João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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quinta-feira, 3 de junho de 2021

ENTREVISTA: Rosana Banharoli e o livro Cesar, o menino superincrível, por Cida Simka e Sérgio Simka

Rosana Banharoli - Foto divulgação

Fale-nos sobre você
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Costumo me apresentar como Rosana Banharoli, uma obra de ficção baseada em fatos reais. Sim, sou resultado de tudo que vivi, senti e criei. De histórias minhas recriadas, de outros e inventadas. Por vezes, somos salvos pela imaginação que nos acolhe e nos ajuda a sobreviver às crises e desalentos. Alimentando a esperança. Não podemos esquecer que no fundo, na caixa de Pandora, estava a Esperança.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro. O que a motivou a escrevê-lo?

Me atrevi a escrever Cesar, o menino superincrível, após conviver, em período de férias, em 2017, com meus netos, Cesar (7 anos) e Arthur (5anos). Eles moram em Montreal e nossos encontros são intensos. Percebi que meu olhar para com eles era olhar de guardar momentos. Então, nada mais pertinente do que ser por intermédio da escrita.  Mais uma vez: ficção e realidade. Com um rascunho do conteúdo, em mãos, procurei acompanhamento da profissional e escritora premiada Simone Pedersen, para adequar a linguagem à faixa etária de 5 a 9 anos. Ousei enviar o projeto ao edital do Fundo de Cultura de Santo André, de 2019, e ei-lo aqui: contemplado e impresso (editora Jogo de Palavras).  Nele homenageio Cesar. Fiquei muito feliz com o resultado gráfico. Beatriz Vieira, estreante, como eu, em livros para crianças, me pediu fotos dos meninos e o que se vê, são ilustrações fiéis, coloridas, criativas, sem falsa modéstia: maravilhosas. Já sobre o conteúdo, é uma história de entretenimento sobre a descoberta de um menino curioso e cheio de ideias de um mundo mágico: o da criação literária. E que durante o seu desenrolar tenta colocar como normal e necessário ao desenvolvimento humano como o medo, a curiosidade e a imaginação. Onde chorar cabe para meninos e meninas.

Fale-nos sobre seus outros livros.

Sou atrevida na escrita, pois tenho  livros publicados de contos e poesias: Espasmos na Rotina (Patuá - poesia, 2017); 3h30 ou quase isso (Amazon - prosa&conto, 2015) e Ventos de Chuva (Scortecci - poesia, 2011), além de participações em mais de 50 antologias, como convidada e como resultado de participações em concursos, além de publicações em revistas  e sites especializados nacionais e internacionais. 

Para este semestre, serão lançados A Mulheres Poetas, no Brasil. Projeto de pesquisa do poeta Rubens Jardim e editado pela Arribação e a Coletânea de Feminino Infinito, organizada pela escritora e poeta Paula Valéria Andrade, nos quais tive o privilégio de estar.

E, agora,  estreando na literatura para crianças, com Cesar, o menino superincrível. Confesso que já tenho, inédito, escrito em homenagem ao Arthur. 

Como analisa a questão da leitura no país?

Não tenho dados para afirmações. Minha opinião é que embora ache que a leitura seja indispensável, junto a outras representações artísticas e culturais para a plena formação cidadã, faltam políticas públicas que agreguem e estimulem esta prática, por aqui (país). Tanto do lado de quem faz/produz, de quem distribui/divulga e tanto para quem recebe/acesso. Existe uma ideia fixa de que artes e cultura são produtos dispensáveis. Que não têm impacto na economia. Sabemos nós, trabalhadores e ativistas, que é uma falácia. Como estaríamos, nós todos, neste momento de pandemia, sem o acolhimento identitário que as artes e as nossas culturas de raiz, de povo, nos proporcionam? Enfim, o país não é melhor leitor porque não aprendeu a sê-lo. Mas carrego o R da Resistência, em meu nome e o E da Esperança em minha história de vida.

O que tem lido ultimamente?

Leio de tudo o tempo todo. O hábito da leitura e da criação faz parte de meu ser. Assim como a indignação, a alegria, o teto, a comida e a água. Não consigo ser sem. Em minha mesa e no braço do sofá estão: Histórias de Quem (contos), de Cesar Augusto de Carvalho, Mínimos Múltiplos Comuns (minicontos), de João Gilberto Noll, o romance de Elena Ferrante, A Amiga Genial e a Revista Laranja Original.

Antes de concluir, quero pedir a você, que está me lendo agora, que prestigie o artista nacional, contemporâneo, junto aos clássicos de sua preferência. E, como atrevida que sou indico: Paranapiacaba, Afetos e memórias, um vídeo com poemas, depoimentos e músicas autorais meus e de Denise Coelho. Ele está na programação, no site da Feira de Artes e Antiguidades de Paranapiacaba: https://m.youtube.com/watch?v=6MSpZLAMuT0

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020) e O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

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