João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

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terça-feira, 26 de setembro de 2023

Animação nacional 'Irmão do Jorel' é destaque em evento de educação gratuito no Rio


Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2023
 - A animação nacional “Irmão do Jorel” será um dos assuntos do Decola, evento que faz sua primeira edição em 4 de outubro na Biblioteca Parque Estadual, no Rio. Com o objetivo de conectar jovens às novas tendências do setor criativo e ao mercado de trabalho, o evento traz rodas de conversa e oficinas sobre games, animação, audiovisual e redes sociais na programação. A roda "Animação - arte do Brasil para o mundo" foca em um dos setores que mais cresce no audiovisual e faz do Brasil um exportador de conteúdo. Zé Brandão, Lena Franzz e Iásio Neris, profissionais que participaram da animação “Irmão do Jorel”, indicada ao Emmy Kids Internacional, irão compor a mesa.


Roteirista de “Irmão do Jorel”, Zé Brandão é também sócio-fundador da Copa Studio – uma das maiores empresas de desenhos animados da América Latina; Lena foi diretora de animação da quarta temporada e Iásio animador das segunda e terceira. Egresso do NAVE (Núcleo Avançado em Educação) - programa de Ensino Médio Integrado e Profissional desenvolvido pelo Oi Futuro em parceria com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco -, Iásio atualmente integra a equipe de desenvolvimento de personagens do clipe de animação "Almirante Negro". Os participantes irão debater sobre o mercado de animação e darão dicas para o público jovem que deseja se inserir profissionalmente no setor.


Para acessar a programação completa e garantir a participação no evento, os interessados precisam apenas retirar seus ingressos gratuitamente neste link. O Decola faz parte do projeto NAVE Mídia_LAB, realizado pelo Oi Futuro e Baluarte Cultura, e viabilizado pela Oi, pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Pequenos Autores, Grandes Histórias dá espaço para a imaginação de crianças de Embu das Artes e Jd. Aeroporto

Foto divulgação

O projeto social tem como objetivo desenvolver a capacidade criativa, imaginativa, lúdica, empática e artística por meio da escrita. Ao final de cada edição, um livro com as histórias de autoria dos pequenos é lançado

O Pequenos Autores, Grandes Histórias, projeto do Fadaris - Instituto de Desenvolvimento, Educação e Cidadania, voltado para crianças de 8 a 12 anos, tem como propósito estimular o interesse à literatura para além de incentivar a capacidade criativa, imaginativa, lúdica, empática e artística dos participantes.

Segundo a dra. Ana Paula I. Cury, médica especializada em programação neurolinguística, antroposofia e educação, “A leitura e a escrita desenvolvem habilidades humanas preciosas. Estimula a criação de imagens, a fantasia. Descortina mundos aos quais nos transportamos através do pensamento. Nisto não há fronteiras: experimentamos paisagens fisicamente distantes, transcendemos os limites do espaço e do tempo com histórias de épocas passadas ou futuras. Aprendemos palavras novas, desenvolvendo uma riqueza de vocabulário que nos permite consequentemente uma expressão mais ampla de ideias e sentimentos do que quando não as podemos ainda nominar. As imagens e as narrativas são um alimento para nossa alma, e por vezes, remédio para nosso mundo interior. Preenchem-no de verdade e beleza. Enfim, um senso de liberdade”.

Cada edição do projeto conta com a participação de 20 crianças e é composta por oito encontros. Com metodologias lúdicas e temas ligados à cidadania, respeito, manifestações artísticas e sonhos, propõem trocas socioculturais com alunos do Ensino Médio de escolas particulares que, junto com o time do projeto social, são convidados a ilustrar as histórias criadas pelos pequenos. Ao final de cada ciclo de oficinas, é realizada uma tarde onde os pequenos autores autografam e entregam os exemplares dos livros com suas histórias aos presentes. Este dia propicia um ambiente para que as crianças vejam o resultado de toda a sua jornada e se sintam motivadas a escrever e criar, uma vez que verão suas próprias histórias contadas e ilustradas, tornando-se então autoras de um livro. As edições realizadas em parceria com as ONGs Acorde, em Embu das Artes, e Alquimia, no bairro do Belenzinho, foram viabilizadas pela lei de incentivo ProAC ICMS e patrocínio da Comgás e Tirolez.

“As atividades levam um novo sentido à experiência social da escrita e da leitura, ampliando as trocas culturais entre crianças e jovens de diferentes realidades. Nestas duas edições tivemos a participação de alunos do colégio Beatíssima e da Freie Schule Frankfurt ,na Alemanha. Todo este intercâmbio de saberes potencializa as capacidades de pensar, criar e agir, fortalecendo a autoestima e autonomia, para além de democratizar o acesso  ferramentas de qualidade de leitura e produção textual adequadas à faixa etária”, completa Beatriz Mansberger, fundadora do Instituto Fadaris.

Sobre Fadaris
O Fadaris - Instituto de Desenvolvimento, Educação e Cidadania, fundado por Beatriz Mansberger em 2015, tem como objetivo trabalhar o capital social e cultural das pessoas nas comunidades em que
atua, mobilizando habilidades por meio de temas interessantes e estimulantes. Suas atividades visam colaborar para a ampliação da percepção de mundo dos participantes, incentivando o
protagonismo por meio da arte e da cidadania.

O Chef Aprendiz, seu projeto mais conhecido, realiza edições em ciclos de oficinas, dedicadas a jovens entre 17 e 24 anos, com atividades voltadas para habilidades socioemocionais, introdução ao universo da gastronomia, técnicas culinárias e mercado de trabalho. Contabiliza 9 edições já realizadas - Paraisópolis, Campo Limpo, Glicério, Jd. Colombo, Valo Velho, Capão Redondo, Chuvisco, Liberdade e Vila Andrade - e 136 jovens impactados diretamente. O principal objetivo do processo como um todo é desenvolver pessoas utilizando a gastronomia como fio condutor do currículo, visando empoderar os jovens a ingressarem no caminho profissional de forma mais segura e preparada.

A outra frente de projeto, o Pequenos Autores, Grandes Histórias, já realizou duas edições pilotos, uma em 2013, no CTT Paraisópolis, e a outra em 2014 na Casa do Zezinho. Este ano marca a retomada das atividades lúdicas de escrita para crianças do ensino público com idades entre 8 e 12 anos. Em formato de edições, suas oficinas têm como principal objetivo estimular uma cultura de interesse à literatura desde cedo e potencializar a capacidade criativa, imaginativa e lúdica dos participantes.

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quarta-feira, 22 de março de 2023

Síndrome de Down: Livros podem ser aliados no desenvolvimento e aprendizado

 


Títulos interativos, sensoriais e lúdicos possuem a proposta de servir como ferramenta de estímulo para crianças com com Síndrome de Down

Celebrado desde 2006, o mês de março é o período de conscientização sobre a Síndrome de Down e, por se tratar de uma doença que causa o atraso no desenvolvimento das funções motoras do corpo e mentais, a Catapulta Editores selecionou quatro coleções que tem como propósito auxiliar no desenvolvimento dos pequenos servindo como instrumento de estímulo e aprendizado.

Causado pela presença de 47 cromossomos nas células ao invés de 46, como a maior parte da população, a Síndrome de Down, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), afeta cerca de 300 mil pessoas, além de que um a cada 700 nascimentos no Brasil registra um número elevado de cromossomos.

