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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Prêmio Sesc de Literatura abre inscrições para edição 2022

 


As inscrições são gratuitas e os escritores podem concorrer com obras inéditas

nas categorias Conto e Romance

 

Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2022 – O Prêmio Sesc de Literatura, um dos mais importantes e consagrados do país na distinção de escritores inéditos, abre hoje as inscrições (10/01). Podem concorrer autores não publicados nas categorias Romance e Conto. O Prêmio avalia trabalhos com qualidade literária para edição e circulação nacional. Os interessados têm até 11 de fevereiro para concluir o processo de inscrição, que é gratuito e online. O regulamento completo pode ser acessado em www.sesc.com.br/premiosesc.

 

Ao oferecer oportunidades aos novos escritores, o Prêmio Sesc de Literatura impulsiona a renovação no panorama literário brasileiro e enriquece a cultura nacional. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto, com tiragem inicial de 2.500 exemplares. O anúncio dos vencedores será divulgado no mês de maio.  Desde a sua criação em 2003, mais de 17 mil livros foram inscritos e 33 novos autores revelados.

 

A parceria com a editora Record contribui para a credibilidade e a visibilidade do projeto, pois insere os livros na cadeia produtiva do mercado editorial. “Chegamos à 19ª edição com o propósito de revelar novos escritores, que é nossa maior meta. A premiação foi criada em 2003 e se consolidou como a principal do país para autores iniciantes. No ano passado, tivemos a inscrição de 1.688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto. O cronograma não foi afetado pela pandemia, porque foi todo executado por trabalho remoto. Dessa forma, o resultado pôde ser divulgado no prazo previsto” explica o analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc, Henrique Rodrigues. 

O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, de forma anônima. Isso impede que os avaliadores reconheçam os reais autores, garantindo a imparcialidade no processo de avaliação. Os romances e contos são avaliados por escritores profissionais renomados, que selecionam as obras pelo critério da qualidade literária. 

A relevância do Prêmio Sesc de Literatura também pode ser medida por meio do sucesso dos seus vencedores, que vêm sendo convidados para outros importantes eventos internacionais, como a Primavera Literária Brasileira, realizada em Paris, o Festival Literário Internacional de Óbidos, em Portugal, e a Feira do Livro de Guadalajara, no México. 

Vencedores 2021 

Na edição de 2021, foram vencedores o paraense Fábio Horácio-Castro, com o romance O réptil melancólico, e o pernambucano Diogo Monteiro, com a coletânea de contos O que a casa criou receberam o Prêmio Sesc de Literatura. A origem dos autores reafirma o estímulo da premiação à diversidade e a capacidade de projetar escritores das mais distintas regiões do país.

Fábio Horácio-Castro, jornalista de formação, tem 52 anos, e é professor universitário. “É a minha primeira participação no Prêmio Sesc e não esperava vencer na categoria. Escrevo mais sobre pesquisas relacionadas à Amazônia. Como eu tinha um projeto deste livro, aproveitei o isolamento da pandemia, finalizei a obra e me inscrevi. Fiquei muito contente com o retorno”, contou. Diogo Monteiro, de 43 anos, também é jornalista e atua com pesquisa de opinião e estratégia. “Sempre escrevi e participava de algumas coletâneas, mas nunca tinha pensado no Prêmio Sesc. Em 2021, tive um livro infantojuvenil publicado. Depois veio o prêmio, sendo a segunda vez em que coloco uma obra para o público, agora na categoria conto”, destaca.

Em 18 anos de prêmio, diversos autores foram descobertos e se consolidaram na literatura nacional, graças ao incentivo da Instituição, entre eles Juliana Leite, Rafael Gallo, Luisa Geisler, André de Leones, Franklin Carvalho, Sheyla Smanioto, Tobias Carvalho e Lucia Bettencourt.

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quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Prêmio Sesc de Literatura lança os livros vencedores de 2021 em evento virtual


Fabio Horácio-Castro e Diogo Monteiro
, ganhadores nas categorias Romance e Conto, participam de live no dia 08 de novembro

 

Rio de Janeiro, 01 de novembro de 2021- Os dois livros vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2021 serão lançados no próximo dia 08, às 19h, em evento virtual, promovido pelo Sesc e pela editora Record. Na live, Fabio Horácio-Castro e Diogo Monteiroganhadores nas categorias Romance e Conto, apresentam suas obras ao público e falam sobre o processo criativo e a expectativa em relação ao ingresso no mercado editorial. O encontro será transmitido pela página do Prêmio Sesc no Facebook e pelo YouTube Sesc Brasil. 

