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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Stoller é ouro e bronze na 21ª Mostra de Comunicação do Agro ABMRA

Websérie Cafés Especiais Cerrado Mineiro - Divulgação

Empresa venceu na categoria Filme ou Campanha para TV, Cinema e Plataformas Digitais, com websérie sobre cafés especiais e ficou em terceiro lugar na categoria Campanhas e projetos OOH veiculando outdoors do Nutra&Defenda

Com a inspiradora websérie “Cafés Especiais do Cerrado Mineiro”, a Stoller do Brasil, uma empresa Corteva Agriscience, conquistou o primeiro lugar na categoria Filme ou Campanha para TV, Cinema e Plataforma Digitais na 21ª edição da maior mostra de comunicação do agronegócio brasileiro.  A premiação, promovida pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), aconteceu na noite de 29 de novembro. Por meio de depoimentos de produtores e famílias do agro, a Stoller eternizou a história do café do Cerrado Mineiro e de produtores premiados. A websérie é dividida em seis episódios e apresentada pela jornalista e apresentadora Paula Varejão.

“Contar essas histórias inspiradoras, de diversas famílias que produzem no campo com vários desafios, demonstra ainda mais a nossa proximidade e compromisso com os produtores. No Cerrado Mineiro temos claramente uma referência de como o agro é essencial e presente cada vez mais no nosso dia a dia”, comentou Sérgio Mariuzzo, gerente de comunicação da Stoller.

Na categoria Campanhas e projetos OOH (Out Of Home - Incluindo outdoor, placa de estrada, relógio de rua, abrigo de ônibus e mobiliário urbano), a Stoller conquistou o bronze com uma campanha de outdoors para a solução Nutra&Defenda. A ação foi realizada em várias cidades brasileiras, tendo como objetivo aproximar o Representante Técnico de Vendas (RTV) de seus clientes.

A 21ª Mostra de Comunicação do Agro ABMRA contou com 30 jurados, sendo eles profissionais reconhecidos de propaganda e profissionais do agro, inclusive produtores rurais.

 

Sobre a Stoller do Brasil

Com a missão de transformar o conhecimento em inovação, oferecendo soluções para a construção de uma agricultura mais eficiente, a Stoller é uma empresa multinacional presente em 56 países. Além de oferecer produtos biológicos, o Grupo Stoller é líder mundial na nutrição e fisiologia vegetal, soluções que, integradas, possibilitam ao agricultor aproveitar o máximo potencial genético das plantas, obtendo elevados níveis de produtividade e rentabilidade.


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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Editora Panini lança novas obras de Besouro Azul em preparação para o filme


Novos títulos do herói Besouro Azul, da DC Comics, chegaram às bancas e livrarias de todo Brasil. O personagem ganhará filme no dia 17 de agosto e a editora Panini, líder mundial de publicações, trouxe o lançamento de duas obras que prometem apresentar aventuras divertidas do jovem protagonista latino-americano. 

Além desses lançamentos, a editora também destaca títulos importantes como a Edição de Luxo de Batman — Cavaleiro Branco do Futuro, do autor Sean Murphy; Superman — A Era Espacial, de Mark Russell; Planeta Lázaro, do renomado roteirista Mark Waid e a Saga dos Novos Titãs, de Geoff Johns com desenhos do brasileiro Ivan Reis.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Contra o Gelo: livro que deu origem ao filme da Netflix é lançado no Brasil

 


Obra narra história real de luta pela sobrevivência ambientada na Groenlândia, uma das regiões mais frias do planeta

Publicado em 1955 e agora lançado de forma inédita em terras brasileiras pela editora Almedina Brasil, o livro Contra o Gelo reúne as memórias do explorador Ejnar Mikkelsen sobre uma missão realizada em 1909 ao nordeste da Groenlândia, território autônomo que integra o Reino da Dinamarca. Com o objetivo de recuperar documentos que comprovassem que a região era composta por um único pedaço de terra, e não duas ilhas separadas, a expedição derrubaria de vez a reivindicação dos Estados Unidos sobre o local. Em 2022, a obra foi adaptada pela Netflix para um filme de sucesso com o mesmo nome.

Abandonado pelos companheiros de tripulação, com exceção do mecânico Iver Iversen, Mikkelsen não desistiu de concluir a viagem e enfrentou 28 meses de provações em uma das paisagens mais geladas do planeta. O congelamento de dedos das mãos e dos pés, os efeitos debilitantes do escorbuto e o medo constante de serem atacados por animais selvagens foram algumas das dificuldades encontradas ao longo do caminho. A fome torturante acarretou em um dos episódios mais tristes e viscerais da expedição quando, para sobreviver, eles mataram e comeram os cães que puxavam seus trenós.

De vez em quando, quando algum urso errante se apercebia da nossa
toca de inverno e se sentia obrigado a investigar, tínhamos uma caçada.
Se isto acontecesse com a fraca luz do dia, ou quando a lua estivesse
cheia, normalmente resultava na morte do urso; mas se não houvesse luar,
deixávamos o urso em paz e ficávamos dentro da cabana, independentemente
do barulho que ele fizesse — mesmo quando chocava contra a cabana com
batidas incomodativas. Tais visitas não eram agradáveis, e éramos sempre
cuidadosos quando uma tarefa urgente nos obrigava a sair para o frio;
um urso paciente podia ter cedido à sua incrível curiosidade e
ter deitado na neve à espera de que saíssemos.

