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terça-feira, 28 de março de 2023

Crianças autistas escrevem, desenham e gravam suas próprias histórias

 


De forma inclusiva, no programa 'De Criança Para Criança', os pequenos desenvolvem conteúdo audiovisual e abordam temas do seu próprio cotidiano

No mês de abril é realizada a campanha de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O programa “De Criança para Criança”, possibilita que crianças com autismo, baixa visão ou passando por algum tratamento de saúde, escrevam, desenhem e gravem suas histórias. Sem exclusão ou exceção, gerando assim um conteúdo totalmente inclusivo dentro das escolas.

O episódio “Emoções no Autismo”, feito por um menino com o espectro autista, mostra como ele se sente em relação ao mundo, já que muitas vezes não consegue expressar seus sentimentos. Para assistir a animação basta acessar: https://youtu.be/9l3jNTZ_qgU 

O garoto possui um irmão com um grau maior de autismo, e além desse episódio, o menino também criou o “Meu Irmão Autista” em sua homenagem. A animação está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=rftw5Al5RWg 

“Criamos uma ferramenta que possibilita abrir algumas portas que eram difíceis de encontrar uma chave. E a partir do momento em que a criança consegue se expressar por um mecanismo que é diferente dos que ela está acostumada. O episódio “Emoções no Autismo” trouxe questionamentos sobre porque crianças com autismo respondem a certos estímulos e agem de algumas maneiras. O grande elo perdido é saber deles como isso acontece. E através dessa animação é possível ver claramente como ele se sente. Acredito que a metodologia consegue trazer muita informação sobre como o autista se sente”, explica Gilberto Barroso, cofundador do programa.

Os professores auxiliam na gravação da história que é feita pelo celular e tiram fotos das ilustrações dos alunos, que devem ser carregadas na plataforma do DCPC, que desenvolve desenhos animados baseados nas histórias. A história de cada episódio é criada, desenhada e narrada com inspiração nas disciplinas abordadas em sala de aula, como língua portuguesa e matemática, além de bullying, racismo, super-heróis e tudo que engloba o universo do pequeno.

“O De Criança Para Criança tem o compromisso de tornar acessível todo o conteúdo criado por crianças. Inclusão faz parte do nosso DNA. Entendemos que a aplicação da metodologia em qualquer ambiente, mostra para crianças que não tem as dificuldades que outras têm, que todas as crianças possuem potencial criativo. Isso aumenta a autoestima delas e ajuda a criar um ambiente mais inclusivo nas escolas” explica Vitor Azambuja, sócio de Barroso.

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Ocupa Beauvoir seleciona ilustradoras para exposição multimídia

Ocupa Beauvoir - Foto: Luisa Ritter
Trabalhos podem ser enviados até 15 de fevereiro e irão compor a mostra Ocupa Minas

A Ocupa Beauvoir, coletivo criada para valorizar a presença das mulheres na literatura, lança, em 2020, uma ação especial: a exposição interativa e itinerante Ocupa Minas, com homenagem a 10 escritoras mineiras em uma exposição inédita. Para começar, está aberta uma convocatória para ilustradoras. As interessadas em participar da seleção podem enviar o portifólio até o dia 15 de fevereiro através do site do projeto www.ocupabeauvoir.com

As ilustradoras selecionadas deverão criar, a partir de elementos enviados pela produção do projeto, homenagens às autoras selecionadas. Depois de prontas, as homenagens em cartazes, estarão disponíveis na exposição multimídia, que ocorrerá na Biblioteca Municipal Centenário, em Poços de Caldas (MG), cidade escolhida como sede do projeto e depois passará pelas escolas estaduais David Campista e Padrão.

A seleção das autoras para a Ocupa Minas será feita a partir de curadoria entre a idealizadora do projeto, Leila Vilhena, e a jornalista especializada em literatura escrita por mulheres, Jéssica Balbino. Ao todo, 10 autoras nascidas no estado de Minas Gerais serão celebradas na instalação, que além de contar um pouco da história de vida de cada uma e da obra, trará entrevistas, leituras na voz das autoras e cartazes disponíveis para doação ao público.

