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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Jornada do Ex-Obeso: Adriano Valenncia relata desafios da obesidade em seu primeiro livro

 


Dentre as frustrações do autor, está uma bariátrica aberta e o ganho de peso logo após a cirurgia

Apontada como mal do século XXI, a obesidade já é considerada uma epidemia global pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que, em estudos próprios, contabiliza 300 milhões de pessoas obesas em todo o mundo. No Brasil, os dados mais atualizados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) são de 2019 e revelam que a obesidade entre pessoas com mais de 20 anos atinge 26,8% da população; o excesso de peso alcança 61,7% da população adulta. Caracterizada pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo, a doença é crônica. Ou seja, de lento desenvolvimento e longa duração. Fator de risco para uma série de outras doenças (como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, etc.), a obesidade pode ser desencadeada por questões diversas, como hormonais, inflamatórias, medicamentosos e genéticos, por exemplo.

No caso de Adriano Valenncia, a obesidade se apresentou quando ainda era um bebê. Aos três meses de vida ele já tinha um peso que, atualmente, o colocaria nos índices de obesidade infantil. Além do fator genético, o acréscimo na balança foi potencializado pelo emocional, especialmente após o divórcio dos pais e com o bullying sofrido na escola. “Eu tinha 12 anos quando minha mãe decidiu morar com a minha avó materna, já que ela não tinha condições de arcar sozinha com o aluguel. Com isso veio uma nova escola e mais humilhações por parte dos colegas. Me tornei uma criança revoltada e agressiva, que já não contava com a presença do pai e que, aos poucos, foi deixando a escola de lado. Acabei encontrando na comida, principalmente nos doces, o meu refúgio”, relembra ele, que é especialista em TI há mais de 20 anos.

A dificuldade para perder peso e o direcionamento das frustrações para a comida, tornaram a luta contra a balança uma constante. Foram muitos especialistas, dietas e medicamentos para tentar controlar a obesidade, que tinha como grande vilão o açúcar: “Com a medicação eu conseguia emagrecer, mas quando cessavam os remédios, voltavam os quilos. E o efeito sanfona me afetava física e psicologicamente. Nesse período, os doces eram os únicos a me acalmar e acabar com a ansiedade. Deslocado e dessocializado, tinha o açúcar como minha amiga, só não sabia que era uma falsa amiga que me tirava um pouco da abundância de vida que eu tanto desejava a cada dia”.

Entre altos e baixos, Adriano chegou a pesar 180 quilos. Optou pela bariátrica (realizada aberta e que lhe rendeu uma grande cicatriz) e viu a solução se transformar em nova frustração ao alcançar 155 quilos logo depois. Embora não exista uma comprovação científica, mais do que saciar a fome, a comida tende a servir como carinho. Numa situação de estresse ou ansiedade, o ato de comer desencadeia uma cascata de reações químicas no cérebro do desejo à primeira mordida que suprem aquela demanda ou necessidade em forma de afeto. O termo para este hábito é “fome emocional”, utilizado quando você recorre aos alimentos, em geral mais calóricos e com maior incidência de açúcar, sal e/ou carboidrato, para suplantar frustrações do dia a dia.

Questões psicológicas na compulsão alimentar

No longo prazo, recorrer à comida para lidar com as emoções pode se tornar um ciclo vicioso que leva a vida para um desequilíbrio. Por isso é fundamental saber reconhecer e tratar um hábito que virou rotina. “Um indivíduo saudável é aquele que tem equilibrado o bem-estar físico, mental e social. Segundo a OMS, a obesidade é uma doença que impacta diretamente essas três áreas. Como muitos estudos relatam que a causa não é única e que envolve tanto fatores físicos quanto psicológicos, o tratamento deve ser realizado por multiprofissionais”, comenta a Psicóloga CRP 96629-06, Letícia Diniz.

Os impactos psicológicos da obesidade são inúmeros e variáveis de pessoa para pessoa, com destaque para os de cunho emocional, como a baixa autoestima, insatisfação, vergonha, preconceito, estresse, depressão, ansiedade, entre outros que trazem prejuízos para a saúde psicológica e para a qualidade de vida, especialmente quando relacionados ao corpo que não está adequado aos “padrões”.