Para Carmen Pareras, diretora da Catapulta Editores no Brasil, os livros podem ajudar as crianças, mas também é necessário que os pais comecem desde cedo introduzir a leitura na vida dessas crianças. “Nós sabemos que o processo não é fácil, mas quando falamos de crianças com Síndrome de Down, é importante ressaltar que os livros os ajudam bastante, principalmente se forem sensoriais e lúdicos. Por isso, é importante que a família introduza os livros desde cedo para além de ajudar no desenvolvimento mental, também auxiliar na criação das habilidades motoras”, explica.

Abaixo, confira os títulos escolhidos para começar a introdução à leitura na rotina das crianças:

Coleção Dedinhos – Com páginas texturizadas, as crianças descobrirão imagens feitas com quadrados, círculos e retângulos criados a partir de impressões digitais. As 6 obras possuem personagens lúdicos que vivem em um mundo de fantasia que combina fotografi­a e ilustração para reconhecer e aprender.

Coleção Toque e Escute – Esta coleção propõe experiências sensitivas às crianças os fazendo sentir como é a pele e quais sons os animais emitem. Com páginas cartonadas a coleção possui 7 títulos para os pequenos explorarem e conhecerem diversos animais.

Coleção Jogar e Aprender – A coleção possui 4 títulos com imagens lúdicas e divertidas que vão ajudar a reconhecerem os objetos, frutas, números e letras através de brincadeiras.

Pequenos Curiosos – Com 9 obras publicadas, a coleção possui páginas coloridas e cenários que se movimentam que além de encantar as crianças ao interagirem com o livro, também ensinarão assuntos como: Roupas, corpo, animais, sentidos e outros.

Todas as opções de livros podem ser encontradas nas principais livrarias do país, tanto em lojas físicas quanto online, além do e-commerce da editora no www.catapultalivros.com.br


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terça-feira, 21 de março de 2023

Inclusão de alunos em alta

 

Escola Petiti Kids - Foto divulgação

Petit Kids anunciou como nova embaixadora, a atleta especial Rafa Fonta, que é profissional em nado artístico adaptado  

A escola Petit Kids, que fica na região da Bela Vista, em São Paulo, patrocinou o encontro mensal de famílias do Iniciativa Kids, que celebra o mês da conscientização da síndrome de Down. A iniciativa visa dar visibilidade à questão da educação inclusiva. O evento, que aconteceu em 11 de março, teve a participação de famílias com crianças com síndrome de Down, TEA (transtorno do espectro autista) e síndrome de Rubinstein, além das crianças sem deficiência que integram o projeto. 

O modelo Culture Center da Petit Kids trabalha em ressonância ao Plano Nacional de Educação (PNE), que traz a inclusão como uma das 20 metas a serem alcançadas em 10 anos e a Lei Brasileira de Inclusão assegura os direitos e as liberdades fundamentais da pessoa com deficiência. 

No evento, foi debatido a neurodiversidade, capacitismo e inclusão escolar, a Iniciativa Kids anunciou também Rafa Fonta, que com síndrome de Down é atleta de nado artístico adaptado, atriz e palestrante, como a mais nova embaixadora. 

 

"Na Petit Kids temos diversidade no mais amplo sentido da palavra. Desde as famílias até os alunos. Somos uma comunidade escolar plural. Valorizamos o relacionamento humano baseado na confiança e no acolhimento para promover a inclusão, e aproveitamos para anunciar nossa nova embaixadora, a Rafa, que vai inspirar muitas famílias e meninas com deficiência do nosso projeto", afirma a diretora pedagógica da Escola Petit Kids, Fernanda King.

 

Sobre a Petit Kids 

 

Espaço plural, que promove educação com um olhar carinhoso para a primeira infância, fase mais importante da vida das crianças, baseado no acolhimento das famílias, no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, valores humanos, capacidades intelectuais e motoras da criança, respeitando características individuais. Espaço educativo no qual as mães dos bebês podem amamentar, as coordenadoras e professoras conhecem a rotina da criança em cada detalhe. Espaço inovador, com estrutura moderna, pedagogia avançada, aulas bilíngues, de robótica e educação financeira, entre outras. Oferece o equilíbrio entre o afeto necessário na Educação Infantil e a prática progressiva do conhecimento. Agrega atividades extracurriculares como o ensino da língua inglesa, capoeira, arte, música, culinária, contação de histórias, atividades psicomotoras, artes marciais, dança, entre outras. Incentiva o respeito às diferenças, o entendimento da neurodiversidade e aspectos que promovem uma educação realmente inclusiva. Tem o excelente custo-benefício, sem taxas extras e com flexibilidade de atendimento.

 

Instagram: @escolapetitkids

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Para transformá-los hábitos e disseminá-los no dia a dia, estudantes precisam conhecer cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

 

Carla Lyra Jubilut  - Foto divulgação

*Carla Lyra Jubilut 

Em 2015, com a intenção de avançar na implementação de práticas sustentáveis com metas específicas, a ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu 17 objetivos de desenvolvimento sustentável para compor a Agenda 2030. Em âmbito educacional, o tema sustentabilidade vem também ganhando relevância, com práticas que visam incorporar à grade curricular os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Os 17 objetivos estão divididos em erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa e acessível; trabalho decente e crescimento econômico; indústria, inovação e estrutura; redução das desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção sustentáveis; ação contra a mudança global do clima; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação.

Para que sejam concretizadas nas práticas escolares, a divulgação das metas entre estudantes tornou-se imprescindível e necessária, afinal, são hábitos que serão indispensáveis, fundamentais e que influenciarão para o futuro do planeta ser equilibrado nos pilares da sustentabilidade, que envolvem o meio ambiente, desenvolvimento social e econômico. Sendo assim, é extremamente importante que os estudantes conheçam com propriedade cada um dos ODS, transforme-os em hábitos e disseminem entre as pessoas de seu convívio.

A sustentabilidade deve ser ensinada desde os primeiros anos aos estudantes, assim será possível mudar hábitos enraizados socialmente, conscientizando sobre ações positivas com o objetivo de garantir um futuro mais sustentável ao planeta. Ao entender que integrar no currículo escolar os ODS é um caminho significativo para a construção de um futuro sustentável,  percebe-se que a inclusão destes novos hábitos vem vinculados à criação de uma nova cultura e deve ser construída não somente com estudantes, mas em toda comunidade em que estão inseridos socialmente.

Na Escola Luminova, por exemplo, uma das práticas de sustentabilidade mais significativas acontece na aula de Relações Sociais, no Fundamental I, onde crianças entre seis e dez anos, aprendem sobre o que são os ODS, e como podem aplicar esses conhecimentos na rotina. Os alunos se tornam agentes da propagação da sustentabilidade, por meio da conjugação de teoria e prática. Os ODS também são trabalhados como tema transversal, adaptando-se a abordagem a cada etapa do ensino.

A criação dessa cultura é um dos primeiros desafios no ambiente escolar para refletir sobre todos os aspectos e pilares da sustentabilidade, indo além da associação de que sustentabilidade envolve apenas as práticas ambientais. É claro e inegável que  este é um dos pilares fundamentais, mas é importante destacar que a sustentabilidade engloba muitas outras pautas dentro da agenda da ONU e reforçar a criação de uma gestão educacional e de uma cultura na comunidade escolar que preza pelos direitos humanos, pela qualidade de vida e redução das desigualdades. 

Outro desafio encontrado para a inserção adequada da sustentabilidade na prática escolar é a necessidade de ações que sejam feitas em todos os ciclos escolar e, aproveitando, inclusive, os novos itinerários formativos para a inclusão de assuntos relacionados. Apresentar propostas práticas de interdisciplinaridade e evidenciar que esses estudantes são grandes responsáveis por ações econômicas é uma possibilidade que faz com que as propostas saiam da teoria e permite que os estudantes possam ser agentes multiplicadores e transformadores da economia criativa. 