(Contra o Gelo, pg. 184)

 

Elogiada pela crítica, a adaptação da Netflix foi assistida por 30,73 milhões de horas na primeira semana de lançamento e conquistou o segundo lugar no ranking global de atrações da plataforma. A produção conta com Nikolaj Coster-Waldau, o Jaime Lannister de Game of Thrones, no papel do destemido Ejnar Mikkelsen. O ator, que conheceu de perto a impiedade do frio na Groenlândia e sofreu uma concussão durante as gravações, também assina o prefácio da edição mais recente do livro.

Contra o Gelo apresenta para o leitor uma história real de luta pela sobrevivência, que inspira pela obstinação do autor em concluir sua missão mesmo quando tudo parece impossível. Esta aventura sem precedentes revela como o frio impiedoso faz aflorar a fragilidade humana enquanto castiga com o desgaste físico e mental. Ao superar a mera narração de uma expedição polar, as memórias Ejnar Mikkelsen transformam-se em um relato cru e realista sobre o real valor do companheirismo e da cumplicidade.

Ficha técnica

Livro: Contra o Gelo - Uma História de Sobrevivência no Ártico
Autor: Ejnar Mikkelsen
Editora: Almedina Brasil, selo Edições 70
ISBN: 9786554270359
Páginas: 260
Formato: 16x23x1,3
Preço: R$ 79,00
Onde encontrar: Almedina Brasil | Amazon

Sobre a editora

Fundada em 1955, em Coimbra, a Almedina orgulha-se de publicar obras que contribuem para o pensamento crítico e a reflexão. Líder em edições jurídicas em Portugal, a editora publica títulos de Filosofia, Administração, Economia, Ciências Sociais e Humanas, Educação e Literatura. Em seu compromisso com a difusão do conhecimento, ela expande suas fronteiras além-mar e hoje traz ao público brasileiro livros sobre temas atuais, em sintonia com as necessidades de uma sociedade em constante mutação.

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domingo, 24 de julho de 2022

Persuasão: Por que os fãs de Jane Austen estão tão insatisfeitos com a adaptação da Netflix?

Dakota Johnson como Anee Elliot em Persuasão, da Netflix
Foto: Divulgação

Desde a sua estreia, o longa foi alvo de muitas críticas e piadas nas redes sociais

No dia 15 de julho a Netflix lançou, mundialmente, a adaptação do livro de Jane Austen, Persuasão. Desde a estreia - que antecedeu o aniversário de 205 anos da morte da autora -, a recepção do filme pelo público foi cada vez pior. A partir de então, ele coleciona threads no Twitter e vídeos de TikTok com críticas e piadas, vindos principalmente dos fãs mais assíduos da autora, além de uma classificação de 31% no Rotten Tomatoes - plataforma de críticas cinematográficas.
 
Para começar a entender essa insatisfação, é necessário ter em mente um pouco do que Jane Austen representa. Uma autora do começo do século século XIX, com seu primeiro livro publicado em 1811, é em si algo de destaque. Mesmo que suas obras não tenham ganhado tração se consolidado como clássicos até a Era Vitoriana, no final do século, sua presença foi significativa na literatura inglesa por seus pontos de vista muito avançados para o tempo em que vivia.
 
Seus romances trazem um ponto que hoje é muito comum, mas que foi um advento para época: fortes protagonistas femininas. Esse foi um fator influente na falta de apoio da comunidade literária do século, muito dominada por homens. Além disso, seus romances se tornaram uma das bases do gênero, e suas dinâmicas são os clichês da cultura pop contemporânea - usados tanto em livros quanto em produções de Hollywood -, e Jane Austen acumula novos fãs mesmo depois de mais de 200 anos de sua morte. 
 
Apesar de seus livros tratarem primariamente do amor, a autora traz uma reflexão profunda do papel feminino na sociedade, ainda que de maneira sutil, o que é uma de suas maiores qualidades. Seus livros trazem diversas críticas à estrutura social inglesa, à frivolidade da alta sociedade e, principalmente, ao tratamento da mulher neste contexto. A falta do sarcasmo, ironia e delicadeza de Austen na adaptação foi uma das primeiras coisas criticadas pelos fãs, que consideram o filme muito agressivo com seus diálogos e, por vezes, sem consideração pelo aspecto crítico do livro.
 
Persuasão conta a história de Anne Elliot, que foi desencorajada de se casar com o grande amor de sua vida, o Capitão Wentworth, por ser um homem de classe social mais baixa. Ela passa os oito anos seguintes refletindo sobre a decisão tomada através da influência de sua família ambiciosa, e ao reencontrar sua paixão da adolescência, percebe o grande erro que cometeu, agora impossível de reverter. O livro tem uma carga emocional alta, e muitos espectadores apontam que o longa falha em retratar a intensidade de Anne, e faz sua intérprete, Dakota Johnson, parecer quase despreocupada com a situação - o segundo maior ponto de crítica. 
 
A heroína original não é boa em expressar seus sentimentos, é insegura e reservada, além de, muitas vezes, prender sua língua por medo das convenções sociais - ponto crucial na história. Já a Anne Elliot da Netflix é extremamente confiante e destemida, falando sempre o que pensa. Esses não são traços ruins, mas dentro do contexto, matam a maior parte da trama e o objetivo da obra, tornando compreensível a insatisfação dos admiradores da personagem. 
 
Também, foram apontadas muitas imprecisões históricas, além de uma simplificação da escrita de Jane Austen para a transformação do roteiro, usando uma linguagem moderna em um filme de época. É de se considerar que os fãs da autora inglesa recebem as melhores adaptações para o cinema e TV. Orgulho e Preconceito, de 2005, por exemplo, tem 5 indicações ao Oscar. 
 
