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segunda-feira, 8 de abril de 2024

O novo livro de Cida Simka e Sérgio Simka: MARIANO


O mais novo livro dos professores, escritores e colunistas da revista Conexão Literatura, Cida e Sérgio Simka, encontra-se em pré-venda no site da Opera editorial.

Segundo livro publicado pela editora (o primeiro foi HORRORES DA ESCURIDÃO, em 2023), MARIANO promete trazer uma ambiência de terror, com uma “pegada” na esfera do Bem.

Abaixo vai a descrição da trama.

Prestigie os autores nacionais! Adquira o livro na pré-venda com desconto!       

 

Sofia, diretora de um renomado hospital, encontra um livro na biblioteca cujo teor a deixa perturbada, e leva-o para casa a fim de conversar com seu pai a respeito.

Em uma manhã, seus pais lhe fazem uma visita e o pai de Sofia avista um jardineiro, que lhe dá um sorriso de dentes podres, semelhante ao conteúdo de que trata o sinistro livro.

Ao pedirem uma pizza na hora do almoço, uma moça de sorriso de dentes podres entrega um envelope destinado à Sofia. Nele, um aviso de que ganhara um cachorro, que se torna uma sentinela em sua vida.

O pai de Sofia resolve conversar com o jardineiro sobre o teor da obra, que o põe a par do seu terrível conteúdo, que mudará para sempre a vida de todos. 

Link para o livro MARIANO:

https://operaeditorial.com.br/produto/mariano/

 

Link para o livro HORRORES DA ESCURIDÃO:

https://operaeditorial.com.br/produto/horrores-da-escuridao/ 

 

 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023).
@sergiosimka

CIDA SIMKA


É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

@cidasimka

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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: AE Fagundes e o livro Manual do crime perfeito, por Cida Simka e Sérgio Simka


Fale-nos sobre você. 

Formado em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC, advogado especializado em direito penal e processo penal, tendo atuado em alguns júris de repercussão, como o caso do “beijo no Tribunal”, episódio em que a vítima de uma tentativa de homicídio pediu autorização ao juiz para beijar seu namorado, que estava sendo julgado por tentar matá-la. Já publicou outros dois livros (O último júri de Louis; As luzes do farol). O MANUAL DO CRIME PERFEITO é o seu terceiro livro.

ENTREVISTA: 

Fale-nos sobre o livro "Manual do crime perfeito". 

Marina Bianchi é médica, casada com o empresário Edgar Bianchi. Após encontrar o livro MANUAL DO CRIME PERFEITO casualmente no aeroporto, resolve colocar em prática o plano que começara a criar em sua mente, a de matar seu marido. O livro serviu como uma espécie de mentor para o seu plano. Ao final, quando a linha de investigação recai suspeitas sobre Marina, ela contrata o advogado Dr. Fagundes e que também é o autor do livro. Durante as cenas, Marina acaba descobrindo alguns mistérios que pairam sobre o advogado e de que o livro não fora encontrado de forma tão casual assim. 

O que motivou a escrevê-lo? 

Sempre gostei da literatura criminal e investigativa. Assim, acompanhando alguns episódios de podcast que envolviam essa temática, sempre vinha à tona – por parte dos delegados e peritos – a expressão “crime perfeito”. Era uma afirmação de que os autores dos crimes achavam que tinham cometido o crime perfeito, mas que tinham cometido algum erro capital que os fizeram ser descobertos. 

Foi, então, essa dúvida que me fez escrever. Será, realmente, que não existe o crime perfeito?

Fale-nos sobre seus outros livros.

Meu primeiro livro foi “O último júri de Louis”. É uma trama rápida, porém não menos envolvente, na qual Susan é levada a julgamento, acusada de matar seu marido. Às vésperas do julgamento, ela contrata o advogado Louis para defendê-la. 

Louis é o melhor, e mais caro, advogado criminalista da cidade. Ele consegue um desempenho excepcional durante o júri, e acaba absolvendo sua cliente. Louis, então, compreende rapidamente o porquê de ele ter sido contratado para defender a esperta – e bela – Susan. 

O segundo livro foi “As luzes do farol” (pela Opera editorial). Conta a história de um jovem advogado que vai morar temporariamente em uma cidade praiana. Lá, ele conhece a também advogada Camila. Eles acabam se apaixonando e vivem, naqueles poucos meses, um romance que transita entre o divertido e o trágico. Andréas (personagem) acaba retornando para sua cidade natal. Nunca mais voltou àquela cidade, tampouco tornou a ver Camila, talvez com receio de descobrir que o que viveram foi realmente uma história de amor. 

Que dicas pode fornecer a quem deseja ser escritor? 

Não comece. E daqui a alguns anos, prove que eu estava errado (brincadeira. Risos). 

Escrever não requer uma fórmula pronta, na qual basta que substituímos os elementos de uma equação para se chegar a um determinado resultado. É justamente essa liberdade que faz o processo de escrever tão encantador. 

O limite de cada enredo é justamente a barreira da imaginação daquele que tem a caneta (contemporaneamente, um teclado) em mãos. Tudo que existe é uma página em branco e uma infinidade de possibilidades. 

O conselho, portanto, é ESCREVA. Apenas escreva. 

Uma pergunta que não fizemos e que gostaria de responder. 