O estudante precisa entender seu papel como agente ativo no ciclo da sustentabilidade. Somente por meio dessa rotina é que a Agenda 2030 será cumprida e a garantia de um futuro sustentável será efetiva.


*Carla Lyra Jubilut é Arte-educadora, Comunicadora Social e Pedagoga. Especialista em Metodologias Ativas e Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades.. É Coordenadora Pedagógica na Escola Luminova Vila Prudente, e  Advocate e Mentora do Global Schools Program - um programa da Unesco que defende a implementação dos ODS na comunidade escolar.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Rimas para desacelerar o cotidiano

 Em "Sobre hoje - poesia reflexiva", Flavia de Assis e Souza compila mensagens de leveza e bem-estar para um público que vive um dia a dia frenético

Qual o momento em que você descansa? Para alguns, entrar no ônibus lotado às 6 horas da manhã e conseguir um lugar para se sentar é o mais próximo da tranquilidade que terão na semana. Para outros, sair cedo do expediente e ver o pôr do sol sozinho ou bem acompanhado também pode ser sinônimo de sossego. Apesar de muitos brasileiros terem um cotidiano estressante, é possível encontrar pequenos momentos de tranquilidade, ou frações de paz que surgem de repente e dão estímulo para seguir com o dia. São dessas sutilezas, às vezes quase imperceptíveis, que trata o livro Sobre hoje – poesia reflexiva, escrito por Flavia de Assis e Souza

Os poemas convidam o leitor e leitora a olharem para o mundo com outra perspectiva. Encarar a vida de forma mais leve, sem esconder suas dificuldades, é um dos objetivos propostos pela poetisa goiana. “Escrever o livro foi uma forma de reunir uma mensagem ao mundo de maneira cuidadosa e carinhosa, expandindo pensamentos, sentimentos e percepções ligados ao bem-estar e a uma vida leve”, explica a autora. 

Se em repouso ou na lida do dia 
Respirar fundo traz equilíbrio 
Leva a uma irresistível sintonia 
E permite, até conosco mesmos, um melhor convívio 
De tanto lutar contra a maré 
Nosso corpo se cansa 
Que tal deixar a vida como é? 
E na harmonia alicerçar a perseverança 
(Sobre Hoje, pg. 15) 

Os versos apresentam ao público aspectos do cotidiano que, devido à rotina, passam despercebidos. A pausa para um café, as relações familiares, o momento de leitura, os pequenos gestos de bondade e as dores silenciosas das pessoas são alguns dos temas abordados nas linhas e rimas. De um jeito leve, mas com profundidade, Sobre Hoje se torna um estímulo para compreender e aceitar a realidade, buscando transformações de dentro para fora. 

A obra é resultado de um projeto de Flavia de Assis e Souza, que já escreveu mais de 350 poemas em sua carreira. Através das redes sociais, promove uma escrita autoral definida como “acolhedora”, com objetivo de conectar e engajar leitores e leitoras. Ela explica: “essa conexão desperta na pessoa a vontade de olhar para si mesma, para o outro e para o mundo com mais leveza e gratidão”. 

FICHA TÉCNICA 
Título: Sobre Hoje - Poesia Reflexiva 
Autor: Flavia de Assis e Souza 
Editora: Publicação independente 
ISBN/ASIN: 978-65-00-57250-6 
Formato: 14,8 x 21 cm 
Páginas: 132 
Preço: R$ 40,96 (físico) e R$ 19,90 (e-book) 
Onde comprarAmazon | Clube de Autores  

Sobre a autora: Nascida em Rio Verde, município de Goiás, Flavia de Assis e Souza é engenheira de alimentos e possui pós-graduação em Marketing, Qualidade e Comércio Exterior. Formada por instituições como Unicamp, USP, ESPM e FGV, trabalha com vendas e-marketing há duas décadas em São Paulo. Além dessa carreira, sempre se dedicou ao ramo literário. Já escreveu 350 poemas, 40 contos e um romance. Também tem textos publicados em antologias de concursos nacionais de literatura. Recentemente, decidiu utilizar as redes sociais como uma das principais plataformas de divulgação de sua obra. Por meio do Instagram, compartilha poemas e histórias cotidianas. Agora, lança o livro de poesia “Sobre hoje”, uma publicação independente. 

Redes sociais: Instagram | Site 

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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Pedagoga ensina crianças sobre ancestralidade

 Em "A Menina que Ancestrou", Aline Reflegria cria termo para contar a história de uma garota que descobre suas origens

Filha de uma mãe com pele branca e de um pai com pele preta, Maria é fruto da miscigenação. Incompreendida pelos parentes e alvo de piadas por causa do seu cabelo, a criança levanta questionamentos sobre não se parecer com os pais. É com esta narrativa que a pedagoga, pós-graduada em Educação Ambientl e Ludopedagogia Aline Reflegria apresenta A Menina que Ancestrou.                                                                      

Por atuar como professora da educação infantil, Aline acredita que a literatura pode servir como refúgio e acolhimento para as crianças. Com essa perspectiva, em A Menina que Ancestrou, a autora traz ludicidade ao mesmo tempo em que dialoga sobre as diferentes tonalidades de pele, a pluralidade cultural e o encontro com as próprias origens.

A partir da informação de que existem mais de 100 tons de peles pretas no Brasil, A Menina que Ancestrou conta, através de páginas ilustradas pelo artista Ramo, como a pequena Maria aos poucos conhece mais de si mesma, sobre sua ancestralidade e passa a compreender a grande variedade de cores que o corpo humano pode ter.

Maria é filha de Arlindo e Adelina, sua mãe tem a pele branca e os cabelos loiros e seu pai tem a pele e os cabelos pretos. Os fios dos cabelos de Adelina são compridos e lisos,
os de Arlindo são lisos e curtos.
Maria tem cor bege e cabelos cacheados na cor preta. No verão ela fica bege escuro e no inverno fica bege claro.
As pessoas dizem que ela é parda, mas quando dizem e do jeito que dizem, a deixam triste, então ela prefere dizer que tem cor de caramelo. Ah! E seus olhos são castanhos escuros.
(A Menina que Ancestrou, p. 4)

Dos tons mais claros até os mais escuros, sejam eles acinzentados, amarelados, avermelhados ou azulados, todos estão dentro do espectro da pele preta. Para tratar sobre esse assunto com o público infantil, Aline Reflegria adicionou ao vocabulário o termo “ancestrou” e definiu que o verbo serve para indicar a ação de alguém em entender, valorizar e quebrar padrões ruins conhecendo a própria ancestralidade.

Com a comovente história de Maria, A Menina que Ancestrou consegue acolher muitas crianças e até mesmo adultos que passam por dificuldade para definir e expressar qual é o tom da sua pele.

Ficha técnica
Título: A Menina que Ancestrou
Autor: Aline Reflegria
Ilustrador: Ramo
ISBN/ASIN: 9786554080262
Páginas: 
16
Preço
: R$ 24,90 (ebook) e R$ 34,90 (livro físico)
Onde comprar:
 E-book Amazon / (livro físico) WhatsApp 11973501558

Sobre a autora: Aline Reflegria é o pseudônimo de Aline Ariane Aparecida Rossi. Casada e mãe de dois filhos, nasceu em 1987, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Atualmente é professora de educação infantil, ludopedagoga e pós-graduada em Educação Ambiental.

