalados ao som do Era uma vez... que enviem para mim casos interessantes para que eu possa resgatá-los e transmiti-los às gerações futuras.

Perguntas rápidas:

Um livro: Há dois mil anos
Um (a) autor (a): Jorge Amado, Hens Konzalik
Um ator ou atriz Fernanda Montenegro
Um filme: O mistério da libélula
Um dia especial: Em minha vida pessoal, o nascimento dos meus filhos. Em minha experiência literária, quando recebo mensagens dos leitores dizendo que amaram o livro, quando será publicado o próximo, etc...

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?


Maria Jacinta de Resende Borges: Desejo agradecer aos leitores que estão recebendo de maneira positiva o meu livro. É maravilhoso ler um comentário assim: “Valorizem o autor brasileiro, esqueçam os 50 tons estrangeiros, ouçam o som do berrante repicando, sintam o cheiro da terra molhada pelas asas da imaginação e pelas páginas do livro OS AMANTES DAS GERAIS. 
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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Flipoços quebra recorde de público e recebe mais de 85 mil pessoas em 2018

Vendas também superaram a expectativa e ultrapassaram os R$ 1,2 milhões

A 13ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas, o Flipoços – que abre o calendário de festivais do gênero no Brasil – encerrou com recorde de público. Segundo um levantamento feito pela GSC Eventos, empresa que organiza o festival, cerca de 85 mil pessoas passaram pelo evento. A expectativa da organização era de 70 mil.

Durante nove dias, o encontro recebeu cerca de 80 atividades diferentes, mais de 100 escritores e artistas convidados e 80 expositores. O faturamento, de acordo com a organização, também foi maior que o do 2017, ultrapassando R$ 1,2 milhões em vendas de livros. Ainda em números, o Flipoços gerou em 2018 cerca de 200 empregos diretos e indiretos.

Com o tema “A literatura & os outros saberes”, o Flipoços recebeu, entre os destaques, autores como o dramaturgo Walcyr Carrasco, a atleta Joanna Maranhão, o rapper Dexter e escritores como João Pinto Coelho, Dany Wambire, Manuel Mutimucuio, Andrea Del Fuego, Patrícia Portela, o patrono Davi Arrigucci Jr., o escritor sulfuroso Luis Nassif, as escritoras Aline Bei, Giovana Madalosso, Gisele Mirabai, Luiza Romão, Ryane Leão, entre outros.

A organizadora e curadora do Flipoços, Gisele Corrêa Ferreira afirmou que esta edição superou as expectativas, não apenas de público, mas de negócios e parcerias. “Pensamos em uma programação que extrapolasse o conceito do livro, reafirmando que o saber não é uma verdade absoluta e pode estar em qualquer lugar. Com isso, recebemos parceiros novos, como o Fondo de Cultura do México, a Incrível Máquina de Livros, projeto da Suzano Papel Pólen, a Edições Sesc SP, a Casa Philos e parceiros que já estão conosco há bastante tempo, como nossos expositores, o Instituto Camões, o Sesc Flipocinhos, Senac, Tertúlia Artesanato e sem falar nos escritores que recebemos ao longo dos nove dias, com seus lançamentos exclusivos por aqui e que só enriqueceram o festival. Só temos a agradecer a toda nossa equipe, os parceiros, os patrocinadores e colaboradores, que se empenharam ao máximo para nos ajudar a levar cultura a milhares de pessoas, de uma forma muito bonita e incansável”, comentou.

Desdobramentos
Para além do Circuito Pegada Literária, que acontece todos os anos e leva atividades do Flipoços para diferentes espaços, neste ano o evento recebeu as residências literárias Casa Philos, com uma programação com debates, lançamentos e mesas no Museu Histórico e Geográfico, além da Casa LabPub, com oficinas de publicação. O Flipoços também levou o rapper Dexter ao Presídio de Poços de Caldas, para um bate-papo e show com os detentos. Os autores moçambicanos Dany Wambire e Manuel Mutimucuio visitaram a Escola Estadual David Campista, onde conversaram com os estudantes e também visitaram a Universidade Federal de Lavras, no Sul de Minas.

O festival recebeu também, pela primeira vez, “A Incrível Máquina de Livros”, da Papel Pólen, da Suzano, em que os visitantes puderam trocar um livro já lido por outro, surpresa.