O complicado de passar livros para as telas é que os leitores esperam ansiosamente por momentos, diálogos e personagens marcantes que desejam ao vivo, e quando isso não acontece, pode ser frustrante para ele. Muitas outras adaptações também passaram por esse problema, e raros são aquelas bem recebidas pelos fandoms.
 
No final de tudo, fica aquele velho debate das redes sociais: o livro sempre será melhor do que o filme? “Fato é que as adaptações sempre despertam curiosidade para a obra original. Austen, como uma das maiores escritoras de língua inglesa, coleciona fãs, e sem dúvida, ganhará, assim, ainda mais leitores. Pra quem gostou, ou não, da adaptação literária, vale lembrar, sempre há o livro.”, comenta a supervisora editorial do Skeelo, Thereza Castro, que trouxe as obras de Austen para fazerem parte do acervo de e-books do aplicativo. 
 
Se você assistiu ao filme Persuasão, da Netflix, e quer entender sobre o que os fãs de Jane Austen estão falando ou se já é fã e o filme te deu vontade de ler o livro, confira o aplicativo do Skeelo em: app.skeelo.com. Disponível para Android e iOS.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

[Filme] O Massacre da Serra Elétrica – O Retorno de Leatherface




Título Original: Texas Chainsaw Massacre

Direção: David Blue Garcia

Ano Lançamento: 18 de Fevereiro de 2022

Duração: 01h23min

Elenco: Sarah Yarkin, Elsie Fisher, Mark Burnham, 
Jacob Latimore, Moe Dunford, Olwen Fouéré e Alice Krige

Gênero: Terror, Suspense

Origem: Estados Unidos

Nesta sequência, um grupo de jovens decide dar vida nova a uma cidade fantasma no Texas, mas acaba se deparando com Leatherface, o famoso maníaco da serra elétrica.

Impressões:

Leatherface vive! O mais novo remake da franquia "O Massacre da Serra Elétrica", acaba de chegar no catálogo da Netflix, dividindo inúmeras opiniões em relação de toda trama.

O enredo gira em torno dos jovens Melody (Sarah Yarkin), Dante (Jacob Latimore) e Ruth (Nell Hudson), os três são jovens idealistas que buscam construir um mundo melhor para futuras gerações, com isso eles decidem iniciar um projeto na cidade fantasma Harbow, no Texas.

O passado dessa pequena cidade não abala toda determinação dos três amigos, mesmo sabendo que o mal ainda está vivo, pronto para despertar. É a partir daí que começa toda confusão.

Por conta de um despejo forçado de uma antiga moradora, faz iniciar uma fúria contida por parte do temido e perigoso Leatherface, seguindo o seu modus operandi para exterminar todos que estiverem em seu caminho.

Os diretores buscaram levar para o público uma pegada da atualidade, mostrando jovens idealistas preocupados com o mundo em que vivem, fugindo do velho e tradicional clichê de jovens em busca de sexo, drogas e álcool.

É por conta disso que o filme se perde no decorrer de toda trama, personagens confusos e sem personalidades, espalhados e perdidos no meio da carnificina, deixando inúmeras pontas soltas, sem um objetivo claro. Única certeza para os espectadores, é sede de sangue por parte do temido Leatherface.

Esse remake é previsível, debochado e que não sai do lugar, mesmo trazendo inúmeras referências com o primeiro filme da franquia, inclusive com uma personagem chave que foi muito mal aproveitada.

Só temos duas certezas ao longo do filme; matança por parte do Leatherface e sua motoserra funcionando em bom estado de conservação.




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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

[Filme] Godzilla vs. Kong


Título Original: Godzilla vs. Kong

Direção: Adam Wingar

Ano Lançamento: 06 de Maio de 2021

Duração: 01h53min

Elenco: Alexander Skarsgard, Millie Bobby Brown, Rebecca Hall, 
Brian Tyree Henry e Kyle Chandler

Gênero: Ação, Aventura, Ficção Científica

Origem: Estados Unidos

No primeiro crossover do MonstroVerso, Kong e seus protetores embarcam em uma jornada perigosa para encontrar seu verdadeiro lar. Entretanto, tudo sai do controle quando um Godzilla enfurecido começa a deixar um rastro de destruição pelo planeta. Esse combate épico entre os dois titãs, instigado por forças ocultas, é apenas o começo do mistério que jaz no núcleo da Terra. Será que o mundo sobreviverá ao duelo de monstros?

Impressões:

Para os fãs dos monstros mais famosos do mundo, esse foi um dos crossover mais esperados dos últimos tempos. Juntar King Kong e Godzilla em um filme, sinal de muita pancadaria. Qual é sua torcida?

Toda trama gira em torno da fúria descontrolada do Godzilla, aparentemente ele está com muita raiva e resolveu destruir tudo pelo caminho sem se importar com os seres humanos, seu objetivo é acabar com tudo sem dó nem piedade. Porém! Os seres humanos contam com uma ajudinha.

Uma empresa muito da malvada quer ir ao centro da Terra (Sim! No filme existe uma galera da teoria da terra oca), essa mesma empresa está interessada nisso, afinal, existe uma fonte de energia no centro da Terra.

Existe uma certa rivalidade entre Kong e Godzilla, o espectador vai achar estranho se não tiver assistido aos filmes anteriores de ambos os monstros. O longa de certa forma tenta explicar os motivos do Godzilla tentar eliminar Kong de diversas maneiras. Óbvio que é pancadaria do começo ao filme.

