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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

HQ "Estados Unidos da África", será lançada na Academia de Letras da Bahia

 

Anderson Shon e Daniel Cesart - Foto divulgação

O lançamento acontece durante o evento Encontros ALB no dia 6 de outubro, às 19h, com palestra dos autores Anderson Shon e Daniel Cesart.   

No próximo dia 6 de outubro (sexta-feira), às 19h, na sede da Academia de Letras da Bahia (ALB) acontece mais uma edição do Encontros ALB, com os autores Anderson Shon e Daniel Cesart, que participarão de um bate-papo sobre a criação da HQ Estados Unidos da África, uma obra que transcende os limites da literatura convencional, unindo história em quadrinhos e prosa.

Essa será a primeira vez que a ALB abre suas portas para as histórias em quadrinhos, não apenas reconhecendo a importância deste meio de expressão artística, mas também abrindo diálogo com autores e seu público. Estados Unidos da África nasceu como uma narrativa em prosa, pelas mãos do escritor e poeta Anderson Shon e ganhou uma nova dimensão com a inclusão do aspecto visual dada pelo ilustrador e quadrinista Daniel Cesart.

A trama da HQ gira em torno de Rei Bantu, um camaronês que adquire habilidades extraordinárias de maneira inesperada e, posteriormente, unifica todo o continente africano em uma única nação. No entanto, ele logo percebe que não dá pra matar a fome com raios saindo dos olhos. Enfrentando desafios monumentais, o Rei Bantu busca superar obstáculos de ódio e preconceito para manter a estabilidade dos Estados Unidos da África, combatendo a resistência de governos que não aceitam um líder negro no poder.

Cronologicamente não linear, a história explora como o surgimento de um super-herói africano influenciou a criação de uma nova nação e transformou aspectos socioculturais, como cinema, moda e economia. A linha central da história narra o momento em que a sede da ONU é transferida dos Estados Unidos da América para os Estados Unidos da África, desencadeando reações diversas no cenário geopolítico global.

A HQ está disponível ao público pelo valor de R$50,00 e pode ser adquirida em pré-venda através do site: www.catarse.me/estadosunidosdaafricaprevenda.

O Encontros ALB é uma iniciativa da Academia de Letras da Bahia que busca promover a interseção das artes, especialmente a literatura, com a sociedade. O projeto conta com o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. 

Serviço

O que: Encontros ALB: História em Quadrinhos na Bahia e Lançamento da HQ “Estados Unidos da África”, de Anderson Shon e Daniel Cesart

Quando: 06 de outubro de 2023 (sexta-feira)

Horário: 19 horas

Onde: Academia de Letras da Bahia (Av. Joana Angélica, 198 - Salvador, Bahia)

Entrada: Gratuita

Valor da HQ: R$ 50,00

Pré-venda: www.catarse.me/estadosunidosdaafricaprevenda 

Sobre os autores:

Anderson Shon (@andersonshon) é poeta, escritor e educador. Tem na carreira os livros de poesia Um Poeta Crônico, Outro Poeta Crônico e A Despedida do Super Futuro. Shon é colunista do Jovem Nerd, colecionador de quadrinhos e nerd de carteirinha. Como homem negro, entende que a representatividade é um fortificador de afroestimas e por isso quer ver o Rei Bantu e o Estados Unidos da África dominando o mundo.

Daniel Cesart (@danielcesart), é quadrinista, formado em artes visuais. Co-criador do espetáculo Dança em Quadrinhos. Participou da coletânea Máquina Zero volumes 1 e 2 com histórias curtas; letreirou a HQ Never Die Club volumes 1 e 2 e Never Die Club - A Cosmonauta, e diagramou a HQ Paxuá e Paramim e o Contos dos Orixás.

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terça-feira, 19 de setembro de 2023

A casa das sete mulheres ganha adaptação para a linguagem dos quadrinhos


Uma produção da Maralto Edições, lançamento acontece no dia 29 de setembro

A casa das sete mulheres (2002) é um dos romances mais bem-sucedidos da literatura brasileira. Publicado em diversos países, entre eles Alemanha, Itália e Grécia, em 2003 o livro recebeu uma adaptação para a televisão que ganhou o mundo com veiculação em mais de 40 países. Agora, mais de vinte anos após a primeira edição, a obra ganha uma nova roupagem, desta vez na linguagem dos quadrinhos.

Escrito por Leticia Wierzchowski, o livro mergulha o leitor em uma emocionante trama que revela os eventos tumultuados da Revolução Farroupilha, um capítulo crucial na história do Brasil. Com detalhes impecáveis, a obra destaca a história de sete mulheres – Antônia, Caetana, Rosário, Ana, Perpétua, Manuela e Mariana – que enfrentam uma década de confinamento na Estância da Barra, pertencente à família de Bento Gonçalves da Silva. A obra retrata com riqueza de detalhes as batalhas que essas mulheres extraordinárias vivenciaram. Anita Garibaldi, embora não seja uma das "sete mulheres", desempenha um papel fundamental no livro. Sua coragem, determinação e luta pela liberdade também são amplamente exploradas.

 “Era um sonho meu adaptar A casa das sete mulheres para a linguagem dos quadrinhos”, revela Leticia Wierzchowski. “Aqui em casa, adoramos HQs, e eu gosto de roteirizar. Acho que a adaptação está linda demais, é como um filme em páginas. Está muito palatável, e acredito que vai encantar leitores de todas as idades. O desenho é uma arte que admiro muito, e estou muito feliz de unir narrativa e desenho neste projeto.”

Lançamento da Maralto EdiçõesA casa das sete mulheres em quadrinhos oferece aos leitores uma nova perspectiva sobre a história e os personagens. As ilustrações deslumbrantes capturam a atmosfera rica e os cenários pitorescos da época, desde a fazenda onde as mulheres viviam até os campos de batalha da Revolução Farroupilha. Os detalhes meticulosos trazem à vida os trajes, as paisagens e os momentos emocionais dos personagens de uma forma que vai cativar tanto os leitores já familiarizados com a história quanto aqueles que a estão descobrindo pela primeira vez.

