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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Saíra Editorial lança O Perigo da Semente, de Ricardo Philippsen, em 30 de julho

 


Ilustrações de Ana Matsusaki foram finalistas da exposição da Feira do Livro Infantil de Bolonha 2022 

Você já parou para pensar sobre o que acontece se alguém deixar as plantas da horta completarem seu ciclo natural? Quais seriam as consequências dessa decisão? Esse é o delicado enredo de O Perigo da Semente, que propõe um novo olhar para a natureza e levanta importantes reflexões acerca dos ciclos, das relações em comunidade, do respeito e da sustentabilidade. Produzido com exclusividade para o Clube Quindim em novembro de 2021, o livro será lançado para o grande público em 30 de julho, na festa que comemora os 70 anos de fundação da Colônia e da Cooperativa Agroindustrial Witmarsum, localizada em Palmeira (60 km de Curitiba/PR), palco da história que deu origem à obra, onde autor nasceu e vive com sua família. Mas se você não puder comparecer à celebração, fique tranquilo, pois pode adquirir seu exemplar de O Perigo da Semente pelo site ou WhatsApp da editora –

www.sairaeditorial.com.br  / (11) 95967-2453 por R$50,00, Espaço Saíra (Rua Samuel Porto, 396 – a cinco minutos do metrô Saúde) e, em breve, em livrarias de todo o Brasil.

 

“A história é real, por isso acredito que tenha tanta força”, afirma Philippsen (38) sobre seu livro de estreia, nascido como crônica publicada em um blog coletivo há nove anos, sem qualquer ambição a não ser compartilhar o que estava vendo ao seu redor. “A gente semeia aquilo que faz sentido e as coisas tomam vida e vão achando seu caminho sem termos controle sobre elas. Foi assim com a horta e com o texto que voltou para mim e chegou até a Ana Matsusaki (que eu não conhecia) em alguns grupos de agroecologia do WhatsApp há algum tempo. Imagine a minha surpresa ao reconhecer naquela mensagem o post de 2013 e, posteriormente, ser contatado pela Ana com a ideia de transformar o texto em livro”, conta o autor que nasceu na Colônia Witmarsum, de onde saiu para fazer Faculdade e trabalhar, e para a qual voltou, pois é onde tem suas raízes.

 

Natural de São Paulo (SP), a premiada ilustradora Ana Matsusaki (35) já foi bem urbana e distante da natureza, mas depois que ela e seu companheiro decidiram se fixar em Curitiba/PR, em 2018, seu ritmo e percepções de vida mudaram. Tanto que, em um terreno abandonado perto de casa, o casal e um vizinho decidiram fazer uma horta e por conta disso ela se envolveu em grupos de agroecologia, começou a pesquisar sobre o assunto e entendeu que não era preciso ir até a Amazônia para salvar o mundo, mas era possível criar outras formas de viver para amenizar o impacto causado pelas cidades. E foi em um desses grupos no WhatsApp que Ana recebeu o texto do Ricardo. “Fiquei profundamente emocionada com história, porque a gente tende a pensar que uma formiguinha não significa nada, mas quando várias se juntam, a transformação começa a acontecer. O que mais mexeu comigo foi o exercício da autonomia, que é as pessoas exercerem a cidadania, independentemente de governos ou empresas”, destaca a artista.

 

Autor e ilustradora receberam o texto pelo WhatsApp anos depois de ele ter sido escrito. “Quando a Ana me falou do projeto que tinha em mente, fiquei feliz, mas estava envolvido com diversas atividades e disse que não teria tempo para me dedicar a outras coisas, mas ela respondeu que eu não precisaria fazer nada, pois já tinha feito”, lembra Ricardo, que mandou fotos da horta para que sua parceira a conhecesse. Por seu lado, Ana usou a própria experiência como laboratório para entender os ciclos de cada planta e fez questão de incluir espécies brasileiras como taioba, capuchinha e mandioca no trabalho em que utilizou técnicas mais manuais como bico de pena, colagens e fitas adesivas.  Ana conta que ao ler o texto narrado em primeira pessoa passou a imaginar como esse personagem seria, mas concluiu que não era necessário representá-lo. “O melhor foi que ao conversar com o Ricardo ele disse ter pensado a mesma coisa, pois assim, durante a história o leitor poderia se projetar e se enxergar como agente de mudanças”.