"Estamos muito felizes de poder homenagear escritoras mineiras nessa nova série de cartazes, onde vamos dar destaque a escritoras contemporâneas. Queremos selecionar através da chamada uma pluralidade não só de traços, mas de mulheres de diversas regiões do Brasil, com suas diferentes linguagens e influências de um Brasil tão grande e criativo", diz Leila Vilhena

Sobre a Ocupa Beauvoir

A Ocupa Minas é um projeto que conta com apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e acontece durante o ano de 2020 em Poços de Caldas, com patrocínio do DME e apoio do Acervo Móvel. A Ocupa Beauvoir é um coletivo criada em 2018 como um movimento de apoio e fomento ao ativismo contra a desigualdade de gênero no mercado literário, dedicado a estimular o uso de arte urbana como manifesto e também como meio de acesso a leitura de escritoras mulheres.

Em 2019, a Ocupa Beauvoir realizou uma série com mulheres ativistas pelos direitos de outras mulheres assassinadas pelo Estado. Com o nome "de Rosa Luxemburgo à Marielle Franco: quem mandou matar?", o projeto foi exposto na Festa Literária de Paraty, a Flip e teve distribuição gratuita de cartazes, bem como leituras das cartas escritas a estas mulheres pelas autoras convidadas. As cartas e ilustrações podem ser vistas no link http://margens.com.br/ocupa-beauvoir

Além disso, no ano em que foi criado, foi selecionado pelo programa Laboratório de Inovação Cidadã, promovido pela Secretaria Íbero-americana, em Rosário, Argentina. Para 2019 o movimento feminista pretende ainda promover intervenções urbanas inspiradas em escritas mineiras e mulheres da ciência e da tecnologia.ção, corpo, política, velhice, ancestralidade, etc.

Serviço
O quê: seleção de ilustradoras para Ocupa Minas
Quando: até 15 de fevereiro
Inscrições:  https://www.ocupabeauvoir.com
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quinta-feira, 28 de março de 2019

Adilson Lima e o seu trabalho como ilustrador, por Sérgio Simka e Cida Simka

Fale-nos sobre você.

Nasci na cidade de São Paulo e quando eu ainda era criança minha família se estabeleceu no ABC. Muito cedo tive contato com a arte. Aos nove anos de idade fazia parte da Banda Lira Musical de Diadema e dançava balé clássico. Aos 11 já trabalhava como contínuo (uma espécie de office boy) no Banco da Koreia na Av. Paulista. De lá para cá nunca mais parei de trabalhar. Nessa época a minha paixão pela música aumentou e comecei a aprender violão e flauta doce sozinho. Sou arte-educador por formação acadêmica, músico e funcionário público concursado na Prefeitura Municipal de Santo André como agente cultural. Durante muitos anos ministrei aulas e oficinas de desenho e história em quadrinhos em espaços públicos (Prefeituras de São Bernardo do Campo e Santo André), escolas de desenho (ASBBA – Associação São-Bernardense de Belas Artes e ESA – Escola Studio de Artes) e SESC.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu trabalho como ilustrador. Quando começou a desenhar? Teve alguma influênc
ia?

Comecei a desenhar bem cedo. Muito antes de ser alfabetizado. Lembro que "rabiscava" em qualquer folha de papel que me caísse à mão, como as folhas de seda que embrulhavam os pães (bengala) ou mesmo aquelas folhas azuis ou rosa em que a carne vinha embrulhada do açougue. Um dia vi o desenho de um leãozinho em uma velha embalagem de balinhas de goma que estava jogada no chão. Copiei aquele desenho só observando. Tinha talvez uns cinco anos de idade e minha mãe saiu correndo para mostrar aos vizinhos. Percebi que todos ficaram impressionados, mas não entendia o porquê de tanto barulho. Era só um desenho e para mim deveria ser algo natural. Ainda lembro como desenhar aquele leãozinho, pois nunca mais me saiu da mente. Tenho ainda um livro que ganhei de minha mãe que talvez tenha sido o pontapé inicial para eu desejar tornar-me um desenhista profissional: Como Desenhar Figuras Cômicas e Bichos de Ayton Thomaz. Através desse livro que eu tive conhecimento pela primeira vez das etapas de construção de um desenho, da  tinta nanquim, do pincel e da pena de desenho. Ademais, todos os desenhos animados a que eu assistia quando garoto eu tentava desenhar. Eles foram a maior influência na minha formação como desenhista. Nunca tive a oportunidade de estudar desenho, então acabei absorvendo quase todos os estilos. Principalmente os de Walter Lantz (Pica-pau), Metro Goldwin Mayers (Tom & Jerry), Hanna-Barbera (todos) e Disney (todos). Já adulto me deparei com a arte de mestres como Al Capp e Will Eisner, o que ajudou bastante na minha formação. Pude conviver e aprender muito com os saudosos mestres brasileiros Álvaro de Moya (meu mentor), Eugênio Colonnese e Rodolfo Zalla. Também conheci Paolo Serpieri (Drunna), Quino (Mafalda), Jim Davis (Garfield) e estudei com Ivo Milazzo (Ken Parker).


