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terça-feira, 25 de abril de 2023

Adaptação da obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, estreia no Teatro Sérgio Cardoso

Marco Sobral - Foto divulgação

"O diabo na rua, no meio do redemunho" estreia em 28 de abril; mais informações acesse o site www.teatrosergiocardoso.org.br

O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe o monólogo “O diabo na rua, no meio do redemunho”, peça adaptada da obra Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, idealizada pelo ator e pesquisador da obra de Rosa, Gilson de Barros, que também está em cena. A direção é de Amir Haddad. Os ingressos já estão disponíveis via Sympla

Com estreia marcada para o dia 28 de abril, o espetáculo integra a Trilogia Grande Sertão: Veredas, estudos do ator e diretor sobre a obra de João Guimarães Rosa, considerado um dos maiores escritores brasileiros do século 20. 

“Ler, estudar Guimarães Rosa é um prazer tão grande que me tomou inteiro. Vivo perdido e achado nesse Ser Tão”, brinca Gílson. “Temos um pacto de amor”.

A trilogia é composta pelas peças RiobaldoO diabo na rua, no meio do redemunho e O Julgamento de Zé Bebelo (com estreia prevista para 2024). Riobaldo, que este ano  ganhou o Prêmio Shell de 2023 em duas categorias (Melhor Dramaturgia e Melhor Ator), estreou em 2020 e, no ano passado, fez temporada no Teatro Sérgio Cardoso.  

O monólogo apresenta o famoso personagem Riobaldo, protagonista e narrador do clássico de Guimarães Rosa. Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um interlocutor (o público) e, nesse encontro, cheio de filosofia, conta passagens de sua vida e reflete sobre a dialética do bem e do mal.  

Riobaldo, na juventude, por amor, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto com o demônio. Durante a narrativa, o personagem se vale de várias histórias populares para questionar: “o diabo existe?”. Ao final, conclui, sem certeza: “Nonada! O diabo não existe, arrenego! Existe é homem humano. Travessia!”. 

Depoimentos de Amir Haddad e Gilson de Barros

AMIR HADDAD - @amirhaddadreal 
Li as duas primeiras páginas do ‘Grande Sertão’ várias vezes até perceber que aquela ‘língua’ tinha tudo a ver comigo. O resto da narrativa devorei em segundos, segundo minhas sensações. Aprendi a ler, aprendi a língua, lendo este romance portentoso no original. Entendi! Não era uma tradução, era um livro brasileiro, escrito na ‘língua’ brasileira.

Até hoje me orgulho de ser conterrâneo e contemporâneo de Guimarães Rosa. E tenho certeza de que qualquer leitor estrangeiro que ler o livro traduzido jamais lerá o que eu li. Assim como jamais saberei o que lê um inglês quando lê Shakespeare. Os realmente grandes são intraduzíveis. 

GILSON DE BARROS - @gilsondebarrosator
Há alguns anos venho estudando a obra de Guimarães Rosa, com ênfase no livro Grande Sertão: Veredas. Interpretar Riobaldo tem sido meu trabalho e minha dedicação. A cada releitura do livro, cada temporada da peça, a cada curso que participo, vou aumentando a compreensão da obra.

O objetivo é traduzir a prosa Roseana para a linguagem do teatro. Pretensioso, eu sei. Mas, não imagino outra forma de enfrentar essa obra-prima, repleta de brasilidade. Por fim, registro a honra de estar no palco com o suporte de João Guimarães Rosa, Amir Haddad, José Dias, Aurélio de Simoni e todos os colegas envolvidos nessa montagem. Evoé!

Sobre Amir Haddad
Amir Haddad, em parceria com José Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi, criou em 1958 o Teatro Oficina, ainda em atividade com o nome de Uzyna Uzona. Nesse grupo, Amir dirigiu Cândida, de George Bernard Shaw; atuou em A Ponte, de Carlos Queiroz Telles, e em Vento Forte para Papagaio Subir (1958), de José Celso Martinez Corrêa. Em 1959, dirigiu A Incubadeira e ganhou o prêmio de melhor direção.