Conheça as redes sociais da au

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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

[Mês das Crianças] 10 Dicas de atividades que ensinam os pequenos sobre organização

 

Nalini é uma das 4 profissionais brasileiras certificadas pelo método KonMari™
Arquivo Pessoal

Especialista em organização e desapego ensina pais a trazerem os filhos para dentro de atividades consideradas 'chatas' pelas crianças

Quem já disse a famosa frase para seus filhos: “Terminou de brincar? Agora é hora de arrumar.” Ela quase sempre vem seguida de um sonoro “Ahhhh...” ou um “Que chato”. A verdade é que ainda existe um grande peso quando se trata do tema ‘arrumar’. No entanto, além de muito importante na formação das crianças, pode ser divertido, inclusivo e positivo para os pequenos. Essa ‘mágica’ pode – e deve – começar desde muito cedo na vida dos nossos filhos e só requer um pouco de persistência para ser colocada em prática.

personal organizer especialista em desapego e bem-estar Nalini Grinkraut listou algumas técnicas e práticas de fácil acesso que vão ajudar os pais a estabelecerem uma relação mais próxima dos filhos com a arrumação que irão trazer benefícios para o convívio e na energia da casa: 

1 - Chame as crianças para ajudar em tarefas simples e coisas que elas gostam de fazer. Não comece lhes pedindo coisas que elas já não gostam muito, pois isto poderá gerar uma resistência maior. 

2 - Valorize a ajuda delas! Crianças costumam ficar muito felizes quando se sentem encorajadas, úteis e valorizadas. 

3 - Aumente gradativamente as tarefas das crianças de acordo com a sua idade. No decorrer do desenvolvimento ela se tornará mais independente e irá adquirir uma maior autonomia, o que poderá levá-la a assumir mais responsabilidades dentro de sua casa. 

4 - Seja o exemplo. É muito importante que seu filho também o veja fazendo as atividades. As crianças aprendem muito mais com a forma que nos comportamos e agimos, do que com o que falamos. 

5 - Procure fazer dessas atividades algo natural. Muita gente trata “arrumar a cama” como se fosse um evento extraordinário. Devolver um objeto para o lugar, lavar louça, jogar a roupa suja no cesto não podem ser encarados como grandes eventos. Se você tratá-las como parte da sua rotina, assim como você escova os dentes, tudo passa a ser muito mais simples. 

6 - Crie rotinas de organização quando seu filho finalizar as atividades. Desde pequenos eles já conseguem ajudar a recolher os brinquedos que foram usados enquanto estavam brincando. Antes de passar para a próxima atividade com as crianças, guarde o que estava em uso. 

7 - Use a brincadeira como uma forma leve de ensinar a guardar. Sugira uma música para cantar durante a tarefa, proponha uma gincana com as crianças, para ver quem guarda mais rápido e ouça idéias delas de como deixar esse momento mais divertido. 

8 - Faça rodízio de brinquedos. Quando as crianças têm todas as opções a vista ao mesmo tempo, acabam cansando e sentindo que seus brinquedos podem perder a graça. Além disso, o excesso de brinquedos, gera ansiedade nas crianças e ainda atrapalha na hora de guardar e manter a ordem. 

9 - Ensine seus filhos a desapegar. Se eles costumam ganhar muitos brinquedos ou quando você percebe que o armário está ficando cheio, incentive seus filhos a doarem brinquedos. Aproveite essa época do dia das crianças para levar os brinquedos para outras crianças e praticar a caridade. 

10 - Deixe os filhos bagunçarem! Bagunçar faz parte da natureza deles. Não devemos reprimi-los somente porque não queremos nossas casas bagunçadas. O aprendizado para a vida inclui o brincar e o bagunçar, assim como faz parte o ensinar a cuidar e a guardar! 

Incluir os filhos nas atividades de casa desde cedo, poupará os pais de esforços excessivos no futuro, além de garantir a tão buscada autonomia na vida dos pequenos.

Autora do livro “Casa Arrumada, Vida Leve” (Harper Collins), Nalini Grinkraut quer que as pessoas passem a ter uma relação mais saudável não só com a arrumação, mas também com a existência da bagunça. Seu desejo é desmistificar a organização e mostrar um caminho para se ter paz e harmonia dentro de casa de um maneira leve e realista. Seu livro também aborda temas como consumo consciente, mudança de hábitos e comportamentos, autoconhecimento e relacionamentos familiares.

Nalini é uma das quatro profissionais brasileiras especializadas e certificadas pelo método KonMari™, de Marie Kondo, especialista em organização mais conhecida e seguida do planeta. 

“A sua casa é a extensão do seu corpo. É o seu porto seguro, seu abrigo. É onde você repousa, sua mente relaxa e muitas experiências são construídas. Assim como devemos cuidar do nosso corpo como nosso templo, devemos cuidar da nossa casa como parte de nós. “ – Nalini Grinkraut 

Sobre seu livro:

Você já teve a sensação de que não importa o quanto organize a sua casa, parece só estar mudando a bagunça de lugar?

Era assim que a autora de “Casa Arrumada, Vida Leve” se sentia. Após o casamento, a mudança de apartamento e a chegada dos filhos, Nalini Grinkraut, que até então se considerava uma pessoa organizada, percebeu que havia perdido o controle da própria bagunça.

Então, Nalini decidiu desvendar os mistérios da arrumação e aprender a organizar de fato. Foi aí que conheceu Marie Kondo, que a fez mudar sua percepção da organização, e a inspirou a seguir carreira como personal organizer e criar o próprio método de arrumação.

A autora traz reflexões sobre como nossas emoções, personalidade e rotina influenciam o ambiente em que vivemos e vice-versa. Além disso, nos mostra que é possível desenvolver uma relação mais consciente e saudável não só com a organização, mas também com a bagunça e nossos hábitos de consumo. 

Sobre a profissional e autora:

Nalini Grinkraut é Formada em propaganda e marketing pelo Mackenzie e pós-graduada em administração de empresas pelo Insper. Construiu uma sólida carreira na área de Marketing e, depois, se formou como personal organizer. Atualmente, por meio de suas palestras, consultorias, cursos online e redes sociais, ela se dedica a ajudar as pessoas a arrumarem as suas casas, obtendo mais bem-estar e qualidade de vida a partir da organização. 

Serviço:

Livro:  Casa Arrumada, Vida Leve

Autora: Nalini Grinkraut (@nalinigrinkraut)

Editora: Harper Collins

Páginas: 224

Preço: R$ 49,90

Adquira o livro em: https://amz.run/5w4P

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sexta-feira, 25 de março de 2022

A educação é o pilar do mundo contemporâneo, por Helena Blavatsky de Magalhães

 


A educação e a família são fundamentais para a formação do indivíduo como cidadão ativo na sociedade

A educação pode ser a chave para um mundo melhor? A educação não se restringe à transmissão de saberes intelectuais. Ela é essencial para a formação de indivíduos conscientes de seus direitos e deveres, como afirma Helena Blavatsky, formada em Psicologia pela FMU de São Paulo e em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Em um novo livro educacional, a psicóloga trata sobre a educação e seu vínculo com a sociedade – protetora e organizadora da vida humana – e a família – a primeira sociedade em que o ser humano vive.  “A parceria entre escola, família e sociedade é fundamental para o desenvolvimento dos indivíduos, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.