Pergunta: quem somos nós no vazio da nossa existência? 

Resposta: Shakespeare, em uma de suas peças, disse que “somos feitos da mesma matéria dos nossos sonhos".  Somos uma fagulha do nada, um sopro num vazio distante e escuro. À medida que lemos, vamos incorporando – ainda que num plano abstrato, ilusório – as virtudes dos nossos heróis, personagens e enredos. A literatura, seja escrever, seja ler, é justamente esse alento à nossa alma, que nos faz sermos um pouco melhor, mas ainda assim sempre incompletos. No vazio da nossa existência, somos nossas experiências, virtudes. Somos o extrato perfeito dos caminhos que tomamos, embora desconhecêssemos essa clarividência à época.

Link para o livro:

https://operaeditorial.com.br/produto/manual-do-crime-perfeito


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). 

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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Participe da antologia (e-book) CONTOS, MINICONTOS E POEMAS SOBRE UM MUNDO MELHOR. Leia o edital


PARTICIPE DA ANTOLOGIA (E-BOOK): 
CONTOS, MINICONTOS E POEMAS SOBRE UM MUNDO MELHOR

POR FAVOR, PARA QUE NÃO HAJA DÚVIDA
LEIA TODO O EDITAL

REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO NA ANTOLOGIA DIGITAL 
CONTOS, MINICONTOS E POEMAS SOBRE UM MUNDO MELHOR

1 - Escreva um conto(s), miniconto(s) ou poema(s) sobre "Um mundo melhor". Aceitaremos até 4 textos por autor. Caso sejam aprovados, os 4  textos serão publicados.

2 - SOBRE O CONTO, MINICONTO OU POEMA: até 4 páginas cada conto(s), miniconto(s) ou poema(s), fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título. Espaçamento 1,5.
     
3 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).

4 - O(s) conto(s), miniconto(s) ou poema(s) não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.

5 - Idade mínima do autor para participação na antologia: 18 anos completos.

6 - Envie o seu poema pré-revisado. Leia e releia antes de enviá-lo.

7 - Só envie o seu texto e inscrição se realmente estiver interessado(a) em participar. Leia todo o edital.

8 - O autor(a) assume a responsabilidade, nos termos da lei, pela originalidade, autenticidade e autoria do texto enviado, seja conto, miniconto, crônica ou poema, não respondendo ao organizador ou a Revista Conexão Literatura por reclamações de terceiros, a qualquer título e a qualquer tempo.

9 - Data para envio do poema: do dia 23/08/23 até 29/09/23.

10 - Veja ficha de inscrição no final desse texto. Leia, copie as informações e preencha. Envie as informações da ficha + conto(s), miniconto(s) ou poema(s) para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: CONTOS, MINICONTOS E POEMAS SOBRE UM MUNDO MELHOR

CUSTO PARA O AUTOR:

R$ 60,00 para 01 texto aprovado. Caso o autor envie 2 textos e tenha os dois (02) selecionados, o valor será R$ 100,00 (terá R$ 20,00 de desconto). Caso o autor envie 3 textos e tenha os três (03) selecionados, o valor será R$ 150,00 (terá R$ 30,00 de desconto). Caso o autor envie 4 textos e tenha os quatro (04) selecionados, o valor será R$ 200,00 (terá R$ 40,00 de desconto). As informações para depósito serão informadas ao autor no e-mail que enviaremos caso o conto(s), miniconto(s) ou poema(s) seja aprovado.
O valor servirá para cobrir os custos de leitura crítica, diagramação e divulgação da obra.

A antologia será digital (e-book) e gratuita para os leitores baixarem através de download, ela não será vendida. A antologia será amplamente divulgada nas redes sociais da Revista Conexão Literatura: Fanpage, Instagram e Grupos do Facebook, que somam mais de 600 mil seguidores.

IMPORTANTE:
Enviaremos um e-mail até o dia 02/10/23 para o autor(a) selecionado informando sobre o resultado e a lista oficial dos autores selecionados só será divulgada 2 ou 3 dias após a confirmação do autor(a). Os autores que não confirmarem esse e-mail, serão excluídos automaticamente da lista.  A lista dos autores selecionados que confirmaram o nosso e-mail será divulgada no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e na fanpage www.facebook.com/conexaoliteratura

OBS: Enviaremos certificado digital de participação para os autores que foram selecionados e que confirmaram o nosso e-mail.


NOSSOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

A) - Criatividade;

B) - Textos preconceituosos, homofóbicos, pornográficos, racistas ou que usem palavras de baixo calão, serão desconsiderados;

C) - Seguir todas as regras para participação.

OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: CLIQUE AQUI.

IMPORTANTE: Envie todas as informações da ficha de inscrição abaixo para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: CONTOS, MINICONTOS E POEMAS SOBRE UM MUNDO MELHOR

________________________________________

FICHA DE INSCRIÇÃO DO AUTOR(A)

Nome completo do autor(a). Não escreva tudo em letra maiúscula:

Seu Pseudônimo (caso use), para publicação na antologia:

Idade:

Nacionalidade:

Nº do CPF:

Título do poema (Não escreva em letra maiúscula):

E-mail 1:
E-mail 2 (caso tenha):

Biografia em terceira pessoa (escreva sobre você num máximo de 7 linhas. Não escreva todo o texto em letra maiúscula):

_______________________________________

IMPORTANTE: Envie todas essas informações da ficha de inscrição para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: CONTOS, MINICONTOS E POEMAS SOBRE UM MUNDO MELHOR

O envio da ficha de inscrição + conto(s), miniconto(s) ou poema(s) para o e-mail indicado significa que o autor(a) leu todas as informações e regras dessa página para participação na antologia.