 

No bate-papo, os vencedores vão dialogar sobre o conteúdo dos seus livros, a trajetória de cada um deles na literatura e como conduzem o processo criativo. Eles também vão ler trechos dos seus livros durante o evento.  

 

Neste lançamento virtual, o público também poderá rever os vencedores da edição de 2020, Caê Guimarães e Tônio Caetano, que participam do debate com os novos autores. Eles vão contar suas experiências e como o Prêmio contribuiu para divulgar sua arte literária.

 

Haverá lançamentos presenciais em Belém, dia 12 de novembro, com a presença do autor paraense Fabio Horácio-Castro, e no Recife, no dia 10 de novembro, com a presença do pernambucano Diogo Monteiro.

 

Neste ano, o Prêmio recebeu a inscrição de 1688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto. Há 18 anos, o Prêmio Sesc de Literatura revela anualmente dois escritores, sempre nas categorias Romance e Conto. Nesse período, se tornou uma das mais importantes premiações do país, ao oferecer oportunidades a novos escritores contribuindo para impulsionar a renovação no panorama literário brasileiro. O Prêmio é considerado referência por críticos literários, escritores brasileiros e visto como porta de entrada para o mercado editorial do país. 

 

Sobre os livros vencedores

 

O réptil melancólico fala de colonialidade, colonialismo e colonização. De questões de identidade e pertencimento. Dos sentidos e das narrativas da história. Das alegorias sobre a Amazônia e da Amazônia como alegoria. A narrativa parte do retorno de Felipe para sua cidade, após longa estadia fora do país. Ele seguira para o exílio na primeira infância, levado por sua mãe, militante política perseguida e torturada pelo regime militar brasileiro. Nesse processo de retorno, reestabelece contato com sua família paterna, particularmente com seu primo Miguel, que está fazendo o processo oposto: o de partir da cidade.

 

O que a casa criou é um livro sobre o espanto. Todos os seus 16 contos, inclusive o que dá nome ao volume, tratam de alguma forma sobre a possibilidade de encontrar o inusitado a qualquer momento, na virada de uma esquina ou no abrir de uma porta. São histórias sobre a fragilidade do real e do nosso confortável conceito de realidade, e sobre como a quebra dessa normalidade age sobre pessoas, lugares e coisas. 

Sobre os autores

Fabio Horácio-Castro, paraense e jornalista de formação, tem 52 anos, é professor universitário e venceu com o romance O réptil melancólico. “É a minha primeira participação no Prêmio Sesc e não esperava vencer na categoria. Escrevo mais sobre pesquisas relacionadas ao Amazonas. Como eu tinha um projeto deste livro, aproveitei o isolamento da pandemia, finalizei a obra e me inscrevi. Fiquei muito contente com o retorno”, comemora.

Já o pernambucano Diogo Rios Monteiro, de 43 anos, também é jornalista e atua com pesquisa de opinião e estratégia. Ele venceu com a coletânea de contos O que a casa criou. “Sempre escrevi e participava de algumas coletâneas, mas nunca tinha pensado no Prêmio. Este ano, tive um livro infanto-juvenil publicado pela primeira vez, o Relógio de Sol. Agora, será a segunda vez que coloco uma obra para o público com o Prêmio Sesc, na categoria conto”, destaca.

O Prêmio Sesc de Literatura hoje figura ao lado das maiores premiações nacionais. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto.

 

Mais informações em www.sesc.com.br/premiosesc 

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sexta-feira, 19 de junho de 2020

Prêmio Sesc de Literatura anuncia os Vencedores da edição 2020

Tônio Caetano - Crédito: Rafael de Oliveira
Caê Guimarães foi o escolhido na categoria Romance com ‘Encontro você no oitavo round’ e Tônio Caetano, na categoria Conto, por ‘Terra nos Cabelos’ 

Há 17 anos, o Prêmio Sesc de Literatura revela anualmente dois escritores, sempre nas categorias Romance e Conto. Nesse período, se tornou uma das mais importantes premiações do país, ao oferecer oportunidades a novos escritores e impulsionar a renovação no panorama literário brasileiro, sendo hoje considerado referência por críticos literários, escritores brasileiros e visto como porta de entrada para o mercado editorial no Brasil.

