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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Frank Engelbert e o livro Querendo ser Elvis, por Cida Simka e Sérgio Simka

Frank Engelbert - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Eu nasci em Londrina, no norte do Paraná, mas moro em Curitiba desde a adolescência. Tenho 48 anos e sou formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Paraná e trabalho com redação publicitária há mais de 20 anos.
Durante todo esse tempo, trabalhando com textos, eu sempre pensei em escrever ficção. Produzia alguns contos esporadicamente, mas demorei para me dedicar da forma correta e necessária para produzir um romance, que exige um período maior de trabalho e um foco maior.
Na verdade, eu também tinha aquela ilusão de que as obras nascem de um fluxo só, em que os escritores começam a escrever com a primeira palavra e terminam na última, sem ter que reescrever nada, com tudo perfeito desde o início. Isso me fazia começar e desistir várias vezes.
Quando eu aprendi que escrever é um processo, que inclusive pode ser aprendido e aperfeiçoado, tudo começou a fazer mais sentido. Foi nesse momento que eu comecei a me ver como escritor, pois entendi um pouco melhor o trabalho que exige.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro. O que o motivou a escrevê-lo?

A ideia do livro Querendo Ser Elvis nasceu bem antes de eu decidir realmente começar a escrevê-lo.
Como eu disse antes, sou publicitário e em 2007 eu estava trabalhando em uma agência que fazia parte da rádio 91 Rock, de Curitiba. Naquele lugar ouvíamos e falávamos muito sobre rock. Em um desses momentos de conversa, surgiu o assunto de Elvis Presley ter fingido a própria morte e toda a teoria da conspiração que existe por trás disso.
Lembro que naquele dia eu pensei: “e se alguém tentasse fazer o mesmo? Como seria? Acho que isso daria uma ideia para um livro.”
Pensei naquilo por uma ou duas semanas, sem escrever nada, e em seguida esqueci.
Porém, sempre quando a vontade de escrever um romance voltava, eu sempre lembrava desse princípio de ideia e começava a pensar em detalhes para ver se realmente daria uma história. Aos poucos eu fui pensando na concepção geral, mas sem ainda formatar nada.
Sete anos depois da primeira ideia, em 2014, eu decidi que escreveria um livro e mais uma vez resgatei essa ideia, apesar de já ter várias outras também guardadas.
Escrevi uma primeira versão em um mês. Um texto que daria um livro de umas 100 páginas, mais ou menos. Não fiquei satisfeito com o resultado, mas também não sabia, naquele momento, como melhorá-lo. Mas esse processo foi importante para eu aprender a desenvolver uma narrativa mais longa.
Deixei a história de lado, peguei outra ideia e comecei um outro livro.
Em 2016, voltei a trabalhar no Querendo Ser Elvis, tendo já aprendido algumas coisas a mais sobre o processo todo. Reescrevi tudo, criando partes da trama que faltavam, novos personagens, novas relações. Fiquei bem mais satisfeito dessa vez, mas mesmo assim não tinha certeza se estava pronto. Resolvi mostrar para algumas pessoas para ver o que elas achavam e o que poderia ser melhorado.
Um dos feedbacks mais importantes que eu recebi foi para escrever as letras das músicas da banda. Eu tinha criado um protagonista que ficou famoso pelas letras que escrevia e eu não mostrava nenhum trecho delas.
Além disso, dei a presidente do fã-clube, que já existia na história, uma importância maior, com textos dela em um blog sobre a banda e sobre o significado das letras das músicas. Com isso, finalmente fiquei satisfeito com o resultado.
Em 2017 eu lancei o livro de forma independente e em 2018, pela editora InVerso.

Caso tenha outros livros, pode discorrer sobre eles brevemente.

Como disse, entre a primeira e a segunda versão de Querendo Ser Elvis, eu escrevi um outro livro, que eu também publiquei de forma independente. Ele conta a história de um homem que cria uma personagem fictícia, para um blog. Ele escreve como se fosse uma garota de programa e ela fica famosa. Mas para sua surpresa, a personagem aparece morta. O livro não está mais disponível.

Dizem que Elvis Presley está vivo. Concorda com essa tese? O seu livro não levanta essa suspeita?

Minha mãe sempre ouvia músicas do Elvis e eu cresci conhecendo as suas músicas e a sua história. Não acredito que ele esteja vivo ou que tenha executado um plano desse.
O meu livro não explora esse aspecto e não abre uma discussão sobre o tema.
BJ, o protagonista, assim como eu, conhece essa teoria de que Elvis não morreu e tem a ideia a partir dela. É comum surgirem essas teorias, inclusive com outros artistas. Minha ideia foi explorar esse e outros aspectos no universo da música para criar a narrativa.

O que tem lido atualmente? Qual o seu gênero preferido?

Atualmente, por motivo de estudos, tenho focado minhas leituras em romances contemporâneos, norte-americanos e latino-americanos.
Li Graça Infinita (Wallace), Submundo (DeLillo) e Café da Manhã dos Campeões (Vonnegut).
Tem uma escritora argentina que vive na Alemanha que gostei muito, a Samantha Schweblin. Dela eu li o Distância de Resgate, Pássaros na boca e o Kentukis. Esse último ainda não foi lançado no Brasil, mas tem uma coisa meio Black Mirror muito interessante.
Li alguns do mexicano Mario Bellatin. Também são muito bons: Flores, Cães Heróis e Salão de Beleza.
Não tenho um gênero preferido no momento. Já gostei muito de thrillers e suspenses, mas agora busco livros com situações estranhas a quais os personagens são expostos. Gosto de ver como eles se comportam. Acho que a literatura tem essa capacidade de propor experimentos psicológicos, tanto para quem lê, como para quem escreve.

Como o leitor pode saber mais sobre você e ter contato com sua obra?

Podem me seguir nas redes sociais (instagram e facebook), apesar de que não sou daqueles que atualizam muito, mas pretendo estar mais presente em breve.
Também podem ler algumas coisas que eu posto no meu blog: frankengelbert.com (que também estou tentando atualizar com mais frequência).


Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak Editora, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak Editora, 2016), O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), “Nóis sabe português” (Wak Editora, 2017) e Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de mais de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Autor, dentre outros, do livro Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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