Gissel Fonseca - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Olá, me chamo Gissel Fonseca, e utilizo como pseudônimo G. Fonseca. Nasci no dia 18/12/1987 e atualmente estou com 31 anos. Nasci, cresci e ainda moro em Maringá, Paraná. Noivo de Renata Neves com planejamentos para casamento ainda este ano. Adquiri um gosto pela leitura mais ou menos no ano de 2007 e sempre tive um gosto peculiar por histórias e contos de terror. Não é para menos que virei fã de carteirinha de Stephen King. Comecei a escrever em 2014. Primeiro por hobbie, que aos poucos foi se tornando gosto e hoje é mais do que um prazer.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seu livro "Colmeia dos pesadelos".
Desenvolver os setes contos presentes no Colmeia foi algo relativamente simples, porém não tão fácil. Utilizei pessoas e histórias do cotidiano para tentar trazer o leitor para dentro do livro. Dificilmente quem o ler não se identificará em pelo menos alguma passagem ou parágrafo. São contos que fazem pensar e refletir, como em “Bolo de Chocolate com Cobertura de Creme e Nozes” ou “Sr. Fígado”. “Tio! Tem um Corpo dentro do Carro” e “Princesa” vêm trazendo e deixando aquela pulga atrás da orelha. “Eu Sempre Farei parte do Grupo” e “Aquela Menininha Besta que mora no Sótão” são histórias clássicas de terror que todo livro de conto tem que ter. E, para dar aquele tom desbocado e despretensioso que quem conhece King sabe muito bem, “paugrande.com” vem, mesmo com uma história tida com +18, fazer um alerta!
Enfim, é um excelente livro para se ler em uma noite chuvosa e fria, debaixo de um cobertor, tomando um chocolate quente, ouvindo alguns barulhos... ruídos... vozes...
O que o motivou a escrevê-lo?
A ideia de escrever o livro Colmeia dos Pesadelos surgiu quando comprei um livro de contos de Stephen King (O Bazar dos Sonhos Ruins). Colmeia é o terceiro livro que escrevi e o que foi desenvolvido mais rápido. Os dois primeiros, além de serem mais longos, fazem parte de uma série complexa que possivelmente terá 4 ou mais volumes. Colmeia veio para suprir a necessidade de lançar no mercado algo mais rápido e de maior engajamento, tendo em vista que são contos de terror, o que muita gente gosta.
Como analisa a questão da leitura no país?
Existem muitos leitores espalhados por todo o Brasil? Sim. Poderia ser um número maior? Poderia, ou melhor, deveria. Mesmo com a facilidade que o mundo hoje em dia nos proporciona, digo isso com relação a aparelhos para leitura digital e o fácil acesso à compra de e-books, o brasileiro ainda patina quando o assunto é ler. Não é difícil encontrar pesquisas pela internet que mostram o Brasil em uma colocação ruim em comparação aos outros países. Minha visão é que, no Brasil, livros estão ficando obsoletos, mas não para aqueles que ainda preservam o hábito de ler, mas para as novas gerações que já nascem com aparelhos eletrônicos nas mãos. Salve aqueles que ainda preservam o amor pela leitura. Se fosse algo mais desenvolvido pela grande massa, certamente, e possivelmente, muitas coisas que hoje acontecem por aqui, seriam vistas com outros olhares.
Quais os seus próximos projetos?
Meu próximo projeto, já em janeiro, é o lançamento de maneira independente do primeiro livro que escrevi, ainda lá em 2014/15. “Paradise, Sigilo Absoluto” é uma cidade fictícia onde muitas coisas aterrorizantes acontecem. Inicialmente, lá em 2014, Paradise seria apenas um livro. Passou a ser dois e hoje está seguindo um caminho para 4 volumes. Aliás, “Paradise – Volume 2, Noites Mais Escuras”, também já está escrito e se tudo der certo sairá aproximadamente em março ou abril.
Para fevereiro, uma história mais sombria, também sendo uma publicação independente. “Skender Brox” contará a história de Brian Scott e o surgimento de um grande amigo imaginário em sua vida. Amigos imaginários são legais, mas, como já é de se esperar, nem todos eles são tão bons assim.
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*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.