Em parceria com o Sesc MG e o Instituto Camões, a curadora do festival, Gisele Corrêa Ferreira, esteve com os escritores de língua portuguesa Dany Wambire, de Moçambique e João Pinto Coelho, de Portugal, no Sesc Palladium, em Belo Horizonte e também no Instittiuto Camões em Brasília. Ambos lançaram seus livros – até então inéditos no Brasil – nos eventos.

Sobre o Flipoços
O Flipoços 2018 e a 13ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas são realizados pela GSC Eventos Especiais e acontecem de 28 de abril a 06 de maio no Espaço Cultural da Urca. O Flipoços 2018 contou com o patrocínio do DME, Climepe, Codemge, BDMG Cultural, Suzano Papéis e Celulose, Fibrax e Prefeitura de Poços de Caldas. Parceiro Cultural Sesc Minas, Instituto Camões, Editoras Sextante, Dublinense, Malê, Faro Editorial, Aletria, Leya, Trilha Educacional, Edições Sesc São Paulo. Apoio da Universidade Paulista, Unip e CBA - Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). Mais informações sobre o Flipoços, acesse www.flipocos.com.

Fonte: Flipoços
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terça-feira, 8 de maio de 2018

Renata R. Corrêa e o livro “Um ano sabático”

Renata R. Corrêa - Foto divulgação
Pisciana, dramática e chocólatra assumida. Renata dos Reis Corrêa nasceu em 04/03/1981 em Guimarânia, interior de Minas Gerais, e atualmente mora em Uberlândia-MG com o marido e os dois filhos, um casal de gêmeos. É médica oftalmologista por formação e uma apaixonada pela escrita, pelas histórias de amor e principalmente pelos finais felizes. Ama ler e é uma leitora voraz. Romântica incorrigível, procura sempre passar uma mensagem de esperança com suas histórias e gosta de destacar o poder da figura feminina. Já escreveu quatro romances, um livro de contos, outro de crônicas e lançará um novo romance pela editora Pandorga em julho deste ano. Saiba mais em www.autorarenatarcorrea.com

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Renata R. Corrêa: Comecei a escrever de fato, em 2014, quando publiquei meu primeiro romance “Contra todas as probabilidades” no Wattpad. Não conhecia nada do mercado literário e foi nessa época que passei a buscar informações sobre técnicas de escrita e formas de publicações. Esse mesmo livro foi revisado, ganhou capa nova e foi publicado no final de 2016 na Amazon. Em abril de 2017 publiquei, também na Amazon, um livro curto de contos, “Amores e desamores”, e em junho lancei meu primeiro romance por uma editora, a Pandorga. Em setembro do ano passado ainda publiquei outro romance de forma independente em ebook na Amazon, o “Um ano sabático”.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Um ano sabático”. Poderia comentar?

Renata R. Corrêa: “Um ano sabático” é meu romance com temática mais relevante, pois aborda a Síndrome de Burnout, caracterizada por um esgotamento físico e emocional relacionado ao trabalho excessivo e desgastante. É uma doença cada vez mais comum nos dias atuais, mas ainda pouco falada. Eu mesma tive Burnout em 2014, justamente na época em que mudei o rumo da minha vida e voltei a escrever. Tudo que passei me fez desejar falar sobre isso, “Um ano sabático” é uma ficção, mas que tem muito da vida real, muito de mim.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Renata R. Corrêa: Devo ter demorado uns 6 a 7 meses do início, da ideia do livro, até finalizar a última revisão. Levei em consideração minha experiência pessoal e contei com a ajuda de um médico psiquiatra, meu amigo, que me esclareceu várias dúvidas e inclusive escreveu um texto explicando melhor a síndrome, que está no final do livro. Além disso fiz várias pesquisas em sites da internet voltados para a área da saúde mental.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?

Renata R. Corrêa: A abertura para mim é muito especial:
    “Quando os sonhos se transformam em pesadelos e nada mais parece fazer sentido, só há uma escolha a ser feita: abandonar tudo e recomeçar do zero, em busca de si mesmo e da felicidade perdida.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre o seu trabalho?