Os traços luxuosos da ilustradora Verônica Berta mantiveram a essência e a profundidade da história original. Diálogos marcantes, conflitos intensos e momentos de conexão humana são retratados com maestria, oferecendo aos leitores uma nova maneira de se envolver com a narrativa. “Fui o mais fiel possível ao roteiro que a Leticia me enviou”, relata a ilustradora. “Precisei fazer pequenas mudanças para que tudo coubesse nas 120 páginas. Nos quadrinhos em geral dosamos a quantidade de texto porque boa parte da narrativa se faz visualmente, de forma mais rápida. Então também reduzi textos que iam para os balões e recordatórios, para que a leitura não ficasse cansativa. Em cada etapa do processo, fui mostrando para a Leticia e a editora aprovarem. Foi uma parceria tranquila. Ao todo foram dois anos de muito trabalho.”

A adaptação de A casa das sete mulheres para os quadrinhos é uma homenagem à duradoura importância da história e à sua capacidade de se reinventar em novas formas artísticas. O lançamento deve emocionar e inspirar tanto os fãs apaixonados do romance original quanto uma nova geração de leitores que estão descobrindo o fascínio dessa história icônica. O livro chega às livrarias parceiras a partir de setembro de 2023, e fará parte do Programa de Formação Leitora Maralto, uma iniciativa direcionada para escolas de todo o país.

 

Sobre a roteirista

Leticia Wierzchowski é gaúcha de Porto Alegre e estreou na literatura em 1998 com o romance O anjo e o resto de nós. Desde então, não parou mais de contar histórias. Em 2002, resolveu voltar seus olhos para o passado da região onde nasceu, o Sul do Brasil – o Continente de São Pedro do Rio Grande do Sul era fronteira do império brasileiro e passou 300 anos grávido de guerras. Foi para contar um pouco desse panorama pelo ponto de vista feminino que ela escreveu A casa das sete mulheres. Após ganhar as telas da Globo, a história teve exibição em mais de 40 países, em lugares tão distantes quanto China e Afeganistão. Leticia é uma ficcionista incansável – tem mais de 30 livros de ficção adulta e infantil publicados no Brasil e no exterior, entre eles SalUma ponte para TerebinDerivaCristal polonês e O menino que comeu uma biblioteca – os dois últimos receberam o selo Altamente Recomendável da FNLIJ e foram adotados em escolas de todo o país. É professora de escrita criativa e trabalha também como roteirista audiovisual. 

Sobre a ilustradora

Verônica Berta é quadrinista, ilustradora e colorista. É autora da HQ Ânsia eterna, finalista do prêmio Jabuti e indicada aos prêmios HQMIX e Angelo Agostini. A HQ também foi publicada em versão bilíngue no Catálogo HQ Brasil (organizado pela Bienal de Quadrinhos de Curitiba em parceria com o Itamaraty). Ilustrou a adaptação para quadrinhos de Quincas Borba, de Machado de Assis (com roteiro de Luiz Antonio Aguiar) e participou da antologia Eu e o isolamento (Programa Brasil em Quadrinhos – parceria entre a Bienal de Quadrinhos de Curitiba e a Embaixada do Brasil em Beirute). Também é autora de quadrinhos independentes, como Princesa de areia. Em 2023, mesmo ano em que lança sua adaptação em quadrinhos de A casa das sete mulheres, foi convidada para participar da exposição itinerante do metrô de São Paulo em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional ao lado de Marcelo D’Salete.  

A casa das sete mulheres em quadrinhos

Editora: Maralto Edições – Instagram @maraltoedicoes

Preço: R$ 61,90

Autora: Leticia Wierzchowski

Ilustradora: Verônica Berta

Páginas: 120

Vendas: Amazon e livrarias parceiras 

Lançamento oficial: 29/09 às 19h

Onde: Santos Livraria, Unidade Casa Prado

Rua Dinarte Ribeiro, 148 – Loja 06 – Moinhos de Vento, Porto Alegre

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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Já está disponível a nova edição da Revista Conexão Literatura - Julho/nº 97


EDITORIAL

Queridos leitores!

Nossa edição de julho acaba de chegar e destaca a importância dos quadrinhos no incentivo à leitura. E para discorrer sobre o assunto, convidamos os professores universitários Cida Simka e Sérgio Simka, contamos também com a participação de José Alberto Lovetro (JAL), jornalista, cartunista e presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil. 
O leitor também poderá conferir excelentes contos e poemas, além de entrevistas com escritores, dicas para leitura e artigos sobre assuntos relevantes da atualidade. 

E para você que deseja publicar em nossa revista ou mesmo divulgar a sua editora ou o seu livro, saiba mais: clique aqui.

Tenha uma ótima leitura! 

Ademir Pascale - Editor-Chefe
Facebook 1: @conexaoliteratura
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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Dos quadrinhos para a TV: sucesso "Ana & Froga" ganha continuação no Brasil

 


Uma das mais celebradas quadrinistas da atualidade, Anouk Ricard capta com bom humor a dinâmica dos relacionamentos infantis no segundo volume lançado pela VR Editora

Quadrinhos infantis Ana & Froga, obra que inspirou a série animada de sucesso “Ana & Amigos”, exibida na Nick Jr., da Nickelodeon, ganha sequência no Brasil pela VR Editora. Volume dois Ana & Froga: e agora, vamos fazer o quê?,  escrito e ilustrado pela francesa Anouk Ricard, uma das mais celebradas quadrinistas da atualidade, apresenta sete histórias inéditas e divertidas com Ana; a melhor amiga dela, Froga; a minhoca Cristóvão; o gato Renê e o cachorro Bubu.

