João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

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domingo, 19 de fevereiro de 2023

Enjoou do seu gênero literário preferido? Pegue essa lista!

Você já teve a sensação de que leu de tudo? Leitores assíduos podem se deparar com esse sentimento de vez em quando e até diminuir o ritmo de leitura por estarem cansados de histórias similares. Por isso, preparamos uma lista de obras de diversos gêneros para você explorar outras narrativas e expandir seus conhecimentos literários!

 

Ficção científica

Imagine que você está grávida e um médico oferece um procedimento experimental e gratuito que pode tornar seu filho perfeito. De acordo com o profissional, a criança nasceria não apenas esteticamente bonita, mas também estaria livre de várias doenças genéticas. O que você faria nessa situação? Em Perfeição Desfeita, de Sidnei Luz, a protagonista aceita participar do experimento, entretanto, depois descobre que o primogênito desenvolveu uma condição que o impede de sentir dor. Por isso, ele se arrisca em atividades que ameaçam sua vida.
(Autor: Sidnei Luz | Editora: Kotter Editorial | Onde encontrarAmazon)

 

Autobiografia

Todas as pessoas têm histórias para contar, e Kleber Luciano Salvego decidiu escrever sobre seu passado no livro Três Vidas em Dez Anos. Apesar de mesclar elementos ficcionais, o escritor retrata os sentimentos do primeiro amor e as consequências do tempo na vida dele. Quatiguá, no interior do Paraná, também é a ambientação da trama e foi onde o autor cresceu.
(Autor: Kleber Luciano Salvego | Editora: Viseu | Onde encontrarAmazon)

 

Crônicas

Para aqueles que preferem textos curtos, as crônicas sempre são uma boa opção. No livro Crônicas de um Rebelde, o escritor e engenheiro Salatiel Correia trata de assuntos atuais relacionados à economia, história, política e literatura. Nos escritos, ele se distancia da racionalidade técnica em busca de uma formação humanística sobre o mundo.
(Autor: Salatiel Correia | Editora: Um Livro | Onde encontrarAmazon)

 

Poesia

Quando Flavia de Assis e Souza escreveu Sobre Hoje, seu principal objetivo era apresentar uma visão leve para a vida que parece sempre tão corrida. Na parada do ônibus ou na espera da fila de um médico, a poesia reflexiva é ideal para ler nesses pequenos momentos de descanso em um dia a dia repleto de tarefas.
(Autora: Flavia de Assis e Souza | Editora: Clube de Autores | Onde encontrarAmazon)

 

Crônicas e poemas

A Casa Cósmica, de Gustavo Malagigi, mistura dois gêneros em um só livro: a poesia e a crônica. A partir da criação de um eu lírico, o autor utiliza do sarcasmo, do drama e da delicadeza para tratar de assuntos polêmicos. Ele passa por temas como religião, relações humanas e política, ao passo que desafia o senso comum.
(Autor: Gustavo Malagigi | Editora: Chiado Brasil | Onde encontrarAmazon)

 

Infantojuvenil

Está procurando uma obra para ler com as crianças? Maria Flor, a Última Ararinha-Azul é uma boa indicação. O livro de Xico Farias apresenta a história de Maria Flor, uma ararinha-azul que sonha em manter sua espécie viva, mesmo que ela esteja ameaçada de extinção. A personagem, então, envia cartas para todos os lugares do mundo na busca de outra ararinha.
(Autor: Xico Farias | Editora: Flamingo Edições | Onde encontrarLivraria da Travessa)

 

Drama

Carlo, um rico italiano, é o protagonista de As Veias Escuras do Saara, escrito por Marcos Frizzo. O personagem teve uma vida privilegiada, mas se sente perdido e insatisfeito. Por isso, decide conhecer outras realidades ao redor do mundo. Vai, por exemplo, até uma comunidade de pescadores em Santa Catarina e também se voluntaria em uma missão no Sahel, região da África. Assim, ele começa a entrar em contato com mundos diferentes daquele que conhecia.
(Autor: Marcos Emílio Frizzo | Editora: Almalinda Sonhos Editoriais | Onde encontrarAmazon)