Renata R. Corrêa: Convido as pessoas a visitarem meu site www.autorarenatarcorrea.com, lá poderão conhecer melhor meu trabalho, ver capas dos livros e sinopses, entrevistas, resenhas, assistir a book trailers e muito mais. O site ainda tem um blog onde escrevo, toda quarta-feira, textos voltados para o público feminino, sobre a vida, relacionamentos e uma vez por mês posto uma resenha dos livros que li e filmes que assisti. Meus ebooks estão à venda na Amazon em http://bit.ly/RenataRCorreaAmazon e meu romance impresso “As coisas não são bem assim”, está à venda nas principais livrarias físicas do país e na Saraiva online e Amazon.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Renata R. Corrêa: Sim! Em julho deste ano sairá um novo romance meu pela editora Pandorga, a mais sensual de minhas histórias e também a mais cheia de reviravoltas. Com uma mensagem importante de que podemos ser tudo que quisermos, basta ter coragem. O título é “De repente, tudo muda”.
Além disso já estou escrevendo um novo romance, um projeto para 2019.

Perguntas rápidas:

Um livro: “Dois a dois” do Nicholas Sparks.
Um (a) autor (a): Clarice Lispector.
Um ator ou atriz: Jennifer Lawrence
Um filme: Extraordinário
Um dia especial: o nascimento dos meus filhos (26/02/16)

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Renata R. Corrêa: Gostaria de agradecer a oportunidade dessa entrevista, adorei responder as perguntas. Também quero agradecer a cada um que leu e dizer que acreditem em seus sonhos, por mais improváveis que possam parecer. Lutem, corram atrás e principalmente mantenham o foco, a fé e a perseverança, que assim conquistarão o que tanto desejam. Vim de uma família simples, do interior de Minas Gerais. Ser médica e escritora era bastante improvável e muitos desacreditaram que eu conseguiria. Hoje tenho 12 anos de formada em Medicina e estou construindo minha carreira de escritora. Nada é impossível para quem deseja de verdade, acredita e tem fé. Grande abraço!
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Escritor mineiro lança Expedição Vera Cruz, livro que recria personagens folclóricos

Ronaldo Luiz Souza é escritor nascido na cidade de Santos Dumont, Estado de Minas Gerais.  Lançou na Bienal do Livro de Minas 2010 seu primeiro livro, Raízes e Asas, pela Editora Usina de Letras.
Em 2017, lançou o livro Expedição Vera Cruz na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, pela Editora Vermelho Marinho.
Publicou ainda na Amazon os e-books Glimpses I, Glimpses II, O Invasor de Memórias, O Fruto Ausente do Vosso Ventre, Até o Mais Temido Fim, e Enquanto Velo seu Sono. Os ebooks reuniram contos que haviam sido anteriormente publicados em duas dezenas de antologias, publicados por diversas editoras no Brasil sobre vários gêneros da literatura: drama, romance, fantasia, ficção científica, suspense e terror.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Ronaldo Luiz de Souza: Comecei na infância tentando escrever estórias em quadrinhos, depois, na adolescência, passei pela poesia e crônica; na juventude, desenvolvi contos, uma peça de teatro e um romance (estes dois últimos não publicados). Mais tarde então resolvi participar de antologias temáticas e gostei tanto, por estes livros reunirem sob um mesmo tema diversos escritores, que participei de duas dezenas delas. Lancei meu primeiro livro, Raízes e Asas em 2010, na Bienal de Minas.

Conexão Literatura: Você é autor do livro Expedição Vera Cruz (Editora Vermelho Marinho). Poderia comentar?

Ronaldo Luiz de Souza: Após escrever um conto sobre o folclore brasileiro para uma das antologias das quais participei, percebi que havia uma grande carência no mercado de livros sobre o folclore. Resolvi então escrever uma aventura ágil e sedutora ao público para recriar os personagens folclóricos desde sua origem e tentei fazer desta história um marco na literatura de fantasia nacional. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Ronaldo Luiz de Souza: As pesquisas foram longas e extenuantes. Não teria sido possível escrever Expedição Vera Cruz, sem que antes houvesse toda uma pesquisa de base, não só folclórica quanto histórica, afinal, um dos personagens principais do livro é Dom Afonso, um nobre Português que veio ao Brasil em 1573. Comecei a ler tudo o que foi possível ser encontrado em livros físicos e ebooks – e como escritor sou também um leitor e consumidor inveterado de livros – e também o que foi possível encontrar na internet. Comecei com os primeiros cronistas brasileiros, como Pero Vaz de Caminha, Padre Antônio Vieira e outros. Folcloristas como Luiz da Câmara Cascudo e J. Simões Lopes Neto, além de livros sobre a história do Brasil e sobre os Templários e a Ordem de Cristo. Até mesmo livros sobre as condições de navegação e dos tripulantes das embarcações nos idos de 1500. Devo ter levado uns seis meses para levantar todo o material de pesquisa – cito os principais como bibliografia ao final do livro – e, ao longo de todo o trabalho de criação, quase sempre tive que parar e pesquisar algo a mais. Afinal, seria imperdoável deixar qualquer furo. A história foi, portanto, fortemente ancorada em pesquisas sólidas. O original foi concluído em cerca de uns três anos. Mas demorei mais algum tempo para, enfim, conseguir publicar, devido à dificuldade de inserção no mercado literário, algo que todo escritor brasileiro sabe bem como é.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Ronaldo Luiz de Souza: Vou destacar um trecho pequeno do livro para não cansar o leitor dessa entrevista e nem lhe adiantar pontos importantes da história. Este trecho se refere ao início do Manuscrito de Dom Afonso que ficou conhecido como O Livro Perdido, lembrando que Dom Afonso é o nobre português que veio para o Brasil e se enfurnou nas selvas, convivendo com os índios:

