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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Entrevista com Robson Felix de Almeida, autor do livro "Quarentena Literária: Contos, Crônicas e Poesia; em tempos de caos e pandemia – Edição Completa”, entre outros


O publicitário Robson Felix de Almeida estreou com o primeiro livro da trilogia de autoficção FLOR DE SAL - MEMÓRIAS DE UM HEDONISTA – Livro I, em agosto de 2015. Em 2018 lançou, apenas em epub, uma pretensiosa compilação de textos românticos intitulada LACRIMEJANDO, O GUIA DEFINITIVO DO AMOR. Em fevereiro de 2019 é lançado por ele no Instagram o ambicioso PROJETO PENSAMENTOS SOLTOS, cuja premissa básica era a publicação de um conteúdo escrito por dia. A ideia central do PROJETO PENSAMENTO SOLTOS, segundo o próprio autor, era exercitar os músculos de sua criatividade, atrofiados ao longo do desgastante processo de publicação de seus dois livros anteriores, além de lhe permitir trabalhar a concisão das ideias ao obrigar-se a escrever nos ínfimos 2.220 caracteres disponíveis na legenda da famosa rede social de imagens do Facebook. Com textos curtos, enxutos e afiados, criados a partir de um universo linguístico variado, o PROJETO PENSAMENTOS SOLTOS foi, no segundo semestre de 2019, ampliado para outras plataformas digitais. Este projeto continua vivo até hoje em diversas plataformas e deu origem à antologia QUARENTENA LITERÁRIA, lançada em três volumes no segundo semestre de 2021, em plena pandemia da COVID-19, e agora disponível em uma luxuosa edição completa, impressa em capa dura e papel pólen.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Robson Felix de Almeida: Nem eu sei, ao certo, mas vou tentar fazer este exercício agora: acredito que minha iniciação na literatura se deu pela leitura. Sempre gostei de ler, desde que aprendi a extrair sentido das letras. Não, talvez bem antes disso eu já gostasse de ler... só não sabia que o nome disso era literatura(risos). 

Aos quatro anos minha mãe, percebendo meu desejo de ler, me deu um livro bem grosso de Castro Alves. A partir daí eu não parei mais. Leio de tudo. Sem pudores ou juízos de valor... apenas leio. No banheiro, quando não há nada para ler, eu leio bulas de remédios, embalagens de pastas de dentes, rótulos (risos)... daí para a escrita foi um pulo. Mas, eu sempre tive pudores em mostrar o que escrevia. Eu me achava muito exposto em meu textos, quase nu. Com o tempo fui perdendo esse pudor e comecei a desejar ser lido. De qualquer forma, levei mais de dez anos burilando o manuscrito até publicar meu primeiro livro, por medo das críticas.

Conexão Literatura: Você é autor do livro "Quarentena Literária: Contos, Crônicas e Poesia; em tempos de caos e pandemia – Edição Completa”. Poderia comentar? 

Robson Felix de Almeida: No final de 2018 eu assumi que minha vida não era tão interessante a ponto de publicá-la nas redes sociais. A partir daí comecei um movimento interno de despersonalização. Eu queria publicar conteúdos que cada vez menos me expusessem fisicamente e em que meus dons artísticos ficassem na vitrine. Eu me lembro que comecei tirando fotos da cidade, numa tentativa de documentar a minha época, de me situar no mundo. Logo veio a ideia de publicar textos aleatórios, na forma de contos, crônicas ou poesias, ou qualquer outra forma de expressão escrita. Em algum momento eu me desafiei a publicar um texto por dia no Instagram (o lugar menos recomendado para isso, não acha?) ao longo de pelo menos um ano. Será que eu desistiria pelo caminho ou curtiria a jornada? Curti! Isso era início de 2019. Em março de 2020 surgiu a pandemia do COVID-19 e o meu projeto começou a fazer ainda mais sentido, já que não podíamos nem mesmo sair de casa. A esta altura eu já tinha mais de um ano de textos publicados diariamente. Relendo algumas publicações aleatórias percebi que alguns textos até tinham algum valor literário (risos). Claro que eu não havia produzido uma Monalisa por dia, não se tratava disso. Mas, peneirando aquele material bruto dava para lançar uma antologia. Assim nasceu Quarentena Literária: Contos, Crônicas e Poesia; em tempos de caos e pandemia.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Robson Felix de Almeida: Na realidade não houve pesquisa. O processo foi meio de curadoria, de avaliar o que era bom, razoável ou péssimo, indigno de ver a luz do dia. Essa foi a parte mais difícil. Eu tinha consciência de que muitas vezes eu publiquei algo que não estava pronto, pois esta era a proposta do projeto, uma certa urgência diária. Um texto por dia exigia de mim muita observação interna e urbana para que eu tivesse inspiração para escrever algo novo, diariamente. Passei a escrever no bloco de notas do celular. Muitas vezes havia apenas um insight, um lead, uma ideia para ser desenvolvida posteriormente, quando necessitasse publicar. Foi bem bacana este processo de caçar assunto, observar o meu cotidiano e os meus sentimentos, para que os textos desabrochassem. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro? 