Helena Blavatsky é coautora do livro intitulado “Algumas Visões, Muitas Ideias”, que será lançado no dia 30 de março de 2022 e a publicação será feita pela editora Laços. O evento de lançamento será na Livraria Martins Fontes, localizada na Av. Paulista, 509, às 18h30. O exemplar faz parte do Projeto Livro em Série, organizado pela IBET Escola de Formação. É uma colaboração entre dez autores e cada um abordará um tema central dentro da educação em cada capítulo, confira os demais temas:

“Educação, família e sociedade” por Helena Blavatsky;

“Educação e saúde” por Vanini Mandaj;

“Educação, sexualidade e gênero” por Júlio César Oliveira;

“Educação e autoconhecimento” por Gislaine Rossi;

“Educação e tecnologia” por Kendi Sakamoto;

“Educação financeira e empreendedorismo” por Leda Yoshida;

“Educação corporativa” por Regina Braghittoni;

“Educação inclusiva” por Arlete Salimene;

“Educação envelhecimento e intergeracionalidade” por Ana Macedo;

“Desafios da educação” por Maria da Penha. 


Serviço: Helena Blavatsky de Magalhães

Professora, Psicóloga clínica, Neuropsicóloga, Especialista em Educação

(11) 99396-4433

helblamaboa@gmail.com


Lançamento do livro “Algumas Visões, Muitas Ideias sobre a Educação”

Data: 30 de março de 2022

Hora: às 18h30

Local: Livraria Martins Fontes

Endereço: Av. Paulista, 509.

Estacionamento: Rua Manoel da Nóbrega, 88.

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quinta-feira, 3 de março de 2022

Os desafios pertinentes da educação

Autora fala sobre as dificuldades e desafios que professores e alunos enfrentam em relação ao sistema educacional, especialmente na Pandemia e principalmente após.

Vários autores apresentam a Educação como  uma necessidade do ser humano ao redor do mundo e especialmente em nosso país, que encontra-se diante de um grande impacto pela necessidade de uma reinvenção como um todo, abrangendo propriamente o ensino em sala de aula, bem como a estruturação de um modelo inclusivo de formação para a população estudantil. Além disso é preciso que se encontre uma solução para os graves problemas que a Pandemia escancarou mais ainda como a evasão escolar e o grande desnível entre o ensino público (apesar dos esforços de muitos professores) e o privado, bem como uma mudança de visão da sociedade em geral no que diz respeito ao conceito do que essencialmente é “educar”.

Mas o que caberia à Instituição Escola?

Segundo a economista Maria da Penha, “a ela cabe formar o indivíduo para exercer seu papel de construtor da sociedade através de habilidades profissionais, um ajudando o outro a conquistar o que se deseja”.  O professor como se fosse um mentor ou mediador, não alguém autoritário que impõe. Alguém que ajuda o aluno a superar suas dificuldades de aprendizado e a conquistar seus objetivos profissionais e o aluno ajudando o professor a melhorar e se aprimorar ainda mais no exercício de tão importante ofício, participando com autonomia e responsabilidade do ensino que recebe.    

Os desafios da educação é um tema recorrente e complexo. Por isso, como co-autora, Maria o discute no livro “Algumas visões, muitas ideias”, e a publicação conta também com a participação de mais 9 autores que falam sobre outras questões envolvendo a educação.

Maria da Penha Amador Pereira é economista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com especialização em Desenvolvimento Econômico. Além do livro citado, ela é autora em mais dois livros: “Reflexões para um empreendedor” e “Nossa Relação com o Dinheiro – Desmistificando a Educação Financeira”, ambos publicados pela Editora Laços.

O livro será lançado em março/2022 e faz parte do Projeto Livro em série, patrocinado e organizado pelo IBET - Escola de Formação. A publicação será feita pela editora Laços. Ao todo, serão 10 autores e cada um apresentará suas visões sobre o tema central, abordando a educação.

Confira os temas abordados no livro "Algumas visões, muitas ideias":

1 Educação, família e sociedade - Autora Helena Blavatsky
2 Educação e saúde - Autora Vanini Mandaj
3 Educação, sexualidade e gênero- Autor Júlio César Oliveira
4 Educação e autoconhecimento - Autor Gislaine Rossi
5 Educação e tecnologia - Autor kendi Sakamoto
6 Educação financeira e empreendedorismo - Autor Leda Yoshida
7 Educação corporativa - Autor Regina Braghittoni
8 Educação inclusiva - Autor Arlete Salimene
9 Educação envelhecimento e intergeracionalidade - Autor Ana Macedo
10 Desafios da educação - Autor Maria da Penha

Serviço: 

Maria da Penha A Pereira

Desenvolvimento Humano e Corporativo, Economista, Master Coach e escritora.

(11) 99997 2863

mariadapenhaapereira@gmail.com

https://www.linkedin.com/in/mariadapenhapereira/

https://www.facebook.com/Penha0606/

https://www.instagram.com/mariadapenhaa.pereira/

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

FICÇÃO HISTÓRIA - Livro inspirada na história de médico que salvou milhares de vidas durante a Segunda Guerra chega ao Brasil

Escritora inglesa traz enredo comovente baseado em fatos e personagens reais de heróis silenciosos, como o Dr. Janusz Korczak

O Bom Doutor de Varsóvia (Editora Jangada) prende o leitor do primeiro ao último parágrafo. Baseado na inspiradora história do médico e escritor Dr. Janusz Korczak (pseudônimo de Henryk Goldszmit),  responsável por salvar centenas de vidas de crianças na cidade de Varsóvia, durante a Segunda Guerra Mundial, e nos relatos de Misha e Sophia, aprendizes do médico, este romance é fruto de pesquisas e do “amor” que a autora nutriu pela tocante história de Korczack e seu método de relacionamento com as crianças.

A autora Elisabeth Gifford, ainda uma jovem mãe, deparou-se certo dia com suas ideias em um seminário sobre Educação. Segundo ela, o médico defendia um relacionamento com a criança que implica conhecê-la a fundo e respeitá-la enquanto indivíduo. Foi esta visão que a fez pesquisar a vida deste homem pouco conhecido e transformá-la em um livro de ficção. Para isso, ela fez diversas pesquisas, viagens e entrevistas. E chegou, inclusive, a colher informações e obter importantes materiais com Roman Wroblewski-Wasserman, filho de Misha e de Sophia, o casal que protagoniza este livro, ao lado de Korczak. Misha e Sophia são um dos pouquíssimos sobreviventes do gueto de Varsóvia. Ambos trabalharam com Korczak antes e durante a segunda guerra.

Este é o terceiro livro escrito por Gifford, que se tornou escritora justamente para poder contar a história de Korczak. Para chegar ao resultado final, Gifford trabalhou ao longo de dez anos, fez um curso de escrita criativa e publicou outros dois livros.  O Bom Doutor de Varsóvia é romance denso, porém sensível, sobre um dos períodos mais difíceis da história. A autora recria a época da ocupação alemã na Polônia, mesclando personagens reais e fictícios, destacando com perspicácia momentos importantes da vida durante o Holocausto.

Na trama, Misha e Sophia, um jovem casal de estudantes apaixonados são postos à prova durante os horrores do controle nazista em Varsóvia, assim como o Dr. Korczak luta para proteger as cerca de duzentas crianças de seu orfanato. O Bom Doutor de Varsóvia recria os fatos narrados pelo médico em seus escritos. Korczak abriu mão de salvar a própria vida para cuidar de centena de órfãos e dar-lhes esperança. “Ele foi pioneiro no campo da psicologia e bem-estar da criança e ensinou crianças e adultos a tratar uns aos outros com empatia”, diz a autora.  

