Foto divulgação |
A publicação revela uma faceta pouco conhecida de Sergio Rodrigues, a de escritor, abordando também suas criações como arquiteto
O Instituto Sergio Rodrigues lança, no início de abril, o livro bilíngue Fortuna Crítica | Sergio Rodrigues. A obra, a primeira publicação independente do Instituto, é fruto de uma vasta pesquisa em seu acervo, com foco na produção intelectual produzida pelo próprio Sergio, que revela uma faceta pouco conhecida da sua personalidade: a de pensador e cronista. Com número limitado de edições impressas, a versão digital do livro será disponibilizada gratuitamente para download no site da instituição a partir do dia 31 de março.
A coletânea reúne textos selecionados, publicados nas revistas Módulo e Senhor nas décadas de 50 e 60, em que Sergio se expressa com descontração e informalidade. Ele começou a escrever para a Módulo em 1958 – especializada em arquitetura e artes plásticas, a revista contava com ninguém menos que Oscar Niemeyer como diretor-responsável. Nela, Sergio traça alguns caminhos que marcaram o surgimento de uma reflexão conceitual inovadora na junção de arquitetura e de design. Alguns anos mais tarde, o designer e arquiteto foi convidado a contribuir regularmente para a Senhor, periódico que reunia os maiores nomes da cena cultural daquela época, onde teve o desafio de atrair o interesse do público masculino, através de crônicas bem-humoradas, para a arquitetura de interiores – expressão que Sérgio preferia, por considerar mais abrangente que o termo decoração.
A obra tem curadoria de Afonso Luz, membro do Conselho-Curador do Instituto, filósofo e crítico de arte, que também assumiu a tarefa de contextualizar o recorte de tempo para a composição do livro, apresentando referências, notas e ensaios críticos, que acrescentam uma visão atualizada sobre o alcance das crônicas de Sérgio Rodrigues e o apresenta como uma figura que vai além do modernismo, sendo de grande importância no cenário cultural do Brasil. Já a apresentação ficou a cargo de Fernando Mendes, designer e presidente da instituição.
O volume traz ainda fotografias históricas e reproduções de croquis de mobiliário e arquitetura de interiores de Sergio Rodrigues, publicados nas respectivas revistas, que são sinalizados com a localização dos arquivos originais dentro do Instituto Sergio Rodrigues e abertos para consulta pública. A expressão “Fortuna Crítica”, aliás, foi escolhida por fazer jus ao livro: é um termo acadêmico para a compilação de textos críticos de terceiros ou do próprio autor sobre sua obra.
Além dos textos, o livro apresenta encartado um fac-símile do catálogo da exposição que Sergio Rodrigues fez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1960, chamada "Casa individual pré-fabricada", em que apresentou um dispositivo habitacional flexível e de livre composição espacial - uma ideia revolucionária para a época -, que deveria ser customizado pelo morador. Com texto crítico do jornalista e crítico de arte Mario Pedrosa e projeto gráfico do designer Goebel Weyne, figuras expoentes à época, o formato quadrado do catálogo histórico serviu de base para a versão impressa do livro Fortuna Crítica | Sergio Rodrigues.
Segundo Fernando Mendes, o propósito da publicação é estimular diversas ações institucionais ligadas à difusão e à compreensão da obra de Sergio: “trata-se de alguém que nos deixa um legado muito maior que o do designer elogiado e premiado como criador da poltrona Mole”.
SERVIÇO:
Fortuna Crítica | Sergio Rodrigues
Realização: Ministério da Cultura
Patrocínio: Itaú
Apoio: Itaú Cultural
Organização: Instituto Sergio Rodrigues
Curadoria: Afonso Luz
Design visual: Sonia Barreto
Bilíngue – português/inglês
341 páginas
Preço: R$100 – disponível na sede do Instituto Sergio Rodrigues e nas livrarias Blooks, do Rio de Janeiro e São Paulo.
Download gratuito do livro em PDF no site: www.institutosergiorodrigues.com.br
Sobre o Instituto Sergio Rodrigues:
Fundado em outubro de 2012 no Rio de Janeiro, sediado no estúdio onde Sergio trabalhou entre 1972 e 2014, o Instituto Sergio Rodrigues é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo preservar o acervo do arquiteto-designer e disponibilizar o conjunto de sua obra para o público em geral e para estudantes e profissionais dessas áreas, bem como promover e incentivar o conhecimento e o diálogo sobre a arquitetura e o design brasileiros.