Neste ano foram inscritos 1358 livros, sendo 692 romances e 666 contos. O cronograma, por ser executado por trabalho remoto, não foi afetado pela pandemia, de modo que o resultado pôde ser divulgado no prazo previsto. Na edição de 2020, os selecionados foram o capixaba Caê Guimarães, na categoria Romance, por ‘Encontro você no oitavo round’, e Tônio Caetano, na categoria Conto, por ‘Terra nos Cabelos’, reafirmando o aspecto de diversidade do projeto.

Caê Guimarães nasceu em 1970 no Rio de Janeiro. Foi criado no Espírito Santo, onde vive atualmente. É poeta, escritor, jornalista, redator e roteirista. Com “Encontro você no oitavo round”, apresenta uma narrativa que trata de redenção: um pugilista se debate entre um incômodo zumbido e a memória de outra ocupação antes de se dedicar ao boxe. Dias antes da sua última luta, ele conhece uma jornalista disposta a desvendar o que o fez tomar o caminho dos ringues. “Eu recebi com muita alegria a notícia que o meu primeiro romance foi o vencedor do Prêmio Sesc de Literatura. É uma oportunidade muito potente de levar meu trabalho pra outras praças, conhecer autores, públicos e outras formas de fazer literatura e estar no mundo”, afirma Caê.

Caê Guimarães - Crédito: Fabrício Zucoloco1
Tônio Caetano nasceu em Porto Alegre, em 1982. Trabalha como servidor público municipal e é especialista em Literatura Brasileira pela PUC-RS. Já participou de várias antologias literárias. No volume de contos “Terra nos cabelos”, são trilhados diferentes percursos da mulher na nossa sociedade, envolvendo questões que abordam o mundo do trabalho, o primeiro beijo, ritos de iniciação e as violências externas e internas submetidas ao sexo feminino. “A literatura faz parte da minha vida desde a infância. Ganhar o Prêmio Sesc me faz a pessoa mais feliz e também me dá um baita frio na barriga. Eu ainda estou assimilando tudo o que representa este momento. A minha única certeza é que vai me tornar um escritor melhor.”, comenta Tônio.

“É interessante sempre termos um resultado que mostra a diversidade do país, que revela como nós temos boa literatura, sendo produzida em qualquer lugar. É muito

emocionante dar a notícia para os autores, porque começa uma nova etapa nas suas vidas. São duas grandes obras, que temos prazer em anunciar como vencedoras do Prêmio Sesc de Literatura de 2020!”, comemora Henrique Rodrigues, analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc.

Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, parceira do Sesc no projeto.  A curadoria e seleção dos livros segue um padrão criterioso e democrático. Os livros são inscritos gratuitamente pela internet e protegidos por anonimato. Em seguida, as obras são avaliadas por escritores profissionais renomados, cujos nomes mudam a cada edição, e escolhem os vencedores pelo critério da qualidade literária, legitimando o processo. Esse ano as comissões foram comandadas por Renata Pimentel e Samarone Lima, na categoria Romance, e por Ana Paula Maia e Marcelo Moutinho, na categoria Conto.

Desde 2003, diversos autores foram descobertos e se consolidaram na literatura nacional, graças ao incentivo da Instituição, entre eles Juliana Leite, Rafael Gallo, Luisa Geisler, André de Leones, Franklin Carvalho, Sheyla Smanioto e Lucia Bettencourt.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Prêmio Sesc de Literatura lança os livros vencedores de 2019 em São Paulo

João Gabriel Paulsen e Felipe Holloway. Crédito: Conrado Secassi
João Gabriel Paulsen e Felipe Holloway, ganhadores nas categorias Conto e Romance, participam de bate-papo com público e sessão de autógrafos, dia 26 de novembro, no Sesc Avenida Paulista

No dia 26 de novembro, às 19h30, acontecerá no Sesc Avenida Paulista, o lançamento dos livros vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2019. Felipe Holloway e João Gabriel Paulsen ganharam o prêmio dedicado a escritores estreantes, nas categorias Romance e Conto, com os livros ‘O legado de nossa miséria’ e ‘O doce e o amargo’. Também serão realizadas sessões de autógrafos nos estados de residência dos autores: dia 28 de novembro no Sesc Arsenal, em Cuiabá (MT), e dia 3 de dezembro no Sesc Palladium, Belo Horizonte (MG).