O Bom Doutor de Varsóvia ganhou ares de romance, segundo Gifford, para que certa leveza caísse sobre as páginas e pudessem, assim, serem lidas pelas pessoas. “Decidi respeitar todos os fatos documentados sobre Korczak e os anos de guerra e preencher as lacunas culturais, como a comida e os meios de transporte, com dados de pesquisa. Permiti-me a mesma liberdade criativa de um roteirista de cinema que recria uma época histórica”, conta a autora.

Trecho do livro:

“Com uma dor no peito, Misha lembrou-se da última vez que vira o médico e as crianças, no orfanato da Rua Sienna, dentro dos muros do gueto. Tinha passado o dia todo fora do gueto com uma equipe de trabalho destacada pelos alemães, varrendo cacos de vidro no quartel de Praga, sob o olhar entediado do guarda que os vigiava, empunhando o rifle de forma displicente.

Quando voltou ao orfanato no fim da tarde, as crianças tinham sido levadas. Os copos de leite pela metade e o pão estavam esquecidos sobre as mesas; as cadeiras, tombadas ou empurradas para trás. Saqueadores já tinham invadido o prédio, os travesseiros rasgados, o conteúdo dos armários com as lembranças das crianças espalhado pelo pequeno salão de baile do clube de empresários, que durante um ano e meio servira de dormitório, sala de aulas e refeitório para duzentas crianças.”

Elogios ao livro:

“Uma história que deve ser contada e recontada. De leitura agradável e extremamente poderosa. ” —The Times (Londres) 

“Fui totalmente cativado por esta história maravilhosa. ” – Christopher Booker, escritor premiado 

Sobre a autora:

Elisabeth Gifford nasceu em Midlands, Inglaterra, e estudou Francês e Religiões do Mundo na Universidade de Leeds. Trabalhou como especialista em dislexia e, depois de obter o diploma em Escrita Criativa pela Oxford OUDCE, e o mestrado em Escrita Criativa pela Royal Holloway College, deu início a uma prolífica carreira de escritora, dedicando-se sobretudo a romances inspirados em momentos históricos relevantes. Ela é casada, tem três filhos e mora em Kingston upon Thames, na Inglaterra. 

Sobre o Grupo Editorial Pensamento:

Mais que livros, inspiração!

Desde 1907, o Grupo Editorial Pensamento publica livros para um mundo em constante transformação e aposta em obras reflexivas e pioneiras. Na busca desse objetivo, construímos uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais do Brasil. Hoje, o Grupo é formado por quatro selos: Pensamento, Cultrix, Seoman e Jangada e possui em catálogo aproximadamente 2 mil títulos, publicando cerca de 80 lançamentos ao ano. Ao longo de sua trajetória, o Grupo Editorial Pensamento aposta em mensagens que procuram expandir o corpo, a mente e o espírito. Mensagens que emanam energia positiva e bem-estar. Mensagens que equilibram o ser. Mensagens que transformam o mundo.

Serviço:

Livro:  O Bom Doutor de Varsóvia

Autor: Elisabeth Gifford

Editora: Jangada

Páginas: 376

Preço: R$ 56,90

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Geraldo Peçanha de Almeida e o livro Educar é um ato de persistir com delicadeza, por Cida Simka e Sérgio Simka


O professor doutor Geraldo Peçanha de Almeida acaba de publicar o seu mais novo livro: Educar é um ato de persistir com delicadeza, editado pela Wak Editora.

Almeida é psicanalista pela Sociedade Internacional de Psicanálise de São Paulo. É pedagogo pela UNESP - Universidade Estadual Paulista, de São Paulo. Mestre em Teoria Literária pela UFPR  - Universidade Federal do Paraná e doutor em Crítica literária pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. É autor de mais de 70 livros, entre infantis, livros para educadores, livros para pais e livros de autoconhecimento.

Tem trabalhos internacionais com professores e crianças na Alemanha, Itália, Áustria, Bolívia e no Japão. Implantou na África, em Moçambique, um Programa de Leitura e escrita. Fez estudos de aperfeiçoamento em Educação Especial em Cuba. Tem 25 anos de experiência em educação de crianças e jovens e faz palestras em todos os Estados do Brasil. Atualmente fundou o Projeto Pólen, em Curitiba no Paraná, do qual é diretor. Em 2020 passou a integrar a Academia Internacional de Literatura Brasileira, com sede em New York, onde tem Paulo Freire como patrono.

Resumo

DELICADEZA

Substantivo feminino

Característica do que é delicado, sutil, frágil, civil, vulnerável.

1- Fragilidade; o modo ou o material com o qual algo foi criado: a delicadeza da pétala. 2- Sutileza; característica pouco perceptível de algo: a delicadeza de uma melodia. 3- Gentileza; comportamento ou ação cortês: tratava-a com delicadeza. 4- Zelo; ação ou comportamento cauteloso: a cirurgia precisa de delicadeza. 5- Suavidade; atitude de quem é meigo: sua mãe demonstrava uma delicadeza enorme.

Eis alguns dos motivos para você ler este livro – ele pensa na educação como um processo delicado. E, de tão delicado, torna-se sublime, pertinente e condizente com a criança deste tempo e na escola deste tempo.

Este livro parte de uma frase do autor – EDUCAR É UM ATO DE PERSISTIR COM DELICADEZA – e faz um passeio pelas novas nuances do ofício educativo. O autor traz reflexões acerca do cuidado, do amparo e do afeto nas relações educacionais.

Aqui, neste livro, falarei sobre as nossas nesgas de luz. Não falarei sobre nossas escuridões. Somos claros e escuros, luzes e sombras, mas aqui fiz uma opção. Optei nesta obra pelas luzes justamente para dizer que é possível sim transformar o mundo, o meu mundo, o seu mundo e o mundo da criança pelo processo educativo. Acredito e, por isso, luto e trabalho. A educação é um ato de persistir com delicadeza é meu lema, e eu espero que seja o seu – sendo você pai ou mãe, ou educador.

Com amor,

Prof. Dr. Geraldo Peçanha de Almeida

Link para o livro:

https://wakeditora.com.br/produto/educar-e-um-ato-de-persistir-com-delicadeza/

Entrevista com o Prof. Dr. Geraldo Peçanha de Almeida:

http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2018/06/geraldo-pecanha-de-almeida-e-o-livro.html


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais novo livro se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020).

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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Livros que tocam os corações da crianças

Rosilene Almeida, nascida em 1980 em Belo Horizonte no alto das montanhas de Minas Gerais, terra de grandes escritores e poetas. Não tem muito tempo que começou a escrever, a “lutar com as palavras”. (Drummond). Mas já começa com tal cuidado, lucidez e preciosidade, que chamou a atenção das pequeninas crianças para quem escreve, e das crianças grandinhas também.
Casada, mãe de uma linda princesa, se inspira no universo infantil e nas histórias do cotidiano para escrever.
Sua história com a leitura começou bem cedo, como tem que ser né, um hábito passado de pai/mãe para o filho quando este ainda nem saiba ler.
O gosto pela leitura impulsionou o desejo de escrever. Já se saía bem nas redações e sempre ajudava os amigos, quando precisavam escrever algo.
Ela acredita que histórias existem para serem contadas. Com várias delas prontas e o desejo de leva-las ao mundo, surge então o grande desafio de Rose Almeida que é eternizar suas histórias nas páginas de um livro.
A escolha do público infantil surgiu pelo desejo de levar às crianças histórias que podem de certa forma tocar seus corações e deixar para elas um aprendizado. Hoje os livros infantis disputam a atenção das crianças com as novas tecnologias. É uma disputa difícil, mas que Rose acredita não ser impossível.

