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| Foto divulgação |
O Espaço: a fronteira final. Estas são as viagens da nave estelar Enterprise. Em sua missão de cinco anos... para explorar novos mundos... para pesquisar novas vidas... novas civilizações... audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve.
Estas são as palavras do Capitão James T. Kirk, em sua introdução a cada um dos 79 episódios em que a tripulação da nave Enterprise vivia suas desventuras frente aos perigos de alienígenas em mundos estranhos e outras espaçonaves inimigas, na série original Star Trek (Jornada nas Estrelas). Há um episódio muito interessante, que pode vir a interessar cientistas ligados à área da botânica e bioquímica ligada a venenos advindos de ervas e plantas.
Chama-se O Caminho para o Éden (The Way to Eden). Um cruzador espacial desaparecido é encontrado pela Enterprise, e o capitão Kirk teletransporta os seis integrantes da tripulação do cruzador para sua nave estelar, pouco antes de ele desaparecer em uma explosão, devido a um superaquecimento em seus propulsores. Os tripulantes do cruzador são rebeldes. Liderados por um humanoide alienígena portador de um vírus perigoso e que acredita que somente vivendo em condições primitivas poderá se curar e alcançar seus objetivos — os bancos de dados da Enterprise alertam para insanidade mental dele —, decidem tomar a nave e rumar para o planeta Éden, onde, segundo o líder do grupo, construirão uma sociedade superior e erguerão uma civilização além de tudo o que a galáxia já presenciou até então.
No Planeta Éden, ao qual chegam após quase matar toda a tripulação da Enterprise, há uma paisagem fantástica de sonho: riachos delicados e brilhantes correm entre rochas, florestas virgens belíssimas, montanhas impressionantes e hipnóticas. O céu é azul e nuvens passeiam, conferindo ao planeta mais beleza que qualquer membro da Enterprise já testemunhou. Um Paraíso perfeito... ou quase.
A grama, as flores e plantas venenosas provocam queimaduras graves em quem as tocar com a pele nua. Frutos carregados de veneno mortal crescem em meio à belíssima flora letal. O planeta é um embuste. Um sonho ruim. Um pesadelo travestido de uma alucinação deliciosa de um drogado.
Há no mundo inúmeras espécies de plantas, e dentre elas, algumas são nocivas, sendo, pelo menos uma delas — a mandioca brava —, mortal, se consumida in natura. Esse tipo de mandioca, da espécie Manihot esculenta, contém grande quantidade de glicosídeos cianogenéticos, que liberam o veneno conhecido como ácido cianídrico. Parecida com a mandioca comum — aimpim ou macaxeira —, a mandioca brava não pode ser consumida frita ou cozida, devido à alta quantidade deste ácido nela. Se consumida, essa planta causa cansaço, falta de ar, fraqueza, taquicardia, agitação, confusão mental, convulsão, coma e até a morte. A mandioca brava é utilizada na fabricação de farinha, basicamente, pois a alta temperatura no processo de preparação desta acaba com os efeitos da toxina.
As castanhas de caju e amêndoas não são torradas apenas pelo gosto agradável. Elas contém toxinas que, se ingeridas em grande quantidade, podem ser mortais. Na castanha de caju, há o óleo urushiol, e, nas amêndoas, principalmente as mais amargas, é o ácido cianídrico, presente na mandioca brava e em sementes de damasco, cereja, ameixa e até na maçã.
A fruta jamaicana chamada Ackee é extremamente tóxica. Em sua parte interna, comestível, há sementes pretas muito venenosas. Quando ainda não está madura, essa fruta apresenta uma toxina que pode provocar hipoglicemia, desidratação, convulsões, coma e até matar.
O Ruibarbo é uma planta medicinal asiática que contém a Vitamina K, que proporciona a coagulação sanguínea, após ocorrer uma lesão. Usa-se o Ruibarbo para uma série de problemas de saúde, inclusive tendo ação antioxidante anticancerígena. Usado também no preparo de sobremesas, o Ruibabo pode também ser perigoso. Suas folhas não podem ser ingeridas. Isso porque elas possuem grande concentração de ácido oxálico, um componente corrosivo e tóxico para os rins, que pode provocar doenças renais e, dependendo da quantidade, até matar.
Em meio às pequenas flores brancas agradavelmente perfumadas do sabugueiro, há um grande perigo. Os galhos, ramos, folhas, sementes e raízes desta planta contém uma substância que, ao se ingerida, induz o organismo a produzir a toxina cianeto, cuja dose de 0,5 a 1,0 miligrama pode matar. Os frutos maduros dessa árvore são comestíveis e, se feito com muita cautela, é possível preparar chá com suas folhas, e pode-se consumir xarope, caldas, vinhos, licores e compotas com suas flores e frutos.
Não há porque se alarmar, porém. A grande maioria das plantas existentes são benéficas na alimentação e, muitas são utilizadas na fabricação de remédios. Basta se informar e comprar alimentos de reputação inquestionável, como verduras e frutas comestíveis e inofensivas. As farmácias de manipulação e fitoterápicas fornecem inúmeros remédios fabricados a partir de plantas e ervas, bastando a indicação do médico de confiança para haver o tratamento correto.
O que ocorreu ao grupo de revoltosos que procurava, a qualquer custo, um modo de chegar ao planeta Éden, foi um trágico exemplo daquilo que se quer dizer com o ditado: Nem tudo que brilha... é ouro...
