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domingo, 30 de agosto de 2020

Revista Conexão Literatura, edição de Setembro/2020


EDITORIAL

Marcos DeBrito, autor que vem conquistando cada vez mais espaço no meio literário é o destaque da nossa edição. Confira nas páginas da revista a entrevista exclusiva que fizemos com ele.

Já Eça de Queiroz aparece no texto de Gilmar Duarte Rocha, enquanto outros autores preenchem essas páginas com crônicas incríveis, poemas e contos.

O leitor também poderá conferir várias entrevistas com autores e dicas de livros.

Participe da nossa edição de Outubro, seja com conto, crônica ou poema. Você também poderá divulgar o seu livro ou editora. Saiba como: clique aqui.

Tenha uma ótima leitura!


Para baixar a edição da Revista Conexão Literatura nº 63: CLIQUE AQUI.

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Ademir Pascale - Editor-Chefe
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terça-feira, 28 de julho de 2020

INDICAÇÕES PARA LEITURA: Marcos DeBrito indica a leitura de cinco livros


Marcos DeBrito é cineasta, escritor e professor de direção e roteiro. Nascido em Florianópolis, é graduado em cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e especializado em escrita criativa. Teve aulas com Robert McKee em seu célebre seminário Story, a partir do qual criou sua própria oficina de direção e roteiro audiovisual, realizada em diversos locais pelo Brasil, e também o curso Fundamentos de roteiro e narrativa, que ministra na LabPub. Escreveu, dirigiu e produziu curtas e longas-metragens de suspense e terror, pelos quais foi premiado diversas vezes dentro e fora do país; ganhou dois Kikitos no prestigiado Festival de Gramado, em 2001 e 2007. Consolidado na literatura nacional com 10 livros publicados, teve um de seus romances indicado ao Prêmio Jabuti de literatura em 2013, e constantemente participa de painéis, eventos e mesas sobre temáticas envolvendo os gêneros terror e suspense.

Indicações para leitura:


1) Macário, de Álvares de Azevedo. 
O ultrarromantismo em sua maior expressão. Tornou-se meu livro de cabeceira pelo tema e poética. É a maior inspiração para tudo que escrevo. Tenho Álvares de Azevedo como meu principal autor e Macário como minha obra preferida. 


2) Poemas e Ensaios, de Edgar Allan Poe.
Apesar de não ser um livro que contenha muitas das obras principais do Poe, como A queda da casa de Usher, O gato preto, Coração delator, entre outros grandes contos que até prefiro aos poemas que aqui estão, esse livro que me apresentou a belíssima tradução do Milton Amado para o célebre O corvo, que, na minha opinião, é melhor que a do Machado de Assis e do Fernando Pessoa.


3) O livro dos demônios, de Antonio Augusto Fagundes Filho.
Divide com Macário um lugar especial na minha estante. Conheci a primeira edição no final dos anos 90 e ela norteou muito do que vim a pensar e escrever sobre demônios. O autor lançou uma edição nova em 2019 que explora ainda mais os reinos do Inferno. Considero esse livro tão importante quanto O testamento de Salomão e a Goetia. Leitura obrigatória a todos que se interessam pelo ocultismo. Dos autores que reverencio, é o único vivo.


4) Noite na taverna, de Álvares de Azevedo.
Devo a esse livro meu apreço pela literatura. Foi o primeiro clássico que gostei de ler na adolescência e me fez ir atrás dos escritores góticos e da segunda geração. Uma história escrita com a maestria poética do Azevedo e com boa reviravolta no final. Como leitura, é mais agradável que Macário por sua narrativa estar na forma de novela ou contos, enquanto a outra foi escrita como peça de teatro.


5) As Intermitências da morte, de José Saramago.
Primeiro romance que li do Saramago. Sua forma de escrever me encantou a ponto de eu ter feito meu primeiro livro no mesmo estilo (e ser negado por editoras justamente por isso). Além de extremamente criativa essa fábula sobre um país onde as pessoas não conseguem morrer, a genialidade da sua crítica à condição humana ainda ecoa na minha cabeça. A melhor de todas, colocada na boca de um cardeal: “Sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja”.

