João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Cabano, personagem de Gian Danton, vira série de quadrinhos


Meu livro Cabanagem está dando frutos. O personagem principal deu origem a um personagem de quadrinhos publicado na revista Mestres do Terror, com desenhos de Juliano Kaapora. 

Na série, o Cabano está fugindo da perseguição imperial quando se depara com os principais seres mitológicos da Amazônia. É uma mistura de espada e magia (no estilo Conan) com terror. 

A primeira história foi publicada na revista Mestres do Terror 75 e foi tema da capa. A revista pode ser pedida pelo e-mail revistacalafrio@gmail.com.

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sábado, 24 de outubro de 2020

Almanaque de Conan 3

 


 Um dos itens favoritos da minha coleção é O almanaque Conan número 3. A publicação reunia encontros do cimério com a ruiva Sonja em uma das melhores fases do personagem.

A edição mostrava também a marotice da editora Abril. A primeira história, “A maldição do morto-vivo”, trazia uma história publicada em Conan The Barbarian 78. As duas histórias seguintes, “A torre de sangue” e “Inferno na torre de sangue” traziam histórias publicadas em Conan The Barbarian 43 e 44. Ou seja, a história seguinte era anterior, mas a Abril publicou como se fosse continuação da primeira.

A edição também traz uma história do redi Kull com roteiro de Gerry Conway e arte dos irmãos Marie e John Severin publicada em Kull The Conqueror  4.

As duas histórias de Conan têm roteiro de Roy Thomas e desenhos de John Buscema (que desenha Sonja como poucos).

O que chama atenção é a incrível capacidade do bárbaro e da ruiva de se meterem em encrencas. Na primeira histórias eles acabam se metendo no meio de uma história de vingança de um bruxo, na segunda eles estão fugindo de caçadores de recompensas quando entram num vão escuro da parede e acabam se tornando presas de dois irmãos magos vampiros. Afinal, se você vê no meio de uma montanha uma fenda tenebrosa, por que não entrar?

Mas talvez o mais interessante seja comparar a narrativa de Thomas em Conan e de Coway em Kull. Thomas escreve sua história quase como um plano sequência, em que acompanhamos as aventuras de Conan praticamente em tempo real. E tudo é focado no protagonista. Isso já não acontece em Kull, que na maioria das vezes têm grandes cortes temporais e muitas sequências focadas nos conspiradores do rei. Isso dava a Conan um ritmo vibrante, de ação initerrupta e provavelmente era parte de sua receita de sucesso nos quadrinhos.

E, claro, a edição tem a linda capa de Earl Norem, um dos melhores capitas do cimério de todos os tempos.

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segunda-feira, 22 de julho de 2019