Tem alguma participação em livro etc.?

Meu primeiro trabalho como ilustrador foi para o jornal Country Express em 1991, informativo de um programa de country music da Imprensa FM que durou apenas duas edições. Criei para eles a tira Railroad Bob. Era um personagem trapalhão que trabalhava em uma ferrovia. Desde então fiz cartazes, criei bonecos propaganda, logotipos, quadrinhos eróticos etc. Isso aliado a outras atividades como a música e meu emprego diário. Ao lado de Eugênio Colonnese participei de revistas da Editora Escala e Ópera Graphica. Ilustrei as revistas O Casamento da Dona Baratinha e Aladim (Editora Minuano) e fui arte-finalista das revistas O Pequeno Ninja (Cristal Editora e Editora On-Line respectivamente) e O Reino Encantado das Princesas (Editora On-Line). Internacionalmente como Art Ramos (pseudônimo) participei de exposição de pin-ups na Espanha e Bélgica com minha personagem Lily Fontaine, uma história em quadrinhos que se passa na França por volta de 1889.

Quem quiser conhecer seu trabalho, como se deve proceder?


Tenho muita influência das histórias em quadrinhos, principalmente europeias. Atualmente desenvolvo histórias de western e ilustrações de pin-ups. Tenho uma página no Instagram (@art.ramos_) e Facebook (www.facebook.com/art.ramos.lima). Quem quiser me contatar pode mandar-me uma mensagem no e-mail adilsoncomics@yahoo.com.


*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Trem Bala, da Editora Voo, é indicado ao Prêmio Jabuti 2018 nas categorias Ilustração e Projeto Gráfico

Ana Vilela - Foto divulgação
Projeto tem os versos de Ana Vilela ilustrados por Anna Cunha. Cada livro vendido viabiliza uma aula de música para uma criança atendida pelo projeto Playing For Change Brasil.

A Editora Voo acaba de ser indicada ao prêmio máximo da literatura brasileira. O livro Trem Bala (2017) da editora com sede em Curitiba é finalista nas categorias Ilustração e Projeto Gráfico, ambos assinados por Anna Cunha.

Com capa dura e um projeto gráfico caprichado, a publicação tem a proposta de ser um livro-presente. Para dar esse impacto visual, a escolha da ilustradora Anna Cunha foi determinante. Com um traço sensível e delicado, a mineira soube dar vida às palavras da cantora, carregado de emoção e encanto visual o projeto gráfico.

A obra transformou em páginas ilustradas a letra da música Trem Bala, composta pela jovem compositora paranaense Ana Vilela. Com versos singelos que falam direto ao coração, a música é um fenômeno da era da internet, tendo viralizado pelas redes sociais antes do lançamento oficial. 

Segundo Claudia Kubrusly, uma das sócias da Voo, a ideia é que o livro impacte visualmente e realmente encante as pessoas. "Assim como a música Trem Bala tocou profundamente e emocionou milhares e milhares de pessoas, pensamos esse livro na forma de um presente, seja para si mesmo ou para dar para alguém. A ideia é emocionar visualmente e permitir que os versos da Ana sejam guardados para sempre", completa.

Um por Um

O livro Trem Bala está inserido no projeto Um por Um, da Editora Voo, que gera uma contrapartida solidária para cada livro que vende. Para este lançamento, foi feita uma parceria com a Fundação Playing For Change Brasil. A instituição possui uma escola na comunidade do Cajuru, em Curitiba, que proporciona a crianças e adolescentes em situação de fragilidade social aulas de musicalização, canto, dança, violão, percussão, inglês e educação ambiental.