Anouk Ricard recria por meio das ilustrações bem coloridas situações quase comuns do cotidiano das crianças e as leva a desfechos mirabolantes com muito bom-humor. Nesta sequência, os protagonistas mergulham em aventuras que divertem os pequenos leitores a cada página: eles participam de um concurso de música, jogam tênis, fazem um boneco de neve e até conhecem o Pé Grande – um monstrinho amigável.

Para além da diversão, Ana & Froga ensina as crianças sobre amizade, honestidade, alteridade e, acima de tudo, confiança. Considerado “os quadrinhos infantis mais divertidos do mundo”, a autora capta de maneira única a dinâmica dos relacionamentos infantis, sem moralismos pedagogizantes.

Ficha técnica:
Título
: Ana e Froga: e agora vamos fazer o quê?
Autora: Anouk Ricard
Editora: VR Editora
Classificação indicativa: 4 anos e acima
Edição: 1ª ed. / out. 2022
ISBN:  978-85-507-0346-6
Páginas: 46
Preço: R$ 56,90
Link de venda: Amazon - https://amzn.to/3ybwH4q 


Sobre a autora: a francesa Anouk Ricard é uma das mais celebradas autoras de histórias em quadrinhos da atualidade. Com Ana e Froga, sua série de maior popularidade, foi indicada duas vezes na seleção oficial do prestigiado Festival de Angoulême. Vive em Lyon, na França.

Instagram@anoukricard

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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Mauricio de Sousa é homenageado em evento da Cátedra UNESCO de Leitura em São Paulo

 

Mauricio de Sousa (Homenagem) - Créditos: Larissa Passos e Fernando Motta

Desenhista brasileiro recebe reconhecimento por seu trabalho em prol da alfabetização e do estímulo de crianças à leitura

Em cerimônia realizada neste dia 21 de outubro, no Theatro São Pedro, em São Paulo, o desenhista Mauricio de Sousa foi homenageado pela Cátedra UNESCO de Leitura PUC Rio em reconhecimento ao seu trabalho nestes mais de 60 anos de vida profissional como autor de quadrinhos que, por gerações, vem estimulando a leitura e a alfabetização de milhões de crianças. 

No evento, apresentado por Zezé Motta, a professora doutora em Comunicação e pesquisadora internacional na área dos quadrinhos, Sonia Bibe Luyten, falou da importância da linguagem dos quadrinhos na sala de aula como ferramenta de ensino de grande poder para o aprendizado em qualquer disciplina na escola. O escritor e presidente da Academia Paulista de Letras, José Renato Nalini, reforçou em sua fala a importância de Mauricio de Sousa, que compõe a academia desde 2011, ser o primeiro desenhista a ser convidado para integrar uma Academia de Letras e colocar os quadrinhos em local nobre na literatura.

Por fim, a representante da Cátedra UNESCO de Leitura PUC Rio, Gilda Maria de Almeida Rocha Borges de Carvalho, entregou a placa da homenagem e falou sobre o processo de formação do leitor e sobre como as histórias em quadrinhos estão presentes na composição de acervos de projetos de leitura.  A UNESCO iniciou parceria com o Instituto Mauricio de Sousa para campanhas de estímulo à leitura. A primeira veio a público no último dia 8 de setembro, no Dia Mundial da Alfabetização, com uma história em quadrinhos da Turma da Mônica ressaltando a alfabetização como forma de inclusão e direito de todos.

Emocionado, Mauricio de Sousa falou de sua infância, quando teve seu interesse pela leitura despertado devido aos quadrinhos que seus pais levavam para casa, tendo se alfabetizado aos cinco anos de idade, e que hoje sua “medalha no peito” é saber que milhares de crianças também fazem o mesmo caminho por meio de suas revistas nestes 63 anos de carreira.

O reconhecimento se torna mais importante para a linguagem dos quadrinhos e seus milhões de leitores que, ao começarem a ter gosto pela leitura, logo se encantam pelos livros e mantêm essa corrente de conhecimento em evolução entre as várias gerações de leitores.

Na cerimônia, a Orquestra Municipal de Santa Isabel, cidade natal do desenhista, no interior de São Paulo, apresentou versões instrumentais dos temas dos principais personagens do autor, alguns dos quais se juntaram ao homenageado no palco durante o evento.

 

Sobre Mauricio de Sousa

Mauricio Araújo de Sousa, o mais famoso e premiado autor brasileiro de histórias em quadrinhos, nasceu em Santa Isabel, no estado de São Paulo, no dia 27 de outubro de 1935. Viveu parte de sua infância em Mogi das Cruzes, desenhando nos cadernos escolares. Aos 19 anos mudou-se para São Paulo e, durante cinco anos, trabalhou no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo) escrevendo reportagens policiais.

Em 1959, criou seu primeiro personagem – o cãozinho Bidu, na Folha da Tarde. A partir de uma série de tiras em quadrinhos com Bidu e Franjinha, publicadas na Folha da Manhã, Mauricio de Sousa iniciou sua carreira. Nos anos seguintes, criou mais tiras, outros tabloides e diversos personagens — Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho, Horácio, Astronauta etc. Sua personagem mais famosa, a Mônica, apareceu pela primeira vez em 1963, numa tira de jornal do Cebolinha. Até que, em 1970, lançou a revista Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares, pela Editora Abril.

Entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegaram a cerca de 30 países. Suas revistas figuram há mais de cinco décadas entre as mais vendidas do Brasil. Em toda sua carreira, Mauricio ultrapassou o extraordinário número de 1 bilhão de exemplares vendidos. Não à toa, é considerado o maior formador de leitores do Brasil.

Aos quadrinhos, juntam-se centenas de livros ilustrados, revistas de atividades, álbuns de figurinhas, espetáculos teatrais, desenhos animados e longas-metragens produzidos pela Mauricio de Sousa Produções.