Durante o evento em São Paulo, os autores participarão de um bate-papo com Juliana Leite e Tobias Carvalho, conhecendo um pouco da experiência dos vencedores da edição de 2018. Ao final da cerimônia, eles recebem o público para uma sessão de autógrafos. As obras publicadas pela Editora Record, acabam de ser lançadas no mercado, com tiragem inicial de 2 mil exemplares, cada.

Em 16 anos, o Prêmio Sesc de Literatura se firmou como um dos principais concursos literários do país, sendo dedicado a escritores estreantes. Entre os escritores descobertos, chama atenção a trajetória de Juliana Leite, que após vencer o Prêmio Sesc em 2018, com seu romance de estreia, recebeu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, e é finalista no prêmio português Oceanos, no São Paulo de Literatura, no Rio de Literatura e no Prêmio Jabuti. Também é destaque a presença de jovens autores, como Luisa Geisler, que em 2011 aos 19 anos, ganhou na categoria Conto e no ano seguinte, repetiu a dose vencendo o prêmio de melhor Romance; Tobias Carvalho, vencedor em 2018, com 22 anos e este ano, João Gabriel Paulsen, com 19 anos, ambos ganhadores na categoria Conto.

O romance vencedor de Felipe Holloway, ‘O legado de nossa miséria’, conta a história de um crítico de literatura e professor universitário que é convidado para um evento sobre jornalismo literário, numa fictícia cidade do interior de Minas Gerais. Lá ele conhece um famoso escritor cuja obra sempre admirou. Os personagens rememoram suas respectivas carreiras, nas quais os fracassos éticos e estéticos se alternam. Felipe Holloway nasceu em Canindé, no Ceará, e mora desde criança em Cuiabá. O autor de 30 anos é professor de Língua Portuguesa da rede estadual, formado em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso e mestrando em Estudos Literários pela mesma instituição. Começou a escrever aos 17 anos, quando se dedicava mais aos contos e tempos depois passou a escrever narrativas mais longas.

O ganhador na categoria Conto é João Gabriel Paulsen com o livro 'O doce e o amargo'. O jovem escreveu uma coletânea composta por nove contos que tratam das tensões geracionais e os conflitos ocasionados pelos ritos de passagem. Paulsen nasceu em Juiz de Fora, onde mora. É estudante de filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora e escreve desde os 15 anos, tendo iniciado pela poesia e depois avançado na prosa.

O Prêmio Sesc de Literatura hoje figura ao lado das maiores premiações nacionais. Desde 2003, premia anualmente obras inéditas nas categorias Conto e Romance, sendo considerado referência por críticos literários e escritores brasileiros e visto como porta de entrada para o mercado editorial no Brasil.

Mais informações em www.sesc.com.br/premiosesc

Serviço:
Lançamento dos livros vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2019
Data: 26 de novembro
Horário: 19h30
Local: Sesc Avenida Paulista - Av. Paulista, 119 - Bela Vista, São Paulo
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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Prêmio Sesc de Literatura anuncia os vencedores de 2019

Felipe Holloway - Foto divulgação
Felipe Holloway e João Gabriel Paulsen são os ganhadores da 16ª edição do concurso literário. Este ano foram inscritos 1.969 trabalhos, sendo 926 livros de contos e 1.043 romances

Rio de Janeiro, junho de 2019 – O Prêmio Sesc de Literatura revela dois novos escritores: Felipe Holloway e João Gabriel Paulsen são os ganhadores da edição 2019, nas categorias Romance e Conto, com os livros “O legado de nossa miséria” e “O doce e o amargo”, respectivamente. Essa edição teve recorde de inscritos, com 1.969 trabalhos, sendo 926 livros de contos e 1.043 romances. A avaliação final ficou por conta de duas comissões formadas pelos escritores e críticos literários Ana Miranda, Tércia Montenegro, Verônica Stigger e Júlian Fúks. 

A premiação completa 16 anos de criação este ano e tem como objetivo identificar escritores estreantes, cujas obras possuam qualidade literária para edição e circulação em todo o país. Além do reconhecimento nacional, os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, com tiragem inicial de 2 mil exemplares.