Não fique fora dessa. O concurso cultural será amplamente divulgado nas redes sociais.

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OBS.: para conhecer e participar de outras de nossas antologias: clique aqui.

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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Já está disponível a nova edição da Revista Conexão Literatura - Julho/nº 97


EDITORIAL

Queridos leitores!

Nossa edição de julho acaba de chegar e destaca a importância dos quadrinhos no incentivo à leitura. E para discorrer sobre o assunto, convidamos os professores universitários Cida Simka e Sérgio Simka, contamos também com a participação de José Alberto Lovetro (JAL), jornalista, cartunista e presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil. 
O leitor também poderá conferir excelentes contos e poemas, além de entrevistas com escritores, dicas para leitura e artigos sobre assuntos relevantes da atualidade. 

E para você que deseja publicar em nossa revista ou mesmo divulgar a sua editora ou o seu livro, saiba mais: clique aqui.

Tenha uma ótima leitura! 

Ademir Pascale - Editor-Chefe
Facebook 1: @conexaoliteratura
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terça-feira, 13 de junho de 2023

Horrores da escuridão, de Cida e Sérgio Simka, em pré-venda


Os escritores e colunistas da revista Conexão Literatura Cida e Sérgio Simka estão com novo livro intitulado “Horrores da escuridão”. Publicado pela Opera editorial, a obra, com lançamento previsto para julho, encontra-se em pré-venda no site da editora.

Mais informações abaixo. 

Sinopse: 

Marcada propositadamente por uma sequência cronológica linear, a história captura um instante da vida do casal Douglas e Adriana, em que o primeiro aproveita o seu descanso merecido para se deliciar com o que adora fazer: a leitura de livros de terror.

No entanto, à medida que lê um estranho livro, comprado em um não menos esquisito sebo, acontecimentos bizarros começam a ocorrer. A princípio, Douglas tenta compreender o que está acontecendo, ao mesmo tempo em que procura esconder de sua esposa as sinistras ocorrências. Tentativa inútil, pois o Mal consegue se mostrar em toda a sua perversidade.

Em uma espécie de revelação, oriunda de uma insólita presença, ele toma a decisão de se desfazer do livro, entregando-o a um parente de sua esposa, por quem nutria frequentes e inamistosas rusgas pessoais e profissionais.

Vendo-se finalmente liberto do maldito livro, Douglas mal sabia que a consequência de seu ato teria um preço alto demais. 

Minicurrículos dos autores: 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). 

 

Link para o livro:

https://operaeditorial.com.br/produto/horrores-da-escuridao/

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terça-feira, 18 de abril de 2023

“Exercícios de bondade”, de Cida Simka e Sérgio Simka


Os escritores e professores Cida e Sérgio Simka, que assinam a coluna ENTREVISTA COM ESCRITOR no site da revista Conexão Literatura, acabam de lançar o livro “Exercícios de bondade”, pela editora Ciência Moderna.

A obra tem como objetivo disseminar a bondade, independentemente de quem seja e, principalmente, para quem seja, pois promover atos de bondade se origina de pessoas bondosas, que se preocupam consigo mesmas e, em maior grau, com as outras pessoas. 

“Exercícios de bondade” traz, primeiramente, um ensaio muito oportuno intitulado “Projeto de futuro: Exercícios de bondade”, em que se propõe um projeto de autotransformação, por meio de programas de conscientização de si mesmo, de reavaliação da existência e de reeducação linguístico-discursiva, e depois 50 perguntas que farão o leitor refletir sobre as circunstâncias de ser bom, ao mesmo tempo que possibilita exercitar a bondade em seu dia a dia, de forma simples e gostosa, ajudando o mundo a se tornar, apesar de tudo, um lugar bom e um pouco mais feliz de viver. 

Este livro constitui um esboço de uma proposta de um mundo melhor, a ser sustentada por condutas propiciadoras do aperfeiçoamento ético-moral do ser humano, cuja premissa basilar se apoia na bondade como qualidade que precisa ser lembrada e colocada em prática, sobretudo em situações que envolvam pessoas que exigem de nós em nosso dia a dia, pois é fácil ser bom com quem é bom com a gente. A enorme lição que se nos apresenta, sem dúvida alguma, se concentra na relação com o outro — eis o desafio. E o maior obstáculo é praticar o bem a todos, indistintamente.

Dados técnicos

1ª Edição - 2023

114 Páginas

ISBN: 9786558422587

Formato: 14 x 21cm

O livro pode ser adquirido pelo site da editora: 

https://lcm.com.br/site/#/livros/detalhesLivro/exercicios-de-bondade.html 


Minicurrículo dos autores:

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020). 


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sexta-feira, 20 de maio de 2022

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Leonardo José Dutra Campos e o livro Maria José Santos Stein: o brilho perene de sua luz, por Cida Simka e Sérgio Simka


Fale-nos sobre você.
 