Em 2008, o incansável e prolífico artista revolucionou novamente o mercado com o lançamento da Turma da Mônica Jovem, uma revista mensal em estilo mangá com os personagens adolescentes e vivendo aventuras diferenciadas.

Desde 2011, Mauricio de Sousa ocupa a cadeira número 24 da Academia Paulista de Letras. 

Sobre UNESCO 

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) tem como principal objetivo construir a cultura de paz na mente dos homens e das mulheres. Ancorada em suas áreas de mandato (Educação, Ciências Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação), a UNESCO possui o firme propósito de promover uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva, erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades sociais, proteger o patrimônio, fomentar a criatividade, respeitar a diversidade cultural, promover o avanço das ciências a serviço de um futuro sustentável, preservar a biodiversidade terrestre e marinha do nosso planeta, favorecer a liberdade de expressão e construir sociedades do conhecimento.

Site: https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia 

Sobre a Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio

Instalada desde 2006, a Cátedra UNESCO PUC-Rio faz parte do programa UNITWIN da UNESCO e dedica-se a pesquisa e formação de leitores e mediadores de leitura, em uma perspectiva de promoção de cidadania e inclusão social. Atua com um conceito de leitura interdisciplinar, que integra múltiplas linguagens e áreas do conhecimento humano.

Site: www.catedra.puc-rio.br 

Sobre Academia Paulista de Letras

A Academia Paulista de Letras, associação de direito privado sem fins econômicos e com prazo de duração indeterminado, fundada em 27 de novembro de 1909, com sede na Cidade de São Paulo, Capital do Estado, tem por fim precípuo a cultura do vernáculo e da literatura, regendo-se por Estatuto. Presidente atual - José Renato Nalini. 

Sobre Instituto Mauricio de Sousa

Fundado em 1997, o IMS realiza projetos, campanhas e ações sociais focados na construção de conteúdos que, por meio de uma linguagem clara e lúdica, estimulam o desenvolvimento humano, a inclusão social, o incentivo à leitura, o respeito entre as diferenças, a formação de cidadãos conscientes e conhecedores de seus deveres e direitos.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

segunda-feira, 7 de março de 2022

SESI-SP Editora lança terceiro volume de A Sociedade Secreta de Heróis - DC Comics

 


Em Detenção Fantasma, Clark, Bruce e Diana terão que enfrentar um novo desafio em outra dimensão

São Paulo, março de 2022 - Clark, Bruce e Diana estão prontos para enfrentar uma nova aventura em A sociedade secreta de heróis: detenção fantasma (volume 03), quadrinho da DC Comics e Warner que chega ao Brasil a partir do dia 10 de março, publicado SESI-SP Editora.

Nesta edição, após serem teletransportados para um outro mundo, o trio precisa encontrar uma maneira de escapar da chamada zona da “detenção fantasma”, um lugar onde o sol não se põe e a noção de tempo se perde completamente.

No mundo paralelo, os heróis também não conseguem utilizar seus poderes. E o pior: a “detenção fantasma” prega peças na mente dos que estão presos nela ou, então, cria duplicadas invertidas para enganá-los. E agora, como nossos heróis irão escapar? 

MAIS SOBRE A HQ

Assim como nos volumes anteriores – A sala de estudos da justiça (vl. 1) e Fortaleza da solidão (vl. 2) -, em Detenção fantasma (vl. 3) as ilustrações são em preto e branco, um estilo diferenciado de produção e marcante desta coleção, cuja equipe criativa é formada pelo autor Derek Fridolfs e pelo ilustrador Dustin Nguyen.

A história reúne muito humor e criatividade, em especial para os pequenos leitores, já que apresenta os diálogos dos personagens de forma irreverente e moderna, os quais tornam a experiência da leitura mais dinâmica e divertida. 

CONHEÇA AS EDIÇÕES ANTERIORES

Sinopses

 

 A sociedade secreta de heróis: a sala de estudos da justiça – volume 01

 “Meu nome é Bruce Wayne e eu sou calouro na Academia Ducard. Não posso provar, mas tem algo sinistro acontecendo lá. Tem uma gangue de palhaços correndo pelos corredores, um garoto chamado Bane quer me bater e o orientador pedagógico, Hugo Strange, parece muito, mas muito estranho. Pelo menos tenho dois novos amigos, Clark e Diana, isso é legal, eu acho. Vamos resolver esse caso não importa o que aconteça, mesmo que eu tenha que convencer o Alfred a me deixar ficar acordado até tarde”. 

A sociedade secreta de heróis: fortaleza da solidão – volume 02

Meu nome é Clark Kent. Depois da “aventura” do ano passado na Academia Ducard, sentia muita vontade de reencontrar Bruce e Diana. Então, fomos surpreendidos com o convite para passar uma semana no acampamento Evergreen. Na carta-convite, o diretor do acampamento, Milton Fine, disse que esta seria uma oportunidade para participar das competições amistosas que vão nos ajudar a cultivar o espírito de independência e conquistar amizades. Tudo bem legal, mas… alguns dos alunos estão desaparecendo.” 

SERVIÇO:

FICHA TÉCNICA DO LANÇAMENTO

Título: A sociedade secreta de heróis: detenção fantasma (volume 03)

Autor: Derek Fridolfs

Ilustrador: Dustin Nguyen

Tradutor: Zé Oliboni (Instagram: @oliboni_)

Editora: SESI-SP Editora

Página: 176

Ano: 2022 – lançamento

ISBN: 9788550410661 

SOBRE O AUTOR

 Derek Fridolfs é um dos escritores mais vendidos segundo a lista do New York Times. Com Dustin Nguyen, foi corroterista da HQ indicada ao Eisner, Batman: Pequena Gotham. Também escreveu para títulos como Batman: Arkham City com Paul Dini, As aventuras do SupermanDetective ComicsSensation Comics Featuring Wonder Woman e quadrinhos baseados no Grumpy Cat e WWE (luta livre profissional). Ele escreveu e desenhou adaptações para quadrinhos dos desenhos animados Hora da AventuraApenas um ShowClarencePorco Cabra Banana GriloPantera Cor-de-RosaLaboratório de DexterTartarugas NinjaJovens TitãsLooney Tunes e Scooby-Doo, cadê você? Recentemente, Derek teve a alegria de colaborar com o produtor e roteirista Bob Gale para escrever uma minissérie ligada ao filme De volta ao futuro chamada Biffe to the Future. 