Suas obras são:

A menina que tinha um cadeado na boca.
Essa é a história de uma menininha muito esperta e decidida, abre a boca na hora de rir, chorar e conversar, mas quando chega a hora das refeições, tranca a boca criando uma baita confusão. Tenho certeza que muitos de vocês irão se identificar  com essa história, pois quantas vezes já falamos: abre o bocão de jacaré, olha o avião... Será que no final ela vai abrir o bocão?

A galinha que tinha dor de cabeça.
Se tem alguém que gosta de acordar cedo e fazer logo uma cantoria ou melhor uma gritaria, esse alguém é o galo da Fazenda Bicho de Pé. E a pobre galinha sofria muito com a gritaria do galo, sua cabeça doía o dia inteiro. Foi então que ela resolveu chamar o Dr. Pavão para ver se ele tinha uma solução. Será que o galo vai aprender a falar com educação?

A inundação do formigueiro.
Uma enorme tempestade causa uma inundação no formigueiro. Após a chuva as formigas percebem que o formigueiro foi dividido separando o rei e a rainha. Os dois lados descobrem que, além de reconstruir os formigueiros, precisam encontrar um jeito de acabar com a tristeza da formiguinha. Como será que eles vão resolver esse problema? Qual será a solução para trazer novamente alegria para a princesa?

Escola pra quê? Disse Cauê
Cauê é um sapinho levado que prefere brincar em vez de estudar. Quando descobre que na escola vai aprender muitas coisas novas e conhecer sobre várias profissões, ele decide que lá é o melhor lugar para passar o tempo. Descubra com esse sapinho curioso como é importante aprender além do ABC!

Que sapo que nada.
Cheio de humor característico da fala mineira e fundamentado em preceitos bíblicos, “Que sapo que nada” captura os dilemas do público feminino relacionados á vida amorosa e nos ensina muito sobre amor próprio e , sobretudo, a confiar nosso futuro ao Senhor, que sempre tem o melhor reservado para cada uma de nós.

e-book: Escrever e coçar é só começar.
Você tem uma história e não sabe como fazer para transformá-la em um livro? Este e-book vai te ajudar, nele você encontra o passo a passo para a publicação de um livro, bem como dicas e indicações de profissionais do mercado literário.

Você pode adquiri-los através: 
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segunda-feira, 15 de junho de 2020

EDUCAÇÃO & PROVAS NA QUARENTENA | Como os educadores podem aplicar provas e conduzir avaliações no contexto de ensino online?

Camila Akemi Karino, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB)
Um levantamento do Instituto Península – Sentimentos e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus no Brasil, conduzido em março de 2020 com profissionais de escolas públicas e particulares – aponta que mais de 48 milhões de alunos da rede básica brasileira tiveram as rotinas alteradas durante a pandemia; são mais de 2,2 milhões de docentes no país que estão enfrentando o inédito cotidiano das aulas online no período de distanciamento social. Entre os entrevistados, oito em cada 10 educadores não se sentem preparados para ensinar a distância; eles se declaram ansiosos e despreparados para o contexto de trabalho atual. Diante desse enorme desafio, um outro fator de estresse e insegurança – tanto para docentes, quanto para os pais e responsáveis – é pensar em como será possível aplicar provas e avaliar os estudantes nessa modalidade de educação.

Esse tema é bastante relevante, sobretudo porque ainda não sabemos com certeza quanto tempo vai durar essa situação do distanciamento das salas de aula. Trabalhando com avaliação há mais de 15 anos e incorporando a defesa da potencialidade da tecnologia – quando aplicada com intencionalidade pedagógica –, posso afirmar que o ensino remoto não é um impeditivo para que o docente realize suas avaliações. Pelo contrário, a necessidade imposta de se manter aulas online têm demandado dos educadores a criação de novas formas de avaliação e pode ser uma oportunidade de transformação das formas avaliativas em sala de aula. Não estou falando da perspectiva convencional baseada em examinar o processo final de ensino-aprendizagem por meio de uma prova, mas de uma prática avaliativa que ocorre durante o processo, ou seja, em diferentes etapas e com propósitos distintos. Nesse contexto, as evidências de aprendizagem coletadas durante as dinâmicas educacionais permitem aos professores tornar visível o real aprendizado – são dados coletados que direcionam as decisões pedagógicas e facilitam esse processo de avaliação, mesmo a distância.

Dentro dessa lógica, para garantir que o processo avaliativo ocorra de forma integral é importante que sejam avaliados três elementos do processo de aprendizagem: participação (engajamento e colaboração), desenvolvimento (acompanhamento da evolução da aprendizagem: a avaliação formativa) e resultado. Esse conjunto resolve uma equação que possibilita uma avaliação mais integral e construtiva.

Mas, como avaliar a participação do estudante a distância? Essa tarefa se refere à possibilidade de o educador de observar comportamentos e atitudes que os estudantes demonstram durante todo o percurso da aprendizagem. Essa análise é realmente importante, pois transmite ao aluno a noção do quão valorizado é o engajamento dele – revelado por uma atitude aberta à mentalidade do crescimento (em substituição a uma mentalidade mais fixa) e de aprendizado contínuo. Essa assimilação é essencial porque substitui a concepção negativa de que avaliar é somente comprovar o domínio do conteúdo ao final do processo.

Com esse olhar mais amplo e valorizando a jornada, mostramos a coerência dos projetos pedagógicos que buscam desenvolver habilidades como empatia e colaboração. Na análise, itens como a entrega de atividades no prazo estipulado; presença e interações nos momentos síncronos; interação nos encontros virtuais; e colaboração com membros da turma são indicadores a serem utilizados pelos professores. Investir nessa forma de pensar é ter um ciclo mais completo do impacto da educação. Um ponto importante é que esse processo seja claramente apresentado ao aluno. Todo processo avaliativo precisa ser transparente, inclusive para fortalecer a autonomia e as escolhas dos alunos. Muitas escolas utilizam a rubrica como suporte para a avaliação da participação, é realmente um bom instrumento.

Para medir o desenvolvimento da aprendizagem – o segundo tópico –, o professor precisa estar atento às devolutivas claras dos alunos que possam gerar as evidências do domínio de assuntos e do desenvolvimento de habilidades, ou seja, foco no progresso do estudante. Essa forma possibilita uma análise da evolução da aprendizagem em diferentes momentos e por múltiplas estratégias do docente, direcionando cada ação. Mostra para o estudante o quanto o processo é importante para o resultado final. Nessa seara, uma maneira eficiente de avaliar é analisar o desempenho da turma nas atividades; os resultados individuais de estudantes em atividades; além disso, é importante conceber que as evidências estão no dia a dia em todas as interações que realizamos com os estudantes, em uma discussão realizada em sala de aula ou numa reflexão ao final de um capítulo. Um bom instrumento que permite um registro contínuo do desenvolvimento é os portfólios.

A função aqui é gerar para o professor (mediador e tutor do conhecimento) evidências da assimilação da evolução – o pensamento do estudante fica visível para o professor. Quanto mais o docente registra essas evidências, melhor será a sua tomada de decisão e sua ação pedagógica. Assim, quando a escola consegue se apropriar e ter o domínio dessas informações, o processo de ensino-aprendizagem se torna mais eficiente. Além disso, prover essa mesma visibilidade para as famílias dará segurança de que o processo de aprendizagem está preservado, mesmo diante de um momento tão desafiador como o que estamos vivendo.

