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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

[Primeiras Impressões] Mestres do Ar - AppleTv+



No último dia 26/01, estreou na plataforma de streaming AppleTv+ uma das séries mais aguardadas de 2024; “Mestres do Ar”. Uma produção de Steven Spielberg e Tom Hanks, essa é “irmã” de Band of Brothers e The Pacific, sendo produzida pela HBO.

Vale lembrar! Mestres do Ar é baseado no livro homônimo escrito por Donald L. Miller, já está disponível para venda nas lojas virtuais e livrarias aqui no Brasil! Um verdadeiro calhamaço de quase 1000 páginas! Logo mais teremos uma resenha da obra, mas primeiro, vamos conhecer um pouco da tão aguardada série.

A premissa da série tem como pano de fundo o conflito da Segunda Guerra Mundial, 'Mestres do Ar' conta a história dos aviadores que fizeram parte do 100º Grupo de Bombardeiros das Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos. Apelidada de Centésimo Sangrento, essa unidade conduziu perigosos bombardeios sobre a Alemanha nazista, além de vivenciar perigos nos ares que foram da falta de oxigênio ao frio intenso.

A série Mestres do Ar era pra ter sido um projeto original HBO, porém não houve aquele “ânimo” para dar continuidade nos trabalhos e com isso foi adquirida pela Apple. Criada por John Shiban e John Orloff, a trama foi dividida em nove episódios e será estrelada pelo ator Austin Butler ('Elvis') que fará o papel do Major Gale Cleven.

Além de Butler, a série conta com um elenco estrelado, que passa por Callum Turner ('Animais Fantásticos e Onde Habitam'), no papel do Major John Egan; Anthony Boyle ('Tolkien') como Major Harry Crosby; Barry Keoghan ('Saltburn') como Lt. Curtis Biddick e Raff Law ('Twist'), filho do ator Jude Law ('O Talentoso Ripley') como o Sargento Ken Lemmons.



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terça-feira, 7 de março de 2023

Entrevista com Ana Jeckel, autora da série "Nadia Keane", atriz e integrante do elenco da série "Tudo igual...SQN", do Disney Plus


Ana Jeckel é uma escritora e atriz de 22 anos.  Desde pequena se sentia deslocada por achar que ser qualquer uma das coisas que gostaria de “ser quando crescer” fossem impossíveis de alcançar. Ana hoje já trabalhou para o Disney Plus, ganhou um prêmio internacional como melhor atriz e vem conquistando milhares de fãs com sua série literária Nadia Keane.  

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

Ana Jeckel: desde meus oito anos me reconheço como escritora. Acho que sempre foi algo presente na minha vida. Em 2018 comecei a escrever minha série, Nadia Keane, e em 2020 auto publiquei o livro pela primeira vez. Lembro de vender 10 livros e achar o máximo kkkk. Em 2022 publiquei novamente uma nova versão do livro pela editora Pendragon e fui entendendo como o mercado literário, principalmente em uma editora pequena, é difícil. Precisamos estar sempre atentos e presentes nas redes sociais para mostrar que existimos, criar conteúdos, conquistar novos fãs, alimentar os já existentes, autografar e embalar livros, mandar pelo correio, ir a eventos e ainda arrumar um tempo para escrever a continuação do livro. É uma batalha, mas eu amo.  

Conexão Literatura: Você é autora da série "Nadia Keane", sendo que o primeiro volume foi publicado em setembro do ano passado. Poderia comentar? 

Ana Jeckel: tem sido um sonho todo esse processo. Logo no primeiro dia de pré-venda do volume 1 vendemos duzentos exemplares e até agora ano já ultrapassamos os dois mil livros vendidos, tudo de maneira orgânica pela internet. Com certeza foi uma surpresa incrível, pois eu não esperava conseguir um público tão grande em tão pouco tempo, e não só isso, mas um público engajado, que se faz presente, me manda mensagem todos os dias, desenham meus personagens, indicam o livro para os amigos… é tudo o que eu sonhei nos últimos 5 anos.  

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações? 

Ana Jeckel: sendo escritora de ficção fantástica, meu processo envolve construção de mundos do zero. Desde a geografia, um mapa próprio, até leis da genética. Tudo reinventado. Eu tenho um caderno onde tento anotar tudo o que eu crio, para tentar não deixar pontas soltas na narrativa. Mas o que eu mais prezo na hora de escrever com certeza é a evolução dos personagens ao longo da história, suas interações e diálogos.  De vez em quando estou dormindo e vem ideias de diálogos inteiros na minha cabeça e eu preciso acordar para anotar no bloco de notas do celular kkkk minha maior inspiração com certeza teria que ser Rick Riordan, o autor de Percy Jackson e os Olimpianos. Essa série e muitas outras do Rick marcaram minha pré-adolescência.  

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?

Ana Jeckel: “A memória é algo curioso. Pode se surpreender com o que ela é capaz… e sobre o tempo, é só uma invenção humana. Não se frustre com ele”.  

Conexão Literatura: Além de escritora, você também canta, compõe, é atriz e faz parte do elenco da série "Tudo igual...SQN", do Disney Plus (que vai estrear nova temporada em breve). Poderia comentar sobre a sua participação nessa elogiada série? 

Ana Jeckel: participar da primeira série brasileira do Disney Plus foi, e continua sendo, uma honra, além de um sonho realizado. Desde pequena, sou fascinada pela Disney, então fazer parte dessa família é indescritível. Foi uma experiência gigantesca para minha carreira, afinal foi meu primeiro grande trabalho como atriz, onde pude dar vida à minha personagem tão querida, Beta. Aprendi muito ao longo do processo, com certeza.  

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você? 

Ana Jeckel: tanto o livro 1 como o 2 estão disponíveis para compra no site da Editora Pendragon. É legal a galera interessada me seguir nas redes também, pelo nome de @anajeckell, principalmente no Instagram, no Tiktok e no Twitter, onde sempre posto novidades da série. Para os mais fãs, podem também seguir o Instagram oficial de Nadia Keane, o @nadiakeaneserie.  

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Ana Jeckel: no meio da literatura, muitos kkkk. Pretendo lançar 6 livros da série, um a cada seis meses se tudo der certo. Já tenho planos, rabiscos e ideias para várias e várias histórias desse universo.  

Perguntas rápidas: 

Um livro: Como Se Fôssemos Vilões 

Um ator ou atriz: Zendaya

Um filme: Titanic

Um hobby: tocar guitarra 

Um dia especial: o dia da minha primeira feira do livro.  