Os protagonistas dessa empreitada levaram todo o longa nas costas. Roteiro é fraco, beirando ao cômico, tentaram criar uma estabilidade entre “humanos” e “feras”, foi um fiasco total. O foco acabou sendo em toda pancadaria das duas feras. Essa parte da terra oca foi pra acabar.

No quesito efeitos especiais é nota 1000! Sem sombra de dúvidas aproveitaram ao máximo esse recurso, seja nos momentos de brigas e até mesmo nas horas de destruição das cidades e adjacentes. Isso salvou boa parte do filme, digamos que 98%.

Vale a pena? Em partes, sim. Afinal, são dois ícones monstruosos da cultura pop dos últimos tempos. Sem contar que essa batalha foi esperada por muitos fãs da franquia. Tirando essa parte da terra oca, vale o divertimento para o final de semana.



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terça-feira, 30 de março de 2021

Stephen King e Stanley Kubrick: livro e filme "O Iluminado" (The Shining), por Ademir Pascale

Jack Nicholson
O nome de um é Stanley Kubrick, do outro Stephen King, o título do longa é "O Iluminado". Com o nome destes dois dinossauros envolvidos só poderia resultar num excelente trabalho.

O INÍCIO
Procurando um novo projeto para rodar, Kubrick se depara com o livro "The Shining", de Stephen King e em 1980, lança o longa-metragem "O Iluminado" que, no meu ponto de vista, é o longa que possui os movimentos de câmeras mais incríveis do mundo cinematográfico e isso porque foi elaborado na década de 80, época em que o protagonista Jack Nicholson abusava de sua juventude, mas sempre se mostrando um ator maduro. O destaque nas atuações vai sem dúvida nenhuma para "Nicholson", já a péssima atuação da atriz Shelley Duvall (Wendy), não atrapalha tanto e não baixa a cotação do longa que é excelente. Jack Nicholson não deixa muito espaço para outras atuações, nem mesmo para o pequenino ator Danny Lloyd (Danny Torrance, O Iluminado) que hoje deve estar beirando os seus 50 anos.

Sendo aéreas ou terrestres, as imagens são espetaculares e o operador de câmera deve ter sido um dos mais habilidosos que já existiu no mundo da sétima arte. Geralmente em uma resenha crítica, só é citado o nome dos atores e diretores, mas não devemos nos esquecer que um filme é elaborado na maioria das vezes por dezenas de pessoas. E para que um filme seja ótimo, toda a equipe também deve ser ótima, desde os câmeras até os assistentes e acredito que o assistente de direção Brian Cook, deve ter tido uma grande participação, não deixando o mérito apenas ao excêntrico Stanley Kubrick. 
Cena do filme
O longa é um tremendo suspense/terror. Os longa-metragens do mesmo gênero que estão sendo lançados ultimamente, não chegam nem perto, pois se compararmos as datas, notaremos que na década de 80 não existia os mesmos recursos de hoje, efeitos especiais, etc. e mesmo assim "O Iluminado" bate de frente com qualquer filme do mesmo gênero e ultrapassa as expectativas de qualquer bom cinéfilo.

Sobre o livro "The Shining", de Stephen King, Kubrick não seguiu a trama da história ao pé da letra e a modificou consideravelmente, dando uma pitada ao final do filme que só ele, Stanley Kubrick sabe fazer, dando a oportunidade de darmos diversos finais para um único longa-metragem, dependendo da criatividade de cada um, o que faz do final algo completamente incerto.

O livro de Stephen King fez tanto sucesso, que foi traduzido para diversas línguas e teve as mais variadas artes de capa.

Caso ainda não tenha lido o livro ou assistido "O Iluminado", não perca tempo e procure por eles. 

Título Original: The Shining
Gênero: Terror
Duração: 144 min.
Ano: EUA - 1980
Distribuidora: Warner Bros.
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Diane Johnson e Stanley Kubrick, baseado em livro de Stephen King
Direção de Fotografia: John Alcott
Desenho de Produção: Roy Walker

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

[Filme] Central do Brasil


Título Original: Central do Brasil
Direção: Walter Salles
Duração: 01h53min
Ano Lançamento: 03 de Abril de 1998
Elenco: Fernanda Montenegro, Vinícius de Oliveira, 
Marília Pêra, Othon Bastos e Soia Lira
Gênero: Drama
Origem: Brasil, França

Sinopse:

Em Central do Brasil, Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas que escreve - as cartas que considera inúteis ou fantasiosas demais -, ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.

Impressões:

Saudações cinematográficas, queridos leitores do blog. Tudo bem com vocês? Espero que sim! Vamos falar do nosso cinema nacional e não poderia ser diferente. Iniciar com um do filmes que bateram na trave pela conquista do Oscar. Já sabem?

“Central do Brasil” é uma das obras primas do cinema nacional, que infelizmente é pouco valorizado e até mesmo esquecido, porém! Isso é um tema para um outro post. Tudo bem?

O longa tem como foco principal na personagem Dora, vivida pela Fernanda Montenegro, ela trabalha escrevendo cartas para pessoas analfabetas na principal estação do Rio de Janeiro, conhecido como Central do Brasil.

Dora possui uma personalidade forte e na maioria das vezes, ácida. Ela própria decide colocar nos correios tais cartas, quando não aprovado, simplesmente rasga e joga fora sem ao mesmo o cliente perceber se foi enviado ou não.