O mundo perdido dos pulp fiction - por Gian Danton



Há uma ideia generalizada de que os pulp fiction são uma forma menor de literatura. Muitos, inclusive, traduzem o termo como literatura barata. Nada mais falso. Em mais de um século de existência, os pulp publicaram alguns dos grandes autores de sua época e revelaram grandes nomes da literatura.
A história dos pulps começa em 1896, quando o editor Frank Monsey resolveu transformar uma revista para meninos, The Argosy, numa revista de ficção adulta com formato de 17 por 25 cm. O papel, de péssima qualidade e altamente descartável, era feito da polpa da árvore, daí o nome pulp. A publicação custava apenas um centavo. Mais tarde, alguns pulps chegariam a custar até 20 centavos.
Os pulps surgiam como uma opção de leitura e diversão para uma grande massa de trabalhadores que emigrava do campo para a cidade, formando o que seria chamado de sociedade de massas. O salário médio de um operário era de 7 dólares semanais e o preço dos pulps não pesavam no bolso. Em 1907 The Argosy já vendia 500 mil exemplares. Preço baixo e grandes tiragens seriam a receita de sucesso dos pulps até meados do século passado.
O mesmo Munsey iria lançar uma das mais célebres publicações no gênero: All-Story Magazine. Foi nessa revista que Edgar Rice Burroughs lançou em 1912 a história “Sob as luas de Marte”, com o personagem John Carter de Marte. Pouco depois ele criou, para a mesma revista, um personagem que se tornaria uma lenda do século XX: Tarzan.
A partir da década de 20 os pulps entraram em decadência devido à concorrência do rádio e do cinema. A reação dos editores deu origem a uma das eras mais prolíferas do gênero: as revistas passaram a ser temáticas. Surgiram revistas sobre crimes, ficção científica, terror, faroeste e até revistas sobre submarinos e zepelins.
As revistas de crime revelaram um dos maiores escritores norte-americanos: Dashiell Hammett, autor de O Falcão Maltes e criador do romance noir. Esse novo tipo de história mudava a ótica das histórias policiais, tornando-as mais realistas. A linguagem seca e rápida de Hammett teria grande influência sobre escritores badalados, como o brasileiro Ruben Fonseca.
As revistas de ficção-científica revelaram nomes como Isaac Assim e Ray Bradbury. Posteriormente essas revistas passariam por uma reformulação editorial e se tornariam mais elitistas, como o são hoje.
Mas o que ficou marcado na mente das pessoas foram os personagens criados para essas revistas. Além de Tarzan, muitos outros desfilaram pelas páginas dos pulp fictions: O Sombra, Doc Savage, Capitão Futuro, Conan, Buck Rogers, Fu Manchu e muitos outros.
Esses personagens seriam uma virada nos pulps e talvez sem eles esse tipo de revista não teria alcançado tanto sucesso numa época em que a crise econômica arrasava o mundo inteiro.
O Sombra é um bom exemplo dessa nova perspectiva. O personagem surgiu em um programa de rádio. Ele era o apresentador de um programa baseado nas narrativas da revista Histórias de Detetive. No dia 31 de julho os norte-americanos se espantaram com um voz cavernosa que ria e dizia: “Quem sabe o mal que se esconde no coração dos homens? O Sombra sabe”.
O editores esperavam que o programa alavancasse as vendas da revista. Mas as pessoas iam às bancas procurando justamente as aventuras daquele personagem misterioso. Daí para que o personagem se tornasse uma estrela dos pulps foi um pulo. O escritor  Walter Gibson, sob o pseudônimo de Maxwell Grant escreveu nada menos que 283 histórias do personagem, transformando-o num fenômeno mundial. Até no Brasil o Sombra chegou a ter um programa de rádio.
O Sombra daria a tônica do que seriam os heróis dos pulps: um herói destemido e misterioso que combate o mal ajudado por uma equipe de especialistas.
Esse seria o mesmo mote de Doc Savage. Desde sua infância Savage cultivou o corpo e o intelecto, tornando-se um gênio e ao mesmo tempo um atleta. Além disso, sua pele tem uma coloração bronzeada que lhe valeu o apelido de Homem de Bronze. Em suas aventuras ele contava com a ajuda de cinco amigos e juntos combatiam o mal com muita coragem e os mais avançados aparelhos tecnológicos.
Savage migrou para o cinema, e para os quadrinhos, sempre com muito sucesso.
Capitão Futuro, criado por Edmond Hamilton, é outro personagem que fez história, agora num cenário de ficção científica.
A história se passa na década de 1990.
Capitão Futuro é um verdadeiro um super-homem, com visão esplêndida, reflexos super-desenvolvidos e gênio super-desenvolvido. De sua base na Lua ele vive as mais extraordinárias aventuras ao lado de seus três companheiros: Um robô pensante feito à sua própria semelhança; Simon Wright, a enciclopédia viva, um cientista que para se livrar de uma doença fatal, teve seu cérebro transplantado para um tanque e Otho um guerreiro de cristal que muda de forma quando é necessário.       
A primeira história começa com um parágrafo que dá o tom épico do personagem: “O nome e a fama do Capitão Futuro são conhecidos por todo homem e mulher viventes. As incríveis façanhas do mais assombroso aventureiro da história serão narrados enquanto existir a humanidade”.
A mitologia criada pelos pulps é tão forte que impregnou o cinema, os quadrinhos e a imaginação de milhões de pessoas no mundo todo. De Indiana Jones ao Super-homem, a cultura pop deste século deve muito aos pulp fictions.

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Robert E. Howard na nova edição da Revista Conexão Literatura (janeiro/2019)


Chegamos em nossa primeira edição do ano com Robert E. Howard em destaque. Era certo que Howard um dia estamparia uma das nossas capas, afinal ele foi o criador de Conan – O Bárbaro. Confesso que tenho dezenas de exemplares de Conan, coleção que iniciei na juventude. Infelizmente, como a maioria dos grandes escritores e gênios, Howard viveu pouquíssimo tempo: apenas 30 anos, mas deixou um legado para a eternidade. Saiba mais nas linhas da nossa edição.

Contos, dicas de livros, entrevistas e matérias especiais aguardam por você, assim como uma entrevista que Sérgio Simka fez comigo, referente ao lançamento da obra “Possessão Alienígena” (Devir). E para os fãs de Edgar Allan Poe, nesse primeiro trimestre estarei lançando a obra “O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe”, pela Editora Selo Jovem. Fiquem ligados sobre mais informações em nossas redes sociais.

Para divulgar o seu livro ou anunciar em nosso site e próxima edição, acesse: www.revistaconexaoliteratura.com.br/p/midia-kit.html
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