Deixou o Oficina em 1960. Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro para assumir a direção do Teatro da Universidade Católica do Rio. Fundou, em 1980, os grupos A Comunidade (vencedor do Prêmio Molière pelo espetáculo A Construção) e o grupo Tá na Rua. Paralelamente, Amir também realizou projetos como O Mercador de Veneza, de Shakespeare (com Maria Padilha e Pedro Paulo Rangel), e shows de Ney Matogrosso e Beto Guedes.

Ainda hoje, com o microfone na mão, Amir coordena sua trupe de atores pelas ruas e praças o Grupo Tá Na Rua. Tem dirigido e/ou supervisionado peças com grandes nomes da cena, como Clarice Niskier, Andrea Beltrão, Pedro Cardoso, Maitê Proença, entre outros. 

Sobre Gilson de Barros
Gilson é operário do teatro, é ator, gestor, dramaturgo e apaixonado pelo que faz. Hoje, aos 62 do segundo tempo, pode dedicar todas as suas horas ao ofício, seja no palco ou fora dele. Precisou de uma pausa estratégica para conseguir criar suas três filhas que já são adultas, neste período, dividiu seu tempo teatral com a tecnologia.

Estudou na UNIRIO, Bacharelado em Artes Cênicas. Trabalhou com diretores expoentes, como Augusto Boal, Luiz Mendonça, Mário de Oliveira, Domingos Oliveira e o próprio Amir Haddad com o qual estabeleceu parceria artística na Trilogia Grande Sertão: Veredas.

Participou como ator de mais de 25 peças. Algumas: Bolo de Carne, de Pedro Emanuel e direção de Yuri Cruschevsk; Murro em Ponta de Faca, texto e direção de Augusto Boal; Ópera Turandot, com direção de Amir Haddad; Os Melhores Anos de Nossas Vidas, texto e direção de Domingos de Oliveira; Da Lapinha ao Pastoril, texto e direção de Luís Mendonça; A Tempestade, de Shakspeare, direção de Paulo Reis e O Boca do Inferno, texto de Adailton Medeiros e direção de Licurgo. Ganhou ainda o prêmio de Melhor Ator no Festival Inter-regional de Teatro do Rio – 1982 e prêmio de Melhor Ator do Festival de Teatro – SATED/RJ – 1980. Foi  indicado ao Prêmio Shell  2023, em duas categorias: Melhor Dramaturgia e Melhor Ator.  

Ficha Técnica 

Adaptação e atuação: Gilson de Barros

Direção: Amir Haddad

Direção de Arte a Cenário: José Dias

Figurinos: Ansa Luiza

Iluminação: Aurélio de Simoni

Programação visual: Guilherme Rocha

Fotos e vídeos: Marco Sobral

Técnicos: Mikey Vieira  

Serviço
O diabo na rua, no meio do redemunho
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno - (Av. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista - SP).
Temporada: Estreia dia 28 de abril a 28 de maio, sexta a domingo, às 19h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada) | Sympla 
Classificação indicativa: 16 anos
Capacidade: 149 lugares 

Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, além da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa,  trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 60 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas. 

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança, peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental  nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde, para a gravação de especiais difundidos pela plataforma #CulturaEmCasa. 

Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar com acessibilidade oito pessoas na sala Nydia Licia, 827 na sala Paschoal Magno 149 pessoas são comportadas no hall de entrada, onde também acontecem apresentações e aulas de dança. 

Em junho deste ano, mais uma vez o Teatro inova e lança o Teatro Sérgio Cardoso Digital. Com um investimento em alta tecnologia e adaptação para as necessidades virtuais, o TSC Digital, na vanguarda dos teatros públicos brasileiros, vai ao encontro de forma inédita da democratização do acesso à cultura com objetivo de garantir uma experiência online o mais próxima possível da presencial.

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