SOBRE O ILUSTRADOR

Dustin Nguyen está na lista dos mais vendidos segundo a lista do New York Times e recebeu o prêmio Eisner. Seus trabalhos incluem a cocriação de Batman: Pequena Gotham e vários títulos da DC, da Marvel, da Dark Horse e da Boom!, além da HQ para a Image Descender, da qual é cocriador. Ele vive na Califórnia com a esposa, Nicole; seus dois filhos, Bradley e Kaeli; e o cachorro, Max. Seu primeiro livro infantil, chamado What Is It?, foi escrito por sua esposa (quando tinha 10 anos) e é o primeiro trabalho deles juntos.

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domingo, 30 de janeiro de 2022

Top 5: Dicas da SESI-SP Editora para o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos

 

Neste domingo, dia 30 de janeiro, será celebrado o Dia nacional das histórias em quadrinhos, gênero literário que, muitas vezes, é a porta de entrada para o mundo dos livros e considerado, portanto, importantíssimo para a formação de novos leitores.  

Mais do que entretenimento, as HQs unem cultura e educação, por isso, a importância de homenagear autores, ilustradores, roteiristas e tantos outros profissionais do segmento nesta data especial.  

A seguir, confira o top five da SESI-SP Editora para comemorar a produção nacional das histórias em quadrinhos.

 

ANUÍ, do autor Marcelo Lelis

A obra traz a história da pequena Alice e sua caixa de música, fazendo com que o leitor acompanhe o seu mundo, sonhos, emoções e desejos. Conforme escreveu o jornalista Felipe Gabrich, “a linguagem é simples e apenas emoldura a beleza das ilustrações de um artista que fala com as mãos”.

 

ÂNSIA ETERNA, da autora Verônica Berta

Baseado em contos de Júlia Lopes de Almeida, escritora brasileira nascida em 1862, o livro transpõe as histórias com o olhar da autora Verônica Berta. Um verdadeiro carrossel que passa pelo suspense, surpresa, grotesco e tragédia e que toca em algumas discussões sociais sempre atuais.

 

SOBRENATURAL SOCIAL CLUBE (vol. 3), do autor Ronaldo Barata 

Jorge, um dos integrantes do Sobrenatural social clube, acaba se perdendo junto de sua família. No meio de uma estrada erma, por acaso acabam chegando em uma estalagem macabra. Ali, o garoto terá de superar obstáculos fantasmagóricos para liberar seus pais, que são enfeitiçados pelo estalajadeiro. Para isso, ele contará com uma ajuda um tanto inesperada do além.

 

SELVAGEM, do autor Clayton Junior

Silver é um cão pastor e vive em uma fazenda desde que foi adotado, ainda filhote. Suas únicas amigas são as ovelhas de quem toma conta. Um dia, ao ultrapassar os limites da propriedade, faz amigos inusitados e entra em contato com um mundo totalmente novo.

 

ISTO NÃO É UM ASSASSINO, dos autores Gustavo Machado e Hugo Aguiar

“Doutor, todas as noites eu tenho o mesmo sonho, mas, no final, eu não consigo vê-lo”. O livro é baseado em fatos surreais e uma homenagem ao pintor belga René Magritte (1898 – 1967). Na busca pelo desconhecido, os leitores são convidados a achar um significado para as imagens, onde nem tudo é o que parece ser.

SERVIÇO

SOBRE A SESI-SP EDITORA:

A SESI-SP Editora tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a Entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-booksaudiobooks e impressos), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral. Saiba mais em: www.sesispeditora.com.br.

Para conhecer os livros da SESI-SP Editora, visite o site: www.sesispeditora.com.br e as redes sociais @sesispeditora (Instagram e Twitter) e @editorasesisp (Facebook).

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Mafalda: uma garotinha com visão aguçada, por Ademir Pascale

Mafalda
Muitos leitores nascidos no final da década de 80 ou 90, provavelmente nunca ouviram falar da personagem Mafalda. Criada em 1962 pelo cartunista argentino Quino, Mafalda era publicada em forma de tiras em jornais. Uma garotinha questionadora e com uma visão aguçada sobre política, saúde, cultura e problemas mundiais. Como curto quadrinhos, Mafalda é a única personagem que mais me agrada no quesito de boas mensagens passadas para o leitor, pois suas historinhas vão muito além do entretenimento, nos faz pensar e refletir sobre o que acontece em nossa volta e ao redor do mundo. E apesar dos vários anos de suas tirinhas, 40 anos ou mais, elas continuam atuais, mostrando que os problemas mundiais permanecem:

Um excelente exemplo é quando Mafalda ouve no rádio a seguinte notícia:
"O Papa fez um chamado à paz"
Crítica e até irônica, Mafalda responde:
"E deu ocupado como sempre, não é?" 

