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quarta-feira, 5 de julho de 2023

9 de Julho, a história recontada: A luta dos afro-brasileiros na Revolução Constitucionalista de 1932


A participação voluntária da Legião negra na Revolução Constitucionalista de 1932, contra o regime de Getúlio Vargas

Entre julho e outubro de 1932, milhares de paulistas lutaram contra a ditadura de Getulio Vargas, instituída dois anos antes. Entre os objetivos dos revoltosos estavam a promulgação de uma nova Constituição e a deposição de Vargas. Muito já se contou sobre esse episódio, mas em A Legião Negra – A luta dos afro-brasileiros na Revolução Constitucionalista de 1932 (Selo Negro Edições, 224 p., R$ 81,90), do jornalista Oswaldo Faustino, um ângulo quase inédito do episódio é apresentado: a brava atuação de uma legião formada, a princípio, por três batalhões voluntários compostos exclusivamente de afrodescendentes.

A ideia para o livro surgiu quando o ator Milton Gonçalves contou a Faustino que gostaria de fazer um filme sobre a Legião Negra e pediu ao escritor que pesquisasse o assunto. Recorrendo a documentos e publicações de época, obras acadêmicas e entrevistas com familiares dos combatentes, Faustino entrou em contato com a história de personagens reais que, no romance, interagem com os concebidos pelo autor. A pesquisa permitiu-lhe também reconstruir o contexto social, cultural e econômico da São Paulo da década de 1930 – ora em situações conflituosas ora em aparente harmonia se inter-relacionavam paulistas quatrocentões, negros, mestiços, imigrantes europeus e migrantes oriundos principalmente de estados do Nordeste. Cada qual com seus costumes e em espaços determinados, é verdade. Aos negros e pardos restavam apenas os cortiços, porões e subúrbios, as rodas de tiririca, o jogo ilegal e os biscates.

O livro começa apresentando ao leitor o centenário Tião Mão Grande, que nos dias de hoje relembra sua participação, como voluntário, na Revolução de 1932. Sua memória recupera episódios e personagens que mudaram sua vida e a dos paulistas para sempre: alguns reais, como Maria Soldado, empregada doméstica que decidiu engrossar as fileiras revolucionárias; o advogado Joaquim Guaraná Santana e o grande orador Vicente Ferreira; outros fictícios, mas inspirados em arquétipos históricos, como Teodomiro Patrocínio, protegido de uma rica família que de início renega a ascendência africana e a negritude, mas depois se torna um grande líder militar da Legião Negra; Luvercy, jovem negro alistado contra a vontade pelo próprio pai, também combatente de ideais patrióticos; John, um jamaicano foragido dos EUA, que também participava das lutas antirracistas e convivia com pensadores naquele país, como seu conterrâneo Marcus Garvey.

A cada capítulo, Faustino recria os valores de uma época pautada pelo patriotismo, mas também por um intenso preconceito racial. Um dos méritos do livro é mostrar que, apesar de alijados de direitos e com chances mínimas de ascensão social, milhares de negros aderiram a uma causa estranha à sua realidade – causa que, embora justa, traria ínfimas mudanças à sua situação de excluídos.

“Poucos brasileiros sabem que esses bravos batalhões existiram. Infelizmente, o protagonismo negro continua fora da história oficial”, afirma Faustino. Por conta disso, um dos objetivos do autor foi criar uma obra acessível à juventude brasileira. De acordo com o escritor e compositor Nei Lopes, que assina o prefácio da obra, “A Legião Negra rompe com paradigmas, enganos e preconceitos, ajudando a reconstruir a história dos afrodescendentes com seriedade e dignidade”.

O autor

Oswaldo Faustino é jornalista desde 1976, além de escritor e estudioso de relações etnorraciais. Foi repórter de rádio, TV, revistas e jornais, como Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, e, também, editor de Cultura do Diário Popular. Escreveu a biografia de Nei Lopes, primeiro volume da Coleção Retratos do Brasil Negro (Selo Negro, 2009). É coautor de diversos livros infanto-juvenis e colaborador da revista Raça Brasil. Ministra palestras e minicursos para educadores sobre formas práticas para a implementação da Lei n. 10.639/03, que institui o ensino obrigatório de História e Cultura Afro-Brasileira.


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sábado, 20 de fevereiro de 2021

Livro de estreia de Babi Borghese é lançado no Brasil e em Portugal!


Ex-publicitária, ex-jornalista, atual estudante de alquimia e agora também escritora, Babi Borghese revisita a Roma barroca em seu romance histórico Em Nome do Papa.

“Um livro dentro de um livro; uma viagem dentro de uma viagem – ou várias”, define a autora, causando certo suspense. – “Viagens pelo mundo, pelo tempo e pelo interior da alma”.
Em Nome do Papa reconstitui o nascimento do barroco na Itália do século 17 por meio de fragmentos - de tempo, de consciência, de informações. Como brinca a própria escritora, “este é um romance histórico de fatos reais baseados na mais pura ficção”.
Foram quatro anos de pesquisas e, cabalisticamente, quatro meses de escrita. Durante o processo, Babi teve que aprender italiano para passar dois meses na Itália estudando história da arte, vasculhando bibliotecas e os Arquivos Secretos do Vaticano. Parte dessa experiência está registrada no livro, por meio das vivências da protagonista, espécie de avatar da escritora.
Em sua estreia na carreira literária, leoninamente Babi se propôs a um desafio: redigiu o diário de um príncipe conforme sua idade, amadurecendo aos poucos a linguagem desse personagem, dos seis aos 56 anos. No decorrer desse tempo, capítulos ficcionados a partir de momentos históricos colocam em cena grandes personagens de época como Gianlorenzo Bernini, o cardeal-nepote Scipione Borghese e o papa Paolo V, estes dois provavelmente ancestrais da escritora, que ainda tenta a confirmação, quem sabe para um segundo volume.