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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Fim dos tempos? Livro narra o apocalipse com outra versão

Marcos DeBrito - Foto divulgação
Cineasta e escritor, Marcos DeBrito, anuncia lançamento de “Apocalipse Segundo Fausto”, um terror católico, pelo Grupo Editorial Coerência

Natural de Florianópolis, Marcos DeBrito iniciou sua carreira cinematográfica depois de estudar Cinema na FAAP, em São Paulo. Após explorar diversas narrativas nas telas, ele ousou se aventurar no universo literário, e recentemente anunciou o lançamento de “Apocalipse Segundo Fausto”, seu 10° livro. O terror católico está previsto para ser lançado em breve e levanta reflexões sobre hipocrisias que regem a sociedade.

Diferente de tudo que já escreveu, o autor revelou em entrevista que essa é uma narrativa sensorial, mas com sua assinatura de estilo; algo que sempre desejou escrever. Semelhante a uma Bíblia Sagrada, o livro tem capítulos escritos em versículos e apresenta passagens bíblicas reinterpretadas, e além disso, carrega quadros famosos e ilustrações nos traços de Gustave Doré — feitas por um teólogo. Ele se propõe a levar uma experiência única aos leitores desde o primeiro contato com a história, inclusive ressaltou que tudo tem um motivo para estar ali.

Também muito conhecido no mercado cinematográfico brasileiro, Marcos DeBrito, até o momento, já trabalhou em mais de 10 produções e participou de diversas premiações dentro e fora do Brasil, aliás ganhou 2 Kikitos no Festival de Gramado, em 2001 e 2007, e venceu a premiação MAC Horror Festival e FANTASPOA 2015 na categoria Melhor Filme com Condado Macabro, um filme de terror que dirigiu ao lado de André de Campos Mello. Já no meio literário, tem seu nome consolidado e foi indicado ao Prêmio Jabuti de Literatura em 2013 com seu romance À sombra da lua.

A ideia de “Apocalipse Segundo Fausto” surgiu em 2010, época que sons estranhos vinham do espaço, na qual muitos chamavam de “Trombetas do Apocalipse”. Curioso com a situação, o autor pesquisou sobre o fenômeno e estudou alguns relatos na internet. Porém, a narrativa ganhou forças após uma aula com Leandro Karnal e o Luiz Felipe Pondé sobre o filme Anticristo do Lars Von Trier, onde teve contato com uma diferente teoria sobre o que seria o Anticristo.

Buscando explorar assuntos filosóficos, o autor afirmou em entrevista que o terror presente no enredo também debate o comportamento humano durante crises e o papel do universo nesses momentos: “O livro fala um pouco da situação do país que vivemos hoje, quase uma distopia em que religião, política e opinião se tornaram uma coisa só.”

Na história, acompanhamos Fausto, um ator muito aclamado por interpretar Jesus, vivendo momentos tensos após pequenos chifres crescerem em sua cabeça e ser taxado como Falso Profeta por àqueles que o veneravam. Por meio de uma negociação com a Faro Editorial, o Grupo Editorial Coerência assumiu a responsabilidade de lançamento; previsto para o 2a semestre deste ano.

Sinopse
Com os indícios de que o fim do mundo está próximo, um ator reconhecido por interpretar Jesus é acusado de ser o Falso Profeta depois que pequenos chifres crescem em sua cabeça. A massa fervorosa, que anteriormente o venerava, começa a enxergá-lo como uma ameaça à sobrevivência e partem em busca de seu sacrifício para que sejam salvos das trombetas do apocalipse.

Sobre o autor
Marcos DeBrito é cineasta, escritor e professor de direção e roteiro. Nascido em Florianópolis, é graduado em cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e especializado em escrita criativa. Teve aulas com Robert McKee em seu célebre seminário Story, a partir do qual criou sua própria oficina de direção e roteiro audiovisual, realizada em diversos locais pelo Brasil, e também o curso Fundamentos de roteiro e narrativa, que ministra na LabPub. Escreveu, dirigiu e produziu curtas e longas-metragens de suspense e terror, pelos quais foi premiado diversas vezes dentro e fora do país; ganhou dois Kikitos no prestigiado Festival de Gramado, em 2001 e 2007. Consolidado na literatura nacional, teve um de seus romances, À sombra da lua, indicado ao Prêmio Jabuti de literatura em 2013, e constantemente participa de painéis, eventos e mesas sobre temáticas envolvendo os gêneros terror e suspense. Vive em São Paulo com sua esposa e filhos. Apocalipse segundo Fausto é sua décima obra publicada.

