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terça-feira, 3 de julho de 2018

Miguel Gondim de Castro e o projeto ´Registra! Poesia´, por Sérgio Simka e Cida Simka

Miguel Gondim de Castro - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Sou formado em Ciências Sociais pela FFLCH-USP com especialização em gestão cultural pela Universidade Carlos III de Madrid. Produtor cultural e fotógrafo nas horas vagas, já trabalhei como gestor cultural no primeiro estúdio público de São Paulo, o Lab C, Centro Cultural da Juventude da Secretaria Municipal da Cultura. Coordenei a área Artes, Ciência, Tecnologia e Sociedade do Centro Cultural da Espanha em São Paulo e fui responsável pela equipe de desenvolvimento e coordenação das equipes de formação da plataforma Mapas Culturais, hoje utilizada pelo MINC e Ministério da Cultura e Esporte do Uruguai.
De forma independente fui sócio fundador da casa de música autoral Serralheria, sediada no bairro da Lapa, em São Paulo. Sou membro do SP Dub Club e Dubversão Sistema de Som, que são experiências de uso dos espaços públicos valendo-se da cultura dos sistemas de som jamaicanos há 16 anos.
Hoje em dia encaro o desafio de coordenar a Casa da Palavra como assessor de gabinete da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Santo André/SP.

ENTREVISTA:

Você é o coordenador da Casa da Palavra Mário Quintana, espaço da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Santo André-SP. Fale-nos sobre ela e seu trabalho.


A Casa da Palavra é um espaço que, ao longo da sua história como equipamento cultural, já recebeu diversas ações da Secretaria conferindo a ela prestígio e reconhecimento, por parte dos artistas e escritores da cidade, como espaço da literatura, porque não, da palavra. Adotamos alguns caminhos, sendo um deles, o de elaborar atividades de produção de conteúdos envolvendo primordialmente a poesia, a palavra arte: verbo.

Esse "um dos caminhos” é o Registra! Poesia que está na sua fase piloto. Consiste em realizar registros de poesia autoral declamadas pelos próprios autores. Em resumo também é uma forma de mapeamento cultural e aproximação com o segmento. Modelos de residência e encontros estão em elaboração.

A outra frente é a de facilitar o uso do espaço (Casa e Concha Acústica) por parte dos agentes culturais. Isso se faz via uma “Solicitação do uso do espaço”, formulário que está no CulturaZ (http://culturaz.santoandre.sp.gov.br), procuramos atender dentro das potências e limitações do equipamento. As demandas são das mais diversas e a cada atividade pode-se reconhecer os agentes que por vezes trazem projetos e programas. Por ora são atividades pontuais, mas existem conversas para atividades continuadas.

Já no gabinete como assessor a atividade está no nome. Dou suporte à escrita e tradução de editais, questões técnicas, articulação e suporte na implementação do CulturaZ por ser a mesma plataforma do Mapas Culturais mencionado mais acima.
Casa da Palavra Mário Quintana - Foto divulgação
Como analisa a cultura de maneira geral?

Pergunta espinhosa e demasiado ampla. Mas para resumir numa postura ou entendimento, a cultura sempre está aí, ela é nossa referência de como nos colocamos frente às questões sociais, da cidade, e com as quais nos deparamos todos os dias, são nossos hábitos e eles são muitos e diversos. Nesse caldo do cotidiano essas referências ou posturas, por vezes, emergem como arte e manifestações culturais de toda a espécie. Falando sobre a gestão da cultura e o papel do Estado, vivemos de modo geral num período de retração dos fomentos e da falta de ampliação e manutenção das estruturas existentes. Isso é válido para os demais setores da economia nacional, mas a cultura como historicamente detém a menor porcentagem do orçamento acaba sentindo diretamente os impactos deste encolhimento.

Para quem trabalha com a cultura são tempos de articulação, aproximação para identificar as demandas que fortaleçam os laços dos e entre os “segmentos” e levar isso de forma mais horizontal no território da cidade. Cultura como lugar de troca e convivência e isso amplia o espectro, pois é o lugar do lazer, das ciências, da educação, da criação, da crítica, tudo verbo. Pensar no fazer com os agentes e reconhecer a diversidade.

Você desenvolveu um projeto chamado ‘Registra! Poesia’.


Vai no sentido descrito acima. Ao produzir conteúdo, você cria relações. A ideia surgiu em conversas com a direção que apontavam um desafio. Fazer com os recursos disponíveis um programa "de permanência" que não se resumisse a um evento. A cidade está repleta de poetas, cantores, rappers, as ladainhas da capoeira, os slans, ...
Deste modo, estamos alinhados à política cultural dos Territórios da Cultura e Múltiplos Tons da Secretaria. Estes buscam criar espaços de relacionamento e convivência. De alguma forma a palavra está presente em cada um dos segmentos que compõem a diversidade cultural da cidade.

O projeto e mais informações podem ser vistos no seguinte endereço:
http://culturaz.santoandre.sp.gov.br/evento/1900

O que tem lido ultimamente?

Há uma semana houve o lançamento do livro de Marcelo Mendez, O Baile dos Corações em Fúria. Ótima aproximação com a cidade para um forasteiro como eu.
Gênesis, do Robert Crumb. Natimorto do Lorenço Mutarelli. Tenho uma leitura errática e gosto de artigos de teoria social ligados a questões sobre a rede e a sociedade da vigilância. O que tem me acompanhado agora é a tradução em espanhol do Bass Culture, que é fantástico sobre a história religiosa, política e musical da ilha Jamaica dos idos dos anos 50 aos anos 80.

Quais os seus próximos projetos?


Consolidar o Registra e criar uma situação piloto para o desenvolvimento de modelos de residência e ocupação da Casa tendo a palavra como suporte, como verbo e como “acesso".

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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