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Ana Jeckel: Gostaria de convidar todos aqueles que são apaixonados pelo mar, os exploradores e sonhadores que sempre quiseram saber mais, ver mais, descobrir mais. Para todos os que gostam de uma boa história de aventura sobre piratas… seria um prazer recebê-los na nossa família dos Saqueadores da Barra. Venha conhecer Nadia Keane, tenho certeza de que vocês vão adorar. 

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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Dica de supersérie para maratonar na Netflix: BÁRBAROS

 


Dica de supersérie para maratonar na Netflix: https://youtu.be/junq8tXQHPM


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sábado, 1 de outubro de 2022

[Crítica] Dahmer: Um Canibal Americano

 



Título Original: Dahmer – Monster: The Jeffrey Dahmer Story

Direção: Paris Barclay, Carl Franklin e Janet Mock

Ano Lançamento: 21 de Setembro de 2022

Duração: 40 e 50 minutos por episódio

Elenco: Evan Peters, Richard Jenkins, Niecy Nash, Molly Ringwald, 
Michael Learned, Penelope Ann Miller, Dyllón Burnside

Temporada: 1

Episódios: 10

Gênero: Drama, Biográfico, Terror

Origem: Estados Unidos

Dahmer: Um Canibal Americano, nova minissérie de Ryan Murphy, acompanha a trajetória do infame serial killer Jeffrey Dahmer (Evan Peters). A produção explora a juventude do assassino até sua vida adulta e traz um retrato complexo da mente por trás do monstro que tirou a vida de 17 homens e meninos. Nascido na cidade de Milwaukee, Dahmer aterrorizou o estado de Wisconsin na década de 1980. Além dos brutais assassinatos, Jeffrey também cometia violência sexual e tortura contra sua vítimas. Seus crimes hediondos o tornaram um dos serial killers mais conhecidos e temidos dos Estados Unidos.

Impressões:

A gigante do streaming Netflix, conseguiu encontrar um nicho específico para suas produções originais, seja séries, documentários e até mesmo filmes, estamos falando de "true crime", um gênero do qual está alavancando inúmeros fãs, até mesmo “especialistas” em serial killers aparecendo por aí.

“Dahmer: Um Canibal Americano” traz em apenas 10 episódios, toda trajetória do serial killer e canibal; effrey Dahmer que assassinou 17 pessoas e comeu órgãos de algumas delas no intervalo de 13 anos.

O início da série mostra toda infância conturbada de Jeff com sua família desestruturada e passando por inúmeras situações constrangedoras na escola, é a partir daí que a série tenta justificar o comportamento bizarro do protagonista e das pessoas ao seu redor.

Existe uma construção do protagonista para explicar os motivos de cometer tais crueldades com determinadas pessoas, mostrando o jovem Dahmer comentando seu primeiro assassinato e tendo sensações sexuais por conta desse ato, levando um impulso para cometer outros 17 assassinatos no decorrer dos anos 80/90.

Uma das características principais da série, é mostrar toda negligência das autoridades diante de inúmeras denúncias e suspeitas de que algo estava acontecendo no apartamento de Dahmer. Preconceito, racismo e homofobia nas décadas de 80/90 eram intensos em todas as esferas do poder. Vale lembrar que as vítimas do canibal eram a maioria negros homossexuais.

Evan Peters está realmente brilhante no papel principal. Possuindo uma atuação que causa na maioria das vezes muito incômodo pela semelhança e frieza da mente de um assassino. Pelo olhar e tom de voz sempre sereno, Peters resgata a forma cruel de como Jeffrey Dahmer encarava suas vítimas.

Dahmer: Um Canibal Americano é uma minissérie intensa, impactante e sombria, voltado para os expectadores com o estômago forte. Ao final de 10 episódios, fica um sentimento de vazio e revolta. O privilégio branco e total descaso das autoridades colaborou para a criação e romantização de um dos maiores monstros que a sociedade já viu.
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domingo, 24 de julho de 2022

Persuasão: Por que os fãs de Jane Austen estão tão insatisfeitos com a adaptação da Netflix?

Dakota Johnson como Anee Elliot em Persuasão, da Netflix
Foto: Divulgação

Desde a sua estreia, o longa foi alvo de muitas críticas e piadas nas redes sociais

No dia 15 de julho a Netflix lançou, mundialmente, a adaptação do livro de Jane Austen, Persuasão. Desde a estreia - que antecedeu o aniversário de 205 anos da morte da autora -, a recepção do filme pelo público foi cada vez pior. A partir de então, ele coleciona threads no Twitter e vídeos de TikTok com críticas e piadas, vindos principalmente dos fãs mais assíduos da autora, além de uma classificação de 31% no Rotten Tomatoes - plataforma de críticas cinematográficas.
 
Para começar a entender essa insatisfação, é necessário ter em mente um pouco do que Jane Austen representa. Uma autora do começo do século século XIX, com seu primeiro livro publicado em 1811, é em si algo de destaque. Mesmo que suas obras não tenham ganhado tração se consolidado como clássicos até a Era Vitoriana, no final do século, sua presença foi significativa na literatura inglesa por seus pontos de vista muito avançados para o tempo em que vivia.
 
Seus romances trazem um ponto que hoje é muito comum, mas que foi um advento para época: fortes protagonistas femininas. Esse foi um fator influente na falta de apoio da comunidade literária do século, muito dominada por homens. Além disso, seus romances se tornaram uma das bases do gênero, e suas dinâmicas são os clichês da cultura pop contemporânea - usados tanto em livros quanto em produções de Hollywood -, e Jane Austen acumula novos fãs mesmo depois de mais de 200 anos de sua morte. 
 
Apesar de seus livros tratarem primariamente do amor, a autora traz uma reflexão profunda do papel feminino na sociedade, ainda que de maneira sutil, o que é uma de suas maiores qualidades. Seus livros trazem diversas críticas à estrutura social inglesa, à frivolidade da alta sociedade e, principalmente, ao tratamento da mulher neste contexto. A falta do sarcasmo, ironia e delicadeza de Austen na adaptação foi uma das primeiras coisas criticadas pelos fãs, que consideram o filme muito agressivo com seus diálogos e, por vezes, sem consideração pelo aspecto crítico do livro.
 