Me chamo LEONARDO JOSÉ DUTRA CAMPOS, sou morador de Santo André-SP há mais de trinta anos, natural de São João Nepomuceno-MG, registrado em Leopoldina-MG. Sou graduado e pós-graduado em Gestão de Políticas Públicas e produzi vários artigos, textos teatrais e poesias para diversas revistas, jornais e, contando com a minha recém-obra: “Maria José Santos Stein: o brilho perene de sua luz”, já publiquei mais sete livros: “Um trilhar poético; “No trilhar de uma vida”; “A liberdade de Laura”; “Irradiando no tempo”; “Economia Solidária: o que é isso?”; “Padre José Mahon: uma voz em defesa dos pobres e trabalhadores”; e “Ecos de minhas memórias”. Com Nelsa Felix do Nascimento publiquei o livro “Capela Nossa Senhora da Caridade: na história avançando para águas mais profundas” e, com Jerônimo de Almeida Neto, organizei o livro “Desvendando a Economia Solidária”. Atualmente coordeno o projeto Poemas da Cidade, Antologia Poética e FELISA Poética, ambos da Editora COOPACESSO, onde atuo como arte-finalista. 

ENTREVISTA: 

Fale-nos sobre o livro. O que motivou a escrevê-lo? 

Minha maior motivação é a própria história da Maria José Santos Stein que perpassa por uma atuação militante, toda ela voltada para a defesa da classe trabalhadora e da luta por igualdade entre mulheres e homens, bem como da garantia de uma saúde pública humanizada e com acesso a todas as pessoas. São questões e temas que muito me inspiraram. 

É um livro que vem retratar algumas das muitas memórias dessa mulher forte e marcante, a partir da sua militância social e política que inicia aos catorze anos de idade, no chão da fábrica, em 1956, na Fiação Vitória LTDA, passando pelo movimento da Juventude Operária Católica-JOC; pelo movimento sindical; pelo partido político (Partido dos Trabalhadores-PT); e pelos movimentos sociais (igreja, saúde, mulheres, entre outros). Penso que o leitor e a leitora vão gostar da leitura dessa história. 

Como os leitores poderão conhecer mais sobre o seu trabalho literário? 

Tenho algumas inserções na internet e que facilmente as pessoas podem me encontrar. No Facebook estou como “Leonardo Campos”; no YouTube, como “Escritor Leonardo J. D. Campos”; e tenho um blog que traz também um pouco desse meu trabalho literário no seguinte endereço: https://leonardocamposescritor.blogspot.com/.  

Como é ser escritor em um país como o nosso? 

Desafiador. Falta incentivo, falta reconhecimento e faltam políticas públicas que valorizem e motivem uma maior produção literária. Se por um lado somos um país que lê pouco, igualmente somos uma nação de muitos talentos escondidos justamente, não apenas, mas fundamentalmente, por esta falta do incentivo necessário para contribuir com o despertar das pessoas para novos autores(as) e novos leitores(as). 

Uma pergunta que não fizemos e que gostaria de responder. 

Não. Estou satisfeito com as questões e muito feliz pelo espaço e por esta oportunidade de falar um pouco sobre meu trabalho. Gratidão! 

Outra entrevista: Leonardo Campos, seus livros e a Editora Coopacesso:

http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2019/11/leonardo-campos-seus-livros-e-editora.html 

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020), O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021) e Queimem as bruxas: contos sobre intolerância (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

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sexta-feira, 6 de maio de 2022

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Márcia Fusaro e o livro Paixões alegres, encontros felizes com Ana Haddad, por Cida Simka e Sérgio Simka

Márcia Fusaro - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Sou doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com pós-doutoramento em Artes pela UNESP. Mestra em História da Ciência pela PUC-SP. Graduei-me em Letras, Tradução e Interpretação (inglês-português) pela UNIBERO. Atualmente, sou professora e pesquisadora dos Programas de Pós-Graduação em Educação e da graduação da Universidade Nove de Julho.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro. O que motivou a escrevê-lo?

O livro em homenagem à Ana Haddad nasceu de um desejo de muito tempo. Nossa amizade é de quase vinte e cinco anos, desde a época em que me tornei sua primeira orientanda de mestrado. A fagulha sobre o livro foi reavivada por um comentário do poeta Marco Lucchesi, imortal da Academia Brasileira de Letras. Na primeira vez em que nos visitou na Universidade Nove de Julho, onde proferiu uma inesquecível palestra a convite da Ana, pôde testemunhar o carinho e admiração dos alunos por ela. A certa altura, virou-se para mim, sorridente: “Que bonito isso! Ana e seu trabalho como educadora mereciam uma homenagem”. Aquele comentário permaneceu comigo, reforçando meu desejo anterior, até que as circunstâncias se mostrassem oportunas, anos depois, para eu conseguir organizar o livro. Trata-se de uma coletânea de ensaios escritos por ex-orientandas e ex-orientandos da Ana: Catarina Fischer, Karla Brandão, Nádia Lauriti, Ninil Gonçalves, Fábio Espadaro, Shirlei Tarzia e Silvana Gondim, além de mim. O título remete aos afetos à luz de Spinoza, em sua magnífica Ética, livro e autor dentre os preferidos da Ana. Os ensaios são declarações de amor. Respeito. Admiração por essa incrível amiga e educadora que é Ana Haddad. Como preâmbulo, uma seleção de poemas do paquistanês Mohammed Iqbal, em tradução assinada por Marco Lucchesi que, de certa forma, foi um iluminador do processo.