É provavelmente a personagem dos quadrinhos que mais comenta sobre literatura, mas apesar da sua visão crítica, Mafalda tem 7 anos de idade, odeia sopa e adora assistir ao desenho animado Pica Pau. Quino, o criador desta incrível garota, criou outros personagens, inclusive para contracenarem com Mafalda, como Papá, Mamã, Felipe, Manolito, Susanita, Gui, Miguelito e até Liberdade, uma pequena garotinha que veio para mostrar também os problemas de sua época. Burocracia também faz parte dos personagens, uma tartaruguinha que Mafalda ganhou dos seus pais. E o seu nome tem tudo a ver, não é verdade? “Burocracia=Tartaruga=Lentidão”

Mafalda foi descontinuada do jornal logo no início da década de 70, mas Quino continuou promovendo sua personagem, agora com menos frequência. Em 1977, a pedido da ONU, ele volta a ilustrar Mafalda para a Edição Internacional da campanha mundial da Declaração dos Direitos da Criança e ela chegou a estampar um pôster para a UNICEF. Seu reconhecimento e popularidade repercutiram na América Latina e Europa.

INTERESSANTE:
O reconhecimento da personagem foi tão grande que na cidade de Buenos Aires existe uma praça chamada Mafalda.

Para conferir tirinhas da Mafalda, alguns brasileiros aficionados na personagem disponibilizaram um bom material, confira o blog abaixo:
http://clubedamafalda.blogspot.com.br

E para curtir e saber ainda mais sobre Mafalda, encontrei um livro bacana em promoção, intitulado "A pequena filosofia da Mafalda - Injustiça" (Martins Fontes): Clique aqui. 

Livros e quadrinhos com personagens que questionam problemas sociais e dão soluções com suas visões aguçadas sobre mundo, podem nos fazer enxergar melhor. Procure isso em suas leituras ;)
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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Mauricio de Sousa Produções vence três categorias do Oscar dos Quadrinhos no Brasil


A Mauricio de Sousa Produções (MSP) será premiada em três categorias na 33ª edição do Troféu HQMIX, considerado o “Oscar” dos quadrinhos no Brasil. A premiação acontecerá em 27 de novembro, às 19 horas, de forma virtual, com transmissão no canal do YouTube da Unidade do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.

A MSP foi a vencedora dos prêmios: Publicação de Clássico (Cebolinha 60 Anos – Dono da “Lua”); Publicação Infantil (Cascão – Temporal); e Publicação Juvenil (Jeremias – Alma).

Neste ano, os vencedores do HQMIX receberão o troféu “Bruxinha”, personagem da desenhista e escritora Eva Furnari, que foi esculpido pelo artista Wilson Iguti. O evento será apresentado por Serginho Groisman, padrinho da premiação, e pela dupla Gual e Jal, criadores do troféu. 

Sobre a Mauricio de Sousa Produções

A Mauricio de Sousa Produções é uma das maiores empresas de entretenimento do Brasil, responsável por uma das marcas mais admiradas do país, a Turma da Mônica. A MSP investe em inovação e produz conteúdos em todas as plataformas com a mais alta tecnologia, alinhando educação, cultura e entretenimento. A empresa é signatária dos princípios de empoderamento das mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global. No licenciamento, trabalha com 200 empresas que utilizam seus personagens em mais de 4 mil itens. A presença da marca na plataforma YouTube já passou de 16 bilhões de views, sendo a maior audiência para Mônica Toy, conteúdo desenvolvido exclusivamente para esta plataforma; além do engajamento e interações orgânicos com os fãs em mídias sociais. Na área editorial, possui um dos maiores estúdios do setor no mundo, com 450 títulos de livros e mais de 1,2 bilhão de revistas vendidas, ambos responsáveis pela alfabetização informal de milhões de brasileiros.

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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Cabano, personagem de Gian Danton, vira série de quadrinhos


Meu livro Cabanagem está dando frutos. O personagem principal deu origem a um personagem de quadrinhos publicado na revista Mestres do Terror, com desenhos de Juliano Kaapora. 

Na série, o Cabano está fugindo da perseguição imperial quando se depara com os principais seres mitológicos da Amazônia. É uma mistura de espada e magia (no estilo Conan) com terror. 

A primeira história foi publicada na revista Mestres do Terror 75 e foi tema da capa. A revista pode ser pedida pelo e-mail revistacalafrio@gmail.com.

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sexta-feira, 23 de abril de 2021

Super-homem vs Apocalypse; a revanche


Na década de 1990 até o Super-homem, o mais antigo super-herói, precisava ser descolado. E o que significava ser descolado? Simples: roupas estranhas, anatomia duvidosa, cabelos compridos e roteiros sem muito sentido.

Ótimo exemplo desse Homem de aço descolado é a minissérie “Super-homem vs Apocalipse - a revanche” publicada pela editora Abril no ano de 1995.

A história, escrita e desenhada por Dan Jurgens, contava como o herói conseguiu finalmente derrotar o vilão responsável pela sua morte. Sim, amigos, ele tinha morrido, assim como o vilão, mas naquela época ninguém permanecia morto por muito tempo nos quadrinhos.

Com os dois – herói e vilão – de volta à vida, Superman passa a caçar seu oponente. Nisso, Apocalypse chega a Apokolips, o mundo governado por Darkside e quase mata o principal vilão da DC.

Á certa altura um personagem estrategimente escolhido para servir de muleta narrativa mostra para o Superman a origem de Apocalypse: ele foi criado artificialmente para ser invencível. Quer criar alguém invencível? A receita é simples: crie um bebê e jogue-o no meio de monstros. Depois recolha o que sobrar e crie outro bebê que será jogado no meio de monstros, e assim infinitamente, até que o bebê “evolua” para matar os monstros. Darwin deve estar tendo um ataque cardíaco lá no céu dos cientistas. Se essa origem já não fosse maluca o bastante, Dan Jurgens ainda dá um jeito de ligá-la ao superman: o planeta repleto de monstros no qual a criança apocalipse foi criada era nada mais nada menos que.... advinhem... Kripton!!!! Parabéns, Dan Jurgens, exceto pelo fato de que isso simplesmente vai contra toda as outras representações de Kripton já publicadas.