Persuasão conta a história de Anne Elliot, que foi desencorajada de se casar com o grande amor de sua vida, o Capitão Wentworth, por ser um homem de classe social mais baixa. Ela passa os oito anos seguintes refletindo sobre a decisão tomada através da influência de sua família ambiciosa, e ao reencontrar sua paixão da adolescência, percebe o grande erro que cometeu, agora impossível de reverter. O livro tem uma carga emocional alta, e muitos espectadores apontam que o longa falha em retratar a intensidade de Anne, e faz sua intérprete, Dakota Johnson, parecer quase despreocupada com a situação - o segundo maior ponto de crítica. 
 
A heroína original não é boa em expressar seus sentimentos, é insegura e reservada, além de, muitas vezes, prender sua língua por medo das convenções sociais - ponto crucial na história. Já a Anne Elliot da Netflix é extremamente confiante e destemida, falando sempre o que pensa. Esses não são traços ruins, mas dentro do contexto, matam a maior parte da trama e o objetivo da obra, tornando compreensível a insatisfação dos admiradores da personagem. 
 
Também, foram apontadas muitas imprecisões históricas, além de uma simplificação da escrita de Jane Austen para a transformação do roteiro, usando uma linguagem moderna em um filme de época. É de se considerar que os fãs da autora inglesa recebem as melhores adaptações para o cinema e TV. Orgulho e Preconceito, de 2005, por exemplo, tem 5 indicações ao Oscar. 
 
O complicado de passar livros para as telas é que os leitores esperam ansiosamente por momentos, diálogos e personagens marcantes que desejam ao vivo, e quando isso não acontece, pode ser frustrante para ele. Muitas outras adaptações também passaram por esse problema, e raros são aquelas bem recebidas pelos fandoms.
 
No final de tudo, fica aquele velho debate das redes sociais: o livro sempre será melhor do que o filme? “Fato é que as adaptações sempre despertam curiosidade para a obra original. Austen, como uma das maiores escritoras de língua inglesa, coleciona fãs, e sem dúvida, ganhará, assim, ainda mais leitores. Pra quem gostou, ou não, da adaptação literária, vale lembrar, sempre há o livro.”, comenta a supervisora editorial do Skeelo, Thereza Castro, que trouxe as obras de Austen para fazerem parte do acervo de e-books do aplicativo. 
 
Se você assistiu ao filme Persuasão, da Netflix, e quer entender sobre o que os fãs de Jane Austen estão falando ou se já é fã e o filme te deu vontade de ler o livro, confira o aplicativo do Skeelo em: app.skeelo.com. Disponível para Android e iOS.
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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

The Witcher: livros que inspiraram série têm versão em audiobook

 

Escrito por Andrzej Sapkowski, volume 1 e 2 da saga que contam a vida do bruxo Geralt de Rivia estão disponíveis no Skeelo

O bruxo Geralt de Rivia é provavelmente um dos protagonistas mais conhecidos da ficção nos últimos anos e não só pela série ou jogo, mas também pelos livros que inspiraram todas as produções de The Witcher. Frases como ‘aguenta carpeado’, ‘não toque na plotka’ e ‘a verdade é um fragmento de gelo’ são algumas das marcas desse personagem famoso criado há cerca de 30 anos.

A trama, que se passa na era medieval e mostra os conflitos vividos pelo mutante que caça monstros, é baseada na coleção de obras que têm o mesmo nome e foi escrita pelo polonês Andrzej Sapkowski no final dos anos 80 e publicada no início dos anos 90.

Os livros ‘A espada do destino’ e o ‘Último Desejo’, ambos publicados aqui no Brasil pela WMF Martins Fontes, mostram o início da aventura do bruxo que percorre diferentes povoados oferecendo seus serviços de caça. A história tem claramente influências mitológicas e umas das narrativas mais envolventes do gênero. O que muita gente não sabe é que ambas publicações também existem em formato de audiolivro.

Narrado por Mauro Ramos e disponível na plataforma Skeelo Audiobooks (https://audiobooks.skeelo.app/), as duas obras contadas despertam a imaginação diante de cada acontecimento na trama. Além da caça aos monstros, Geralt enfrenta a rejeição das pessoas e precisa lutar de todas as formas para viver. O enredo também tem espaço para romance. Yennefer é o grande amor do bruxo, mas a relação dos dois é desafiadora e envolve traições, medos e angústias. 

Vale lembrar que volume 1 e 2 da saga formaram a base que inspirou todas as outras produções de sucesso já conhecidas até agora. E para quem ainda não conhece a história, vale conferir o enredo e voltar no tempo com o bruxo Geralt de Rivia.

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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Gerações de autores latino-americanos se encontram através dos livros

A escritora Conceição Evaristo  (Crédito: Divulgação/Curta!)

NA SÉRIE ‘O LOBO DO LOBO’, CONCEIÇÃO EVARISTO, MARIANA ENRIQUEZ, JORGE VOLPI, WILLIAM OSPINA E INÉS BORTAGARAY REVELAM OS AUTORES QUE INSPIRARAM SUAS OBRAS 

Curta! começa 2022 celebrando a cultura latino-americana! Na primeira semana do ano, o canal estreia a série “O Lobo do Lobo e a Literatura Latino-americana”, dirigida por Daniel Augusto. A produção aborda essa produção literária através do olhar de cinco autores contemporâneos e suas referências — também da América Latina. Cada um dos cinco episódios apresenta o depoimento de um desses escritores, que comentam suas vivências, memórias e sensações, além de contarem como foram influenciados pelos mestres que admiram.

O episódio de estreia traz a escritora mineira Conceição Evaristo, compartilhando sua vivência como mulher, negra, oriunda de uma família pobre que, por eventualidades de vida, acabou tendo a chance de estudar. Tornou-se professora universitária e uma autora conceituada, mas até hoje luta para que suas perspectivas, profundamente impactadas por todos esses fatores, não sejam apagadas diante de um cânone dominado majoritariamente por homens brancos. Sua trajetória entra em interseção com a de outra autora, de uma geração anterior: Carolina Maria de Jesus, nascida em 1914, 32 anos antes de Conceição vir ao mundo.

O encontro se dá através do livro “Quarto de Despejo”, lançado por Carolina e lido por Conceição em 1960. “O que Carolina vivia nas ruas de São Paulo era o que nós vivíamos nas ruas de Belo Horizonte”, relembra Conceição, que, na infância, teve a dolorosa experiência de abandonar compulsoriamente a casa onde vivia, algo semelhante ao que acontece na referida obra. “A vivência dela enquanto mulher pobre, enquanto mulher negra, enquanto mãe solteira, enquanto catadora de papel... e mais do que isso: a Carolina traz para o livro dela esse desejo, esse quase desespero de se apropriar da escrita”, analisa a autora.

