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domingo, 13 de junho de 2021

Boto cor-de-rosa seduz leitores de "No fundo do rio"


Paulo Stucchi, escritor finalista do Prêmio Jabuti 2020, cruza lenda do folclore brasileiro com fragmentos do nazismo em lançamento ambientado na Amazônia Oriental

Os leitores de Paulo Stucchi, escritor finalista do Prêmio Jabuti 2020, deixam a Alemanha nazista de A Filha do Reich e mergulham no Rio Jari para comemorar o lançamento de No fundo do rio, novo título do autor. Publicada pela Insígnia Editorial, a obra mistura a lenda do boto cor-de-rosa, cultura do folclore brasileiro, com um fragmento do Terceiro Reich localizado na Amazônia Oriental.

Prefaciado pelo autor, roteirista e músico Gustavo Rosseb, o livro transporta o leitor para os cantos sombrios do misticismo brasileiro. Os fatos históricos abrem espaço para o romance de Bruno e Cecile e a triste partida da protagonista que some misteriosamente no Rio Jari.

Dois anos depois, crente de que a mulher que amou foi levada pelo boto cor-de-rosa, Bruno retorna ao misterioso vilarejo de Guaiapis para descobrir a verdade sobre a lenda. Uma aventura pessoal que mistura caçada a um espírito lendário que mora nos rios da Amazônia, dor e vingança.

Durante a busca pela verdade na comunidade ribeirinha, o personagem se vê diante dos próprios traumas e dos mistérios escondidos no local que no passado foi um assentamento nazista. A construção da narrativa do autor aguça a curiosidade de quem se propõe a leitura: os capítulos se intercalam entre o passado e o presente, o que permite aprofundar nas dores dos personagens.

                        “Apesar de todos em Guaiapis terem ignorado meus gritos de ajuda, eu entendia Jair. Eu mesmo relutei em acreditar na crendice daquele povo sobre um ser que sai do rio e se transforma em ho­mem para levar consigo as mulheres; relutei até presenciar o que ocorrera a Cecile.
Ele a tirou de mim.”
(No fundo do rio, p. 42)

Este é o quarto livro de ficção com enredos históricos de Paulo Stucchi, que também é jornalista e psicanalistaAlém de A Filha do Reich, obra finalista do Prêmio Jabuti 2020 e ambientada na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, o jornalista também é autor de O triste amor de Augusto Ramonet, que se passa no Chile de Salvador Allende durante o golpe de Estado de Pinochet, e de Menina – Mitacuña, contextualizada na Guerra do Paraguai.

Ficha técnica
Título: No fundo do rio
Autor: Paulo Stucchi
Editora: Insígnia Editorial
ISBN: 978-65-994042-6-9
Páginas: 240 páginas
Formato: 15,5 x 23 cm
Preço: R$ 44,90
Link de pré-venda: 
http://bit.ly/nofundodorio

SOBRE O AUTOR: Paulo Stucchi é jornalista e psicanalista. Formou-se em Comunicação Social pela Unesp Bauru. Especialista em Jornalismo Institucional pela PUC-SP e Mestre em Processos Comunicacionais, com ênfase em Comunicação Empresarial pela Universidade Metodista de São Paulo. Trabalhou como jornalista em revistas e jornais impressos. Divide seu tempo entre o trabalho de assessor de comunicação e sua paixão pela literatura, principalmente, romances históricos. Também é autor de Menina – Mitacuña, O Triste Amor de Augusto Ramonet, Natal sem Mamãe, A Fonte e A Filha do Reich, obra finalista do Prêmio Jabuti 2020.

Site do autor:
http://www.paulostucchi.com.br

Redes sociais:
https://www.facebook.com/escritorpaulostucchi/
https://www.instagram.com/paulostucchi/


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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

ENTREVISTA: Jorge Alexandre Moreira e o livro “Numezu”, por Cida Simka e Sérgio Simka


Fale-nos sobre você.

Nasci em 1972 em Pilares, subúrbio do Rio de Janeiro. Aprendi a ler muito cedo em casa, com minha mãe, e os livros estão na minha vida desde que posso me lembrar. Comecei a escrever contos de terror a caneta em folhas de caderno aos 12 anos e não parei mais. Em 2003, lancei meu primeiro romance de forma independente, Escuridão, um terror ambientado na Amazônia com um conflito entre Brasil e EUA como pano de fundo. Em 2018 lancei Parada Rápida, um suspense sobre uma mulher que desaparece em um posto de gasolina durante uma viagem de férias, e, em 2019, lancei Numezu, que ganhou o Prêmio Aberst como melhor livro de terror e foi finalista do Jabuti. Além disso, tenho algumas participações em antologias e alguns contos publicados separados. 

ENTREVISTA: 

"Numezu" foi finalista do Prêmio Jabuti 2020 e vencedor do Prêmio Aberst 2020. Como você encara essas premiações? Elas ajudaram a alavancar as vendas do livro? Qual foi a inspiração para ele? 