Eu, Dom Afonso Queiroz, nasci em Lisboa, Portugal, no ano de 1540 da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Após a morte de minha amada e jovem esposa Joana de Albuquerque por uma doença fatal, deixei minha Terra Pátria em 1573 singrando os mares em direção às terras do novo mundo que tanto e entusiasticamente a mim falaram marinheiros e capitães de naus. O Paraíso neste mundo, em suma, é o que disseram. Que mais eu poderia desejar? Com o coração sangrando, desprovido de esperanças e enfastiado das mazelas humanas no Velho Mundo, perguntei a mim mesmo e aos céus que não salvaram minha esposa: haverá paz aos homens de boa vontade? Não tive respostas. E nem paz. Percebi, então, que se houvesse alguma esperança para mim, seria numa nova vida, num Novo Mundo. Temi a morte de minha esposa. A minha, não temo. Antes vim ao seu encontro em tão longa viagem. Não me importei. Quem sabe ela levasse-me de volta aos braços de minha amada esposa, lá, muito além da carne e da vida? Pois o que seria o paraíso senão uma leve sombra da felicidade que poderíamos ter vivido juntos?
Desenlacei-me de todas as minhas atividades e obrigações, embora uma última me tivesse sido imposta pelo Rei em pessoa, como pagamento e licença para a viagem ao Novo Mundo. Eu a desempenharia quando pisasse no Novo Mundo, e depois estaria livre, sem qualquer outra amarra de meu passado.
Deixei para trás a vida que conhecia e me atirei ao mar. Na travessia oceânica, furiosa tempestade nos atingiu e por pouco não naufragamos. Para mim fora uma santa graça não temer a morte. O mar não nos sepultou. Chegamos intactos à Terra de Santa Cruz. Meus olhos se deslumbraram com as cores e as belezas deste lugar, e de seus filhos e filhas, e todos os meus sentidos exultaram com seus frutos e perfumes, bichos e sabores. Tal qual antes me haviam enfeitiçado as notícias que daqui partiram e em Portugal aportaram. Não há de existir terra mais abençoada ou feliz. É aqui, afinal, o paraíso prometido. Nestas páginas relato tudo o que venho vivendo com os nativos. Seus medos e alegrias. Seus demônios e Deuses. Seus costumes, sua história, sua sabedoria.
O que me motiva? A simplicidade, a inocência e a alegria deste povo belo e inocente. E a profunda necessidade de conhecer outras formas de viver e de ter fé.
Talvez, no fundo, eu procure neste paraíso, entre tantos Deuses nativos, aquele que possa trazer-me de volta minha amada Joana. Há de existir aqui este Deus mais presente e misericordioso. Porque Demônios existem; já os vi e aqui também relato, como a tantas coisas, algumas comuns e outras estranhamente misteriosas, que tenho visto e vivido entre estes povos da floresta.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Ronaldo Luiz de Souza: Em breve Expedição Vera Cruz estará disponível nas livrarias; mas, por enquanto, o leitor pode adquirir diretamente comigo pelo e-mail rolusouza@gmail.com ou em contato com a Editora no site www.editoravermelhomarinho.com.br
O leitor também pode saber mais sobre meu trabalho e a disponibilidade dos livros na internet visitando meu site www.ronaldoluizsouza.com

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Ronaldo Luiz de Souza: Todo escritor sempre tem um “baú virtual” cheio de anotações e a mente sempre repleta de ideias para um novo livro. Comigo não é diferente. O difícil mesmo é escolher uma delas, lhe dar prioridade absoluta e transformá-la em uma obra de valor, porque o tempo disponível sempre é muito curto para fazer tudo o que desejamos. Entretanto, já consigo perceber no horizonte alguns projetos se delinearem.