Sendo um drama, essa produção cumpre o seu papel de forma hábil e com uma carga bem intensa do gênero. Um menino entra na vida da escritora de cartas, após sua mãe ser atropelada por um ônibus, o jovem fica desolado e abandonado na estação.

O clímax da produção chega a partir do momento em que Dora segue seu extinto de proteção e embarca em uma viagem para ajudar o jovem que está completamente perdido e desolado após a perda de sua mãe.

Roteiro segue com uma percepção ímpar de ambos os protagonistas, mostrando os lados opostos de cada, isso faz toda diferença em cada minuto do longa. Percepção é constatada pelas câmeras mostrando toda realidade das pessoas mais carentes e desamparadas nos lugares mais longínquos do Brasil.

Fotografia é outro destaque que merece uma menção especial, o espectador vai conhecendo nos mínimos detalhes toda dureza do povo nordestino enfrentando inúmeras dificuldades para poder sobreviver.

Espectador vai acompanhar uma árdua jornada entre os protagonistas, para encontrar o pai do menino no interior do nordeste, ambos os personagens vão se conhecendo e criando uma afetividade gradativa.

O filme contém acessibilidade em audiodescrição em outras plataformas de streaming. Ponto positivo.

Uma obra que merece mais atenção para os apaixonado por cinema.



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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Resgate


Na década de 1980 houve uma onda de filmes em que um homem enfrentava um exército – uma onda que surfou no sucesso do primeiro Rambo e teve seu auge nos filmes posteriores da franquia. Mas se o primeiro tinha profundidade psicológica e sequências de ação verossímeis, muitos dos seus derivados eram difíceis de acreditar: em Rambo II, por exemplo, o protagonista vence sozinho a guerra do Vietnã lutando contra vietnamitas que, mesmo com uma metralhadora em punho, não conseguem acertar um único tiro.

Resgate, filme dirigido por Sam Hargrave com roteiro e produção dos irmãos Russo (dos filmes do Capitão América e dos Vingadores) resgata muito daquele primeiro Rambo.

Na história, graças a uma falha na segurança, o filho de um traficante é sequestrado pelo traficante rival. Sem dinheiro para pagar o resgate, o chefe da segurança contrata um grupo de especialistas liderados pelo mercenário interpretado por Chris Hemsworth. Mas, como o dinheiro da quadrilha foi confiscado pela justiça, o chefe da segurança trai o grupo de mercenários na tentativa de salvar ele mesmo o garoto – e evitar pagar pelo serviço.

Enquanto isso, o chefe do tráfego coloca toda a força policial da cidade para caçar o mercenário e o garoto.

É um filme de ação de tirar o fôlego, com perigos a cada esquina. Mas é também verossímil. Não vemos, por exemplo, a câmera nervosa de outros filmes, usada para esconder problemas de coreografia das lutas – um recurso que torna a narrativa confusa. É possível ver e entender tudo que acontece. Além disso, o mocinho não sai incólume: sofre facada, tiro, é atropelado. A impressão que se tem é de ver alguém altamente preparado, mas que não é um super-herói lutando contra indianos incapazes de acertar um único tiro.

Acrescente a isso uma boa caracterização de personagens inclusive secundários, cada um com uma motivação muito clara: o chefe da segurança que precisa resgatar o garoto para que sua família não seja morta, o traficante que manda na cidade, o garoto que quer subir na cadeia do tráfico. 

Em tempo, o filme é adaptação de uma história em quadrinhos ‘Ciudad’ de Ande Parks e dos irmãos Russo.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Filme “Atração de Risco” ganha adaptação em livro


A adaptação em livro do longa-metragem será lançada pelo Grupo Editorial Coerência em 2021

Os cineastas, Renato Siqueira e Beto Perocini junto com o co-autor Dan M assinaram contrato com o Grupo Editorial Coerência para o lançamento da adaptação em livro de “Atração de Risco”. A história foi lançada mundialmente este ano em longa-metragem, disponível em várias plataformas de streaming, e em breve chegará nas livrarias por meio de uma obra literária.

Inspirado em algumas situações reais que aconteceram em sua vida, o cineasta Renato Siqueira se propõe a apresentar uma história recheada de ação, segredos e mistérios através de um thriller com toques de terror. Em entrevista, ele contou de onde surgiu as ideias: “50% daquilo que você vai ler realmente aconteceu comigo. É uma forma de explorar o gênero de suspense usando meus temores, medos, apuros que já passei nessa vida.”

Na história acompanhamos Carlos, um publicitário bem-sucedido, passando por momentos aterrorizante, após conhecer Jéssica em uma festa e ser atormentado por ela e seu marido Rômulo, um homem com histórico bastante violento.

O longa-metragem é dirigido por Renato Siqueira, no elenco acompanhamos Miguel Nader, Luiz Guilherme, Angélica Oliveira, Camila EstevesLéo LinsCarlos TakeshiRodrigo Fernandes e Ricardo Ramory vivendo os personagens. O filme será disponibilizado em breve na Amazon Prime Video.

Esta não é a primeira vez que Renato Siqueira adapta sua obra cinematográfica em um livro homônimo. Ele também é muito conhecido por “Diário de um Exorcista” (2016), a narrativa é inspirada em uma história real e foi distribuído para 86 países ao entrar na Netflix.

A assessoria do Grupo Editorial Coerência afirma que a previsão de lançamento de “Atração de Risco” é para 2021.