Em resultado temos a avaliação de qual ponto o estudante conseguiu chegar ao final de um processo – pode ser bimestral, trimestral ou do ano letivo. Ele gera informações sobre a efetividade de um processo pedagógico. Geralmente, as escolas usam as provas para mensurar esse resultado; hoje, podemos usar relatórios de pesquisas como entregas e análises de portfólio que tragam evidências da assimilação por parte do aluno do conteúdo passado. As tradicionais provas ainda são alternativas possíveis, apesar das dificuldades de aplicação e da fidedignidade das respostas. Para contornar esse segundo ponto, é interessante pensar em questões abertas e que avaliam níveis cognitivos mais avançados. É importante ressaltar que resultado é o conjunto do que foi desenvolvido ao longo de um tempo determinado.  

A avaliação desses três elementos – participação, desenvolvimento durante o processo e resultado final de aprendizado – engloba, de modo geral, os principais aspectos que precisam ser considerados em um processo educativo que valoriza não apenas a conclusão, mas o envolvimento e o esforço ao longo da jornada. A partir desses elementos, a escola pode comprovar a execução do trabalho pedagógico realizado e fazer uma deliberação sobre aprovação ou reprovação, requisito legal necessário. Ressalto que os educadores devem observar as normas estabelecidas pelos conselhos estaduais de educação, que estão deliberando sobre a temática de provas a distância. Em São Paulo, por exemplo, a secretaria autorizou a realização de avaliações, mas há várias localidades que aguardam o retorno das aulas presenciais para aplicar provas.

Uma pergunta recorrente que tenho ouvido de professores é sobre como avaliar de uma forma mais integral – não apenas o cognitivo. É notório que o cognitivo só vai funcionar se o socioemocional do aluno estiver atendido de alguma forma. Nesse período a distância, a escola deve estar mais presente, mais ativa para garantir a manutenção dessa saúde emocional do estudante. E como podemos avaliar e propiciar essa estabilidade? Nas rotinas de pensamento – voltadas também para trabalhar o bem-estar social e emocional – reside uma boa resposta à essa questão. Uma delas, “Cor, símbolo e imagens” incentiva os alunos a associar alguma situação específica com sentimentos. Ao tornar essa emoção visível, o docente pode avaliar e atuar para além do cognitivo. Vale pensar que o momento síncrono não precisa ter turmas iguais ao ensino presencial. Com ajustes na grade que auxiliem o professor a agrupar alunos de outras formas, esse educador terá mais tempo e mobilidade para estreitar a proximidade com os estudantes; poderá, ainda, identificar melhor os aspectos socioemocionais de jovens e crianças. Quando liberamos o espaço na grade, a equipe de orientação pedagógica pode ser ainda mais proativa. Eles podem ajudar o estudante a enfrentar esse novo contexto.

Por último, quero colocar que mesmo diante de todo o desafio que a avaliação a distância envolve, vejo que essa é uma oportunidade de diversificar os métodos avaliativos. Muitas vezes, quando pensamos em avaliação, associamos imediatamente ao conceito de prova; ouso dizer que essa é uma classificação muito restrita. Diminuímos a dimensão da importância de avaliar o aluno, quando restringimos esse processo à uma mera prova. Defendo – antes, durante e pós-pandemia – que não devemos ceder à tentação de procurar a melhor prova online; devemos nos desafiar a ampliar nossos processos avaliativos, a mudar o nosso mindset para irmos em direção de um método que de fato corrobora com o processo pedagógico; seja ele presencial ou a distância.


Camila Akemi Karino é diretora pedagógica da Geekie. Psicóloga, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB), estagiou na Universidade de New Brunswick (Canadá), onde estudou “Igualdade, equidade e eficácia do sistema educacional brasileiro”. Entre 2010 e 2014 foi coordenadora-geral de Instrumentos e Medidas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sendo responsável pelas principais avaliações da educação básica, tal como o Enem. Atualmente, é pesquisadora-colaboradora do programa de pós-graduação do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB.
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sexta-feira, 5 de junho de 2020

EDUCAÇÃO NA QUARENTENA | Como escolher entre cursos pagos e gratuitos

Bruno Peres - Foto divulgação
Opções de cursos à distância explodiram durante período de isolamento

A impossibilidade da realização de aulas e cursos serem realizados de forma presencial fez crescer de sobremaneira a oferta (e a procura) pelo ensino à distância (EaD). Seja para se atualizar dentro de uma área do conhecimento, aproveitar o tempo ocioso gerado pelo isolamento social ou para encontrar um diferencial no currículo, estudar é um investimento que todos devem fazer em suas vidas.

Agora, dentro desse oceano de oportunidades, como definir o curso a ser feito? Preço? Instituição de ensino? Relevância do tema? Duração? Gera ou não certificado? Cursos gratuitos tem algum real valor em dias atuais?

Para responder a uma pergunta tão complexa, o professor da ESPM Bruno Peres organizou algumas perguntas que devemos nos fazer na hora de filtrar as ofertas de cursos e escolher os que mais nos interessam neste momento.

Qual seu objetivo?

Tudo depende do que está procurando em sua carreira. Você está procurando se especializar em alguma área específica ou busca um conhecimento genérico sobre o tema? Precisa colocar a mão na massa, aprender sobre um sistema específico?

Pense em seu objetivo antes de se matricular em dezenas de cursos, mesmo os gratuitos. Se tempo é dinheiro, é errado investir boa parte de seus dias em cursos que não passam nem perto do que você quer para seu futuro.


Grátis ou Pago?

No que diz respeito à objetividade de cursos gratuitos, muitos deles curtos e rasos demais, apenas em busca de seu e-mail para uma futura venda. E isso não é um problema, longe disso. Existem ótimos conteúdos gratuitos em vídeos de YouTube, em lives, e-books e artigos por toda a internet.

Porém, eles jamais trarão a profundidade e consistência de muitos cursos pagos. O que também não exime cursos caríssimos de possuírem bibliografias medíocres e métodos duvidosos.

Aqui vai uma lista que talvez ajude:

Comece com um rascunho do que deseja para sua carreira;
Pesquise sobre esses temas, verifique fontes e resultados para evitar conteúdos inverídicos e falsos gurus milagreiros;
Cursos gratuitos e outros materiais livres podem ajudá-lo a conhecer mais sobre um assunto ainda tido como novo;
Cursos pagos, com professores renomados, que apresentam um conteúdo mais profundo e com mais horas para a transmissão de conhecimento entre alunos e professores serão o caminho para efetivar esse aprendizado.
Vale a ressalva:

Quaisquer cursos – sejam pagos ou gratuitos – não lhe farão um expert em algo, independente do tema abordado. Serão, sim, um bom start para que decida por escolhas maiores dentro da área que deseja trabalhar.

Sobre o professor:

Bruno Peres já foi premiado globalmente por seus cases na área de marketing e planejamento digital, nas quais atua desde 2004. Com formação em design digital, especialização em comunicação digital, certificações executivas pelo MIT, em Boston, e pela Universidade de Toronto, no Canadá, um MBA em marketing estratégico pela USP-RP e atualmente mestrando pela FEA-USP.

Foi líder global de inteligência de marketing na sede da ONU em Nova York, trabalhou e liderou equipes em empresas como GROUPON, Accorhotels, iFood, Discovery Channel, UNICEF e na Agência de Refugiados da ONU. Atua como docente desde 2010 e já ministrou aulas e palestras em 9 países.
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