Nos episódios seguintes, outros encontros entre gerações de escritores se dão através das obras deixadas pelos mais antigos, como numa passagem de bastão entre o velho e o novo. A série apresenta a escritora e jornalista Mariana Enriquez, que fala sobre sua identificação com Silvina Ocampo; o escritor e “músico frustrado” mexicano Jorge Volpi, que discorre sobre sua admiração por Carlos Fuentes; o colombiano William Ospina, que lembra a importância de Gabriel Garcia Márquez em sua vida; e a uruguaia Inés Bortagaray, que conversa sobre Mario Levrero.

O Lobo do Lobo e a Literatura Latino-Americana” é uma produção da Pacto Filmes viabilizada exclusivamente pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A estreia é na Quinta do Pensamento, 6 de janeiro, às 21h30.

Helena Ignez por ela mesma, em filme dirigido por
sua filha, Sinai Sganzerla

Helena Ignez, cineasta e atriz-musa do Cinema Novo, mergulha na própria história no documentário “A Mulher da Luz Própria”, dirigido por sua filha, Sinai Sganzerla. O filme vai de seu nascimento, em Salvador, à maturidade e sua parte na construção de um cinema autenticamente brasileiro.

Narrado pela própria Helena, em primeira pessoa, o documentário intercala belíssimas imagens antigas — retiradas dos filmes de que participou e de registros de sua vida pessoal — com cenas feitas exclusivamente para “A Mulher da Luz Própria”. As imagens de várias épocas são entrelaçadas e ajudam a compor a mulher madura que vemos, com suas lembranças e aprendizados.  A exibição é Quarta do Cinema, 5 de janeiro, às 21h30.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 03/01

22h – “Blitz, O Filme” (Documentário)
O documentário apresenta a trajetória da primeira banda consagrada do pop-rock brasileiro, a Blitz. O longa-metragem explora desde o surgimento do grupo nos anos 1980, sob a lona do Circo Voador, na época situada entre Ipanema e Copacabana, até as turnês internacionais e o sucesso ainda hoje. Direção: Paulo Fontenelle. 
Duração: 104min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 04 de janeiro terça-feira, às 02h e às 16h; 05 de janeiro, quarta-feira, às 10h; 08 de janeiro, sábado, às 15h.

PROMOhttps://youtu.be/jr2vkhxaS7o
FOTOShttps://drive.google.com/drive/folders/1EX485Zo01obzlXvYqRYuz6yRGKSYFk0h?usp=sharing

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 04/01

23h – "As Aventuras da Arte Moderna” (Série) – Episódio “Meia-noite em Paris”
Irrompe a Segunda Guerra Mundial, e a França mobiliza os seus meios de guerra. Após o fiasco do mês de junho de 1940 e da ocupação da Alemanha nazista, a Europa está em farrapos e os artistas e intelectuais fogem em massa. Diretoras: Amélie Harrault, Valerie Loiseleux. Duração: 52 min. Classificação: 16 anos. Horários alternativos: 05 de janeiro, quarta-feira, às 03h e às 17h; 06 de janeiro, quinta-feira, às 11h; 08 de janeiro, sábado; 19h01.

PROMO: https://www.youtube.com/watch?v=LvayzvrBGt8
FOTOS: https://drive.google.com/open?id=16RAYNbFQSeNsIfSJqFtjRU3uZb1uDQxr

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 05/01

21h30 – " A Mulher da Luz Própria” (Documentário)
“A Mulher da Luz Própria” é um documentário de longa-metragem sobre a atriz e diretora Helena Ignez, uma das principais personalidades femininas do cinema brasileiro. Estrela de filmes do Cinema Novo e do Cinema Marginal, ela se caracterizou por um estilo próprio de interpretação e atualmente dirige filmes independentes. O documentário é narrado pela própria atriz e possui imagens históricas intercaladas com outras mais atuais, que ajudam a descrever parte da história do cinema brasileiro.  Direção: Sinai Sganzerla, Duração: 74 min. Classificação: 12 anos. Horários Alternativos: 06 de janeiro, quinta-feira, às 01h30 e 15h30; 07 de janeiro, sexta-feira, às 09h30; 08 de janeiro, sábado, às 22h40;

PROMOhttps://youtu.be/oPoIEIv8Nvw
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1FtcHdGdmVEYjbdk7M7nHE5hScABPY_uH?usp=sharing

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 06/01

21h30 – “O Lobo do Lobo e a Literatura Latino-Americana” (Série) – Ep. “Conceição Evaristo”
Conceição Evaristo admirava como sua mãe criava e contava naturalmente suas próprias histórias enquanto costurava bonecas de pano para as filhas. Ao descobrir o livro "Quarto de Despejo", de Carolina Maria de Jesus, ela se surpreendeu com as semelhanças entre a história escrita por aquela mulher pobre, negra e favelada e as que ouvia da mãe. Conceição Evaristo segue os passos ousados de Maria de Jesus e cunha o termo escrevivência: uma literatura de autoria negra, fundamentada na vida de mulheres negras. Uma literatura do coletivo. Da memória. Um gesto de liberdade. Um gesto de confrontação.  Diretor: Daniel Augusto. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 07 de janeiro, sexta-feira, às 01h30 e às 15h30; 08 de janeiro, domingo, às 20h10; 09 de janeiro, domingo, às 11h.

PROMO: https://youtu.be/MlczxIrrqIA  
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1ynFV32yR9Mz6zES7U06dLknkMeHTI9pM?usp=sharing

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 07/01

21h - “O Pessoal é Político” (Documentário)
Elas nasceram para cuidar do lar e dos filhos. Tornaram-se mulheres guerreiras e politizadas, capazes de se apoderar de todas as armas na luta pelo retorno à democracia e contra as estruturas sexistas de poder. O documentário “O pessoal é político” retrata a Segunda Onda Feminista no Brasil, com destaque para os anos de 1975 a 1985, período instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a Década Internacional da Mulher. Diretor: Vanessa de Araújo Souza. Duração: 53 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 8 de janeiro, sábado, às 01h e às 04h20; 10 de janeiro, segunda-feira, às 04h20 e às 15h; 11 de janeiro, terça-feira, às 09h.