Trailer de Atração de Risco:

Sobre a história:
Casado com Fabiana por quem é apaixonado, eles comemoram a gravidez do primeiro filho. Durante um evento da empresa, Carlos passa a conhecer Jéssica, uma mulher atraente e misteriosa. Após a festa, o sigilo que houve na noite é mantido longe da esposa, mas Jéssica retorna, e um mau pressentimento começa sondá-lo. Uma obsessão doentia surge em silêncio e na sombra dela, o marido Rômulo, um ex soldado do exército que carrega em seu currículo um histórico violento. Logo, o estranho casal se torna uma ameaça a família de Carlos, e agora suas vidas correm perigo.





Sobre o autor:
Nascido em São Paulo, descendente de Italiano e Português o diretor e ator brasileiro Renato Siqueira produziu a sua primeira obra cinematográfica com apenas 14 anos, um curta experimental que acabou recebendo o nome de “O Retorno”, mas só foi começar a estudar teatro mais tarde aos 18 anos.

Redes sociais
Instagram: @renatosiqueira_cineasta
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terça-feira, 23 de junho de 2020

Filme - O Vendedor de Sonhos


Título Original: O Vendedor de Sonhos 

Direção: Jayme Monjardim 

Duração: 01h38min 

Ano Lançamento: 8 de Dezembro de 2016 

Elenco: César Trancoso, Dan Stulback, Thiago Mendonça, 
Leonardo Medeiro e Guilherme Prates. 

Gênero: Drama 

Origem: Brasil 

Sinopse: 

Júlio César (Dan Stulbach), um psicólogo decepcionado com a vida em geral, tenta o suicídio, mas é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o "Mestre" (César Troncoso). Uma amizade peculiar surge entre os dois e, logo, a dupla passa a tentar salvar pessoas ao apresentar um novo caminho para se viver. Adaptação do best-seller homônimo do psicoterapeuta e escritor Augusto Cury. 

Impressões: 

O grande sucesso literário de Augusto Cury, ganhou uma adaptação para os cinemas, lançado em 2016, o filme “O Vendedor de Sonhos”, já está disponível no catálogo da Netflix, sendo um dos mais vistos dos últimos dias, desde o lançamento. 

Um dos personagens principais é o psicólogo Júlio César, está decepcionado com a vida, tomando uma atitude drástica, o respeitado psicólogo está decidido por um fim em sua vida. Porém! No último instante, aparece um salvador. 

Um andarilho segue seus instintos e busca ajudar o então desconhecido, Júlio César. Esse misterioso sem-teto começa conversar com o psicólogo, através dessa situação delicada, acaba virando uma amizade. 

O longa é 100% autoajuda, é esperado que muitos expectores não apreciem esse gênero. Vale ressaltar que o filme em questão possui uma mensagem para o momento em que estamos vivendo. 

Júlio César acaba tornando-se discípulo desse andarilho que se intitula como “mestre”, a partir daí eles vão conquistando inúmeras pessoas, com objetivo de ouvir os ensinamentos do mestre. 

Augusto Cury é expert em autoajuda, com o filme não poderia ser diferente. Seus ensinamentos são mostrado de forma intensa no decorrer do longa. 

Dan Stulbach faz o papel do psicólogo suicida, trazendo uma incrível atuação, deixando seu personagem ainda mais realista e intenso. 

O mestre acaba despertando alguns desafetos, colocando sua vida e de seus seguidores em riscos, tudo isso para mostrar o passado do andarilho que só prega paz e ajuda ao seu semelhante. 

O longa pode agradar e ao mesmo tempo desagradar com situações piegas de autoajuda em excesso. Vale uma chance para ser prestigiado o nosso cinema nacional.


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terça-feira, 10 de março de 2020

[Filme] Partida Fria


Título Original: The Coldest Game 

Direção: Lukasz Kosmicki 

Duração: 01h42min 

Ano Lançamento: 8 de Fevereiro de 2020 

Elenco: Bill Pullman, Corey Johnsons, James Bloor I, 
Lotte Verbeek, e Magdalena Boczarska 

Gênero: Drama, Thriller 

Origem: Polônia 

Sinopse: 

Outubro de 1962, no auge da crise cubana. CIA e agentes forçam Joshua Mansky (Bill Pullman), um gênio da matemática, ex-professor de Princeton com um problema com a bebida e um ex-prodígio aposentado do xadrez, a substituir o gravemente doente candidato dos Estados Unidos em um torneio de xadrez contra o campeão soviético Gavrylow, em Varsóvia. 

Em Varsóvia, os russos usam todos os truques para distrair Mansky. Um dos agentes que cuida de Mansky morre bem na frente dele. O torneio acaba sendo uma cobertura para reunir informações de um informante, um oficial soviético com o codinome Gift. Só ele pode confirmar se os russos realmente têm ogivas nucleares estacionadas em Cuba. 

Os americanos correm o risco de perder os dois jogos, o jogo de xadrez e o de dominação mundial. Eles terão que começar a jogar sujo também. 

Impressões: 

Netflix brinda os assinantes com mais uma nova produção original, para os amantes do bom e velho xadrez, essa obra cinematográfica é imperdível. 

Partida Fria é um drama de espionagem, possuindo um plano de fundo toda crise dos mísseis em Cuba e os artifícios de espionagem dos Estados Unidos. Ambos os lados buscam vencer de qualquer forma. 

O personagem principal é um gênio da matemática, Joshua Mansky, porém! Traumas do passado fazem o brilhante professor abandonar sua carreira e afundar de vez nas bebidas e jogos ilegais. 