 

O trabalho de dedicação e carinho renderam frutos: Ana Matsusaki foi a única brasileira finalista da edição 2022 da mais importante exposição de ilustrações do mundo: a da Feira do Livro Infantil de Bolonha. Vale lembrar que a  organização do evento recebeu inscrições de 3.873 artistas (92 países) totalizando mais de 19 mil imagens e apenas 78 ilustradores (29 países) conquistaram o direito de expor seus trabalhos, não só na Itália, mas na mostra itinerante com duração de dois anos que passará por importantes museus do mundo começando por Itabashi Art Museum, Nishinomya City  Otani Memorial Art Museum, Ishikawa Nanao Art Museum, Ota City Museum of Art and Library (Japão), antes de seguir para China e Coreia do Sul.

 

“Para a Saíra, que produz literatura com causa, cujas obras conduzem a leitura de forma a valorizar o trajeto narrativo e o lirismo, é grande a alegria de publicar um livro que traz temas tão importantes como empatia, gentileza, terra/Terra, sustentabilidade para uma reflexão urgente. Entre tantas qualidades, O Perigo da Semente apresenta texto e imagens igualmente delicados, que se complementam, se fortalecem e se expandem mutuamente”, pontua Fábia Alvim, sócia-fundadora da Saíra Editorial. Quanto a você, se estiver na capital paulista, faça uma visita ao Espaço Saíra – livraria, café e restaurante – um sobrado acolhedor, especialmente preparado para aproximar as crianças do universo literário de forma natural e divertida, que serve refeições, lanches, bolos, café, chá (quase tudo preparado no local) e oferece fraldário e sala de amamentação. 

 

Serviço – O Perigo da Semente

ISBN: 9786586236415

Formato: 20 x 26 cm / Peso: 0,162 kg / Páginas: 32 / Edição: 1ª

Saíra Editorial:  www.sairaeditorial.com.br /@sairaeditorial

Espaço Saíra: Rua Dr. Samuel Porto, 396 – Saúde (2ª a sábado, das 9h às 19h)

Valor: R$50,00 (envia para todo Brasil – valor do frete é informado na hora da compra)

Formas de pagamento: cartões de crédito e débito, dinheiro e PIX

Informações e vendas: (11) 95967-2453 / (11) 5594-0601


 


Serviço: Festa de 70 anos Colônia e Cooperativa Witmarsum

Data: 30 e 31 de julho – das 10h às 18h

Local: Centro Cultural Social e Recreativo Witmarsum – Park – Rua David Nikkel, s/n° - Colônia Witmarsum

Ingresso: R$5,00/dia

Redes sociais: @witmarsumcoop e @acmpw

Link do evento: https://www.facebook.com/events/1014646065917405

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domingo, 19 de junho de 2016

Como Stephen King criou Carrie


Hoje em dia, Stephen King é sinônimo de livros de sucesso, mas nem sempre foi assim. Em seu livro Sobre a Escrita (Suma de Letras), o próprio autor conta que seu início na literatura foi difícil e repleto de “nãos”, como de qualquer escritor. Ele menciona que afixou um prego na parede do quarto e prendia nele as cartas de recusa das revistas e editoras. Em um determinado momento, o peso dos papéis não se sustentava no prego.

A grande virada em sua vida literária se deu com a publicação de Carrie, em 1974, quando o autor tinha 26 anos. King começou a trabalhar no livro em 1973, quando morava em Hermon (cidade que já foi chamada por ele, literalmente, de “cu do mundo”). Sua esposa Tabitha trabalhava em uma lanchonete e eles não tinham dinheiro, sequer, para pagar um telefone. King dava aulas de inglês e publicava contos de terror, ficção científica e crime em revistas que vinham, gradativamente, substituindo esse tipo de história por conteúdo de temas eróticos.

Para complementar a renda, King ainda lavava lençóis em uma lavanderia durante as férias de verão. E foi na lavanderia que ele se lembrou de uma situação ocorrida em seu tempo de faculdade – quando tinha 19 ou 20 anos − que originou a criação de Carrie. A lembrança foi de quando King ajudou um sujeito chamado Harry a limpar as marcas de ferrugem das paredes do vestiário feminino de uma high school. King logo percebera que o ambiente era idêntico ao vestiário masculino, só que não havia mictórios e, nas paredes, tinha duas caixas de metal sem qualquer identificação.

Curioso, King perguntara a Harry o que era, e a resposta que o escritor ouviu foi “rolha de xoxota, para certos dias do mês”. King também notara que os chuveiros tinham trilhos em U com cortinas de plástico cor-de-rosa, para dar mais privacidade, o que não havia no vestiário masculino. Ao questionar Harry, King ouvira a resposta: “acho que as meninas têm mais vergonha de tirar a roupa”.