Redes sociais
Instagram: @Marcos_DeBrito
Twitter: @Marcos_DeBrito

Ficha técnica
Autor: Marcos DeBrito
Edição: 1
Ano: 2020
Gênero: Terror
Páginas: 200
Idioma: Português
Peso: 500
Formato: Capa dura - 16x23
ISBN: 9786587068053
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domingo, 6 de maio de 2018

Mario Sergio Cortella, entrevistas com escritores, contos, resenhas e muito mais na nova edição da Revista Conexão Literatura


Trazemos nesta edição o grande filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Mario Sergio Cortella, conhecido por suas questões sociais ligadas à filosofia na sociedade e autor de vários livros, como "A sorte segue a coragem", "Por que fazemos o que fazemos?", "Pensar bem nos faz bem" e "Não nascemos prontos". Confira entrevista exclusiva que ele cedeu para a nossa revista.

E mantendo o ritmo da edição anterior, confira as novas indicações de livros na Livraria Conexão Literatura, assim como resenhas dos colunistas Eudes Cruz e Rafael Botter, contos das autoras Míriam Santiago e Cecília Torres Nogueira, entrevistas com os escritores Francisco J. S. A. Luís, Sandrine Saraiva, Marcos DeBrito, José M. S. Freire, Lycio Vellozo Ribas, Viviane Santyago, Raymundo Monteiro e John Z.


Editor ou autor, não fique de fora: para participar ou anunciar em nossa próxima edição de nº 36 (junho, 2018), acesse a página em nosso site: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/p/midia-kit.html

Tenham uma ótima leitura e até a próxima edição!
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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Mario Sergio Cortella na nova edição da Revista Conexão Literatura, nº 35 (Maio) - Baixe a sua gratuitamente


Trazemos nesta edição o grande filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Mario Sergio Cortella, conhecido por suas questões sociais ligadas à filosofia na sociedade e autor de vários livros, como "A sorte segue a coragem", "Por que fazemos o que fazemos?", "Pensar bem nos faz bem" e "Não nascemos prontos". Confira entrevista exclusiva que ele cedeu para a nossa revista.

E mantendo o ritmo da edição anterior, confira as novas indicações de livros na Livraria Conexão Literatura, assim como resenhas dos colunistas Eudes Cruz e Rafael Botter, contos das autoras Míriam Santiago e Cecília Torres Nogueira, entrevistas com os escritores Francisco J. S. A. Luís, Sandrine Saraiva, Marcos DeBrito, José M. S. Freire, Lycio Vellozo Ribas, Viviane Santyago, Raymundo Monteiro e John Z.


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domingo, 29 de abril de 2018

Mario Sergio Cortella na nova edição da Revista Conexão Literatura, nº 35 (Maio/2018)

Trazemos nesta edição o grande filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Mario Sergio Cortella, conhecido por suas questões sociais ligadas à filosofia na sociedade e autor de vários livros, como "A sorte segue a coragem", "Por que fazemos o que fazemos?", "Pensar bem nos faz bem" e "Não nascemos prontos". Confira entrevista exclusiva que ele cedeu para a nossa revista.

E mantendo o ritmo da edição anterior, confira as novas indicações de livros na Livraria Conexão Literatura, assim como resenhas dos colunistas Eudes Cruz e Rafael Botter, contos das autoras Míriam Santiago e Cecília Torres Nogueira, entrevistas com os escritores Francisco J. S. A. Luís, Sandrine Saraiva, Marcos DeBrito, José M. S. Freire, Lycio Vellozo Ribas, Viviane Santyago, Raymundo Monteiro e John Z.


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sábado, 14 de abril de 2018

Marcos DeBrito e o livro "A Casa dos Pesadelos" (Faro Editorial)

Marcos DeBrito - Foto divulgação
Cineasta premiado, MARCOS DEBRITO vem sendo considerado a grande renovação na produção de filmes de suspense e terror no Brasil. Começou a escrever histórias que lhe vinham à cabeça apenas para lidar com seus próprios medos, na esperança de esconjurar seus demônios e calar as vozes que não o deixavam em paz. O destaque de sua produção está na crueza como retrata as diferentes faces do mal, mas não é apenas isso. Todas as suas histórias contêm elementos de mistério e surpresas que desafiam o público a desvendar a mente dos personagens. Diretor, roteirista e escritor, “A Casa dos Pesadelos” é seu quarto livro publicado, e o segundo pela Faro Editorial, onde lançou “O Escravo de Capela”. “Condado Macabro”, seu primeiro longa-metragem, foi lançado nas salas comerciais em 2015 e vem mostrando a força de sua narrativa em festivais por todo o país e no exterior.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como teve início a sua paixão pelo suspense e terror, dos quais vem trabalhando continuamente em filmes e livros de sua autoria?