PROMOhttps://youtu.be/I1UqVWiZMIE
FOTOShttps://drive.google.com/drive/folders/1Dp1Cr8g4k3JlY-v6EVsM2dLEXo9DLC2a?usp=sharing

Sábado – 08/01

17h – "Matizes do Brasil” (Série) – Episódio: “Arthur Bispo do Rosário”
Diagnosticado com esquizofrenia paranoide aos 30 anos, Arthur Bispo do Rosário passou a maior parte da vida internado em instituições psiquiátricas. E foi dentro delas que ele se dedicou a produzir e organizar uma obra monumental, composta por mais de 800 bordados, assemblages, estandartes, miniaturas e outros objetos artisticamente ressignificados. Esse grandioso trabalho poderia ter passado despercebido pelo mundo da arte não fosse a intervenção do crítico Frederico Morais, depoente deste episódio de Matizes do Brasil, que é dedicado ao legado de Bispo do Rosário. Diretora: Bianca Lenti.  Duração: 26 min. Classificação: Livre. 

PROMO:  https://youtu.be/7tbC8s9huZY
FOTOShttps://drive.google.com/drive/folders/10oPLg82JzHZajGYQv8NuygcT_gvp1kPo?usp=sharing

Domingo – 09/01

21h - “Orson Welles: Sombras e Luz” (Documentário)        
Uma figura lendária, Orson Welles, aos 24 anos de idade, reinventou as linguagens do teatro e do cinema. Homem de mil faces, ele foi um moralista, um humanista, um Don Juan, um americano e um exilado sem lar. Foi ator, cineasta, comediante, poeta e uma eterna criança prodígio buscando retornar ao seu estado de graça. Esse documentário é uma jornada ao coração do homem por trás da lenda. Direção: Elisabeth Kapnist. Duração: 52 min. Classificação: Livre. 

PROMO: https://youtu.be/5KZdM2qgqO0
FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1k7_qITiC_u-m0ZMc-g80x4JW58fgv0GK?usp=sharing 

Sobre o Grupo Curta!

O Grupo Curta! tem como missão a difusão de conteúdos audiovisuais relevantes nas áreas de artes e humanidades, sejam brasileiros ou estrangeiros, através da TV linear (canal CURTA!), de plataformas de streaming de operadoras de telecom e da internet. A curadoria de conteúdos é, portanto, o motor central do grupo e foi uma das que mais aprovaram projetos originais para financiamento da produção pelo Fundo Setorial do Audiovisual: já foram mais de 125 longas documentais e 872 episódios de 77 séries que chegam ao público em primeira mão através de suas janelas de exibição:

O canal Curta!, linear, está presente nas residências de mais de 10 milhões de assinantes de TV paga e pode ser visto nos canais 556 da NET / Claro TV, 75 da Oi TV e 664 da Vivo Fibra, além de em operadoras associadas à NeoTV; 

Curta!On, o novo clube de documentários do Curta!, no NOW da Claro/NET, conta com mais de 450 filmes e episódios de séries documentais, organizadas  por temas de interesse como Música, Artes, MetaCinema, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mitologia e Religião, Sociedade e Pensamento. Há também pastas especiais com novidades – que estreiam a cada mês –, conteúdos originais exclusivos, biografias, além de uma degustação para quem ainda não é assinante do serviço.

Tamanduá TV, plataforma marketplace aberta para qualquer internauta, já reúne mais de quatro mil conteúdos. O usuário pode alugar filmes e séries específicos ou assinar de forma econômica um dos pacotes que contêm conteúdos segmentados por área de interesse: CineBR, CineDocs, CineEuro, CurtaEducação (para professores e estudantes do Ensino Médio e Enem), MetaCinema (para aficcionados e estudantes de Cinema), entre outros.  Os pacotes CineBR, CineDocs e CineEuro são disponibilizados desde 2018 como serviço de valor agregado (SVA) para perto de oito milhões de assinantes de banda larga fixa (ISP) da operadora CLARO, sem custo adicional. 

As atividades do Grupo Curta! também promovem a geração de royalties para produtores audiovisuais independentes, com a exploração de seus direitos audiovisuais nas diferentes janelas de streaming. O pacotes Cines da Tamandua TV e do Curta!ON estão repassando anualmente mais de R$ 1,5 milhão de reais em royalties para os produtores dos conteúdos que difunde.

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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Vikings – a série

 


Durante a maior parte da baixa Idade Média, os nórdicos invadiram e aterrorizaram grande parte da Europa. Em suas viagens chegaram até mesmo à América. É a história desse povo que é contada na série Vikings, criada pelo produtor e roteirista Michael Hirst para o canal History.

A trama é centrada em Ragnar Lothbrok, um agricultor que sonha encontrar novas terras e, com a ajuda de seu amigo Floki, o construtor de barcos, chega à Inglaterra, onde saqueiam um mosteiro e aprisionam um monge.

Esse fato pequeno irá mudar toda a história do povo nórdico e do próprio Ragnar, que, em decorrência disso acabará se tornando lorde e até mesmo rei. Em geral com a ajuda de sua esposa Lagertha, a escudeira, irá ter tantas conquistas que se tornará um herói mítico. Posteriormente a trama se foca nos filhos de Ragnar.

Ragnar de fato existiu, ou pelo menos assim contam as lendas, assim como sua esposa escudeira Lagertha, Bjorn e a maior parte dos personagens da série. Michael Hirst consegue unir com perfeição realidade e ficção, modificando fatos quando necessário ou completando quando as crônicas não são claras o bastante. Essas mudanças são necessárias para o andamento da trama e o desenvolvimento do roteiro e dos personagens.

Há pequenos erros históricos e muita liberdade poética (em especialmente a partir da quinta temporada), como uma igreja com características góticas em plena baixa idade média. Mas no geral, Vikings é uma aula de história. Uma aula sobre os vikings, sua cultura, modos e costumes, sua religião – nesse sentido é interessante como Hirst sempre introduz algo da mitologia nórdica nas tramas. É alguém que conta alguma lenda, é alguém que faz uma alusão aos deuses, é alguém que faz uma comparação entre o que está acontecendo com o que já aconteceu com um deus.  

Mas é também uma história do mundo na época, com uma trama que percorre locais tão diferentes quanto a França, a Inglaterra e a Rússia e até mesmo a Sicília. E o roteirista  Michael Hirst é extremamente hábil ao trabalhar com intrigas palacianas. De fato na Idade Média, os palácios eram um local em que não se podia confiar em ninguém e quanto mais poder, maior a chance de alguém ser morto ou matar para se manter no cargo.