Com o patrocínio do Itaú e realização do Ministério da Cultura inúmeros desenhos, projetos e documentos relativos à vida e obra de Sergio Rodrigues foram tratados, catalogados e digitalizados. Até o fim de 2017 foram inventariados cerca de 30 mil itens, um acervo que inclui ainda obras inéditas, croquis pouco conhecidos e referências que revelam e explicam a dimensão de seu trabalho. Todo esse tesouro, tirado de gavetas e desenrolado dos canudos, está disponível gratuitamente através do site do Instituto Sergio Rodrigues e de um banco de dados para pesquisadores: www.institutosergiorodrigues.com.br
O Instituto Sergio Rodrigues lança, no início de abril, o livro bilíngue Fortuna Crítica | Sergio Rodrigues. A obra, a primeira publicação independente do Instituto, é fruto de uma vasta pesquisa em seu acervo, com foco na produção intelectual produzida pelo próprio Sergio, que revela uma faceta pouco conhecida da sua personalidade: a de pensador e cronista. Com número limitado de edições impressas, a versão digital do livro será disponibilizada gratuitamente para download no site da instituição a partir do dia 31 de março.
A coletânea reúne textos selecionados, publicados nas revistas Módulo e Senhor nas décadas de 50 e 60, em que Sergio se expressa com descontração e informalidade. Ele começou a escrever para a Módulo em 1958 – especializada em arquitetura e artes plásticas, a revista contava com ninguém menos que Oscar Niemeyer como diretor-responsável. Nela, Sergio traça alguns caminhos que marcaram o surgimento de uma reflexão conceitual inovadora na junção de arquitetura e de design. Alguns anos mais tarde, o designer e arquiteto foi convidado a contribuir regularmente para a Senhor, periódico que reunia os maiores nomes da cena cultural daquela época, onde teve o desafio de atrair o interesse do público masculino, através de crônicas bem-humoradas, para a arquitetura de interiores – expressão que Sérgio preferia, por considerar mais abrangente que o termo decoração.
A obra tem curadoria de Afonso Luz, membro do Conselho-Curador do Instituto, filósofo e crítico de arte, que também assumiu a tarefa de contextualizar o recorte de tempo para a composição do livro, apresentando referências, notas e ensaios críticos, que acrescentam uma visão atualizada sobre o alcance das crônicas de Sérgio Rodrigues e o apresenta como uma figura que vai além do modernismo, sendo de grande importância no cenário cultural do Brasil. Já a apresentação ficou a cargo de Fernando Mendes, designer e presidente da instituição.
O volume traz ainda fotografias históricas e reproduções de croquis de mobiliário e arquitetura de interiores de Sergio Rodrigues, publicados nas respectivas revistas, que são sinalizados com a localização dos arquivos originais dentro do Instituto Sergio Rodrigues e abertos para consulta pública. A expressão “Fortuna Crítica”, aliás, foi escolhida por fazer jus ao livro: é um termo acadêmico para a compilação de textos críticos de terceiros ou do próprio autor sobre sua obra.
Além dos textos, o livro apresenta encartado um fac-símile do catálogo da exposição que Sergio Rodrigues fez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1960, chamada "Casa individual pré-fabricada", em que apresentou um dispositivo habitacional flexível e de livre composição espacial - uma ideia revolucionária para a época -, que deveria ser customizado pelo morador. Com texto crítico do jornalista e crítico de arte Mario Pedrosa e projeto gráfico do designer Goebel Weyne, figuras expoentes à época, o formato quadrado do catálogo histórico serviu de base para a versão impressa do livro Fortuna Crítica | Sergio Rodrigues.
Segundo Fernando Mendes, o propósito da publicação é estimular diversas ações institucionais ligadas à difusão e à compreensão da obra de Sergio: “trata-se de alguém que nos deixa um legado muito maior que o do designer elogiado e premiado como criador da poltrona Mole”.
SERVIÇO:
Fortuna Crítica | Sergio Rodrigues
Realização: Ministério da Cultura
Patrocínio: Itaú
Apoio: Itaú Cultural
Organização: Instituto Sergio Rodrigues
Curadoria: Afonso Luz
Design visual: Sonia Barreto
Bilíngue – português/inglês
341 páginas
Preço: R$100 – disponível na sede do Instituto Sergio Rodrigues e nas livrarias Blooks, do Rio de Janeiro e São Paulo.
Download gratuito do livro em PDF no site: www.institutosergiorodrigues.com.br
Sobre o Instituto Sergio Rodrigues:
Fundado em outubro de 2012 no Rio de Janeiro, sediado no estúdio onde Sergio trabalhou entre 1972 e 2014, o Instituto Sergio Rodrigues é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo preservar o acervo do arquiteto-designer e disponibilizar o conjunto de sua obra para o público em geral e para estudantes e profissionais dessas áreas, bem como promover e incentivar o conhecimento e o diálogo sobre a arquitetura e o design brasileiros.
Com o patrocínio do Itaú e realização do Ministério da Cultura inúmeros desenhos, projetos e documentos relativos à vida e obra de Sergio Rodrigues foram tratados, catalogados e digitalizados. Até o fim de 2017 foram inventariados cerca de 30 mil itens, um acervo que inclui ainda obras inéditas, croquis pouco conhecidos e referências que revelam e explicam a dimensão de seu trabalho. Todo esse tesouro, tirado de gavetas e desenrolado dos canudos, está disponível gratuitamente através do site do Instituto Sergio Rodrigues e de um banco de dados para pesquisadores: www.institutosergiorodrigues.com.br