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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Tito Prates e o livro Assassinato no condomínio de luxo, por Cida Simka e Sérgio Simka


O escritor Tito Prates, presidente da ABERST (Associação Brasileira dos Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror), e editor da Revista Mystério Retrô, está com novo livro na praça. 

Tito Prates escreveu a primeira biografia autorizada de Agatha Christie, originalmente elaborada em língua portuguesa. Lançou dois policiais, uma coletânea mista de terror e policial, outra coletânea de terror. Escrever contos e livros policiais e de terror é, claramente, seu estilo literário. 

Veja abaixo mais informações sobre a obra.

Em uma cidade-dormitório da grande São Paulo, regida pela violência e pobreza, existe um oásis de segurança e prosperidade.

Um condomínio de casas de classe média, que para o restante da cidade é de alta classe, se vê violado em sua tranquilidade quando uma empregada doméstica é brutalmente assassinada em uma das casas.

A biomédica especialista em gestão de resultados em empresas de saúde Pierrete Gobbo, uma esperta detetive amadora, tenta auxiliar a segurança do condomínio a resolver o caso e devolver a paz aos moradores.

Na investigação, é descoberto que o número de suspeitos não se limita aos muros do bairro, mas os familiares da vítima, vizinhos e até uma sociedade civil ultraconservadora e suspeita de terrorismo de extrema-direita podem estar envolvidos.

Nº Páginas – 125

L / A / P – 17,0 x 24,4 x 2,5 cm

Peso – 120 g

Nº da edição – 1

Data da publicação – 12/2020

Idioma – português

ISBN – 978-65-87995-04-5

Preço sugerido – R$ 59,90

Link para o livro:

https://www.trilhaeducacional.com.br/livros/assassinatonocondominiodeluxo.php

Link para outra entrevista com Tito Prates:

https://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2020/01/tito-prates-o-livro-museu-do-crime-e.html


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020), O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021) e Queimem as bruxas: contos sobre intolerância (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021).

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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Envie o seu poema ou conto para o Concurso Literário "O LEGADO DE EDGAR ALLAN POE"


CONFIRA O RESULTADO DA SELEÇÃO: CLIQUE AQUI.

PARTICIPE DO CONCURSO LITERÁRIO DA ANTOLOGIA "O LEGADO DE EDGAR ALLAN POE", PROMOVIDO PELA REVISTA CONEXÃO LITERATURA E POE'S CLUB

Os 10 (dez) melhores contos ou poemas serão publicados na coletânea digital (e-book) "O Legado de Edgar Allan Poe", tendo como organizador o editor e escritor Ademir Pascale.

Uma parceria REVISTA CONEXÃO LITERATURA (www.revistaconexaoliteratura.com.br) e POE'S CLUB (www.edgarallanpoe.com.br).

Além dos 10 autores selecionados, a coletânea também terá autores convidados, sendo eles: Tito Prates, Roberto Schima, Sérgio Simka, Cida Simka e Míriam Santiago.

REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO:

A - Curtir as fanpages dos apoiadores:
- Revista Conexão Literatura: https://www.facebook.com/conexaoliteratura (caso não tenha cadastro no Facebook, siga pelo menos o Instagram)
B - Compartilhar o post do concurso literário no Facebook ou marcar amigos nos comentários da postagem oficial (pelo menos 1 amigo) que possa se interessar pelo concurso literário: Clique aqui

2 - Escrever um conto ou poema do gênero terror (aceitaremos apenas 1 conto ou poema por autor).

3 - A) SE FOR CONTO: até 5 páginas, folha tamanho A4, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título e minibiografia do autor no final do conto (não mande a minibiografia em arquivo separado).
       B) SE FOR POEMA: até 2 páginas, folha tamanho A4, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título e minibiografia do autor no final do conto (não mande a minibiografia em arquivo separado).

4 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).

5 - O conto ou poema não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.

6 - Data para envio do conto ou poema: do dia 04/08/20 até 04/10/20.