 

Aventura

Os Segredos do Rei, do escritor Douglas Portelinha, leva os leitores para uma época distante: o século XIV, mais especificamente durante o início das Grandes Navegações. Em meio a combates mortais em alto mar, a filha de Américo Vespúcio é responsável por proteger dois livros que descrevem sobre o Novo Mundo. O problema é que pessoas erradas querem roubar essas obras para dominar as terras.
(Autor: Douglas Portelinha | Editora: Grupo Editorial Atlântico | Onde encontrarAmazon)

 

Fantasia

Os amantes da ficção fantástica e da cultura nerd também vão gostar de Deuses Entre Nós, de Tiago Albino Moreira. No livro, um simples camponês é encarregado de salvar o planeta das trevas. Na tradicional trajetória do herói, o personagem vai contar com a ajuda de figuras improváveis, ao mesmo tempo que percorre um mundo dominado por deuses. Aqui, mitologias como a nórdica, a grega e a romana se unem na formação de um universo próprio.
(Autor: Tiago Albino Moreira | Editora: Tigre | Onde encontrarAmazon)


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terça-feira, 4 de agosto de 2020

João Pedro Portinari Leão expõe todo o drama que passou ao sofrer o ataque de um dos tubarões mais temidos do oceano em autobiografia impressionante chamada "A Isca"


E se a isca for você?

"Não fiquei assustado ou desesperado. Foi matemático, como um mais um é igual a dois. Tive certeza de que iria morrer. Seria rápido e sem sofrimento. O tubarão veio de baixo para cima, do fundo do oceano, e abocanhou minha perna, segurando-a com seus dentes e rasgando minha pele. Em seguida, deu um golpe de corpo, mudando sua direção em 180 graus (...) Vi um pedaço do seu dorso passando na velocidade de uma bala bem na minha frente. Em seguida, sua nadadeira, saindo da água, bateu na minha vela que, ainda nas palmas das minhas mãos, caía sobre nós. Pude ouvir o estrondo da batida — levado pelo tubarão, parti para o que acreditei ser meu último mergulho”. (A Isca – Pág 91).

O trecho é o ápice de uma das histórias reais mais surpreendentes que você vai ler. Sobrevivente a um ataque de tubarão “no quintal de casa”, João Pedro Portinari Leão transmitiu toda a adrenalina em um relato tão emocionante quanto assustador. A Isca, publicado pela editora Edite, mergulha na surpreendente história real do windsurfista e escritor que passou a ser chamado de João Tubarão.

Um acontecimento que poderia muito bem estar no roteiro de um filme de Steven Spielberg. Em 1997, João tinha acabado de voltar de uma viagem de seis meses no Havaí. “Estava com mais coragem do que nunca”, relembra na obra. Ele e um amigo tinham comprado uma prancha de windsurfe e estavam testando até onde poderiam chegar com o “brinquedinho novo”. No dia 20 de abril daquele ano, um domingo véspera de feriado de Tiradentes, João saiu para velejar em condições perfeitas: muito sol e vento em Búzios (RJ).

O que ele não sabia era que aquele dia ideal para praticar seu esporte favorito traria o maior desafio da sua vida: encarar de frente um tubarão-branco de quase quatro metros de comprimento. “Hoje, entendo porque fui atacado por um tubarão-branco no quintal de casa. Invadi o território dele (...). Não respeitei o mar. Achava que era dono dele. Aprendi que não sou dono do mar. Os verdadeiros donos são os peixes”, relata.

A autobiografia, que levou dez anos para ser publicada, é um apanhado das histórias da família de João – sobrinho-neto de Cândido Portinari –, que tem uma relação íntima com o mar. Seu pai, avós e tios praticam pesca submarina e o contato com a praia sempre foi visceral.