Traições, envenenamentos, emboscadas, tudo isso é muito bem explorado na série.

As cenas de guerra também impressionam tanto pelo realismo visual quanto pelas estratégias adotadas. O cerco de Paris, por exemplo, é um ótimo exemplo de como defender uma cidade fortificada (e não aquela palhaçada de GOT).

O elenco é igualmente brilhante, encabeçado por Travis Fimmel no papel de Ragnar. Pequenos trejeitos, olhares, um jeito de piscar, tudo contribuiu para construir o personagem com perfeição. Outro grande destaque é Gustaf Skarsgård no papel de Floki. Sua atuação remete diretamente ao deus Loki – e fico imaginando como ele poderia dado um outro ar, mais matreiro e risonho para o personagem da Marvel. Esses são apenas dois de um elenco que merece elogios por completo.

Unida a essas ótimas atuações, um roteiro que caracteriza muito bem cada um dos personagens, em especial Ragnar, visto aqui como uma mistura de aventureiro, estrategista e filósofo – características que serão herdadas individualmente pelos filhos. 

A série tem seis temporadas e, claro, tem altos e baixos, mas no geral os altos são muito mais frequentes e a última temporada está indo num crescendo em termos dramáticos.

Vikings é tudo aquilo que GOT prometia ser.

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domingo, 13 de junho de 2021

Lupin, série da Netflix, é renovada para a 3ª temporada

Cena da 2ª temporada de Lupin (NetFlix)

Foi disponibilizada no último dia 11 a 2ª temporada da série Lupin, inspirada no personagem Arsène Lupin, coletânea de nove histórias do escritor francês Maurice Leblanc, que constituem as primeiras aventuras de Arsène Lupin.

A 2ª temporada, assim como a primeira, é curta, com apenas 5 episódios, dirigidos por Ludovic Bernard e Hugo Gélin. A série é uma das mais assistidas da Netflix, e muitos fãs (assim como nós) aguardávamos pela continuação. Agora a Netflix anunciou a 3ª temporada e acreditamos que será disponibilizada ainda em dezembro/2021.  

SOBRE A 2ª TEMPORADA:  A busca de Assane (protagonista) por vingança contra Hubert Pellegrini devastou sua família. Encurralado, ele agora precisa pensar em um novo plano, mesmo que para isso tenha que se colocar em perigo. Ação (e até uma pitada de drama) é o que não falta nos novos  episódios. 

Diversão garantida.

ASSISTA AO TRAILER DA 2ª TEMPORADA

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sexta-feira, 4 de junho de 2021

Resenha da série Altered Carbon (NetFlix), baseada no livro de mesmo título, por Ademir Pascale


SOBRE O LIVRO: Carbono alterado é o eletrizante thriller de ficção científica que inspirou a série da Netflix. No século XXV, a humanidade se expandiu por toda a galáxia, monitorada pelos olhos vigilantes da Organização das Nações Unidas. Apesar de divisões por etnia, religião e classe ainda existirem, os avanços tecnológicos serviram para redefinir o próprio conceito de vida. Trata-se de uma época em que a consciência de uma pessoa pode ser armazenada em um cartucho na base do cérebro e baixada para um novo corpo quando o atual parar de funcionar. A morte, agora, nada mais é que um contratempo inconveniente, uma falha no programa. Takeshi Kovacs, um ex-Emissário da ONU que nunca havia posto os pés na Terra, já morreu antes. Sua última morte, porém, causada após um serviço malsucedido, se revelou particularmente dolorosa. Agora em Bay City, a antiga São Francisco, Kovacs é trazido de volta à vida para solucionar o assassinato de um magnata - função imposta pela própria vítima. Mal sabe ele, porém, que esse jogo de gato e rato vai lançá-lo no centro de uma conspiração perversa até para os padrões de uma sociedade que trata a existência humana como um produto a ser comercializado.Para Kovacs, o projétil que o atingiu em cheio no peito foi só o começo. Carbono alterado é o primeiro volume da série.

SOBRE A SÉRIE: Após 250 anos no gelo, Takeshi Kovacs retorna em um novo corpo com uma missão: solucionar um complexo mistério e conquistar sua liberdade.

Estrelando: Anthony Mackie, Lela Loren, Simone Missick

Criação: Laeta Kalogridis


RESENHA CRÍTICA DA SÉRIE: A ideia da série Altered Carbon, baseada no livro de mesmo título, é impecável. Através dos avanços tecnológicos (e de tecnologia alienígena) as pessoas tornaram-se imortais. O corpo falece, mas a memória perpetua através de um dispositivo semelhante a um HD, que, implantado em outra capa (é assim que eles chamam os novos corpos na série), a pessoa revive. A tecnologia elevou-se tanto que as pessoas podem se considerar deuses imortais (ou não), pois se o dispositivo for destruído, será semelhante a morte. As cenas de lutas são ótimas e o cenário futurista é impecável. A ideia toda foi muito bem elaborada e gera uma leve semelhança com o antigo filme Matrix. E para quem é fã de Edgar Allan Poe (assim como eu sou) vai adorar ver um sósia dele, que é o anfitrião de um hotel. O Poe da série é diferente dos outros personagens. Ele não é humano, mas uma máquina muito avançada idêntica aos humanos; tem sentimentos, decisões e é filosófico (até mais que alguns humanos da nossa realidade). O cenário do seu hotel tem corvos e em alguns episódios o personagem cita trechos de algumas das obras do Poe. E para quem não sabe, o escritor Edgar Allan Poe não escrevia apenas obras do gênero terror, mas também do gênero policial, detetivesco e ficção científica.

A primeira temporada é excelente. E foram produzidas apenas 2 temporadas. Tem faixa etária para maiores de 18 anos, pois algumas cenas são pesadas, tem cenas de nudez, etc. 

Já a segunda temporada o plano muda, muitos personagens da primeira temporada foram excluídos, as cenas de luta foram reduzidas em alguns episódios e o diálogo exaustivo faz parte de muitas cenas, o que fez a série decair e a Netflix infelizmente não renovou a terceira temporada, cancelando a série.

De qualquer forma fica a dica para os fãs de ficção científica, uma boa história e Edgar Allan Poe.