7 - Envie o material (conto ou poema) somente para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br , com o assunto: O LEGADO DE EDGAR ALLAN POE

O resultado será divulgado no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e nas fanpages dos apoiadores Revista Conexão Literatura e Poe's Club, entre os dias 05/10/20 a 10/10/20.

8 - Nossos critérios para avaliação:
A) - Criatividade;
B) - Seguir todas as regras para participação.
OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: Clique aqui.

9 - NÃO confirmaremos o recebimento do conto ou poema, por favor não insista. Não terá erro se o e-mail for enviado corretamente para nós.

OBS: a participação é gratuita. O e-book O LEGADO DE EDGAR ALLAN POE também será gratuito para os leitores e disponibilizado para download.

Não fique fora dessa. O concurso cultural será amplamente divulgado nas redes sociais.

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Tito Prates, o livro Museu do crime e Agatha Christie, por Cida Simka e Sérgio Simka

Tito Prates - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Sou cirurgião-dentista e administrador de empresas, 53 anos, moro em Jandira, grande SP.
Meu primeiro trabalho publicado foi um livro de aventuras de viagem pela Inglaterra de Agatha Christie e, em seguida, sua primeira biografia originalmente escrita em português e com autorização do neto dela.
Depois fui convidado a escrever um conto policial, mas já tinha até um livro do gênero engavetado. Depois disso, não parei mais. Detalhe: tudo começou em 2013.

ENTREVISTA:

Você acaba de lançar o livro “Museu do crime”. Fale-nos sobre ele.

É um Agatha Christie sangrento. Os crimes são bastante violentos, reproduzidos por um possível serial killer na cidade de São Paulo, a partir de crimes históricos que aconteceram aqui e estão no Museu do Crime da polícia civil na USP.
Isso se mescla com a história de vida de Tereza Mendonça, uma atriz brasileira que fez algum sucesso em Hollywood nos anos 50/60 e cuja frustração é não ter ganhado um Oscar.

Fale-nos sobre os seus outros livros e antologias que organizou.

Tenho um pequeno livro de contos policiais e de terror, esgotado, chamado Os Três Suspeitos e outras histórias de suspense e terror; um livro de terror light chamado O Antiquário Portenho e alguns romances policiais e livros de conto na Amazon e Wattpad.
Organizei duas antologias recentemente, mas já são quase 10.
Ano passado teve a Presentes Perigosos, organizado com a Cláudia Lemes, com 18 contos de Natal envolvendo crime e O Melhor do Crime Nacional, com 19 contos de veteranos do policial brasileiro e grandes revelações.
Eu sempre procuro mesclar contos com diversos enfoques na organização das antologias, para ser dinâmico para o leitor.

Você é o presidente da Aberst (Associação Brasileira dos Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror). Fale-nos sobre ela.

Eu me tornei o presidente da Aberst em eleição de agosto passado.
É uma iniciativa pioneira que agregou as forças de, hoje, 160 escritores de policial e terror, onde através de experiência individual e mútuo apoio e divulgação, estamos conseguindo destaque para todos que efetivamente participam da Associação e suas atividades.
Isso tudo, não só no âmbito de mercado e mídia, mas também em formação, profissionalização e consultoria, formal ou informal, entre os associados.
Também promovemos eventos de divulgação e participação em espaços onde nossos associados possam vender seus livros e ter contato com leitores.

Você é considerado um dos maiores conhecedores da obra da Rainha do Crime no país, escreveu um livro sobre ela e, inclusive, é embaixador oficial da Agatha Christie no Brasil. Fale-nos sobre essa sua “paixão”.

Começou com 9 anos de idade. Hoje reúno o maior arquivo nacional de todos os trabalhos dela publicados por aqui, seja revista ou livro.
Também reúno o maior arquivo mundial das revistas inglesas e americanas que primeiro publicaram seus contos ou livros em serializações antes da publicação do livro em si. Esse arquivo é consultado mundialmente por todos os outros experts em Agatha e o próprio The Christie Arquive Trust, que me deu o título com a Agatha Christie Ltd em 2014.