Tanto é que mesmo depois do trágico encontro, João não deixou de praticar o esporte e, após mais de sete meses de recuperação, voltou à liberdade que apenas o oceano oferecia. Mas, dessa vez, na presença de um companheiro imaginário, um tubarão-fantasma que o atormentava, mas que não conseguiu vencê-lo.  

Ficha Técnica
Título: A Isca
Subtítulo: Uma história real
Autor: João Pedro Portinari Leão
Editora: Edite
Gênero: Biografia
Idioma: Português
ISBN: 978-85-94209-13-9
Tamanho: 14x20
Páginas: 176
Preço: R$ 24,90 (físico) ou R$ 14,90 (e-book)

Sinopse: João saiu para velejar em um domingo de abril perfeito em Búzios, litoral do estado Rio de Janeiro: sol e muito vento. O que ele não sabia é que aquela véspera de feriado de Tiradentes traria o maior desafio pelo qual passaria na vida: sobreviver ao ataque de um tubarão-branco de quase quatro metros de comprimento. Sentiu uma batida. Em seguida, um puxão violento que rasgando sua perna, o levou para debaixo da água. Não havia dúvida: a morte era certa, rápida e sem sofrimento. Seu último mergulho. Mas, de repente, o tubarão o soltou. João se viu imerso em uma poça de sangue, seu próprio sangue, em mar aberto, a quilômetros da praia. A partir dali começava a velejada mais importante de sua vida. Cada segundo seria determinante na sua corrida para permanecer consciente e vivo!

Sobre o autor: Nascido no Rio de Janeiro em 8 de fevereiro de 1975, João Pedro Portinari Leão vem de uma família de pescadores. Formou-se em Marketing em 2000 e, antes mesmo de receber o diploma, embarcou para o arquipélago de Tuamotu, no coração da Polinésia Francesa. Lá, construiu uma fazenda de pérolas e passou os 12 anos seguintes. De volta ao Brasil, aventura-se no mundo empresarial, pegando fôlego para em breve viver do mar novamente, dessa vez acompanhado da família.

Redes sociais do autor:
Facebook: @aisca
Instagram: @aiscadotubarao
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terça-feira, 20 de agosto de 2019

O Telefonema Que Não Fiz - Jonas Zair Vendrame

O Telefonema Que Não Fiz, do escritor  Jonas Zair Vendrame, foi publicado pela Skull Editora em 2018 (1ª edição; 240 páginas).

Um simples telefonema pode mudar a vida das pessoas? E se esse telefonema não for feito? Pense nisso!

Júlia Pascoal trabalha num hospital e namora um dos médicos do estabelecimento. Protagonista do livro ela faz a narração da história em primeira pessoa. Uma mulher que apresenta traços de imaturidade e desatenção em relação aos sentimentos dos outros. Seu comportamento individualista acaba levando-a a arquivar uma pasta (em que está as informações sobre um telefonema que ela deveria fazer). O erro que comete no trabalho, ao não ligar para quem deveria, culmina num episódio nada agradável.

Júlia, no entanto, parece sentir-se culpada, ainda que por vezes esconda o fato de não ter realizado a tal ligação. Lembre-se que não estamos falando de uma ligação de cunho privado, mas que era uma responsabilidade profissional da protagonista. A culpa, aos poucos, começa a consumi-la, sobretudo quando ela sabe o que aconteceu após a não realização do telefonema.

Então, a moça começa uma jornada em busca de reparar, ou melhor, minimizar a sua culpa. É a partir daí que temos uma história que envolve superação, desprendimento, doação, empatia e os contrapontos de todas essas questões positivas que permeiam o lado humano de personagens que figuram na história criada pelo autor.

