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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

[Crítica] Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo - Netflix


 
Título Original: Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo

Direção: Juliana Vicente

Ano Lançamento: 16 de Novembro de 2022

Duração: 02h00min

Elenco: Edi Rock, Ice Blue, DJ KL Jay, Mano Brown

Gênero: Documentário, Biográfico, Musical

Com seus protestos em forma de música, o lendário grupo de rap Racionais MC’s transformou a poesia de rua em um movimento poderoso no Brasil e no mundo.

Impressões:

A plataforma de Streaming Netflix, acaba de lançar mais um documentário original em seu catálogo; "Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo". Em poucos dias conquistando o primeiro lugar dos mais assistidos da plataforma.

Um documentário biográfico do qual busca resgatar toda origem da ascenção do rap em território brasileiro, graças aos integrantes do Racionais MC's, conquistando um sucesso avassalador nas décadas de 80 e 90, sendo a principal referência no estilo musical.

A cineasta Juliana Vicente consegue explorar de forma hábil, cada pedaço da vida dos integrantes do grupo musical, deixando vívido toda região periférica de São Paulo, mais especificamente as zona sul e zona norte. Mostrando a realidade e dificuldades dos moradores e dos músicos.

Possuindo um estilo musical único, com letras fortes e marcadas por inúmeras críticas sociais, o grupo Racionais ganhava cada vez mais espaço na mídia, quebrando inúmeros paradigmas e preconceitos do qual muitos olhavam com um sentimento de “música de bandido”.

A produção cumpre o papel de transmitir para o espectador toda evolução do rap nacional através dos anos e com os cds do Racionais MC´s, mostrando a dura realidade daqueles que vivem em favelas e lugares mais carentes. Ponto positivo para toda direção do documentário.

Vale a pena? Com toda certeza! Os acertos da Netflix refletiram nessa produção, mostrando de forma intensa, toda jornada dos integrantes para chegar no topo das paradas, sofrendo duras consequências por conta do racismo e preconceitos do povo brasileiro.



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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Filme ‘Slam – Voz de Levante’ acompanha o surgimento e crescimento do movimento que mistura poesia, performance e críticas sociais, no Brasil e no mundo

Roberta Estrela D'Alva em plena atuação de Poetry Slam
DOCUMENTÁRIO CELEBRA DEZ ANOS DE CHEGADA DO MOVIMENTO AO BRASIL, VIAJA A PARIS E ESTADOS UNIDOS E CONTA A HISTÓRIA DAS VOZES QUE VÊM DA PERIFERIA.LONGA ESTREIA EM 22 DE NOVEMBRO NOS CINEMAS
Ao longo dos 81 minutos de “Slam – Voz de Levante”, Roberta Estrela D’Alva, uma experiente slammaster (uma apresentadora de ‘slam’), conduz o espectador por competições de Poetry Slam - batalhas performáticas de poesia - onde os jogadores rimam jogos poéticos de críticas políticas, de injustiças sociais e, principalmente, de resistência. O filme, dirigido por Tatiana Lohmann e Estrela D´Alva, visita clubes em Nova York e Chicago; atravessa o oceano até o campeonato mundial de slam em Paris e volta para as cidades do Rio e de São Paulo. Nesse caminho, vão se revelando os bastidores deste movimento, talentos dos mais diversos países e poesias tão eletrizantes quanto emocionantes.

Completando 10 anos de chegada ao Brasil, os Poetry Slams são batalhas de poesias performáticas que unem texto com a habilidade de apresentá-lo no palco. O púbico é peça fundamental deste “jogo” e tem a permissão (e talvez a responsabilidade) de participar ativamente das disputas. Celebrada em todo o mundo, as apresentações têm  se alastrado com enorme impacto no público jovem e periférico. Hoje, já existem mais de 150 comunidades espalhadas em 18 estados do país. E é isso que o filme mostra!

Filmado entre 2011 e 2017, o longa culmina com a participação da brasileira Luz Ribeiro na Copa do Mundo de Slam em Paris. Nas competições, os poetas apresentam suas experiências, vivências e pensamentos de maneira muito pessoal. Nas poesias de cunho político, digerem as mazelas culturais de seu país de origem e quase como uma forma de redenção, transformam sua indignação em poesia. Um jogador  canadense, de origem asiática, aborda o comércio sexual (abundantemente praticado nestes países) e regurgita o muro de Donald Trump entre as fronteiras de Estados Unidos e México; um franco-canadense, a invisibilidade dos soropositivos na sociedade francesa; e Roberta estrela D’Alva indaga: “qual a diferença entre ser escravo do dinheiro ou do feitor?”. Mas há também pontes de autoestima e esperança, como vemos na apresentação de um menino orgulhoso de sua origem na favela, participante do Poetry Slam da Guilhermina, São Paulo, Brasil: “Moro na favela e tenho direitos, mas muitos me ignoram e não me dão respeito. Na escolar eles se afastam de mim e falam: “muleque, favelado, sai de perto daqui”. Moro na favela e acho isso normal, ‘sou da selva, sou leão, sou demais pro seu quintal’. Sou favelado ‘memo’ e tenho orgulho disso, por isso ser seu patrão no futuro, então pense nisso!”