E o meio do caminho, para vencer o monstro, o homem de aço é equipado com uma roupa que parece ter saído diretamente de algum designer da Image Comics, com direito a ponchetes na perna e capa armada para cima, além de um cinto cruzando o peito. Detalhe: nada disso serve para absolutamente nada durante a história.

Além disso, o desenho de Jurgens imita John Byrne sem nunca acançá-lo e sofre do mal dos músculos que não existem (minha filha, que está estudando anatomia na faculdade, ficou indignada ao ver a revista).

No final, essa minissérie acabou se tornando célebre por uma razão que tinha pouco a ver com seu conteúdo: foi uma das tentativas da Abril de lançar capas diferenciadas. A capa do número 1 era platinada e chamava atenção nas bancas. Tanto que dos três volumes dessa série, apenas o primeiro, com essa capa diferenciada, é raro de encontrar em sebos a preços. Os outros dois você acha fácil com preços que vão de 2 a 3 reais.    

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domingo, 28 de março de 2021

O Universo de Mary Shelley: Frankenstein e seus possíveis derivados, por Ademir Pascale


Por Ademir Pascale

NO INÍCIO ERA PROMETEU

Poderemos comparar o Dr. Victor Frankenstein ao titã grego Prometeu, que apoderou-se do fogo divino de Zeus, outorgando aos homens comuns a evolução perante aos outros animais e assim como o ser supremo, também gozava da criação humana. Furioso, devido ao roubo do fogo divino, Zeus castigou Prometeu e o acorrentou ao cume do monte Cáucaso, dando livre arbítrio para um terrível abutre dilacerar o seu fígado que sempre se regenerava, devido a sua imortalidade. Zeus pronunciou o castigo a Prometeu por 30.000 anos, mas, o condenado foi libertado por Hércules que deixou em seu lugar o deus da medicina, o centauro Quíron, pois este já estava condenado devido a uma ferida eterna causada por uma flecha terrivelmente envenenada. 

Em uma atitude nobre, Quíron transfere sua imortalidade pela libertação de Prometeu, com a intenção de acabar com o seu sofrimento devido a dor da ferida eterna que possuía.

Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851) a autora da obra "Frankenstein", inspirou-se na lenda de Prometeu. O título da obra era “Frankenstein” ou “O Moderno Prometeu”. Levantei uma conjectura demais interessante: e se Mary Shelley não for a real autora, criadora da obra "Frankenstein"? Estive analisando o conteúdo da obra "Frankenstein" e ligando alguns fatos interessantes.

Mary Shelley
VAMOS AOS FATOS   

Antes de apresentar os fatos, gostaria de fazer um breve comentário a respeito do poeta inglês, Percy Bysshe Shelley (1792-1822). Percy era casado com Harriet Westbrook e ao mesmo tempo, namorado de Mary Wollstonecraft. Um triste dia, Harriet descobriu a traição e, claro, não aceitou. Impulsivamente, ou quem sabe num gesto de desespero, Percy abandona a esposa gestante e foge com Mary para o continente. Dois anos depois do ocorrido, mais precisamente em 1816, Harriet ainda não conformada com a traição, suicida-se e, sabendo da tragédia, Percy não perde tempo e se casa com Mary. 

PRIMEIRO FATO: na trama "Frankenstein", o pai da horrenda criatura, Victor Frankenstein, era ridicularizado pelos mestres de sua universidade, devido ao grande interesse pela Alquimia, considerada ultrapassada em sua época. Na vida real, o poeta Percy, esposo de Mary, foi expulso da faculdade de Oxford depois de publicar um panfleto sobre a necessidade do ateísmo (doutrina dos ateus. Falta de crença em Deus). Percy arruinou sua carreira acadêmica, mas defendeu suas ideias.  Note a semelhança neste fato entre o personagem Victor Frankenstein e Percy Bysshe Shelley. 

SEGUNDO FATO: o suicídio da primeira esposa do poeta Percy, Harriet. Quando amamos alguém que se vai, não pensamos como seria bom a eternidade da vida humana e às vezes não ficamos descrentes no ser supremo? Na obra "Frankenstein", Victor Frankenstein não teve a terrível ideia de dar vida a um ser inanimado depois da morte de sua mãe? 

TERCEIRO FATO: Percy tinha ideias não convencionais. Uma grande prova deste fato é a admiração pelo autor William Godwin (1756-1836), também possuidor de ideias não convencionais e pai de sua segunda esposa, Mary, além de ter sido expulso da universidade por defender o ateísmo, ideia que ia contra os conceitos da universidade de Oxford. Para a época, a obra "Frankenstein", não seria uma obra não convencional? 

QUARTO FATO: a autora Mary Shelley escreveu cerca de trinta obras, mas somente  “Frankenstein”, fez o estrondoso sucesso.

QUINTO E ÚLTIMO FATO: Percy morre aos 29 anos por afogamento em julho de 1822. Sua esposa Mary Shelley passou a se responsabilizar pela publicação de suas obras.

MINHAS CONCLUSÕES: não seria Percy Bysshe Shelley o real autor da obra "Frankenstein"? A primeira publicação de apenas 500 exemplares foi publicada em 01 de janeiro de 1818 em uma pequena editora de Londres e grande detalhe, a obra não continha o nome do autor. O prefácio da obra foi redigido pelo próprio Percy B. Shelley.

Um ano depois da morte de Percy, em 1823, a segunda edição de Frankenstein é publicada, mas desta vez com o nome da autora, Mary Shelley. 