Mansky recebe uma proposta do governo americano de participar em um grande evento de xadrez, sendo realizado em Varsóvia. Tudo isso é um plano bem elaborado de espionagem, tanto dos aliados e também para o lado dos inimigos. 

Padrão Netflix de fotografia e ambientação continuam cada vez mais brilhantes, não sendo diferente em “Partida Fria”, possuindo diversos aspectos da década de 50 no período da Guerra Fria. 

O professor é apenas um mero peão em meio à toda essa crise, pois não sabemos qual dos dois lados estão falando com a verdade em meio ao casos de um conflito de grandes proporções. 

Bill Pullman dá um show em sua atuação, mostrando toda frieza e genialidade de um grande mestre do xadrez. Netflix conseguiu encaixar um incrível ator para o seu papel principal. 

Existem inúmeras reviravoltas ao longo do filme, o ponto culminante são dois fatores, mostrar de forma intensa todo o problema de saúde do professor, além de colocar pontos da ocorrida conta o tempo para salvar sua própria vida. O maior problema é em quem confiar. 

Uma obra cinematográfica que cumpre o seu papel, sem grandes emoções ou de prender o fôlego. Ótima pedida para ser assistido em um final de semana.


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terça-feira, 3 de março de 2020

'O Segredo: Ouse Sonhar', filme inspirado em best-seller mundial, ganha trailer oficial


Estrelado por Katie Holmes ('O Doador de Memórias') e Josh Lucas ('Superação: O Milagre da Fé'), O Segredo: Ouse Sonhar chega aos cinemas nacionais em abril de 2020 e acaba de ganhar seu primeiro trailer oficial. O longa é inspirado no best-seller mundial da escritora Rhonda Byrne, que vendeu mais de 30 milhões de cópias ao redor do mundo, foi traduzido para 50 línguas e permaneceu na lista de livros mais vendidos do New York Times por 190 semanas.

"Eu estou tão animada que a versão cinematográfica de O Segredo: Ouse Sonhar será finalmente lançada", afirmou Rhonda Byrne, escritora do best-seller. "Este filme será uma grande emoção, não só para os fãs do livro ao redor do mundo, mas também para milhões de outras pessoas que serão tocadas pela história. O livro foi responsável por mudar a vida de muitos e o filme dará continuidade a este legado." Ao incorporar as principais mensagens do livro, como a importância dos pensamentos positivos, O Segredo: Ouse Sonhar é um filme transformador e emocionante para toda a família. "Queremos contar histórias inspiradoras que transmitam uma mensagem de esperança", afirma Joe Gelchion, produtor do filme.

Dirigido por Andy Tennant, o filme conta a história de Miranda (Katie Holmes), uma viúva que luta para criar seus três filhos sozinha. Após uma forte tempestade destruir sua casa, ela contrata Bray Johnson (Josh Lucas) para ajudá-la na reconstrução. Durante a obra, ele passa a compartilhar com Miranda sua filosofia de acreditar no poder do universo, na relação causa e efeito, passado e presente.

Sinopse

Inspirado no best-seller que vendeu mais de 30 milhões de cópias ao redor mundo, O Segredo: Ouse Sonhar traz a história de Miranda (Katie Holmes), uma viúva que luta para criar os três filhos sozinha. Após uma forte tempestade destruir sua casa, ela contrata Bray (Josh Lucas) para ajudá-la na reconstrução. Durante a obra, ele passa a compartilhar com Miranda sua filosofia de acreditar no poder do universo, na relação causa e efeito, passado e presente.
Assista o Trailer:
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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Crítica - Green Book: O Guia


Título Original: Green Book
Direção: Peter Farrelly
Ano Lançamento: 24 de Janeiro de 2019
Duração: 02h10min
Elenco: Viggo Mortense, Mahershala Ali, 
Linda Cardellini e P. J. Byrne
Gênero: Drama, Comédia
Origem: Estados Unidos

1962. Tony Lip (Viggo Mortensen), um dos maiores fanfarrões de Nova York, precisa de trabalho após sua discoteca, o Copacabana, fechar as portas. Ele conhece um um pianista e quer que Lip faça uma turnê com ele. Enquanto os dois se chocam no início, um vínculo finalmente cresce à medida que eles viajam.

Impressões:

Green Book – O Guia, vencedor do Oscar em 2019 nas categorias de melhor ator coadjuvante, melhor roteiro original e melhor filme, além de outros prêmios como o Globo de Ouro em diversas indicações. 

O longa é retratado na década de 60, mais especificamente no ano de 1962, tendo como protagonista, o segurança de Nova York, Frank “Tony Lip”, do qual está em busca de um novo emprego, após sua discoteca ser fechada para reformas. 

Don Shirley é o segundo protagonista, um exímio pianista que deseja fazer uma tour para o sul dos Estados Unidos, região essa que foi marcada pelo atraso, preconceito e violência racial.

Embarcando nessa jornada, o pianista acaba por encontrar um motorista para fazer essa longa viagem, é a partir daí que ele contrata Tony Lip.

O roteiro é extremamente evolutivo, instigante audacioso e chocante, mostrando de forma bem intensa toda realidade dos anos 60 em diversos pontos dos Estados Unidos. 

Tony Lip acaba tornando-se amigo do excêntrico Don Shirley, essa amizade é gradual durante os minutos do longa, além disso, o motorista acaba comprando inúmeras brigas para defender seu novo amigo. 

Vale a pena? Com toda certeza! Um filme impactante e comovente, além de vermos uma atuação ímpar de Mahershala Ali, deixando mais intenso e real toda história.