Fale-nos sobre seus outros livros.

As interfaces do conhecimento sempre me fascinaram. Aliás, foi esse o motivo principal de minha formação de percursos não lineares, iniciada, sobretudo, a partir do amplo universo de leituras que passei a frequentar depois de conhecer Ana Haddad. Por isso, os livros que tenho publicado sempre, de alguma forma, têm apresentado interfaces transdisciplinares mesmo quando há um tema predominante. Nos últimos anos, o tema predominante tem sido a Educação em diálogos com Semiótica, Literatura, Artes, Filosofia, Ciências e Tecnologia. Mas é preciso explicar que não se trata de uma arrogância, evidentemente ingênua, de querer “dominar” várias áreas do conhecimento. A meu ver, tal amplitude de abordagens nasce como consequência da minha grande paixão pela leitura. Leitura esta que estendo a inúmeras áreas e vários sentidos. Como formadora de professores, uma das preocupações que tenho trazido à baila em minhas publicações, e outras atuações acadêmicas, é não somente a importância da leitura (disso já sabemos), mas também a ampliação desse conceito. Creio ser fundamental na formação de professores, bem como na área da Educação em geral, considerarmos o conceito de leitura não apenas relacionado ao texto, mas também à leitura das imagens, sejam elas estáticas ou em movimento. É preciso alfabetizar(-se) não somente para a leitura e a escrita, mas também para a imagem. Sobretudo em tempos de fake news, deep fake e afins.

Como analisa a questão da leitura no país?

Conforme mencionei anteriormente, já se sabe que a leitura é importante. Isso costuma ser lembrado por diferentes pessoas em diferentes contextos, incluindo, claro, muitos da Educação. No entanto, às vezes soa mais como um discurso que se quer mostrar bonito e aceito do que propriamente uma ação ou prática efetiva. Ainda há muito a avançarmos em termos de formação de leitores, incluindo-se até mesmo a área da Educação e, em especial, a da formação de professores. A leitura profunda, reflexiva, é um exercício constante que requer dedicação e atualização. Costumo comparar à meditação, à qual também me dedico há muitos anos. Algumas pessoas dizem não ter tempo nem paciência para meditar. Às vezes, ouço o mesmo em relação à leitura. Só que vejo a leitura e a meditação como práticas para um exercício de liberdade interior. Portanto, praticá-las com a devida dedicação requer, sobretudo, uma necessidade interna. Um desejo íntimo de libertação. Mas é preciso também que se diga que os problemas relacionados à leitura não são exclusividade do Brasil. Gosto de citar, como exemplo, a pesquisa profunda, de toda uma vida, da antropóloga francesa Michèle Petit, com vários livros sobre o tema publicados no Brasil. Ela nos mostra como os problemas relacionados à leitura ocorrem em vários lugares do mundo, inclusive na França, para surpresa de muitos.

O que tem lido ultimamente?

Sou uma leitora inquieta. Aliás, um mito que costumo quebrar com meus alunos é o do leitor bem-comportado, que começa a ler um livro e só começa outro quando termina, obedientemente, o anterior. Isso não é regra. Não há uma lei ou mandamento que obrigue a se ler assim. As escolhas e o ritmo da leitura são dados pelos diferentes contextos que nos perpassam. O exercício da leitura, para se tornar prazeroso, também requer um grau de liberdade. Recentemente, me interessei pelos títulos de Elena Ferrante, pseudônimo dessa misteriosa escritora italiana que não quer aparecer na mídia mesmo vivendo na era das selfies e das redes sociais. Li Frantumaglia, aliás por indicação da Ana Haddad, e fui logo frequentando outros títulos dessa talentosa escritora: Um amor incômodo; A filha perdida; A quadrilogia napolitana... (outros dela já estão aguardando na minha pilha de livros futuros). Enquanto os lia, nesses exercícios de idas e vindas que são o prazer da leitura para mim, fui frequentando outros títulos em paralelo, conforme os contextos do cotidiano me foram conduzindo a eles e por eles. Diário Confessional, de Oswald de Andrade. A planta do mundo, do talentoso ensaísta e neurobiólogo italiano Stefano Mancuso (já estou com outros dois títulos dele aqui na minha pilha de livros a serem lidos futuramente). Art and Cosmotechnics, do filósofo chinês Yuk Hui, heideggeriano que apresenta diálogos profundos entre arte e tecnologia pelos filtros ocidental e oriental. Reli O Sofista, de Platão, para abordar o conceito de “simulacro” como parte da minha disciplina de pós-graduação sobre artes e tecnologias aplicadas à educação. O ensaio como tese, de Victor Gabriel Rodríguez, mestre e doutor em Direito pela USP, além de talentoso ensaísta. Este livro é altamente recomendável àqueles que, como eu, andam incomodados diante da falta de criatividade estilística na produção de certos textos acadêmicos. Encaixotando minha biblioteca, de Alberto Manguel, que dispensa apresentação aos amantes da leitura. O belíssimo Biografia do Silêncio: breve ensaio sobre meditação, do padre espanhol e discípulo zen Pablo d´Ors, são alguns dos títulos que li recentemente.