Robson Felix de Almeida: Eu não saberia destacar um trecho... mas, devo dizer que eu tinha mais prazer em escrever contos e crônicas, do que poesia. Pessoalmente eu não gosto de poesia, acho piegas, mole, frágil (gargalhadas)... mas, a proposta era mesmo essa: exercitar as minhas dificuldades, sair da minha zona de conforto, através das diversas possibilidades literárias. Outra coisa engraçada é que na hora de organizar os conteúdos, muitas vezes eu não sabia dizer se aquele texto era um conto ou uma crônica. A própria academia deixa uma fronteira muito tênue sobre a definição destes dois estilos. Alguns dizem que é através do narrador que se faz a distinção, se é na primeira pessoa é crônica. Eu não concordo com esta definição, então passei a utilizar um critério próprio, individual: se dói é crônica.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Robson Felix de Almeida: Lancei Quarentena Literária exclusivamente pelo Clube de Autores, que é uma plataforma de autopublicação que eu já venho pesquisando há uns bons dez anos. Não lancei meu livro de estreia através deste processo, pois eu precisava experimentar o rito de passagem, ter uma noite de autógrafos, sentir o cheiro do meu próprio livro, essas coisas (risos). Mas, agora resolvi publicar em uma plataforma que só imprime o livro quando alguém o compra. E isso me deu a liberdade de infinitos ajustes e correções (todos os dias eu acho algo para “limpar”) e eu só preciso subir um arquivo PDF com esses ajustes que a próxima “edição” já estará atualizada. Todas essas facilidades tecnológicas me permitiu lançar uma edição completa em capa dura de Quarentena, com mais de 600 páginas, além de publicar esse calhamaço em volumes separados por estilo literário, Contos no Volume I,  Crônicas no Volume II e Poesia no Volume III, para quem, como eu, tem lá suas preferências estilísticas (risos). Ah, todos esses volumes também estão disponíveis em versão digital (e-pub).

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Robson Felix de Almeida: Ah, sempre tem... não é? A mente de um autor não para nunca. Resta saber qual o projeto que terá força suficiente para ver a luz do dia.

Atualmente estou trabalhando em um algo cujo nome provisório é: Na beira do sim. Esse título é inspirado em uma música da Luedji Luna, uma maravilhosa cantora do cenário nacional, que diz assim:

Me lanço feito um kamikaze

Sou quase qualquer coisa conseguinte

Sou dona de um peito persistente

Um coração pedinte

Estou no limite de tudo

Ponto final

Última gota

Me equilibro na linha do infinito

Não sei se caio ou se fico

Sou dona de um peito apertado

Atado em desejos infindos

Motor de pernas e braços

Corro devagar

Porque meu tempo é outro

O que eu quero é logo

O que eu movo é lento

É a teimosia do não

E eu na beira do sim

Recentemente, em 17 de março, minha mãe fez sua passagem, aos 85 anos de idade. E eu, que nunca antes havia lidado com a morte, entrei em profunda negação. Não só porque eu não aceito a ideia de que a morte seja o fim de tudo, mas também pelos anos finais de distanciamento por força da pandemia. Senti muito remorso pelas coisas não ditas, ou pelas coisas ditas apenas com intenção de ferir em um momento de extrema fragilidade daquela fortaleza que ela sempre simbolizou pra mim. E eu estou sentido a necessidade de colocar tudo isso pra fora, de lançar luz nesses lugares escuros dentro de mim, que a morte me possibilitou acessar. 

Isabel Allende fez algo parecido, quando da morte da sua filha, algo infinitamente mais doloroso, por ser antinatural. 

Meu desejo é escrever sobre o ponto de vista do filho, que eu fui até aqui, sobre a necessidade de crescimento diante da sombra da morte. Acho que eu estou pronto pra dar este salto... Na beira do sim.  

Perguntas rápidas:

Um livro: Sou apaixonado pelos romances de formação como, por exemplo: O Estrangeiro, Demian, Crime e Castigo...

Um (a) autor (a):  Só pode um? (risos) Se pudessem mais eu diria: Dostoiévski, Camus, Hesse,  Bukowski, Murakami...

Um ator ou atriz: Anthony Hopkin, Leonardo DiCaprio, Brad Pitt...

Um filme: Com certeza Clube da Luta... foi a primeira vez que vi a esquizofrenia retratada na telona.

Um dia especial: Quinta-feira.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Robson Felix de Almeida: Não, só gostaria de agradecer à todos os editores da Revista Conexão Literatura por esta entrevista. Espero que seus leitores gostem.

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