Gosto muito do que escrevo. Quase sempre, quando termino de escrever algo, aquilo me agrada. Se não, eu provavelmente teria largado no meio. Mas agradar o outro já é outra história. Então é muito legal, muito quentinho no coração, quando você começa a receber feedbacks positivos daquilo que escreve. E prêmios como esses são um feedback de outro nível. A Aberst é uma associação maravilhosa, íntegra e muito rigorosa, no que se refere a seu prêmio. As pessoas entendem do assunto e gostam de terror, policial e suspense. O Jabuti é um sonho de qualquer escritor e chegar à final, publicado pela Monomito, uma editora pequena, disputando com grandes nomes do mercado, foi uma vitória incrível. Maravilhoso. 

As premiações ajudaram bastante nas vendas, sim. Vivemos num mundo saturado de conteúdo e informação. Ninguém tem tempo para ler tudo, ver tudo. Ter uma referência, "esse livro foi premiado", sempre é um ponto de partida para uma escolha. 

Eu estava do alto de um penhasco, olhando o mar, quando vi um barquinho, sozinho, lá no meio do oceano. Me veio uma conjectura sobre o que poderia estar acontecendo lá e, logo na sequência, uma indagação se, talvez, alguém não poderia estar passando por apuros, naquele lugar tão lindo e paradisíaco. Daí, começou.

Fale-nos um pouco sobre os seus outros livros.   

Escuridão se passa em uma região remota e misteriosa da Amazônia, onde as copas das árvores formam uma cobertura tão espessa que o sol jamais chega ao chão. Nesse lugar, que é evitado pelos índios e até pelos militares, uma equipe de biopiratas norte-americanos que operava clandestinamente perde contato com a base e, alguns dias depois, é encontrada morta. No mesmo período, um grupo de militares brasileiros que investigavam a ação de estrangeiros naquela área é encontrado morto, também. Ambos os países pensam que foram atacados pelo outro lado e mandam mais tropas, mas, na verdade, há um terrível mistério milenar nessa região, que esses homens estão prestes a descobrir.

Parada Rápida é uma novela, um meio-termo entre um conto e um romance. Ela conta a história de um casal que retornava para casa após uma viagem de férias e decide parar em um posto. Enquanto o marido vai ao banheiro, a mulher e o carro desaparecem e ninguém vê nada, nem os frentistas. É um thriller de suspense com ritmo alucinante. Meus leitores que não curtem tanto histórias sobrenaturais consideram a melhor coisa que já escrevi. 

Águas Mortas, meu último lançamento, é um conto que está disponível separado, em e-book Kindle, mas que também veio como conteúdo bônus na edição em e-book de Numezu. Ele conta a história de uma vila de pescadores às voltas com o surgimento de um estranho tipo de peixe. É uma história misteriosa, cheia de crítica social e curtinha, mas bem interessante.

Como analisa o mercado editorial brasileiro no que tange aos livros de terror/horror?   

Eu acho que as perspectivas para o futuro são muito boas. Tudo bem que o brasileiro que lê não é tão dado a ler ficção, mas, dentre os que leem ficção, o terror e o suspense são bastante lidos. E temos ótimos nomes ganhando a atenção do público, como Márcio Benjamin, Oscar Nestarez, Paula Febbe, Claudia Lemes. Acho que quando o grande público leitor brasileiro conhecer os talentos nacionais, o resultado será muito bom. Acredito, até, que pessoas que não leem ficção habitualmente passem a ler mais.

O que tem lido ultimamente?  

Não estou me atendo a nenhum gênero. Estou lendo guiado por uma combinação de texto bem escrito e prazer. Se não ganhar minha atenção, largo. Comecei esse ano lendo "Caixa de Pássaros", de Josh Malerman, que é maravilhoso. Ano passado, os destaques ficaram para "O Sol é para Todos", de Harper Lee; "O Problema dos Três Corpos", de Liu Cixin; "Cama de Gato", de Kurt Vonnegut; "Mãos Secas com Apenas Duas Folhas", de Paula Febbe.

Quais os seus próximos projetos?    

Eu nunca falo sobre o que estou escrevendo. Não falo nem sobre o que é, nem para minha esposa. Em Numezu, por exemplo, ela só desconfiou seria um livro relacionado com barcos por conta da quantidade de pesquisas sobre veleiros que eu fazia, mas eu não falei nada. Mas posso dizer que tenho dois grandes projetos na manga. Um é uma novela que escrevi nos anos 90 e que precisa de muita revisão, mas é uma das coisas que mais gostei, dentre tudo que já escrevi. O outro é um romance que comecei e parei, há uns três anos, por conta de umas inconsistências de roteiro que eu não conseguia resolver. Mas vem coisa aí. Espero que vocês gostem.


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020) e Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Membro do conselho editorial da Editora Pumpkin e colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais novo livro infantojuvenil se intitula Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021).

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