“Sofremos muitas influências do ambiente externo, e quando esse ambiente promove e estimula padrões, esbarramos em imposições de limites entre o aceitável e não aceitável. Essa dicotomia gera conflitos que afetam a vida das pessoas nos âmbitos físico, mental e social. Culpa, tristeza, frustração, rejeição e insatisfação são sentimentos que emergem a partir dessa divisão e que geram estigmas em torno de uma doença. Neste sentido, é inevitável que a autopercepção, consciente ou inconsciente, seja afetada a partir de ditames externos. Por isso é muito importante que possamos falar mais desses estigmas sociais relacionados ao corpo e acolher a obesidade como uma doença que requer tratamentos e cuidados que estão além da força de vontade pessoal e/ou a ambição por um corpo adequado”, completa Letícia.

Mudança de Mindset

Mesmo com apoio psicológico, necessário para que o bariátrico seja submetido à cirurgia e mantenha-se saudável após a cirurgia, Adriano voltou a estar obeso depois do procedimento. A autoconsciência, que é a base de todo o processo, só permite transformar e curar o que nós reconhecemos. E isso pode levar um pouco mais de tempo para cada ser. “No meu caso, levou 14 anos depois da cirurgia. Precisei quase voltar ao peso antigo para entender que, para me livrar dele, precisava me livrar também de outras questões que estavam agregadas. Não era mais uma questão apenas de peso”, conta ele.

A mudança, de fato, veio quando Adriano tomou posse da autoconsciência e iniciou um trabalho de dentro para fora. Toda essa trajetória deu origem ao livro Jornada do Ex-Obeso, lançado este mês em formato físico e digital. “Eu consegui reprogramar a minha mente para traçar novas rotas e perspectivas que transformaram meus hábitos e a minha rotina de forma saudável. Hoje eu alcancei o meu peso ideal e consigo mantê-lo sem dificuldades, mas não foi um caminho fácil. Dividir essa vivência foi o que me motivou a escrever o livro, que nasceu de uma necessidade que eu enxerguei de mostrar às pessoas relatos reais sobre a obesidade. Nele eu conto minhas experiências de vida relacionadas à obesidade, meus sentimentos, dores e emoções, e a forma como fui ressignificando tudo o que vivi”, encerra.

O livro impresso está à venda no site www.adrianovalenncia.com.br pelo preço de R$39,99, e pode também ser adquirido na versão online pelo Amazon, por R$24,90.

Sobre Adriano Valenncia

Nascido em 1978, Adriano é casado e atua há mais de 20 anos na área de tecnologia. Nos últimos anos, tem se dedicado ao autoconhecimento, ao desenvolvimento pessoal e à liderança, com o intuito de curar seus traumas emocionais e ressignificar sua mentalidade, acarretando no emagrecimento e recuperação da sua autoestima. Dessa forma, encontrou sua maior missão e paixão: contribuir na vida das pessoas para mudar mentalidades e atitudes, lutando para que todos consigam ter uma vida abundante a partir do corpo, mente e alma saudáveis.

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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Um papo com Adriano Valenncia, autor do livro Jornada do ex-obeso


Nascido em 1978, Adriano Valencia é casado e atua há 20 anos na área de tecnologia. Nos últimos anos, tem se dedicado ao desenvolvimento pessoal e à liderança, com o intuito de curar seus traumas emocionais e ressignificar sua mentalidade, acarretando o emagrecimento e recuperação de sua autoestima. Dessa forma, encontrou sua maior paixão e missão: contribuir na vida das pessoas para mudar mentalidade e atitudes, lutando para que todos consigam ter uma vida abundante a partir do corpo, mente e alma saudáveis.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Adriano Valenncia: Minha história com a literatura é recente, começou com este livro e já é muito significativa para mim. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "Jornada do ex-obeso". Poderia comentar? 