ASSISTA AO TRAILER:

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sábado, 17 de abril de 2021

Crítica: Os Irregulares de Baker Street - Série baseada no universo de Arthur Conan Doyle tem um Sherlock Holmes bem diferente


Na Londres da Era Vitoriana, um grupo de jovens investiga crimes sobrenaturais para o Dr. Watson e Sherlock Holmes

Baseada nos personagens criados pelo escritor Arthur Conan Doyle, na série, que tem como roteirista Tom Bidwell, Holmes (Henry LLoyd-Hughes) e Watson (Royce Pierreson) não passam de meros coadjuvantes e, Holmes, aparece menos que Watson nos episódios. Diferente de outras adaptações que o famoso detetive teve, na série ele precisa de ajuda, tem problemas com drogas e uma aparência bem diferente da habitual apresentada em outras séries e filmes. Então não espere muito dele. Já Watson é enigmático e em alguns momentos parece ser o vilão; frio e calculista. Mas o destaque, sem dúvida, vai para os jovens encarregados em desvendarem os casos sobrenaturais. A série é para adolescentes, tem cenário e figurino incríveis, já efeitos especiais e histórias razoáveis, que poderiam ser mais criativas. Alguns episódios, que são apenas 8 desta primeira temporada, pende para o romance entre adolescentes (o príncipe e a plebeia), além de um certo drama e aventura. Não bota medo, apesar de ser tratada como série com assuntos sobrenaturais, mas não deixa de apresentar alguns fatos interessantes, sendo que o primeiro episódio, com corvos, lembra um dos famosos textos do escritor Edgar Allan Poe, intitulado "O Corvo". A série tem uma pegada interessante e pode fazer com que o leitor prossiga para os próximos episódios (sinceramente, se não gosto do primeiro episódio de uma série, não assisto os demais) e até espere por uma segunda temporada. 

Cena de um dos episódios da série

Voltando aos jovens da série, no livro Um Estudo em Vermelho, de 1887, um grupo de meninos de rua ajudam o famoso detetive Holmes, então essa ideia na série, não é algo que foi criado especialmente para a Netflix, mas foi criativo e interessante usarem esses garotos, focando nos dramas e histórias pessoais de cada um, dando destaque especial para a jovem chinesa Bea (Thaddea Graham), que é a líder do grupo.

Recomendo. 

APROVEITE E ASSISTA AO TRAILER DE "OS IRREGULARES DE BAKER STREET"

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

O Estripador - Netflix


Título Original: The Ripper
Direção: Jesse Vile e Ellena Wood 
Ano Lançamento: 17 de Dezembro de 2020 
Duração: 50 min por episódio 
Episódios:
Temporada:
Origem: Reino Unido 
Gênero: Documental, Crime 

O Estripador é uma série documental centrada em Peter Sutcliffe, um serial killer que, entre 1975 e 1980, aterrorizou o norte da Inglaterra com seus crimes brutais. O homem, que ficou conhecido como o Estripador de Yorkshire, matou 13 mulheres e tentou fazer o mesmo com outras quatro. Assim como Jack, o Estripador, Sutcliffe costumava perseguir e atacar prostitutas, sempre escapando da polícia. A partir de entrevistas com investigadores e testemunhas, a produção conta a história desse assassino implacável, que acabou condenado a 20 prisões perpétuas. 

Impressões: 

Netflix tem mostrado inúmeras facetas em suas produções originais, seja filmes, séries e até mesmo minisséries documentais. O seu mais novo lançamento é intitulado “O Estripador”. Uma obra original que busca dar um sentindo no assassino em série conhecido como “O Estripador De Yorkshire”. 

São quatro episódios que mostra de uma forma intensa e ao mesmo tempo assustadora os ataques de um serial killer e seus métodos brutais de assassinato, além de mostrar todo o empenho da polícia para encontrar o suspeitos nas ruas de Londres nas décadas de 70 e 80. 

Peter Sutcliffe é o nome do serial killer, sendo condenado a 20 prisões perpétuas, porém! Em novembro de 2020 ele foi vítima do novo Covid-19. Entretanto! Essa série busca recriar os seus passos e mostrar os motivos dele ter cometido inúmeras atrocidades, principalmente com mulheres (sendo o seu foco principal prostitutas). 

Um ponto em destaque da minissérie é mostrar o modus operandi do serial killer, sendo o mesmo de outro notório assassino; Jack, o Estripador. Ambos perseguiam prostitutas para dar fim em suas vidas, na mente de ambos, ninguém daria falta daquelas mulheres e assim buscavam cada vez mais saciar sua sede de sangue. 

Sua fama correu o mundo, além de seus assassinatos o criminoso conseguia escapar da polícia e das autoridades, façanha que poderia ter sido retratado em qualquer filme de suspense e terror. 

Partindo de várias entrevistas realizado com o pessoal que está na linha de frente da caçada ao serial killer, esse é o ponto culminante de entender toda natureza humana por parte dos especialistas. Sutcliffe mostrou-se uma pessoa fria, sem amor ao próximo e muito menos piedade, prova é o estado dos corpos que ele deixaria para trás. Essa é uma minissérie recomendada para maiores de 18 anos, para um público que busca conhecer o lado mais perverso do ser humano e suas inúmeras facetas. Inclusive para o público que pretende seguir na carreira de psicológicos ou psiquiatras, essa produção cumpre em mostrar os mínimos detalhes da empreitada pela caçada do assassino.



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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Anne with an 'E': Livros se destacam após série ser cancelada pela Netflix


Em quase 7 meses o Grupo Editorial Coerência vendeu mais de 12 mil exemplares da Coleção Anne

Anne Shirley conquistou uma legião de fãs por meio da série Anne with an ‘E’, oficialmente exibida pela Netflix. Para a infelicidade do público, o streaming cancelou a produção após 3 temporadas, e no momento, os assinantes recorrem aos livros de L. M. Montgomery para acompanhar a continuação da história. O Grupo Editorial Coerência é uma das empresas que está lançando a Coleção Anne no Brasil e desde maio deste ano as obras se destacam em vendas.

Até o momento, o Grupo Editorial Coerência lançou os três primeiros títulos da Coleção Anne, e um levantamento feito por Lilian Vaccaropublisher da empresa, contabilizou mais de 12 mil exemplares vendidos em quase 7 meses. Entre os títulos, Anne de green gables vendeu mais de 5 mil exemplares, Anne de avonlea mais de 4 mil e Anne da ilha, o mais recente, já foi comprado por mais de 3.500 pessoas.

Apesar de algumas outras empresas editoriais também se comprometerem a lançar os livros da Coleção Anne no Brasil, o Grupo Editorial Coerência chama a atenção do público por trabalhar na edição dos títulos visando o agrado dos fãs que acompanhavam a série da Netflix.