O Livro

A jornalista cultural Solana Borghese dedica-se aos estudos de alquimia e parte pelo mundo com alguns colegas para conhecer lugares demarcados pelas Linhas Ley – vórtices de energia que cruzam o planeta Terra. Uma dessas jornadas a leva a rever seu passado na Itália dos "seicento", época em que os Estados da Igreja, Caravaggio, Bernini e Galileo traçavam os rumos da política, da religião, da arte e da ciência. Desvende com Solana essa eletrizante fase da história da civilização. Viaje com ela pela Escócia medieval, a lendária Ilha de Avalon, a Roma barroca e a São Paulo contemporânea, além do atemporal deserto do Jalapão. Vasculhe com a protagonista os Arquivos Secretos do Vaticano e o Zodíaco de Glastonbury. Ajude-a a decifrar o enigma que a assola: quem foi ela, afinal?

 A Autora  

Paulistana com um pezinho no resto do mundo, Babi Borghese sempre que pode dá umas viajadas, o que lhe permitiu já ter levado sua mochila de estimação para passear em muitos países e também por vários pedacinhos de Brasis. Formou-se em publicidade. Trabalhou com produção de jingles no studio Spalla até a invasão do sintetizador, quando tudo perdeu a graça. Foi fazer anúncio de cliente direto para o After Eight, um jornal que falava da noite em São Paulo - baladas mil, com redação dentro de um bar, o House. Num pulo, virou jornalista. Cultural, sempre (nunca cobriu greve nem buraco de rua). Depois fez assessoria de imprensa (de casa noturna, teatro, televisão, jamais de político ou jeans desbotado). Trabalhou também na Rede Record. Pula daqui, pula de lá, foi parar no Itaú Cultural, onde continuou pulando - da assessoria para comunicação corporativa, para literatura, para o jornalismo cultural, para tudo ao mesmo tempo agora, por quase 20 anos, obtendo o reconhecimento da Who’s Who Storical Society americana (2001-2002). Desde 2013 dedica-se a freelas e projetos pessoais, como este, em outro instigante desafio. Agradece ao Universo pelas delícias de navegar meio sem leme, deixando a vida seguir a maré...

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       Mais informações sobre o livro no link abaixo!         
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terça-feira, 21 de maio de 2019

O aprendiz de Gutenberg, uma obra sobre o surgimento dos livros impressos, da autora Alix Christie


 Descobertas maravilhosas, intrigas e traição, sobre um dos mais importantes eventos da História: o surgimento dos livros impressos

As primeiras bíblias impressas por Johann Gutenberg assombraram a Europa medieval. Esse projeto ousado estava também cercado de riscos, por ameaçar o poder dos nobres e da Igreja Católica: foi o pontapé inicial da revolução que permitiria, nos séculos posteriores, que milhões de homens, mulheres e crianças ao redor do mundo tivessem acesso aos livros.
Neste celebrado romance de estreia, Alix Christie retrata de maneira vívida e cáustica a história do criador da imprensa, contada do ponto de vista de Peter Schoeffer, jovem e brilhante escrivão que colabora com Gutenberg e cuja genialidade consiste em permanecer fiel a seus valores artísticos. Divididos entre a tradição e a novidade, dois homens lutam um contra o outro e ambos contra o mundo, a fim de superar obstáculos que parecem insuperáveis... e mudar a história.

Sobre Alix Christie:
ALIX CHRISTIE é escritora, jornalista e tipógrafa, tendo aprendido esse último ofício como aprendiz de dois mestres impressores da Califórnia. É proprietária de uma impressora tipográfica Chandler & Pricer de 1910. Mestre em Belas Artes pelo Saint Mary’s College da Califórnia, vive atualmente em Londres, onde escreve resenhas de livros e de artes em geral para o Economist.
O aprendiz de Gutenberg é seu primeiro romance.

Editorial: Planeta
Tema: Romance histórico
Coleção: Fuera de Colección
Número de páginas: 400
https://www.planetadelivros.com.br
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sábado, 27 de abril de 2019

As filhas do capitão, de María Dueñas

O novo romance da aclamada autora de 'O tempo entre costuras'

Nova York, 1936. A pequena taberna El Capitán é inaugurada na rua Catorze, um dos redutos da colônia espanhola que então reside na cidade. A morte acidental de seu proprietário, o inconsequente Emilio Arenas, força suas indomáveis filhas a tomarem conta do negócio, enquanto nos tribunais é negociado o pagamento de uma promissora indenização.

Abatidas e atormentadas pela necessidade urgente de sobrevivência, as temperamentais Victoria, Mona e Luz Arenas irão trilhar seus caminhos entre arranha-céus, compatriotas espanhóis, adversidades e amores, determinadas a transformar um sonho em realidade.

De leitura ágil, envolvente e tocante, As filhas do capitão acompanha a história dessas três jovens forçadas a atravessar um oceano, se estabelecer em uma deslumbrante cidade e lutar para encontrar seu caminho. Uma homenagem às mulheres que resistem quando os ventos sopram em sentido contrário e a todos os que viveram – e vivem – a aventura, muitas vezes épica e quase sempre incerta, da emigração.

Editorial: Planeta
Tema: Romance histórico
Coleção: Outros
Número de páginas: 496
https://www.planetadelivros.com.br
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