Marcos DeBrito: Não tenho certeza se eu descreveria como paixão. Talvez seja mais uma sina. Abracei um medo particular e comecei a desenvolvê-lo nas histórias. E quando eu escrevo, não penso que estou fazendo algo de gênero. Minhas histórias misturam muito romance, medo e descoberta. O terror acaba aparecendo, mas não porque eu planejo desde o início. Primeiro, penso na mensagem que quero passar. Depois, a maneira. E como eu acredito que as verdadeiras descobertas sobre nós mesmos vêm após uma crise, tento criar a trama principal a partir de situações insustentáveis.

Conexão Literatura: Você é autor do novo livro “A Casa dos Pesadelos” (Faro Editorial), Poderia comentar?

Marcos DeBrito: Esse livro é algo novo que estou tentando trazer para minha escrita. Não é tão carregada na influência do ultrarromantismo e tem uma lógica diferente de reviravolta. Nos livros anteriores, costumo trazer surpresas ao longo da trama para, no final, dar uma resolução inesperada, porém conclusiva. No “A Casa dos Pesadelos” eu quis trazer essa reviravolta para dentro do leitor. O livro termina com um contexto intolerável que eu poderia dar um desfecho, mas preferi deixar a decisão aos leitores. Não é um livro apenas de entretenimento, mas também de denúncia. Fala muito sobre traumas, como eles surgem e como nos influencia até a vida adulta. É um texto sobre descobrimento pessoal; sobre como a compreensão do passado pode influenciar uma escolha futura.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Marcos DeBrito: Por não se tratar de um livro de época ou ambientes que desconheço, é um texto mais baseado em lembranças da minha fobia noturna. Há uma romantização, mas a grande fonte de inspiração foi aquele medo infantil que todos tínhamos ao ir dormir. Como é um texto mais direto, curto e sem necessidade de muita pesquisa, foram poucos meses. Demoro um pouco mais que o necessário porque sempre escrevo antes como roteiro para cinema. Devo ter levado uns quatro meses nesse processo, depois mais uns cinco para adaptar.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Marcos DeBrito: Há trechos mais sentimentais que gosto muito, principalmente no relacionamento entre os personagens Tiago e Camila — dois adolescentes complicados — mas vou deixar aqui a descrição do monstro que assombra o rapaz na madrugada:

“Os olhos da criança contemplaram com mais detalhes os aspectos tenebrosos do monstro à meia-luz. Em seu corpo volumoso, uma das pernas parecia ter sido amputada para dar lugar ao membro de madeira. Na cabeça enorme, de pele verdosa e enrugada, o rosto tinha a aparência de um cadáver inchado em putrefação, com as órbitas carcomidas pelos vermes que deixaram nada além do vazio das cavidades oculares, fundas e negras. Mesmo que a medonha aberração se mantivesse hirta em sua vigília, apenas espiando sem adentrar o dormitório, Tiago não aguentou ficar enxergando o reflexo macabro daquele vulto hediondo cobiçando-o. Como se as cobertas tivessem o poder de protegê-lo do mal à soleira, pôs-se rapidamente debaixo delas e rezou, de dentro do seu intransponível forte imaginário, para que o fantasma retornasse ao lugar de onde viera.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Marcos DeBrito: Além de poder adquiri-lo em todas as livrarias online, “A Casa dos Pesadelos” também estará espalhado por quase todas as lojas do país. O pedido foi tão grande que o livro nem havia chegado às livrarias ainda e já precisou de reimpressão. As pessoas podem me seguir no Instagram (marcos_debrito) ou minha página de autor no Facebook (À Sombra da Lua). Sempre estou postando novidades por lá.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?


Marcos DeBrito: Sempre. O mais urgente é a adaptação para as telas do “A Casa dos Pesadelos”. Já estamos com a Letícia Spiller e Rosamaria Murtinho confirmadas no elenco. Estamos em negociações de patrocínio e esperamos filmá-lo no segundo semestre. Fora isso, estou terminando o quinto livro, que trata do apocalipse sob uma ótica mais filosófica, juntando a ciência e religião com um pouco de terror (sempre, rs). Quero terminar esse para poder, finalmente, me dedicar à continuação do À Sombra da Lua, meu primeiro livro.