Estas são as palavras do Capitão James T. Kirk, em sua introdução a cada um dos 79 episódios em que a tripulação da nave Enterprise vivia suas desventuras frente aos perigos de alienígenas em mundos estranhos e outras espaçonaves inimigas, na série original Star Trek (Jornada nas Estrelas). Há um episódio muito interessante, que pode vir a interessar cientistas ligados à área da botânica e bioquímica ligada a venenos advindos de ervas e plantas.
Chama-se O Caminho para o Éden (The Way to Eden). Um cruzador espacial desaparecido é encontrado pela Enterprise, e o capitão Kirk teletransporta os seis integrantes da tripulação do cruzador para sua nave estelar, pouco antes de ele desaparecer em uma explosão, devido a um superaquecimento em seus propulsores. Os tripulantes do cruzador são rebeldes. Liderados por um humanoide alienígena portador de um vírus perigoso e que acredita que somente vivendo em condições primitivas poderá se curar e alcançar seus objetivos — os bancos de dados da Enterprise alertam para insanidade mental dele —, decidem tomar a nave e rumar para o planeta Éden, onde, segundo o líder do grupo, construirão uma sociedade superior e erguerão uma civilização além de tudo o que a galáxia já presenciou até então.
No Planeta Éden, ao qual chegam após quase matar toda a tripulação da Enterprise, há uma paisagem fantástica de sonho: riachos delicados e brilhantes correm entre rochas, florestas virgens belíssimas, montanhas impressionantes e hipnóticas. O céu é azul e nuvens passeiam, conferindo ao planeta mais beleza que qualquer membro da Enterprise já testemunhou. Um Paraíso perfeito... ou quase.
A grama, as flores e plantas venenosas provocam queimaduras graves em quem as tocar com a pele nua. Frutos carregados de veneno mortal crescem em meio à belíssima flora letal. O planeta é um embuste. Um sonho ruim. Um pesadelo travestido de uma alucinação deliciosa de um drogado.
Há no mundo inúmeras espécies de plantas, e dentre elas, algumas são nocivas, sendo, pelo menos uma delas — a mandioca brava —, mortal, se consumida in natura. Esse tipo de mandioca, da espécie Manihot esculenta, contém grande quantidade de glicosídeos cianogenéticos, que liberam o veneno conhecido como ácido cianídrico. Parecida com a mandioca comum — aimpim ou macaxeira —, a mandioca brava não pode ser consumida frita ou cozida, devido à alta quantidade deste ácido nela. Se consumida, essa planta causa cansaço, falta de ar, fraqueza, taquicardia, agitação, confusão mental, convulsão, coma e até a morte. A mandioca brava é utilizada na fabricação de farinha, basicamente, pois a alta temperatura no processo de preparação desta acaba com os efeitos da toxina.
As castanhas de caju e amêndoas não são torradas apenas pelo gosto agradável. Elas contém toxinas que, se ingeridas em grande quantidade, podem ser mortais. Na castanha de caju, há o óleo urushiol, e, nas amêndoas, principalmente as mais amargas, é o ácido cianídrico, presente na mandioca brava e em sementes de damasco, cereja, ameixa e até na maçã.
A fruta jamaicana chamada Ackee é extremamente tóxica. Em sua parte interna, comestível, há sementes pretas muito venenosas. Quando ainda não está madura, essa fruta apresenta uma toxina que pode provocar hipoglicemia, desidratação, convulsões, coma e até matar.
O Ruibarbo é uma planta medicinal asiática que contém a Vitamina K, que proporciona a coagulação sanguínea, após ocorrer uma lesão. Usa-se o Ruibarbo para uma série de problemas de saúde, inclusive tendo ação antioxidante anticancerígena. Usado também no preparo de sobremesas, o Ruibabo pode também ser perigoso. Suas folhas não podem ser ingeridas. Isso porque elas possuem grande concentração de ácido oxálico, um componente corrosivo e tóxico para os rins, que pode provocar doenças renais e, dependendo da quantidade, até matar.
Em meio às pequenas flores brancas agradavelmente perfumadas do sabugueiro, há um grande perigo. Os galhos, ramos, folhas, sementes e raízes desta planta contém uma substância que, ao se ingerida, induz o organismo a produzir a toxina cianeto, cuja dose de 0,5 a 1,0 miligrama pode matar. Os frutos maduros dessa árvore são comestíveis e, se feito com muita cautela, é possível preparar chá com suas folhas, e pode-se consumir xarope, caldas, vinhos, licores e compotas com suas flores e frutos.
Não há porque se alarmar, porém. A grande maioria das plantas existentes são benéficas na alimentação e, muitas são utilizadas na fabricação de remédios. Basta se informar e comprar alimentos de reputação inquestionável, como verduras e frutas comestíveis e inofensivas. As farmácias de manipulação e fitoterápicas fornecem inúmeros remédios fabricados a partir de plantas e ervas, bastando a indicação do médico de confiança para haver o tratamento correto.
O que ocorreu ao grupo de revoltosos que procurava, a qualquer custo, um modo de chegar ao planeta Éden, foi um trágico exemplo daquilo que se quer dizer com o ditado: Nem tudo que brilha... é ouro...
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| Uma paisagem de sonho: bem poderia ser um planeta exótico, maravilhoso, porém, completamente inóspito. Por trás da beleza da superfície, uma flora venenosa e mortal. |
Sobre Roberto Fiori:
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.
Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:
Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.
Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem.
Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.
Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.
Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem.
Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.