Perguntas rápidas:

Um livro: O Senhor dos Anéis
Um (a) autor (a): Machado de Assis
Um ator ou atriz: Alessandra Negrini
Um filme: Fim de Caso
Um dia especial: O lançamento do meu primeiro livro, Raízes e Asas.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Ronaldo Luiz de Souza: Sim, vou recomendar fortemente que todos leiam Expedição Vera Cruz, pois, além de ser uma aventura instigante, a história traz muita informação sobre o folclore nacional, em virtude de todas as pesquisas realizadas, inclusive oferecendo uma gênese para alguns dos principais seres fantásticos de nosso folclore. E, claro, espero que todos se divirtam muito ao ler Expedição Vera Cruz.
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sábado, 16 de setembro de 2017

A Força Feminina na Literatura Brasileira

Primeiro encontro nacional do movimento Mulherio das Letras
acontece em João Pessoa

Entre 12 e 15 de outubro, o Mulherio das Letras pretende reunir pelo menos 400 mulheres ligadas à escrita. O encontro ocorrerá no Centro Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa (PB). Mais do que um evento, trata-se de um movimento literário de alcance nacional, com vistas a somar forças, auxiliar e revelar mulheres ligadas às letras.
A escritora Maria Valéria Rezende, vencedora dos prêmios Jabuti e Casa de las Americas, é uma das idealizadoras desse movimento feminino e, junto com outras autoras, está à frente da organização e articulação do evento.
Em recente entrevista, a escritora declarou: “Será o primeiro encontro nacional voltado quase que exclusivamente para autoras do sexo feminino”. E adiantou que na programação haverá rodas de conversa sobre literatura e mercado editorial, além de intervenções artísticas, saraus e performances. “Nossas maiores atrações serão rodas de conversa, e não mesas ou palestras em que um grupo de pessoas famosas fala em um palco, separado do público”, diz a escritora. “A curadoria tem sido feita de forma colaborativa e sem lideranças”.
Durante o evento – realizado em parceria com a Secretaria de Cultura da Paraíba, a ONG Porta do Sol e a UFPB –, a organização intenciona lançar o prêmio Carolina Maria de Jesus, que premiará escritoras jamais publicadas, oferecendo como recompensa a chance de colocarem seus escritos no mercado.
A programação encontra-se no site do Movimento:
www.mulheriodasletras.com/

Publicações
Em ressonância a esse evento, tem havido, por todo o país, publicações de coletâneas lideradas e compostas por mulheres. A Editora Penalux é uma das poucas editoras sintonizadas a esse movimento. Ano passado, publicou duas importantes antologias dessa feitura: Ventre Urbano, contos de autoras paraibanas, com organização das escritoras Letícia Palmeira e Lizziane Azevedo, e Confraria poética feminina, coletânea de poetas baianas organizada pela autora Rita Queiroz.
Em outubro próximo, a editora volta a investir em novas antologias, exclusivamente elaboradas por mulheres. Ao todo, são três publicações com lançamento previsto em sintonia ao movimento Mulherio das Letras:
1. Águas passadas, contos. Organizadoras: Maria de Fátima Moreira Peres e Terezinha Pereira. Local: Pará de Minas, MG.
2. Novena para pecar em paz, contos. Organizadora: Cinthia Kriemler. Local: Brasília, DF.
3. Outras Carolinas: mulherio da Bahia, poesia. Organizadoras: Anajara Tavares, Ana Fátima dos Santos e Lia Sena. Local: Salvador, BA.

As antologias estarão à venda entre fins de setembro e começo de outubro na livraria on-line da editora: editorapenalux.com.br/loja


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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Festival Literário Internacional em BH

O Festival Literário Internacional FLI-BH chega à sua segunda edição com o propósito de trazer à cena a diversidade que a literatura expressa. Às vozes do texto literário somam-se as vozes das ruas, dos saraus, da academia e a voz do público leitor". Simultaneamente, acontecerá a terceira edição da Primavera Literária, uma feira que valoriza as editoras independentes do Brasi. É claro que a Aletria estará presente! Confira a programação completa e #vemproCRJ! ;), acesse: http://www.flibh.com.br


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