Perguntas rápidas:


Um livro: Macário
Um (a) autor (a): Álvares de Azevedo
Um ator ou atriz: Rosamaria Murtinho
Um filme: A Dark Song
Um dia especial: Prefiro um mês: agosto.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?


Marcos DeBrito: Apenas agradecer o espaço. Sempre muito bom falar sobre literatura. Estamos vivendo uma época boa para o gênero, que em breve se tornará ótima! E isso acontece por termos esse tipo de abertura para falarmos sobre nossas obras.
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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Suspense "A Casa dos pesadelos", de Marcos Debrito, narra sob linha tênue entre realidade e fantasia para instalar o medo no lugar mais secreto: dentro de você


Faro Editorial lança em abril novo livro do cineasta Marcos DeBrito

Tudo não passou de um pesadelo de criança? Será mesmo que a mente pode nos trair a tal ponto? Aquilo tudo que você sentiu não aconteceu? Como diferenciar o que é realidade da fantasia? E se todos os anos de dúvidas, traumas e pesadelos foram baseados numa fantasia? O que se escondia nas sombras da noite da casa de sua avó? Será que Tiago estava ficando doido ou havia um mal muito maior vivendo naquela casa?

A Faro Editorial lança em abril o quarto livro do cineasta Marcos DeBrito, autor de “O Escravo de Capela”, publicado em 2017. Conhecido pela arte de criar tramas com reviravoltas impressionantes, este é um livro em que a tensão não dá trégua ao leitor. De Brito nos leva numa viagem a um dos maiores medos em todos nós: os nossos pesadelos. E traz a ideia de que o medo nem sempre é apenas aquilo que parece, e pode ser ainda pior e mais cruel. E pode estar dentro de casa.

Dez anos depois de estar cara a cara com aquela aparição macabra, Tiago finalmente concorda em voltar à mesma casa para visitar sua avó. Agora adolescente, ele pretende provar para si mesmo, que a terrível imagem que o aterrorizara nas madrugadas por tanto tempo, não passava de uma criação tenebrosa da infância.

Mas, ao chegar no casarão, o jovem se depara com o misterioso quarto de seu falecido avô, agora mantido fechado, e tratado como espaço proibido. As restrições com relação ao aposento, as sensações e barulhos no meio da noite logo alimentam nele a suspeita de que algo terrível habita o local. Tomado por uma estranha coragem e desejo de ver-se finalmente livre do medo, tudo que o rapaz deseja é descobrir o que há por trás daquela porta. Então, o pesadelo toma novo impulso quando a figura sombria da infância mostra-se real novamente... mas, desta vez, ela quer atacar o seu irmão mais novo, Bruno.

Determinado a impedir que o caçula passe por terror semelhante, Tiago, mesmo apavorado, decide enfrentar a criatura. E o que descobre expõe terríveis segredos do passado que ninguém poderia imaginar.

Marcos De Brito consegue nos levar para dentro de seu personagem em “A casa dos pesadelos”, e nos fazer sentir cada calafrio, cada desconfiança, cada terror em cada um dos espaços daquela casa, e nos fazer questionar se realmente o medo e a mente podem nos enlouquecer, ou a maldade mora em lugares que menos imaginamos.

Ficha Técnica
Título: A Casa dos pesadelos
Nº de páginas: 144
Preço: R$29,90
Para saber mais sobre o livro: clique aqui.

Sobre o autor:
Cineasta premiado, MARCOS DEBRITO vem sendo considerado a grande renovação na produção de filmes de suspense e terror no Brasil. Começou a escrever histórias que lhe vinham à cabeça apenas para lidar com seus próprios medos, na esperança de esconjurar seus demônios e calar as vozes que não o deixavam em paz. O destaque de sua produção está na crueza como retrata as diferentes faces do mal, mas não é apenas isso. Todas as suas histórias contêm elementos de mistério e surpresas que desafiam o público a desvendar a mente dos personagens. Diretor, roteirista e escritor, “A cada dos pesadelos” é seu quarto livro publicado, e o segundo pela Faro Editorial, onde lançou “O escravo de Capela”. “Condado Macabro”, seu primeiro longa-metragem, foi lançado nas salas comerciais em 2015 e vem mostrando a força de sua narrativa em festivais por todo o país e no exterior.
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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Marcos DeBrito e seu romance "O Escravo de Capela", Faro Editorial

