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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Conheça o livro "Batalhas Pela Sobrevivência", do autor Artur Salles Lisboa de Oliveira


Batalhas pela Sobrevivência lança olhar para o processo de "muramento" que nos blinda do desconforto de perceber as desigualdades e o sofrimento que nos rodeiam diariamente. A cada esquina atravessada e a cada rua percorrida, o personagem desnuda a brutalidade da miséria social, enfatizando justamente as reações individuais diante de tragédias sociais como a fome e o desamparo.

Indivíduos invisíveis que perambulam pelas ruas como se nem seres humanos fossem porque por conveniência optamos por ignorá-los. É mais cômodo, sem dúvida alguma, fingirmos que não os vemos, mas nem sempre obtemos sucesso nessa tentativa de nos vendarmos porque os flagelos da fome e da pobreza desumana gritam mais alto do que nossas razões egoístas.

SOBRE O AUTOR

Artur Salles Lisboa de Oliveira é um cidadão soteropolitano e o filho mais novo de quatro irmãos. Praticante amador de natação, corrida e tênis, tendo realizado algumas coberturas de torneios tenísticos para sites especializados nessa modalidade. Artur atua como investidor da Bolsa de Valores (B3) nos segmentos à vista, a termo e futuro desde 2007, tendo sido colaborador de inúmeros sites, dentre eles: “Exame Mercados” e “Dinheirama”.

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Entrevista com Artur Salles Lisboa de Oliveira, autor do livro "Batalhas pela Sobrevivência"


Artur Salles Lisboa de Oliveira é um cidadão soteropolitano e o filho mais novo de quatro irmãos. Praticante amador de natação, corrida e tênis, tendo realizado algumas coberturas de torneios tenísticos para sites especializados nessa modalidade. Artur atua como investidor da Bolsa de Valores (B3) nos segmentos à vista, a termo e futuro desde 2007, tendo sido colaborador de inúmeros sites, dentre eles: “Exame Mercados” e “Dinheirama”.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Artur Salles: Eu considero que o meu início tenha se dado no primeiro ano da faculdade de Administração no qual eu comecei a escrever crônicas acerca do dia a dia universitário. Ao final do dia, eu remetia o conteúdo a uma lista de e-mail para que meus colegas pudessem lê-lo. Este foi o início informal, digamos assim, já que não havia interesse na publicação das crônicas; a intenção era meramente compartilhá-las com um grupo restrito de pessoas. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "Batalhas pela Sobrevivência". Poderia comentar? 

Artur Salles: Eu tinha acabado de concluir um curso de “Escrita Criativa” na Universidade da Califórnia, Berkeley, e estava com uma sensibilidade muito aguçada para capturar as nuances dos recortes sociais. Em um determinado dia, eu resolvi fazer uma longa caminhada pela minha cidade—Salvador—e a narrativa começou a ser montada em minha mente naturalmente. Basicamente, o livro aborda a invisibilidade dos desfavorecidos sociais. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Artur Salles: Não houve pesquisas diretas, embora muitas das leituras que realizei durante o curso citado na pergunta anterior tenha contribuído para o meu interesse pela temática social. Cito aqui os escritos de autores como Stephen Crane, “Maggie: A girl of the Streets”; e William Dean Howells, “The Rise of Silas Lapham”. A montagem ocorreu durante a caminhada citada e, em seguida, escrevi o trabalho (uma short story) em poucos dias.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro? 

Artur Salles: Sem dúvida, eu destacaria o final, o desfecho, já que é o momento no qual eu interajo diretamente com a narrativa mediante uma ação que interfere no curso da mesma. Lamento não poder citar que ação foi essa, mas asseguro que nada é mais impactante do que a observação da sua própria ação mudando o curso da narrativa—mesmo que de forma fugaz e imprevisível. 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Artur Salles: A compra pode ser feita pelo site da Amazon, que oferece uma série de facilidades de pagamento para os leitores. Mas digitando “Artur Salles, Batalhas pela Sobrevivência” no Google surgirão como resultados da busca inúmeros sites de vendas nos quais meu livro está disponível para venda. 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Artur Salles: A pedido de muitos leitores, eu estou fazendo uma segunda parte do “Batalhas pela Sobrevivência”, que deve estar pronto nos próximos meses. Não será necessariamente uma continuação da narrativa em si, mas uma continuação da exploração da temática social com mais aprofundamento. Além disso, eu estou escrevendo um livro sobre as consequências psicológicas do avançar de uma vida suportando constante dor física. 