Cada exemplar de Trem Bala vendido viabiliza uma aula de música para uma criança.

Sobre a ilustradora Anna Cunha:
Ilustradora de Belo Horizonte, Minas Gerais, graduada em Artes Plásticas pela UEMG e pós-graduada em Ilustração pela EINA | Escola de Disseny i Art - Universitat Autònoma de Barcelona. Anna tem traços marcados pela delicadeza e sensibilidade. Já ilustrou livros para editoras brasileiras e estrangeiras, alguns selecionados para o Catálogo de Bolonha e premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Atualmente, possui também uma linha autoral de papelaria.

Sobre a Voo:
A Voo é uma editora jovem no mercado, que surgiu com a proposta de publicar livros que inspirem as pessoas a melhorar o mundo à sua volta. Desde o início, a editora adota o conceito de oferecer uma contrapartida solidária para cada livro que vende, em favor de uma pessoa em situação de vulnerabilidade social ou de uma causa. www.editoravoo.com.br

DETALHES DO PRODUTO:
Título: Trem Bala
N. de páginas: 62
Edição: 1
Ano: 2017
Acabamento: Capa Dura
Preço: R$ 46,00
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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Emoção guardada em pote

Lançamento de Bilica Chorona reúne autora e ilustradora em sessão de autógrafos dia 22/9, às 16h, na Travessa do Leblon

Mães choram. Choram de preocupação, choram por medo, choram por cansaço e choram até por coisa nenhuma. Mas pode ser um susto quando a criança descobre que elas têm isso, pelo menos isso, em comum com o restante da humanidade. Foi dessa memória, o dia que descobriu que havia lágrimas no rosto da sua mãe, que nasceu a inspiração para o primeiro livro da educadora e observadora de mundo Isabelle Borges, vencedora no ano passado da I Seleção de Originais da Editora Lago de Histórias, com Bilica Chorona.

O lançamento com sessão de autógrafos será realizado no próximo dia 22/9, na Livraria da Travessa do Leblon, a partir das 16h, e contará com a presença da ilustradora Taline Schubach, que vem da Espanha para dividir com os leitores a alegria (ou seria o choro?) deste momento.

O nome da personagem é uma homenagem ao avô de Isabelle, que a apelidou de Bilica na infância. “Senti que esse deveria ser o nome dela”. Mas Bilica bem poderia ser Maria, Alice, Joana ou qualquer outra, afinal a menina chorava para se fazer entender. O problema é que não a compreendiam totalmente.

- Ela ainda não tinha aprendido que a palavra também podia dar jeito em dor ralada, em medos do mundo e em vontades do peito.

A autora se remete às suas lembranças e de como também abria o berreiro quando ainda não sabia dizer o que queria. “Este livro não é exatamente sobre minha vida, mas as histórias sempre levam um pedaço do escritor amarrado nas palavras”, conta a autora.

Com quarta capa da escritora Edna Bueno, para quem escrever é um jeito de estar no mundo, invadir e tocar, uma das grandes perguntas que o livro faz é como engolir se as lágrimas teimam e transbordam. Será que choro acaba um dia? Adultos não choram? Onde guardam o choro? A vida se encarrega, contudo, de contar seus segredos e, devagarzinho, quando menos se espera, a menina acaba fazendo uma descoberta surpreendente.

Para Isabelle Borges, a percepção do pranto, que se inicia na infância, e o modo como ele percorre nosso corpo até chegar a vida adulta é uma temática para todas as idades. “Trabalhei e estudei muitos anos com a infância e estrear na literatura infantil com essa história, que me traz tanta verdade e afeto, é um grande presente e conquista. Toda vez que olho o livro me emociono... isso me preenche de amor”, diz.

SERVIÇO
Bilica Chorona
Editora: Lago de Histórias
Formato: 25x25
Páginas: 32p
Preço: R$ 39,90

Sessão de autógrafos
22 de setembro - sábado
16h
Livraria Travessa Leblon (Avenida Travessa de Melo Franco, 290)

SOBRE A AUTORA
Isabelle Borges é educadora, mestre em psicologia do desenvolvimento, pós graduada em Amadurecimento Lúdico, escritora, observadora de mundo e caçadora de poesia. Autora na antologia “No fundo de doze histórias corre um rio”, pela Editora Casa da Palavra, acumula certo estudo em subir em árvore, sentir o vento no rosto e dançar palavra. Coloca como um dos seus maiores objetivo ajudar o outro a alcançar sua criatividade pelo pé e existir-se em si mesmo. Gosta de ver as pessoas de corpo inteiro, sendo toda a poesia que cabe em si.