Além de escritor, Marcos DeBrito também é diretor e roteirista de cinema. Iniciou profissionalmente a carreira como cineasta no Festival de Gramado em 2001 e, desde então, vem produzindo trabalhos cada vez mais ousados. Em 2015 lançou seu primeiro longa-metragem, “Condado Macabro”, dirigido em parceria com André de Campos Mello.
Na literatura, teve seu livro de estreia publicado em 2012 e foi um dos indicados da editora a concorrer ao Jabuti de melhor romance do ano. Em junho deste ano sairá seu terceiro trabalho: “O Escravo de Capela” (Faro Editorial).

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Marcos DeBrito: Eu sempre criei histórias, mas como me formei em Cinema e trabalho há mais tempo nesse ramo, elas sempre foram pensadas para a tela grande. O problema é que fazer um filme é muito caro, demorado e precisa do envolvimento de várias pessoas. Imaginei que se eu adaptasse meus textos para a literatura, talvez essa pudesse ser uma maneira de conseguir levar minhas histórias adiante sem que eu tivesse que depender de editais de fomento governamental ou incentivo de empresas privadas.
Como eu desconhecia completamente o ramo literário, encontrei um livro digital na internet com dicas para publicar um romance e entrei em contato com o autor para adquiri-lo. Segui as sugestões e fui atrás apenas das que eram abertas para o gênero que eu tinha escrito. Sendo que isso foi lá por meados de 2008, precisei seguir o velho caminho de imprimir os originais, enviar os calhamaços por correio e aguardar meses por uma resposta. Sempre leio que a maior dificuldade para um escritor é encontrar uma editora que o publique, mas, felizmente pra mim, não tive tantas dificuldades. Meu primeiro livro saiu pela Rocco e o segundo pela Simonsen. Hoje estou com a Faro Editorial e bem feliz em fazer parte dessa casa.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “O Escravo de Capela” (Faro Editorial). Poderia comentar?
 
Marcos DeBrito: “O Escravo de Capela” é uma evolução no estilo de escrita do meu primeiro livro, o “À Sombra da Lua”. Ele mantém o estilo ultrarromântico bem detalhista, com reviravoltas, relacionamentos conturbados fadados ao fracasso e muita violência... mas desta vez abordei um personagem do nosso folclore para criar uma história de época que, apesar de ser do gênero horror, se encaixaria muito bem como drama histórico.
Ele se passa em um fazenda escravocrata do século XVIII. Além das questões do trabalho forçado, desenvolvo também as relações entre os membros da família do senhor do engenho. Quando o filho caçula retorna de Portugal com ideias abolicionistas (após ter concluído medicina na Universidade de Coimbra), ele e seu irmão mais velho — que é também o truculento capataz da fazenda — começam a discordar da maneira como os negros são tratados. No meio disso, um escravo é assassinado após tentar escapar em uma mula e as madrugadas começam a ficar aterrorizantes quando esse mesmo homem (que teve a perna decepada) volta dos mortos para se vingar dos senhores da fazenda.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Marcos DeBrito: Por ser um livro histórico, precisei fazer uma pesquisa bem extensa sobre as fazendas de engenho de açúcar, costumes do Brasil colônia, relações pessoais e comerciais da época... Isso só para ambientar a trama. Para a história em si, fui atrás das várias versões da lenda do Saci para poder criar uma nova apenas com elementos que pudessem estar de acordo com a realidade que eu gostaria de propor. Para quem estuda nosso folclore, deve ser interessante encontrar os vários elementos que usei para elaborar o personagem.
Não foi um livro muito rápido de ser escrito, justamente por causa da pesquisa. Lembro que o “Condado Macabro” escrevi como roteiro para cinema em apenas um mês, depois foram mais uns três para adaptá-lo como romance. Já “O Escravo de Capela” foram anos pra chegar nesse resultado.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Marcos DeBrito: Gosto muito sempre que o escravo morto chega na fazenda. Mas tem uma em especial que consegui dar um toque mais bizarro na figura que conhecemos do Saci. Existe até uma ilustração dele nessa forma, feita pelo ótimo desenhista Ricardo Chagas.