Por que se manter otimista, apesar de tudo?

Em contraste às minhas respostas anteriores, talvez longas demais, esta será breve e de arremate: porque, conforme já nos alertava Sartre, estamos condenados à liberdade.

No link abaixo, uma entrevista com a profa. Ana Maria Haddad Baptista:

http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2021/06/entrevista-ana-maria-haddad-baptista.html

No link abaixo, uma entrevista com o escritor Marco Lucchesi:

http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2021/05/exclusivo-marco-lucchesi-presidente-da.html


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020), O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021) e Queimem as bruxas: contos sobre intolerância (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021).

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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

5 livros de autores nacionais que você deveria conhecer


Como leitor, escritor e editor, tenho o prazer e privilégio de conhecer centenas de obras nacionais e internacionais. São inúmeros títulos lançamentos mensalmente. Mas destaco alguns títulos de autores que venho acompanhando nessa jornada literária. São eles: José M S Freire, autor de ficção científica que vem se destacando com o título "Tamara Jong". Freire criou uma coleção magnífica de 6 obras ricamente trabalhadas, mostrando ser um exímio conhecedor do gênero FC.  Roberto Schima, outro exímio escritor. Schima é um autor incansável, com inúmeras participações em antologias, possui obras solo e domina a arte de contar uma boa história. Sérgio Simka e Cida Simka, escritores ativos que dominam o português e a arte da escrita, com livros didáticos, como "Prática de Escrita ", título que já expõe o que o leitor encontrará na obra. Rafael Caputo, provavelmente o mais jovem da lista, mas que vem ganhando cada vez mais leitores com seus textos bem elaborados e criativos. E Bert JR, ativo escritor gaúcho e ganhador de prêmios literários, escreve excelentes poemas, contos e crônicas. 

Os autores citados podem ser de cidades e gêneros diferentes, mas todos possuem algo em comum: a paixão pela escrita.   

TAMARA JONG: O CHAMADO DE ÚLION - JOSÉ M S FREIRE 

Universos paralelos, portais interdimensionais, viagens interestelares, mundos futuristas, guerras interplanetárias e tantas outras coisas que intrigam e fascinam a humanidade há longo tempo, mas que ainda permanecem como mistérios a serem revelados em um futuro longínquo, tornam-se, de repente, a mais pura realidade para uma jovem coreana. Tamara Jong, campeã de taekwondo e espadachim do estilo Hankumdo, após deixar a Coreia do Sul com a mãe, uma viúva que se estabelece como empresária no Rio de Janeiro, vê-se, inesperadamente, arrebatada para um mundo de outra dimensão. Tudo aconteceu porque a garota, que adquirira o hábito de treinar seus novos amigos nas artes marciais durante as manhãs de Sábado e Domingo, na Floresta da Tijuca, é confundida com uma poderosa guerreira. O povo do planeta Úlion, que fora dominado por uma raça invasora, vê em Tamara a sua chance de reconquistar a liberdade perdida. Um jovem revolucionário, chamado Zorach, pede a ela para ensinar seus companheiros a lutar, para que eles possam fazer frente aos terríveis inimigos. Sensibilizada com a situação dramática do simpático povo de cabelos vermelhos e olhos azuis, Tamara responde ao chamado para a luta, engajando-se, de corpo e alma, numa guerra cruel e sangrenta. Com sua coragem, determinação e a implacável espada nas mãos, ela logo se torna a mais temível e respeitada combatente das fileiras ulianas.

CINZA NO CÉU - AUTOR: ROBERTO SCHIMA

A exemplo da minha coletânea anterior, "Sob as Folhas do Ocaso", "Cinza no Céu" reúne histórias que foram publicadas na revista digital "Conexão Literatura", editada por Ademir Pascale. Seus vinte e sete contos abrangem fantasia, horror, ficção científica, nostalgia em quase setecentas páginas. Este livro, assim como "Limbographia", "O Olhar de Hirosaki" e "Sob as Folhas do Ocaso" são retalhos de mundos diversos que preencheram minha mente, nos quais mergulhei, me perdi, me achei, por vezes com relutância em voltar. Para mim, eles existem de verdade. Estou neles. Estão em mim. E são aquilo que deixarei para trás.