“O Prêmio Sesc de Literatura oferece uma oportunidade a novos escritores e cumpre um importante papel na área cultural, contribuindo para uma renovação no panorama literário brasileiro”, destaca Henrique Rodrigues, analista de Cultura do Departamento Nacional do Sesc. “Um balanço das 16 edições aponta que superamos a marca de 13 mil livros inscritos e revelamos 29 novos autores de todas as regiões do país”, reforça.

O romance vencedor veio do estado do Mato Grosso. “O legado de nossa miséria” conta a história de um crítico de literatura e professor universitário que é convidado para um evento sobre Jornalismo Literário numa fictícia cidade do interior de Minas Gerais. Lá ele conhece um famoso escritor cuja obra sempre admirou. No evento, os personagens rememoram suas respectivas carreiras, nas quais os fracassos éticos e estéticos se alternam. Numa estrutura narrativa que aos poucos adquire o caráter de thriller, o romance reflete sobre os limites do uso da obra de arte como fator de redenção para vidas deploráveis.

“Ser contemplado com esse prêmio é maravilhoso e funciona como um aval de que podemos e devemos seguir escrevendo”, conta Felipe Holloway, de 30 anos. Ele vê a premiação como uma virada completa na vida pessoal e profissional. “Primeiro porque a insegurança que sempre nutri em relação à qualidade e à legitimidade de meus próprios escritos ganha um contraponto significativo. Ainda mais quando a vitória é num prêmio de prestígio e concorrido como o Prêmio Sesc , que abre uma excelente possibilidade no âmbito literário. Por fim, sei o quanto histórias como a minha podem influenciar novos autores a persistir em suas jornadas”, declara.
João Gabriel Paulsen - Foto divulgação
Ganhador da categoria Conto, com “O doce e o amargo”, o mineiro João Gabriel Paulsen tem 19 anos de idade, é estudante de Filosofia e skatista nas horas vagas. Seu livro é uma coletânea composta por nove contos que tratam das tensões geracionais e os conflitos ocasionados pelos ritos de passagem. Entre crianças que vão ao enterro da mãe, a busca do amor fugidio como saída para o vazio existencial e um rapaz preso numa cela com um demônio, o livro oscila entre o onírico e o real como plataformas de uma prosa densa e ao mesmo tempo fluente.

“A sensação é indescritível. Receber uma confirmação dessas – de que você produz literatura de qualidade – é fenomenal”, comemora João Gabriel.   “Sempre tive muita afinidade com as palavras, o que me levou ao amor pela literatura. A vitória abre uma série de possibilidades no campo da produção literária, é uma indicação do que posso vislumbrar a partir de agora para o meu futuro”, declara.

Breve currículo dos vencedores

Felipe Holloway nasceu em Canindé, no Ceará, e mora desde criança em Cuiabá (MT). O autor de 30 anos é professor de Língua Portuguesa da rede estadual, formado em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e mestrando em Estudos Literários pela mesma instituição. Começou a escrever aos 17 anos, quando se dedicava mais aos contos e tempos depois passou a escrever narrativas mais longas.

João Gabriel Paulsen tem 19 anos, nasceu em Juiz de Fora (MG), onde mora. É estudante de filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e escreve desde os 15 anos, tendo iniciado pela poesia e depois avançado na prosa. Segundo o autor, tudo que aprendeu veio do seu hábito de ler bastante.

Sobre o Prêmio Sesc

Criado em 2003, o Prêmio inclui os autores em programações literárias do Sesc e também abre as portas do mercado editorial aos estreantes. O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, protegidos pelo anonimato. Quem avalia os livros não sabe quem os escreveu.

Nos últimos anos os vencedores do Prêmio Sesc também se destacaram em outras importantes premiações literárias:  Franklin Carvalho, ganhador com o Romance “Céus e Terra”, em 2016, e vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2017; a paulista Sheyla Smanioto Macedo, vencedora da edição 2015, com o Romance “Desesterro”, conquistou o Prêmio Machado de Assis 2016; Marcos Peres, com “O Evangelho Segundo Hitler”, vencedor dos prêmios Sesc de Literatura 2013 e São Paulo de Literatura 2014 (categoria Estreantes); Debora Ferraz, autora do livro “Enquanto Deus não está olhando”, vencedora dos prêmios Sesc 2014 e São Paulo de Literatura 2015.

Mais detalhes sobre o Prêmio Sesc de Literatura em www.sesc.com.br/premiosesc.
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