Fale-nos sobre a página Comunidade Agatha Christie Brasil.

É uma paixão e o dínamo que me fez chegar aqui. Antes deles, em 2004, eu era um leitor curioso que conhecia um pouco da vida de Agatha Christie. Depois disso, me tornei o que sou hoje.
Começou no Orkut, com a Mônica Ferreira em 2004 e ela me convidou para ajudar na administração em 2006.
Hoje, somos a maior página e grupo do mundo no Facebook, objeto de teses de mestrado e TCCs, além de trazer o Brasil à posição de 3o maior fã clube do mundo de Agatha Christie e primeiro de língua não inglesa em pesquisa do site oficial Agatha Christie.com

Como o leitor interessado poderá conhecer mais sobre seu trabalho? 

Basicamente Facebook e Instagram.
Páginas: Museu do Crime, Tito Prates Contador de Histórias Policiais, Agatha Christie Brasil e Língua Portuguesa, Agatha Christie From my Heart, Viagem à Terra da Rainha do Crime e a mais recente: Revista Mystério Retrô - uma revista no estilo das antigas, com contos policiais e de terror, onde, respeitando o autor nacional, todo trabalho selecionado para compor a revista é pago previamente. O projeto está em financiamento coletivo no Catarse até janeiro e será lançado em março.

CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin, integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.
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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Jean Pierre Chauvin e o livro Crimes de Festim: Ensaios sobre Agatha Christie, por Sérgio Simka e Cida Simka

Jean Pierre Chauvin é professor e pesquisador de literatura da Universidade de São Paulo. Atualmente, tem se dedicado à cultura luso-brasileira, especialmente aquela produzida entre os séculos 18 e 19. Além disso, oferece as disciplinas "O Romance Policial de Agatha Christie" e "A Prosa de José Saramago, na ECA. Como ensaísta, tem publicado artigos e livros, relacionados a esses e outros temas, dentre os quais, O Alienista: A Teoria dos Contrastes em Machado de Assis (2005), O Poder pelo Avesso na Literatura Brasileira (2013) e Crimes de Festim: Ensaios sobre Agatha Christie (2017), publicado pela editora Todas as Musas.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o seu livro Crimes de Festim.

Crimes de Festim reúne quatro estudos sobre romances da autora: Poirot Perde uma Cliente, Encontro com a Morte, O Caso dos Dez Negrinhos e A Mansão Hollow, publicados entre 1927 e 1946. Trata-se de artigos, que já apareceram em periódicos, revisados e republicados em um único volume. Há poucos estudos sobre Agatha Christie no país. Portanto, o livro tenta preencher essa lacuna, por aqui. Como se sabe, há algum preconceito por parte da crítica tradicional, em reconhecer as qualidades dos livros de temática policial. Um dos porta-vozes (e paradigmas) dessa postura, digamos, avessa ao romance popular está no historiador e crítico literário Edmund Wilson, que escreveu artigos severos contra o gênero detetivesco na década de 1940. Crimes de Festim aponta elementos literários e reivindica um novo lugar para a rainha do mistério. Dentre as pesquisas mais relevantes sobre a escritora, devem-se mencionar o importante trabalho da psicanalista francesa Sophie Mijolla-Mellor e a biografia de Tito Prates - considerado um dos maiores conhecedores da obra de Christie, não só no país.

Fale-nos sobre seus outros livros.

A Teoria dos Contrastes em Machado de Assis, publicado em 2005, é a versão em livro da dissertação de mestrado em que estudei a novela "O Alienista", de Machado de Assis, à luz de seus contos. No trabalho sugeri pistas sobre a origem do poderoso médico de Itaguaí, relacionando a Revolução dos Canjicas à Revolução Francesa. Um dos interesses da narrativa machadiana está na aproximação de Simão Bacamarte com a religião maometana e com a filosofia do matemático árabe Averróis. Já O Poder pelo Avesso na Literatura Brasileira, nova versão da tese de doutorado, envolve estudos comparados entre Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um Sargento de Milícias), Machado de Assis (O Alienista) e Lima Barreto (Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá), a partir da denominação cunhada pelo crítico Astrojildo Pereira de que seriam obras de "romancistas da cidade". A ideia foi aproximar tais narrativas da história brasileira, pelo viés da sociologia da literatura.