Perguntas rápidas:

Um livro: “The Country of The Pointed Firs” de Sarah Orne Jewett. 

Um (a) autor (a):  Tana French. 

Um ator ou atriz: Kevin Spacey. 

Um filme: Seven (Os 7 Crimes Capitais).

Um dia especial: 8/02/2021. O dia que conheci uma mulher muito especial. 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Artur Salles: Fica aqui o desejo contribuir de alguma forma para que as pessoas leiam, questionem e escrevam mais.

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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

A Nostalgia em “The Country of the Pointed Firs” de Sarah Orne Jewett


*Por Artur Salles Lisboa de Oliveira

A decadência da indústria pesqueira local desempenha um papel crucial na mobilidade social traduzida pela saída dos jovens de Dunnet Landing para outras regiões em decorrência da falta de oportunidades. O foco da escritora, entretanto, não é na construção de uma narrativa coesa, mas sim no desenvolvimento de um ambiente que permita aos leitores uma percepção aguçada das histórias de sofrimento e desilusões vividas pelos personagens.
Sarah Orne nos conta a história de Joanna Todd, uma prima há muito tempo falecida de Nathan Todd, que se mudou para uma remota e isolada ilha chamada Shell-Heap na qual a senhora viveu por muitos anos como uma verdadeira ermitã. A autora descreve a ilha como de difícil acesso devido às condições do mar e da presença de pedras por toda a praia. Assim, Orne inicia a sua reflexão sobre a tendência que nós temos de construir muros quando confrontados por situações de nostalgia e tristeza com as quais não conseguimos lidar.
A escritora desenvolve o conceito de “lugar de espera” (waiting-place), que consiste justamente nesse porto seguro cheio de muros altos que tendemos a construir à nossa volta quando não conseguimos lidar com as agruras que o envelhecimento nos traz. Vale ressaltar, entretanto, que Orne não descreve essa condição de estar “fechado” para o mundo como algo estritamente negativo. Na figura da senhora Joanna, Orne descreve uma mulher idosa que apresenta uma força espiritual ímpar. Logo, a autora sugere que a serenidade e conforto alcançados pela personagem parecem advir dos benefícios do isolamento.

Quando Sarah Orne retira a senhora Todd do seu isolamento e a coloca num encontro organizado pela família Bowden, que a proporciona reencontrar muitos de seus velhos amigos com os quais ela não tinha contato algum há vários anos, a autora nos faz refletir sobre a natureza dos relacionamentos. Inicialmente, Orne nos induz a concluir que quando nós compartilhamos um passado em comum com outros indivíduos, os laços de afeição criados dificilmente serão cortados pelo passar do tempo. A autora vai além.
Orne estrutura a sua narrativa (conto) com base em vinhetas dispersas (passagens não firmemente articuladas umas com as outras) de forma a alcançar um efeito de associações frouxas que criam uma sensação fantástica de isolamento emocional e físico dos personagens. Essa forma de estruturação textual combinada com o tema da nostalgia que abate os personagens do conto faz com que nos debrucemos sobre a seguinte ideia: a natureza dos relacionamentos e a sua força não advém necessariamente de uma proximidade física, mas especialmente de conexões e memórias compartilhadas.
Por fim, Sarah Orne alcança um segundo objetivo por meio de suas associações frouxas: ao levar ao leitor uma sensação de desorganização, de falta de coesão e unidade, Orne parece sugerir que quanto mais estruturada uma sociedade em um sentido de regras definidas a serem observados pelos cidadãos, menos íntimos e autênticos os relacionamentos entre os indivíduos se tornam. Portanto, a autora aponta o fator passagem do tempo como um agente de descaracterização de nossa espontaneidade.


Artur Salles Lisboa de Oliveira é autor das short stories “Palavras de Sobrevivência” e “Pequeno Mundo.” Saiba mais em www.artursalles.wordpress.com
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