Anos depois, na lavanderia, o escritor imaginou a cena de abertura de uma história. Conforme ele mesmo diz em Sobre a Escrita:

“Meninas  tomando banho em um vestiário em que não havia trilhos em U, nem cortinas de plástico cor-de-rosa, nem privacidade. E uma delas começa a menstruar. O problema é que a menina não sabe o que está acontecendo, e as outras – enojadas, aterrorizadas, entretidas – começaram a jogar absorventes nela. [...] A menina começa a gritar. Tanto sangue! Ela acha que está morrendo e que as outras estão rindo de sua cara enquanto ela se esvai em sangue... ela reage... luta... mas como?”

O dom telecionético (capacidade de mover objetos com o pensamento) da personagem Carrie veio de uma reportagem que King havia lido, alguns anos antes, em um artigo da revista Life. O texto dizia que pelo menos alguns fenômenos poltergeist podiam ser, na verdade, atividades telecinéticas. E alguns indícios sugeriam que jovens tinham esse poder, especialmente meninas no início da adolescência, por volta da época da primeira menstruação.

Ao unir os dois fatos, King teve a grande ideia. 


Ele jogou o primeiro esboço fora

Um dos pontos mais curiosos sobre a criação de Carrie é que King não tinha pretensão de escrever um romance. Sua ideia era fazer um bom conto para publicar em uma revista e ganhar dinheiro. King tinha o sonho de publicar uma história na revista Playboy, que pagava 2 mil dólares por conto de ficção, dinheiro que daria para consertar o seu carro quebrado e fazer as compras do mês.

King então escreveu três páginas de Carrie e as jogou fora por ver quatro problemas: (1) a história não mexia com ele; (2) achava Carrie White era uma personagem passiva demais; (3) King não se sentia confortável com o cenário e com o elenco feminino; e (4) ele percebeu que a história só valeria a pena se fosse longa.

Na noite seguinte, quando retornou da escola em que dava aula, sua esposa, Tabitha, estava com as três páginas de Carrie em mãos após tê-las retirado do lixo e lido. Ela pediu para o marido continuar a história e se prontificou a ajudá-lo a entender melhor o mundo das meninas adolescentes.

Mesmo com a ajuda de Tabitha, a concepção da personagem Carrie foi feita quase que unicamente pelo próprio King, que vasculhou memórias do tempo de colégio em busca das meninas mais solitárias e sacaneadas na turma, analisando como se vestiam, se comportavam e eram tratadas pelos demais colegas, inclusive ele mesmo. King lembrou-se de duas garotas.

À primeira delas King se refere como Sondra, que morava com a mãe e um cachorro em um trailer. Certo dia a mãe de Sondra pagara King para trocar alguns móveis de lugar e ele vira, na sala do trailer, um Cristo crucificado quase em tamanho natural. Em Sobre a Escrita, ele relata seus pensamentos ao se deparar com a imagem:

“Então me ocorreu que Sondra crescera sob olhar agonizante daquele deus moribundo, e que isso, com certeza, tivera um papel preponderante em transformá-la na menina que conheci: uma excluída tímida e desajeitada, que passava correndo pelos corredores da Lisbon High como um ratinho assustado”.

À segunda menina King denomina Dodie Franklin. Ela vestira o mesmo traje todos os dias durante o primeiro ano e meio do ensino médio: saia preta longa, meias soquete cinzentas e blusa branca sem mangas. A blusa foi ficando amarelada com o uso e, à medida que o tecido ficara mais fino, as alças do sutiã foram aparecendo cada vez mais. As outras meninas riam de Dodie, primeiro pelas costas, depois na cara. 

Certa vez, Dodie foi às aulas com roupas novas e um penteado bonito. Naquele dia, a zombaria foi pior do que nunca e a alegria da garota pela roupa e pelo cabelo novos não durou até o fim do dia. 

Sondra e Dodie já haviam morrido quando King escreveu Carrie, mas, por meio dessas duas garotas, ele conseguiu entender melhor a personagem que criou. Carrie White é uma garota que vive sobre a pressão de uma mãe religiosa, é tímida, desajeitada, se veste mal e tem poderes telecinéticos. Ao se vestir com roupas novas e se embelezar, sofre ainda mais bulling. Ou seja, Carrie é uma verdadeira junção de Sondra e Dobie.

Após terminar de escrever Carrie, King enviou o original para a editora Doubleday, que o publicou. A partir daquele momento, nascia o Stephen King sinônimo de livros de sucesso.





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