“Ocupar os espaços públicos é uma vocação do Poetry Slam no Brasil. São raros os slams indoors por aqui, o que reforça ainda mais o seu caráter político. Não que lá fora não exista esse caráter político, mas aqui é especificamente forte. O boom dos slams dos últimos anos aconteceu em sincronia com o grande balanço político pelo qual o país vem passando. A questão racial, o feminismo, a questão do transgênero e a luta de classes são assuntos recorrentes na cena de Slam brasileira” esclarece Tatiana Lohmann.

A poeta  Roberta Estrela D’Alva, uma das diretoras do longa, é fundadora do movimento, que apareceu em 2008 no Brasil, completa 10 anos neste ano e vem crescendo cada vez mais . O Slam ganhou espaço tanto em eventos tradicionais de literatura como a Bienal do Livro de São Paulo, como em outros dedicados especificamente literatura periférica e negra como a FLUP (Festa Literária das Periferias), programada para novembro no Rio.

Exibido com sucesso na Mostra Internacional de São Paulo do ano passado, o documentário conquistou os prêmios de Melhor Direção de Documentário e Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio de 2017, e o prêmio de Melhor Filme Nacional no Festival Internacional Mulheres No Cinema (FIMCINE).Com produção da Exótica Cinematográfica em coprodução com a Globo Filmes, GloboNews e Miração Filmes e apoio do Itaú Cultural, o filme estreia em 22 de no novembro com distribuição da Pagu Pictures.  

Numa ação inclusiva, todas as cópias do longa terão legenda descritiva, recurso que permite que pessoas com surdez e deficiência auditiva assistam ao filme.

Trilha sonora

Eugênio Lima e Roberta Estrela D’Alva assinam a trilha sonora que traz uma compilação de vozes contemporâneas com alguns dos mais relevantes nomes do funk, rap, pop e rock nacional como MV Bill, Liniker, Ellen Oléria, MC Daleste, MC Marechal e Karina Buhr, entre outros.

A faixa “Levante”, interpretada por Lurdez da Luz, é assinada pelo internacionalmente renomado produtor musical Alexandre Basa. A trilha conta ainda com a participação especial da artista de spoken word norte-americana Jessica Care Moore.

Slam é voz de Levante

“A colonização começou pelo útero, matas virgens, virgens mortas. A colonização foi um estupro!” - Poeta Luiza Romão

“Os meninos passam lisos pelos becos e vielas... vocês que falam be-cos-e-vi-e-las, sabem quantos centímetros cabem um menino, sabem de quantos metros ele despenca quando uma bala perdida o encontra, sabem quantos ‘nãos’ ele já perdeu a conta? Quando “cês” citam quebrada nos seus TCC’s e teses,  ‘cês’ citam a parede natural de tijolo baiano,  ‘cês’ citam os seis filhos que dormem juntos, ‘cês’ citam que geladinho é bom só porque custa 1 real, ‘cês’ citam que quando chegam para fazer suas pesquisas, seus vidros não se abaixam?”- Poeta Luz Ribeiro

“Verdade seja dita: o seu discurso machista, machuca. E a cada palavra falha, corta as minhas iguais como navalha. Ninguém merece ser estuprada, violada, violentada, seja pelo abuso da farda ou por trás de uma muralha. A minha vagina não é lixão pra dispensar as suas tralhas, canalha!” - Poeta Mel Duarte

Sinopse

Em Chicago, NY, Paris, Rio e São Paulo, a mesma cena com diferentes faces: os poetry slams, batalhas poéticas performáticas, se firmam como encontros que instigam a criatividade e o convívio entre diferentes e surgem diante da onda política conservadora mundial como ágoras do livre pensamento e expressão. No Brasil, a poeta Luz Ribeiro vence o campeonato nacional e vai para a Copa do Mundo de Poetry Slam, em Paris, representando a nova vertente negra e feminista que tem se firmado pela virulência de seu verbo politizado.

Ficha Técnica

Roteiro e Direção: Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva

Elenco: Roberta Estrela D’Alva, Luz Ribeiro, Marc Smith (IV),Bob Holman

Gênero: Documentário

Duração: 81 minutos

Janela: 1:85k

Classificação: live

Som: 5.1

Sobre Globo Filmes e Globonews

A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.

O projeto completa quatro anos em 2018 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.

Foram lançados filmes como Brasil: DNA África, Cidades Fantasmas, vencedor do Festival É Tudo Verdade 2017, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping - até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.

Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes - Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho - A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.

Entre 2018 e 2019, serão mais de 65 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.

Sobre Pagu Filmes

Fundada em 2017 por amantes do cinema, a Pagu Pictures é uma distribuidora inovadora que acredita que cada filme é feito para as pessoas que, sem saber, esperavam por ele. Em seu primeiro ano de vida, lançou grandes filmes brasileiros, destacando-se “Gabriel e a Montanha”, de Fellipe Barbosa, único filme brasileiro no Festival de Cannes de 2017, e “On Yoga: Arquitetura da Paz”, de Heitor Dhalia. A Pagu existe para levar cada um de seus filmes às pessoas que desejam esse encontro, seja onde for, seja no formato que for, mas que fundamentalmente acredita que é na sala de projeção que o filme explode inesquecível. O Cinema brasileiro vive!
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