“A porta de entrada da sala escancarou-se com uma ventania inesperada e Sabola, em sua forma monstruosa, pôde ser enxergado por todos no umbral. Sua carcaça estava mais apodrecida. O saco avermelhado na cabeça escondia a decomposição do rosto, mas os fluidos gotejados dos orifícios corporais escorriam por seu torso apodrecido, ungindo o couro negro que começava a se rasgar pela pressão das bolhas debaixo da pele. O braço direito, inchado de maneira grotesca, brandiu o facão no alto e o defunto invadiu o cômodo amaldiçoado. Quando adentrou, outra imagem repugnante foi vislumbrada: no lugar do membro amputado do escravo, estava costurada grosseiramente uma perna branca — a de Irineu.”
— Pág. 166

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Marcos DeBrito: “O Escravo de Capela” estará nas principais livrarias. Não creio que será difícil encontrá-lo. É a maior tiragem que um livro meu já teve e, mesmo se não for encontrado em loja física, com certeza estará disponível pelos sites. Se alguém quiser autografado, a Faro programou lançamento para o Rio de Janeiro e São Paulo, nos dias 7 e 8 de junho, respectivamente. Estarei por lá para conversar sobre terror, literatura, cinema... estão todos convidados.
Dos meus trabalhos, acho que o longa-metragem “Condado Macabro” é o mais conhecido. Ele foi transformado em livro depois de estrear em festivais e ter recebido alguns prêmios de melhor filme. Foi exibido comercialmente nos cinemas entre novembro de 2015 e janeiro de 2016. Hoje ele está passando umas duas vezes por mês no Telecine Action e pode ser encontrado em várias plataformas de VOD, além de um DVD duplo com vários extras que pode ser adquirido pelo Mercado Livre.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Marcos DeBrito: Sempre! A gente nunca para. Se não é na literatura, é no cinema. Quando não são os dois ao mesmo tempo. Agora em Maio estreia em festivais o longa-metragem “13 Histórias Estranhas 2”, que fui convidado para escrever e dirigir um dos segmentos. E estou captando recursos para vários projetos; Um deles é a versão para os cinemas de “O Escravo de Capela”, mas esse deve demorar um pouco. Na frente da fila estão “O Retorno à Casa dos Pesadelos” (que não posso revelar muito sobre ele ainda) e a adaptação para as telas do livro “Elevador 16”, do meu amigo Rodrigo de Oliveira, também autor da Faro Editorial. Esses seriam os mais próximos da realidade. Também estou envolvido em alguns projetos de série para a TV, tanto brasileira quanto internacional.
Na literatura, para 2018 já estou com contrato assinado para um novo livro. Este ano ainda devo entregar o de 2019 para retomar logo o de 2020. Ainda não posso revelar os títulos, mas esse último vai ser uma continuação.

Perguntas rápidas:
Um livro: Macário
Um (a) autor (a): Álvares de Azevedo e Edgar Allan Poe
Um ator ou atriz: Tenho uma história muito bacana com o ator Francisco Gaspar, que deu vida ao personagem Cangaço no “Condado Macabro”. Começamos juntos, fizemos vários trabalhos em parceria, e não consigo imaginar um filme meu sem tê-lo no set.
Um filme: Enter the Void, do Gaspar Noé. Posso falar outros? Fight Club, do David Fincher. Pulp Fiction, do Tarantino. Lost Highway - Do David Lynch. Requiem for a Dream, do Darren Aronofsky. Dracula, do Coppola. São tantos...
Um dia especial: Os de boas notícias, pois são raros.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Marcos DeBrito: Queria agradecer a oportunidade de falar um pouco sobre o meu trabalho e pedir a todos que deem chance à literatura de terror nacional. Temos muitos autores talentosos por aqui que acabam esbarrando no preconceito de alguns leitores. E quando o público não consome um produto, as editoras não sentem confiança de aumentar suas apostas em novos nomes. Isso gera um ciclo de exclusão do gênero que atrasa o desenvolvimento desse mercado. Sinto que houve uma melhora expressiva nos últimos anos, tanto no cinema quanto na literatura, mas podemos ir muito além. Tenho sorte de ter encontrado editoras interessadas nas minhas ideias e acredito que há bastante espaço para o gênero crescer. E isso só irá acontecer da maneira que precisa quando nós valorizarmos o conteúdo que é feito por aqui.

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