Editora e Casa Cultural Lago de Histórias
A Casa Cultural Lago de Histórias é um desdobramento da editora homônima, fundada em novembro de 2016 no Rio de Janeiro, na mesma noite de lançamento dos livros Mais felizes do que sempre, Bia sem pressa, Os medos de Bel, e Soldado. Em 2017, o catálogo ganhou reforço de Olga e Grande ou pequena? Ainda em 2017, reforçaram o catálogo: A Moça Artista do Topo do Morro e Vicky, todos de autoria da escritora e pedagoga Helena Lima. Em agosto de 2018 chegou ao mercado editorial pela Lago de Histórias o bilíngue Todos os pais do mundo / All the dads in the world, do professor e músico André Tavares.

Com uma proposta rara no Rio de Janeiro, de oferecer oficinas de criação literária e de artes regulares para crianças, em horário complementar à escola e de segunda a sexta-feira, a Casa Cultural Lago de Histórias abriu suas portas em abril de 2017.

É voltada também para pais, professores e todos que desejam despertar ou aperfeiçoar sua escrita e leitura.
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sábado, 11 de agosto de 2018

 O trabalho como ilustradora de Camila Carrossine, por Sérgio Simka e Cida Simka


Fale-nos sobre você.

Me chamo Camila Carrossine e moro em São Paulo.
Sou diretora de Arte e ilustradora.
Desenho desde pequena e, depois de muita dúvida, escolhi estudar Artes. Me formei em bacharelado em Artes Plásticas e fiz pós-graduação em Direção de Arte.
Divido meu tempo entre projetos de animação e ilustração.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre os livros que ilustra.

Os livros que ilustro são minhas histórias. Mesmo quando o texto não é meu, eu assimilo aquilo como meu, me aproprio… e na narrativa visual que crio sempre tento colocar a minha interpretação daquela história.
Assim, a ilustração não serve como muleta para o texto e sim soma-se a ele e se transforma em algo novo, único.

Fale-nos sobre seu processo de criação.

Quando recebo um texto pra ilustrar, primeiro leio bastante. Acredito que devo ser leitora antes de ser ilustradora. Leio muitas vezes o texto e começo a fazer pequenas anotações das ideias visuais que vão surgindo no decorrer dessa leitura.
O passo seguinte é fazer os esboços do livro todo e montar um boneco. Depois desenho tudo de novo, corrijo proporções, melhoro a composição da imagem, acrescento detalhes.
Passo para as cores e texturas. Escolho uma paleta de cores, essa escolha é muito importante, pois as cores transmitem sensações e ditam o tom do livro – mais nostálgico, melancólico, frenético ou engraçado…
Uso diversos materiais, lápis de cor, aquarela, tinta acrílica, mas geralmente meu processo se inicia com lápis grafite e papel, depois vou para o computador para colorir.
Finalizadas as ilustrações o livro vai para a gráfica e todos ficam ansiosos para ver o livro pronto e pelo dia do lançamento.

Fale-nos sobre seu trabalho como ilustradora. Quantos livros já ilustrou? Quem quiser conhecer seu trabalho como deve proceder?


O trabalho como ilustradora é muito prazeroso, amo o que faço. Quando desenho, entro em um mundo só meu onde tudo é possível.
Já ilustrei mais de 30 livros publicados e quem quiser conhecer mais sobre o meu trabalho pode visitar meu site: www.camilacarrossine.com.

Como analisa a questão da leitura no país?

Nossos livros (especialmente os infantis, que é a área com a qual estou mais familiarizada) são conhecidos no mundo inteiro, traduzidos para muitos países e fazem bonito quando comparados aos livros de países tradicionais como Inglaterra ou França. Esse crescimento se deu graças aos escritores e artistas talentosos que temos e também devido aos investimentos do governo nas últimas duas décadas.
Mas faz uns três anos que estamos vivendo uma fase complicada do mercado editorial no país. Com editoras e livrarias fechando e editais de literatura reduzidos ou cancelados,  a quantidade de livros publicados vem diminuindo bastante. Isso certamente influenciará negativamente na quantidade de leitores do Brasil. Especialmente dos leitores que não estão nas grandes cidades.