Adriano Valenncia: O livro nasceu de uma necessidade que eu enxerguei de mostrar às pessoas relatos reais sobre a obesidade. É muito comum as pessoas enxergarem na bariátrica a solução para o seu problema, e nem sempre é. Lutei contra a balança a minha vida inteira, terceirizei a culpa do meu corpo diversas vezes. Deixei de viver coisas por vergonha. Por anos eu acreditava que pra eu mudar, precisava de alguém comigo. Que não conseguiria mudar meus hábitos e meu estilo de vida sem que alguém também se comprometesse junto comigo, numa mudança que era minha, precisava vir de mim. Cheguei a pesar 180 quilos, tive vários problemas de saúde, o que me fez ver na bariátrica minha única solução. Fiz a cirurgia, voltei a engordar e cheguei aos 155 quilos meses depois. Apesar de ter conseguido virar a minha chavinha, sigo com o meu corpo como minha dor atual, pois fiz a cirurgia numa época em que ela era realizada aberta, e a cicatriz é enorme. Por isso tenho dificuldade de ir à praia, por exemplo, de me colocar diante das pessoas sem camisa. O julgamento alheio ainda me assombra neste sentido, mas vendo por outro aspecto, aprendi a conviver com as minhas escolhas e com os resultados delas – sejam eles bons ou ruins. Eu consegui reprogramar a minha mente para traçar novas rotas e perspectivas que transformaram meus hábitos e a minha rotina de forma saudável. Hoje eu alcancei o meu peso ideal e consigo mantê-lo sem dificuldades. Dividir essa vivência foi o que me motivou a escrever o livro.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Adriano Valenncia: A pesquisa foi um mergulho interno muito importante. No livro eu conto minhas experiencias de vida relacionadas à obesidade, meus sentimentos, dores e emoções, e a forma como fui transformando.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Adriano Valenncia: Difícil citar um trecho especial, pra mim o livro todo é muito especial porque concretiza a minha vitória com a obesidade e a superação de expor a minha vida, compartilhar a minha história, para ajudar outras pessoas e suas famílias a superarem o que vem com ela.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Adriano Valenncia: O livro físico está a venda no meu site (https://adrianovalenncia.com.br) pelo valor de R$ 39,99. Mas as pessoas também podem adquirir a versão digital na Amazon por R$ 24,90. O meu trabalho pode ser consultado também no Instagram, @adrianovalenncia.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Adriano Valenncia: Sim. O livro me abriu uma nova porta de transformação. Dele nasceu uma mentoria chamada Fortaleza Mental, na qual, ao longo de oito semanas, eu ajudo o mentorado a mudar o mindset, se reencontrar e se conectar com a mudança. Nesses oito encontros eu ajudo a pessoa a entender e trabalhar a sua identidade, descobrir suas dificuldades e fragilidades, o seu estado atual e o objetivo que deseja alcançar. Basicamente eu refaço a minha jornada, mas a partir da vivência do outro para que ele se perceba empoderado e consiga transformar sua vida de maneira saudável. E através desse projeto, certamente outros livros virão, mas não no curto prazo. Existem algumas ideias guardadas para outros livros, um deles levantando a questão da compulsão, mas ainda é muito cedo. Serão necessárias algumas pesquisas ainda pra formatá-lo. 

Perguntas rápidas:

Um livro: As Leis do Triunfo

Um (a) autor (a):  Napoleon Hill

Um ator ou atriz: Keanu Reeves e Denzel Washington

Um filme: Como Estrelas na Terra

Um dia especial: Uma viagem com a minha esposa para Florianópolis

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Adriano Valenncia: Quero reforçar para as pessoas que elas não estão sozinhas. O caminho é árduo e solitário, mas nos permite ressignificar certas coisas, o que é libertador. Parece clichê, mas acreditar em você mesmo, que você pode e é capaz é o primeiro passo. Quando a gente tira o vitimismo da equação sobram opções, e é nelas que precisa estar o foco. Também quero reforçar que não sou contra a cirurgia, mas sim a favor de visualizar o macro para tomar a melhor decisão.

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