Como incentivar o brasileiro a ler?

Os baixos índices de leitura, no Brasil, refletem-se em muitas coisas: o empobrecimento da linguagem; a dificuldade para se concentrar nos textos, de modo geral; a desvalorização da cultura; a negligência frente ao nosso passado cultural etc. Um dos maiores rivais da literatura, em nosso país, é alardeado pelo senso comum. É comum ouvir que o ato de ler é mero passatempo, como se o hábito da leitura fosse algo secundário, refém da falta de tempo e dos demais afazeres. É curioso que a mesma pessoa que alega falta de tempo, para se dedicar à leitura, passe horas no videogame ou em frente aos seriados (muitos deles, repletos de clichês, enredos pouco convincentes e finais previsíveis), empenhado em preencher o ócio e curar o tédio com ocupações. Ler também é ocupação e, por sinal, de grande relevância. Quase tudo cabe na literatura: a distopia, o ciúme, o crime, o amor, a morte etc. Muitos narradores e personagens agem com mais sabedoria e coerência que nós, pretensamente pós-racionais. A história não morreu, apesar do que afirmam alguns sujeitos. Especificamente no caso da literatura, a tarefa mais importante (para o professor) é estimular a leitura. Uma saída, que tem se mostrado produtiva, é convidar os alunos a ler. Para isso, sirvo-me de trechos breves ou capítulos cativantes de determinados livros. A análise das obras, em prosa ou verso, pode estimulá-los a dar continuidade à tarefa e redescobrir o gosto pela literatura.

Por que ler literatura?

Há que se lembrar que os livros em geral acontecem em determinado tempo e lugar. Quero dizer, é fundamental que, além de considerar os fatores estéticos, éticos e ideológicos, tenhamos em mente que as obras foram/são produzidas por determinada camada de um país, em seu tempo; que essa obra pode, ou não, seguir modelos, dialogar com outros autores, períodos e espaços. A literatura não nasce do além. De modo geral, a boa obra literária é que suscita o aparecimento de novos talentos. O fato de apreciarmos o "romance policial", o "romance distópico", a poesia árcade ou a prosa oitocentista não inviabiliza a apreciação de outros gêneros, temas, modelos e épocas. Repare numa questão curiosa: os mesmos que questionam o descritivismo, supostamente excessivo, num romance de José de Alencar, podem ser aqueles que devoram, com tranquilidade, as longas descrições de um autor como John R. R. Tolkien ou George R. R. Martin. A meu ver, há algum preconceito, por parte dos brasileiros, quando diante da incumbência de ler excelentes autores nacionais. A elevada qualidade artística de Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Moacyr Scliar, João Ubaldo Ribeiro, Luís Fernando Veríssimo, Martha Medeiros etc. não pode ser reduzida ao discurso puramente impressionista: "gostei/não gostei". É que a boa literatura demanda leitores de qualidade, também. A questão é saber se o investimento em conversas "para passar o tempo", nas redes sociais, equivale ao prazer da poesia e da prosa, sejam elas do século 17, sejam aquelas produzidas por um blogueiro. Como disse o defunto-narrador Brás Cubas: "Matamos o tempo; o tempo nos enterra". A literatura permite, inclusive, questionar a si mesma. Mas, para isso é preciso que o leitor se desnude das ideias preconcebidas e se afaste, temporariamente, do roldão eletrônico-virtual em que está inserido. Dentre outras vantagens, a literatura nos desautomatiza, pois é capaz de sacudir as nossas percepções e estimular nossa esquecida  solidariedade.

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2106), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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