Além dos romances escritos por L. M. Montgomery, a empresa também lançou uma adaptação em graphic novel de Anne de green gables. A obra foi escrita e ilustrada por Marcio Zanini e já vendeu mais de 1000 exemplares desde o lançamento ocorrido no 2° semestre de 2020.

Recentemente o Grupo Editorial Coerência revelou a capa de Anne de Windy Poplars, o quarto livro da Coleção Anne, e além disso, informou ao público que a segunda parte da graphic novel será desenvolvida no próximo ano, ainda pelas mãos de Zanini.

Anne with an ‘E’ é uma série inspirada nos clássicos literários escritos por L. M. Montgomery, apesar de existir diversas adaptações disponíveis em outras plataformas, a da Netflix que conseguiu conquistar o coração de um grande número de fãs ao narrar as aventuras de Anne Shirley após ser adotada pelos irmãos Cuthbert.

Os livros do Grupo Editorial Coerência são vendidos nas maiores livrarias do Brasil e as únicas 3 temporadas da série estão disponíveis na Netflix.
 
Sinopse de Anne de green gables
Anne Shirley é uma órfã muito peculiar. Com a notícia de sua adoção, segue animadamente para Green Gables, na Ilha do Príncipe Eduardo, mas rapidamente descobre que os irmãos Marilla e Matthew Cuthbert na verdade queriam adotar um garoto que pudesse ajudar nos afazeres da fazenda. Apesar do engano, a menininha ruiva de onze anos conquista sua nova família com suas manias imaginativas e sua dramática — ou romântica — forma de encarar a vida. Seus desafios, contudo, estão apenas começando. Guiada por pensamentos à frente de seu tempo e por uma vontade irresistível de questionar tudo ao seu redor, ela terá de encontrar seu lugar em Avonlea ao mesmo tempo em que luta para se manter longe das encrencas que parecem persegui-la. Além disso, caberá à jovem otimista conquistar também o restante da comunidade, que, composta em maioria por pessoas conservadoras, não está acostumada ao seu espírito expansivo e revolucionário.

Sinopse de Anne de avonlea
Anne Shirley agora tem “dezesseis anos e meio”. Após desistir de cursar a faculdade para ficar em Green Gables, está prestes a iniciar suas atividades como a professora da escola de Avonlea. Guiada por seus ideais românticos, planeja atuar com métodos de ensino inovadores, mas, com o tempo, acaba percebendo que muitas vezes a teoria é bem diferente da prática. Nada, porém, é capaz de desanimar Anne, que, com o apoio de Gilbert Blythe e de outros jovens de Avonlea, conquista a confiança da comunidade e efetua diversas melhorias no distrito – e também em seus habitantes. Embora cheia de responsabilidades, a jovem continua conquistando todos ao seu redor com seu espírito livre e cativante. Ao lado de sua fiel amiga, Diana Barry, encontra novos espíritos irmãos conforme vai se aproximando cada vez mais da vida adulta, sem deixar para trás suas manias imaginativas e sua facilidade para se envolver em confusões.

Em seu segundo romance, L. M. Montgomery continua conquistando seu público com palavras encantadoras e um enredo bem-humorado. Como não poderia ser diferente em uma história protagonizada por Anne Shirley, a autora segue conduzindo leitores de todas as idades a refletir acerca dos valores que regem nossa sociedade.

Sinopse de Anne da ilha
Aos dezoito anos de idade, Anne Shirley está pronta para a faculdade. Priscilla Grant e Gilbert Blythe, seus amigos de Avonlea, também seguem para Redmond, na cidade de Kingsport. Lá, Anne não só avança em seus estudos, mas também faz novos amigos e se diverte com sua atual e movimentada vida social. Como sempre, destaca-se entre os outros jovens com seu espírito livre e personalidade encantadora, conquistando pretendentes por onde passa; o que faz com que Gilbert precise se desdobrar se quiser finalmente conquistar o coração da ruiva. Entre uma aventura e outra e idas e vindas à Ilha do Príncipe Eduardo, Anne percebe que terá de conhecer melhor a si mesma, a fim de tomar importantes decisões que podem mudar o seu destino para sempre. E é justamente a partir dessas novas descobertas que ela começará a entender seus confusos sentimentos.

Neste volume, L. M. Montgomery não abre mão de ressaltar a importância dos valores para o convívio em sociedade, mas também explora questões mais maduras e comuns ao dia a dia de jovens, como a descoberta do amor e o amadurecimento pessoal, conduzindo definitivamente Anne Shirley para sua vida adulta.
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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

[Série] Challenger: O Voo Final


Título Original: Challenger – The Final Flight 
Direção: Daniel Junge 
Ano Lançamento: 16 de Setembro de 2020 
Duração: 54 min por episódio 
Elenco: June Scobee Rodgers, 
William Hawood e Leslie Serna 
Episódios:
Temporada:
Gênero: Documentário 
Origem: Estados Unidos 

Sinopse: 

Engenheiros, oficiais e familiares dos membros da tripulação fornecem sua perspectiva sobre o desastre do Ônibus Espacial Challenger de 1986 e suas consequências. 

Impressões: 

A gigante Netflix apresenta mais uma série original em seu catálogo, divido em quatro capítulos, o espectador vai acompanhar toda tragédia do Ônibus Espacial Challenger, revirando inúmeros arquivos para levar o espectador entender de vez todo o ocorrido. 

A minissérie foi produzida por J.J. Abrams e Glen Jipper, produção examina os eventos da nave espacial que explodiu 73 segundos após o seu lançamento, sendo visto por milhões de espectadores ao redor do mundo. 

São inúmeras entrevistas jamais visto pelo público em geral, arquivos que até então estavam guardados longe da mídia, oferecendo um entendimento melhor das causas que levaram ao ponto dessa terrível tragédia. 

O documentário mostra todo o bastidor da NASA, nos mínimos detalhes. Essa fatídica missão entraria para história ao levar para o espaço a primeira civil para compor o restante da tripulação. 

A professora Christa McAuliffe participou de uma concorrida e árdua seleção para levar um professor ao espaço, com o objetivo de todos poderem acompanhar aulas ao vivo sendo transmitido fora do Planeta Terra. Infelizmente isso não ocorreu. 

Para os amantes de todo esse universo astronômico, essa série é mais que recomendado, livro aberto para os telespectadores entenderem os fatos anteriores e posteriores dessa irreparável tragédia.


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