CARNE FRACA - AUTOR: RAFAEL CAPUTO

“Carne Fraca” é o segundo romance do escritor Rafael Caputo, autor finalista do Prêmio Kindle de Literatura em 2019, que traz novamente a cidade de Curitiba como cenário de suas tramas. A capital paranaense, conhecida como uma “cidade europeia” em pleno Brasil, esconde vários segredos do velho mundo, guardados a sete chaves por alguns descendentes de estrangeiros e membros remanescentes de famílias tradicionais, como a família Sampaio, do carioca Fábio. Que, como seus antepassados, migrou para o sul do país em busca de certa redenção. Usando uma narrativa peculiar, a obra explora uma relação confusa (quase doentia) entre três personagens: Fábio, Manuela e Gizele. Esta última é possessiva e obcecada, faz de tudo para conseguir o que deseja, que no enredo é destruir a relação de Fábio e Manu, só para fisgar o professor de informática bonitão, que – em várias ocasiões – é complacente com as investidas da insistente consultora imobiliária e atriz de teatro amador, capaz de absolutamente tudo para alcançar seus objetivos. Uma atração assim irá trazer consequências perturbadoras para ambos e, principalmente, para quem cruzar seus caminhos. Manuela, por sua vez, é como a maioria das garotas: insiste em acreditar no amor, menos no amor próprio. Por conta disso, acaba sofrendo graves consequências. Principalmente, pela dificuldade em lidar com seus próprios sentimentos, buscando aliviar suas dores emocionais por meio de uma prática nada convencional: a da automutilação. Culpa de sua personalidade depressiva potencializada por uma involuntária síndrome de Asperger. Já Fábio é mulherengo, dissimulado e inconsequente; características que dão um toque a mais na relação já conturbada dos protagonistas. Chega a ser quase um triângulo amoroso. Fruto dos delírios e do talento de Rafael Caputo, a história trata dos perigos de brincarmos com os sentimentos dos outros e chama a atenção para uma grande verdade: as pessoas não são o que normalmente aparentam. Não, a maioria delas. Além de apresentar um desfecho inesperado, o autor ainda surpreende a todos com um final alternativo fora do comum, presenteando o leitor com uma experiência literária insana.

PRÁTICA DE ESCRITA - AUTORES: CIDA SIMKA E SÉRGIO SIMKA

A escrita sempre foi e sempre será fator essencial na existência de qualquer ser humano. Ela representa a porta de entrada e de saída para as oportunidades de transformação de vida, seja no aspecto intelectual, pessoal, profissional ou social, além de ser facilitadora para se conviver melhor em sociedade. E não há como dissociar a escrita da leitura, recurso igualmente primordial para que haja interação entre as pessoas.

EU CANTO O ÍPSILON E MAIS

BERT JR. é gaúcho de Porto Alegre, onde viveu até os 26 anos. Depois de graduar-se em História pela UFRGS, formou-se em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, em Brasília. Sua experiência como diplomata o levou a conhecer vários países. Publicou em 2020 o livro Fict-Essays e contos mais leves pela Labrador. Também compõe músicas e letras. Mantém perfis nas redes sociais para a divulgação de seus trabalhos literários e musicais. Eu canto o ípsilon E mais é seu primeiro livro solo de poesia.

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Marilda Soares e os livros Etnicidade Afrodescendente, por Cida Simka e Sérgio Simka

Marilda Soares - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.
 

Marilda Soares é bacharel e licenciada em História, com mestrado e doutorado em História Social; pedagoga, com especialização e Psicopedagogia e Neurociência; MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades.

Foi professora na Educação Básica e no Ensino Superior durante 25 anos.

Atualmente é coordenadora geral da Educação Básica, na Secretaria de Educação do Município de Piracicaba, e professora associada profissional do Pecege-Esalq-Usp (Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas), orientando os trabalhos de conclusão de curso de Especialização em Gestão Escolar.

Integra a Rede de Atendimento e Proteção à Mulher, é membro do Conselho da Comunidade Negra e vice-presidente do Centro de Documentação, Cultura e Política Negra de Piracicaba. 

ENTREVISTA: 

Fale-nos sobre os livros. O que motivou a escrevê-los? 

Creio que a intenção inicial foi de responder a inúmeras perguntas que eu fazia a mim mesma, como pesquisadora da história e como cidadã, mulher negra, no contexto da sociedade brasileira. Especialmente por não ver a história dos afrodescendentes representada nas narrativas históricas oficiais.

Assim, “Etnicidade Afrodescendente” surgiu da necessidade de repensar a História do Brasil considerando a africanidade como elemento constitutivo da nossa nacionalidade. Durante a coleta de dados, o tema foi se desvendando e motivando a busca de novos métodos, recortes, fontes e interpretações.

O primeiro volume é destinado ao registro de passagens da História da África, com referências a povos, etnias, culturas e nações africanas, e o segundo volume é dedicado a passagens da História do Brasil, especialmente à presença negra na formação histórico-social do país.

A presença africana e afrodescendente no Brasil, geralmente, é apresentada de forma esparsa e superficial, com o destaque para algumas passagens relacionadas à história da expansão portuguesa e europeia na África, o início da colonização do Brasil, a produção açucareira, o ciclo da mineração, a produção cafeeira, o movimento abolicionista e a Lei Áurea. Isso significa dizer que o conhecimento histórico, desde que se definiu um modelo curricular para o ensino da História no Brasil, a exaltação ao passado europeu da população e da nacionalidade brasileira pode ser identificada na ênfase ao modelo curricular de ensino da História Universal definido pela elite local, que reivindicava para si a ascendência europeia, desprezando o processo de miscigenação, inicialmente com africanos e indígenas e, posteriormente, com outros povos de origem asiática e árabe.

Até recentemente a educação escolar e, na mesma medida, as pesquisas acadêmicas que lhes dão suporte teórico, não contemplavam a abordagem histórica dos povos africanos e afrodescendentes do Brasil, o que provocou grande desconhecimento dessa parcela da História. O mesmo ocorreu com a História dos povos Indígenas, cujos currículos priorizaram as passagens históricas dos Incas, Maias e Astecas, como parte do processo de expansão colonizadora e predomínio dos espanhóis na América Central. Não obstante, são conhecimentos fundamentais para a formação da nossa identidade. 