O que tem lido ultimamente?

Sou bastante eclética e gosto de ler mais de um livro por vez, dependendo de como estou me sentindo naquele dia escolho um livro ou outro. Acabei de ler “Sono" do Murakami e no momento estou lendo dois – “Minha vida na França” de Julia Child e “Cem anos de solidão” de Gabriel García Márquez.

Quais os seus próximos projetos?

Em animação estamos para começar a pré-produção do nosso primeiro longa-metragem “Mundo Proibido” e em ilustração, estou finalizando um livro sobre paternidade que será lançado nesse ano próximo ao Dia dos Pais.


*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Editora Bamboozinho apresenta valores de amizade e persistência em novas obras infantis

Tarcirurga e T30 são os novos personagens que levarão crianças a grandes aventuras

A Editora Bamboozinho acaba de lançar duas novas aventuras para pequenos leitores, seguindo sua longa tradição editorial de disseminar cultura através de livros informativos como chave para abrir a porta a muitos saberes.

A primeira obra conta a história de uma tartaruga pra lá de corajosa, que anseia sair da casca de seu ovo e conhecer as águas estrangeiras.  A pequena e destemida Tarcirurga, criada pela autora Beth Cardoso, demonstra grande coragem para enfrentar sozinha os perigos do mar, descobrindo que a companhia dos amigos é muito importante, e que, às vezes, a confiança surge em quem menos esperamos. Sem medo da morte e munida de uma forte presença de espírito para enfrentar inimigos maiores e mais fortes, a personagem esperta revela como é importante não desistir nunca.

Já a obra de ficção científica "T30 – menino robô", dos autores Saulo Ribas e Dagomir Marquezi, com ilustração de Bia Leme, mostra o menino T30, que, apesar de ter sido criado por robôs, aprende a importância dos valores humanos.

Serviço:
Tarcirurga, Bartolomeu e Pluminha no mar sem fim
Público alvo: Literatura infantil +- 6 anos
Autora: Elizabeth Cardoso
Ilustração: Luis Negreiros
Editora: Bamboozinho

T30 – menino robô
Público alvo: Literatura infantil +- 6 anos
Autorres: Saulo Ribas e Dagomir Marquezi
Ilustração: Bia Leme (Site: Clique aqui)
Editora: Bamboozinho

Visite o site da editora, acesse: https://www.bamboozinho.com.br

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Artista cria mansão macabra inspirada nos contos de Poe

Já imaginou uma mansão gigantesca, onde em cada um dos cômodos está acontecendo, simultaneamente, uma das macabras narrativas escritas por Edgar Allan Poe? Em um dos quartos há um homem escondendo um corpo sob as tábuas, no porão, um homem é emparedado vivo. Em outro cômodo, encontram um cadáver de uma mulher assassinada, emparedado, com um gato preto sobre a cabeça da morta. No maior dos cômodos, há uma festa de mascarados ocorrendo, e um ser misterioso invade a festa sem ser convidado. Em outra parte da casa, um homem observa um retrato oval. Enquanto isso, a poucos metros dele, outro homem é perturbado pela estranha presença de um corvo. Enfim, se você já leu Edgar Allan Poe, deve ter reconhecido pelo menos uma das cenas descritas brevemente acima, certo? E são estas e muitas outras cenas que foram representadas na arte de Holly Carden.
No site de Carden é possível ver diversos detalhes da produção da peça, a qual exigiu bastante pesquisa e dedicação do artista de maneira a incluir referências claras e bem detalhadas à obra de Poe por todos os cantos da mansão.
Veja abaixo uma versão grande da imagem e aproxime em cada uma das cenas para identificar qual o conto retratado em cada um dos cômodos.
Veja abaixo alguns detalhes da arte mais de perto.

A arte está disponível para venda em forma impressa como decoração e também como um imenso quebra-cabeça!
Anteriormente, Carden também já fez outro projeto semelhante, o Castelo de Assassinatos de Sherlock Holmes, o qual também está disponível no site do artista como arte impressa e quebra-cabeça. Para mais detalhes, confira também a página de Carden no Facebook.
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