É inegável que Júlia vai mexer com o leitor, porque apesar de protagonizar a história, ela expõe suas fragilidades e defeitos, o que nos faz sentir por ela sentimentos contraditórios. É dessa imperfeição que surgem ainda grandes ensinamentos quando lemos a história e que lançam provocações para que o leitor reflita. Reflexões que reverberam tanto das ações que a personagem tem na trama quanto no modo como agimos no cotidiano.

O Telefonema Que Não Fiz é um livro cheio de emoções, que aborda o peso da culpa, o abalo psicológico advindo de uma omissão, o confronto com as consequências de seus atos e a necessidade de pensar sobre a responsabilidade. Uma falha, uma omissão, um desleixo, pode causar dor, sofrimento e danos, não só a quem provoca, mas a quem é abatido por tudo isso, e pode ser não só uma pessoa, mas várias. A extensão de uma ação é tratada na obra de maneira que compreendamos todos os impactos gerados a partir daquilo que Júlia não fez.

“Não sei o que houve, o telefone nunca tocou, nunca...”

Um telefonema não feito pode gerar impactos sem volta, pode gerar a partir daí a oportunidade de refletir sobre a sua própria vida, pode mudar sua visão sobre compromisso e responsabilidade, pode modificar sua forma de encarar a vida, pode gerar impacto na vida de terceiros, pode te fazer amadurecer, pode causar desconforto a partir da culpa e a necessidade de exercício da empatia. E se fosse com você? Um telefonema não feito pode gerar impactos inimagináveis.

Outra coisa que paira na trama é o questionamento sobre o acobertamento de um erro que pode levar outra pessoa a pagar por ele. Provoca, portanto, o senso de justiça, tanto dos personagens envolvidos quanto do leitor ao avaliar o que deveria ou não acontecer.

A história provoca frisson e tem um plot twist inesperado, daqueles que deixam o leitor boquiaberto com o rumo da trama. Surpreende por não ser previsível, mas sobretudo por ter coerência com o que acontece no decorrer da história. Há detalhes que são passados ao leitor durante a narração que tem total conexão com a reviravolta. Nenhum segredo consegue ser mantido para sempre.

Mencionei inicialmente sobre  a imaturidade da protagonista. A trajetória de Júlia dentro da história tem consistência, porque ela não é a típica heroína que espera-se quando imaginamos a palavra "protagonismo". Isso é interessante e atrativo para o leitor, pois sai da mesmice e mostra uma personagem abalável, imatura, individualista, desatenta e até podemos dizer irresponsável, mas ainda assim ela vai se descobrindo e amadurecendo. Outro ponto que vale a pena mencionar é que ela não faz isso num salto de transformação, o que poderia fragilizar a construção da personagem. Ela faz isso de maneira gradual, sem grandes sobressaltos. Observar a trajetória de crescimento da personagem dentro da história faz com que destaquemos a humanidade dela.

O pano de fundo abordado na trama nos faz alerta para doação de órgãos, para a responsabilidade profissional e para o trabalho voluntariado. As imagens que ilustram a obra tem total conexão com a história e fazem parte de um trabalho gráfico bem construído pela Skull.

O Telefonema Que Não Fiz é um livro perfeito para quem gosta de drama, emoções, reviravoltas e uma história com conteúdo que vai além da ficção, deixando reflexões para o leitor.


Sobre o autor:

Jonas Zair Vendrame é ator brasileiro que vive no interior de São Paulo. Amante de terror e suspense policiais, escreve e elabora contos com muito mistério e sangue. Após escrever o seu primeiro livro Relatos de Sangue, uma obra sanguinária e que deu nó na cabeça de muitos leitores, Jonas se aventura em uma atmosfera completamente diferente dentro do suspense com o livro O Telefonema Que Não Fiz.

Ficha Técnica:

Título: O Telefonema Que Não Fiz
Escritor: Jonas Zair Vendrame
Editora: Skull
Edição: 1ª
Ano: 2018
ISBN: 978-85-53037-37-7
Número de Páginas: 240
Assunto: Drama
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