Como analisa a questão da leitura no país? 

Vivemos um momento interessante, em que muito se lê, especialmente as publicações que circulam pelas redes sociais. Porém, temos que salientar a distância entre a quantidade e a qualidade do conteúdo lido.

Os textos clássicos e mesmo outros atuais, que apresentam repertórios mais densos, não estão incluídos entre os mais acessados.

A leitura compõe a base do desenvolvimento do indivíduo desde a infância. Temos que aprender a ler o mundo de diversas formas, entender seus símbolos e códigos para nos constituirmos como pessoas. Mas, mesmo compondo a rotina de aprendizagem no ambiente escolar, a leitura precisa ser estimulada fora dos muros das escolas, especialmente no ambiente familiar, que é a base da formação de valores.

Família e Escola devem atuar juntas para incentivar o desenvolvimento dessa competência leitora – que é acompanhada do desenvolvimento de habilidades socioemocionais –, se apoiando mutuamente, estimulando o prazer de ler e, ao mesmo tempo, uma postura de investigação, de desejo de conhecer mais sobre o mundo e suas possibilidades de interpretação. 

O que tem lido ultimamente? 

Tenho lido bastante a obra de Cheikh Anta Diop, pesquisador senegalês, já falecido, destacado por sua ampla formação como físico, historiador, sociólogo, antropólogo e linguista. Ele é considerado um importante intelectual africanista do século XX por suas pesquisas referentes às origens africanas da civilização.

Diop utilizou conceitos extraídos das investigações linguísticas, arqueológicas, antropológicas e históricas que produziram conhecimentos acerca dos povos subsaarianos e seus legados, desde a Pré-história, para demonstrar que os grupos humanos originados na área central da África, devido às necessidades de sobrevivência, busca dos recursos naturais e mudanças climáticas, foram alcançando outros espaços, nos territórios do Egito, Mesopotâmia, Oriente, Europa e, em processos migratórios de milhares e milhares de anos, ultrapassaram o Estreito de Bering e alcançaram as Américas.

Um dos objetivos alcançados por Anta Diop foi desconstruir a imagem criada pela Egiptologia e outras linhas da investigação que buscaram subjugar as etnias africanas e distanciar a História do Egito da História da África.

Diop esclarece que parte significativa das referências históricas sobre a África foi calcada no racismo. Segundo ele, os apontamentos científicos eram usados para justificar a exploração colonialista ao afirmar a “inferioridade” dos povos africanos, atribuindo um caráter “natural” ao processo de dominação econômica e política exercida pelas “superiores” nações europeias. E como o Egito foi a mais proeminente civilização da Antiguidade, superior em riqueza e sofisticação cultural a muitos povos antigos de outras partes do mundo, realizou-se um esforço para dissociá-lo do restante do Continente, mormente da África negra.

Ao investigar uma rica documentação, Cheikh Anta Diop concluiu que os egípcios tinham originalmente a pele escura, ou seja, com grande concentração de melanina, que caracteriza as etnias da África negra. Com os processos de sucessivas migrações e invasões, parte da população passou a apresentar variações na pigmentação, o que não significa que a população egípcia fosse asiática em origem, pois se registra, em todo o arcabouço documental, a anterioridade daquela civilização em relação às demais. E, desse modo, Diop contrariou as tradicionais pesquisas eurocêntricas e fundamentou teoricamente a origem africana do Egito e da própria civilização. 

Como você avalia a relação das temáticas propostas nos livros e o contexto histórico atual? 

Em uma perspectiva positiva, podemos apontar que a temática da igualdade e dos direitos ganhou maior espaço nos estudos acadêmicos e embates políticos, estimulando uma revisão dos conceitos, preconceitos e estereótipos, buscando novos caminhos para a valorização da cultura e história dos povos africanos e afrodescendentes do Brasil e de toda parte onde a Diáspora desconstruiu as sociedades tradicionais da África e gerou novos processos históricos. 

Por outro lado, do início do trabalho, há alguns anos, até o momento em que encerramos a escrita, foi possível presenciar debates e lutas incansáveis de militantes dos direitos humanos e de ativistas negros, com a perspectiva de novas conquistas e avanços.

Propostas políticas dissonantes com os preceitos democráticos têm surgido, lamentavelmente, descontruindo as conquistas de diversos segmentos historicamente excluídos. Em tempos mais recentes, também tem sido possível presenciar, com perplexidade, o recrudescimento de linhas político-ideológicas avessas ao Estado Democrático de Direito, tão caro à esperança de um futuro igualitário e de uma sociedade mais justa e equilibrada.

Por essas razões, dentre os objetivos principais dessas publicações, apresentamos algumas passagens da História da África e da História do Brasil a partir da análise da temática étnico-racial e com o propósito de contribuir para as discussões, trazendo uma linguagem simples e acessível a todos os interessados. 

Links para os livros: 

Passagens da História da África - Etnicidade Afrodescendente I

https://clubedeautores.com.br/livro/passagens-da-historia-da-africa 

Passagens da História do Brasil - Etnicidade Afrodescendente II

https://clubedeautores.com.br/livro/passagens-da-historia-do-brasil 

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020), O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021) e Queimem as bruxas: contos sobre intolerância (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021).

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