Percy B. Shelley
Não seria o verdadeiro pai da criatura, do desfigurado ser infernal, Percy B. Shelley? Liguei estes fatos ao pesquisar a vida do poeta Percy, da escritora Mary Shelley e do anarquista filosófico, William Godwin (pai de Mary Shelley). As ligações da obra "Frankenstein" com a vida real de Percy B. Shelley, são imensuráveis. Não existiu o desprendimento do autor com a obra, o qual relatou suas ideias pessoais e íntimas em relação ao ateísmo e em trazer a vida aos falecidos, além do marcante fato de sua expulsão na universidade de Oxford, bater com o terrível tratamento dado pelos professores em relação as suas ideias sobre alquimia do personagem “Victor Frankenstein”. Dificilmente eu acreditaria que fosse Mary Shelley a autora da obra "Frankenstein" depois de correlacionar tais fatos, mas saliento que não deixam de ser conjecturas. Não seria as personagens Victor Frankenstein e a própria criatura o alterego de Percy B. Shelley? Será que não se sentira culpado pelo suicídio de sua primeira esposa, Harriet, comprovando a criação do criador e criatura como uma metáfora? Note que na obra, o monstro sempre está próximo ao seu criador, mas por mais que se esforçasse o pai da besta nunca conseguia alcançá-lo. Seria um sentimento profundo de culpa que Percy sentia pela morte de sua ex-esposa, algo irrevogável e inalcançável, pois ela jamais retornaria a vida. 


FRANKENSTEIN OU APENAS “CRIATURA”?

Sim, apenas criatura. Este era um dos nomes do monstro, ou se preferir “demônio”, “ser infernal” ou simplesmente “desgraçado”. Frankenstein era o sobrenome de seu criador, Victor Frankenstein. O autor da obra não deu nome ao monstro. Talvez o fato de soar estranhamente o nome “criatura”, deu-se o sobrenome do criador e nada mais justo dar o sobrenome do pai ao filho. 
O nome Frankenstein, originou-se de uma importante família da Silésia. Importante porque se deu o nome "Frankenstein" a uma antiga cidade hoje chamada de Zabkowice Slaskie (a Silésia é uma região histórica dividida entre a Polônia, República Checa e Alemanha). Dizem que Mary Shelley conheceu a família “Frankenstein” em uma de suas viagens, mas provavelmente Percy B. Shelley a acompanhava.

AS ADAPTAÇÕES DA OBRA FRANKENSTEIN

Frankenstein está entre as primeiras obras góticas da história. A primeira foi publicada em 1764, intitulada "O Castelo de Otranto", de Horace Walpole (1717-1797). A obra “Frankenstein” é estruturada em romance epistolar, o realismo da história é indescritível e deveras emocionante. Além da inspiração da lenda de Prometeu, o autor (ou autora) da obra “Frankenstein”, também foi inspirado pela obra do autor e representante do classicismo inglês, John Milton (1608-1674). A obra é intitulada “Paradise Lost”. A segunda obra de Milton foi intitulada de "Paraíso Reconquistado", dando sequência ao primeiro livro. 

Trecho de Paradise Lost, traduzido por Antônio José de Lima Leitão (1787-1856).
(...)
“Inferno! Inferno! Que painel terrível
Meus olhos miserandos presenciam!
Em nossa estância habitam criaturas
De outro molde, talvez de terra feitas,
Que, não sendo anjos, só diferem pouco
Dos celestes espíritos brilhantes.
Os meus maravilhados pensamentos
Nelas se engolfam todos: té me sinto
Propenso a amá-las, — tanto lhes fulgura
A semelhança divinal no porte,
E tantas graças nos gentis semblantes
A mão que as construiu pródiga esparze!
Ah! par formoso! Mal agora pensas
Na mudança que perto já te assalta:
Esses prazeres todos vão sumir-se,
E desgraça tremenda lhes sucede
Tanto mais crua quanto sentes hoje
Alegria maior nos seios d’alma.
És feliz, mas durar assim não podes
Porque bem defender-te o Céu não soube; (...)

A obra “Frankenstein” é deveras trabalhada e inspiradora, mas, para alguns, com falhas: Victor Frankenstein junta pedaços humanos e os molda, tentando reconstituir a sua maneira a figura de um ser humano, mas, ao final do processo, após tortuosos estudos, noites em claro e alterações em sua saúde — decorrentes do excesso de trabalho —, o ser inanimado torna-se animado e assim como Percy B. Shelley abandona a esposa gestante, Victor abandona sua obra, ou se preferir, criatura.  

Frankenstein foi inicialmente alterado nas telas do cinema como um ser não tão “pensante”, ao contrário da filosófica criatura da obra de Mary Shelley ou Percy B. Shelley, que é culto e rápido como o relâmpago, “bem” diferente do conhecido Frankenstein do mundo da sétima arte, se bem que alguns diretores tentaram posteriormente modificá-lo, e hoje poderemos notar várias adaptações dele, algumas até cômicas, como no longa-metragem de 1974 “O Jovem Frankenstein” (Young Frankenstein/ 104 min/ 20th Century Fox Film Corporation).

Os leitores também se deleitavam com as adaptações de Frankenstein em quadrinhos, muitas das vezes herói, outras vilão.

O teatro também adaptou a obra e foi o primeiro a gozar de tal feito. Por fim, notamos adaptações de Frankenstein até em jogos futuristas para modernas plataformas de videogames. 

Frankenstein jamais morrerá, assim como os imortais deuses da mitologia, infelizmente, para desespero de Victor Frankenstein, que perdeu a vida tentando destruir o monstro.


ALGUNS POSSÍVEIS DERIVADOS DA CRIATURA DE FRANKENSTEIN:

O Incrível Hulk - Edwards mãos de tesoura - A Noiva Cadáver - Monstro do Pântano e O Médico e o Monstro.

Série "O Incrível  Hulk"




Nota: devemos temer o anormal e o estranho? Afinal, o que é ser normal? É seguir um padrão? Será que nos importamos mais com o visual do que com o conteúdo? Se Frankenstein fosse compreendido pelos humanos, a obra teria um trágico final? Se na vida real compreendermos o que está fora dos nossos padrões visuais, a vida humana não será mais harmoniosa?                   




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