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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Filme - Matilda


Título Original: Matilda 

Direção: Danny DeVito 

Duração: 01h38min 

Ano Lançamento: 11 de Outubro de 1996 

Elenco: Mara Wilson, Danny DeVito, 
Rhea Pearlman e Embeth Davidtz 

Gênero: Fantasia, Comédia 

Origem: Estados Unidos 

Sinopse: 

Matilda é a garotinha esperta e inteligente, que gosta de ler e vai bem nos estudos. Mas os pais não percebem isso e a colocam num colégio infernal. Lá ela descobre que tem poderes mágicos e assim vai poder acertar as contas com todos, inclusive a cruel diretora da escola. 

Impressões: 

Modo “Sessão da Tarde” e “Anos 90” ligados, porém na nossa querida e amada Netflix, garimpando em seu catálogo, dei de cara com uma preciosidade dos anos 80/90. Vamos falar um pouco mais do filme: Matilda. Bora? 

O longa narra toda vida da pequena Matilda, uma criança de seis anos, porém com poderes extraordinários em diversas áreas, dotada de uma inteligência incrível e possuindo uma sede de conhecimento, porém! Nem tudo é uma maravilha na vida da pequena. 

Seus pais são uns verdadeiros carrascos, ignorantes e grosseiros, não percebendo o potencial da sua filha prodígio. 

Harry trabalha como vendedor de carros, sendo desonesto e passando à perna em seus clientes, já Zinnia é uma dona de casa e viciada em jogatinas e produtos de beleza. 

Esse é um daqueles filmes para matarmos toda saudade dos anos 90 e ligarmos o modo saudosista. 

O roteiro é bem delineado e fluído, deixando um lado dramático da personagem principal e todos os elementos para deixar o espectador focado em cada minuto de filme. 

Não é apenas em casa que a pequena Matilda sofre, na escola ela acaba encontrando uma terrível diretora, do qual fará um inferno na vida da criança. 

A inteligência da Matilda é tamanha que ela acaba desenvolvendo poderes mágicos e utilizando em seu favor. 

Vale a pena? Sem sombra de dúvidas, um filme para ser apreciado com toda família e acompanhar de perto toda jornada da incrível Matilda.


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sábado, 5 de janeiro de 2019

Filme - Querida, Encolhi as Crianças


Título Original: Honey! Shrunk the Kids

Direção: Joe Johnston

Duração: 01h42min

Ano Lançamento: 28 de Junho de 1989

Elenco: Rick Moranis, Matt Frewer, Marcia Strassman, 
Kristine Sutherland e Robert Oliveri

Gênero: Comédia, Aventura e Fantasia

Origem: Estados Unidos 



Máquina de miniaturizar objetos encolhe os filhos do cientista que a inventou. Enquanto ele tenta reverter o efeito, os garotos lutam para sobreviver contra inimigos poderosos como formigas, abelhas e até mesmo os pés dos adultos que andam no jardim. 



Impressões: 



Saudações cinematográficas, queridos leitores. Tudo bem com vocês? Final de semana chegou e vamos com uma dica supimpa de filme. Garimpando o catálogo da Netflix, achei uma preciosidade dos anos 90. 



Liguem o modo nostalgia para relembrarmos um clássico dos idos de 1980 e 1990. 




Querida, Encolhi as Crianças. Uma história divertida e repleta de aventuras. Vamos para o post? 



Wayne Szalinski é o cientista responsável por inventar uma máquina que encolhe coisas, entretanto! Por conta de um incidente, está mesma máquina acaba encolhendo os filhos de Wayne e os filhos do vizinho. 


É a partir desse incidente que começa toda uma aventura, os cinco encolhidos estão perdidos no meio do quintal do cientista. Encolhidos, para eles não é um simples jardim, tornando-se uma imensa floresta repleto de perigos e armadilhas. 



O longa possui efeitos especiais bem anos 90, nada excepcional, afinal, estamos falando do final dos anos 80 e início de 90. Quase 30 anos! 



Uma operação de resgate para salvar as crianças, sendo boa parte do filme no quintal da família Szalinski. O longa é dividido em duas situações; no resgate e na fuga das crianças aos perigos do jardim. 


Esse é um filme sem pretensão alguma, com um roteiro variando da comédia, indo para aventura até chegar no suspense, uma verdadeira salada que deixa tudo bem fluído e dinâmico. 



Vale a pena? Se você está buscando uma comédia leve, esse filme é mais que indicado para assistir com toda família e ver todo o jogo de cintura do cientista para resgatar todas as crianças.


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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Daniel Filho filma "Silêncio da Chuva", inspirado no romance policial de Luiz Alfredo Garcia-Roza

Foto divulgação
Longa-metragem tem Lázaro Ramos no papel do detetive Espinosa e Cláudia Abreu como a viúva Bia. Guilherme Fontes e Anselmo Vasconcellos fazem participações especiais e o elenco ainda conta com nomes como Mayana Neiva, Thalita Carauta, Otavio Muller, Pedro Nercessian, Bruno Gissoni, Peter Brandão, entre outros

Projeto do diretor Daniel Filho, o filme "Silêncio da Chuva", inspirado no primeiro romance policial do escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza, chegará aos cinemas. Com roteiro de Lusa Silvestre ("Estômago", "O Roubo da Taça" e "A Glória e a Graça"), produção da Lereby, coprodução da Globo Filmes e distribuição da Imagem Filmes, as filmagens se encerram essa semana, no Rio de Janeiro.

O longa narra a saga do detetive Espinosa (Lázaro Ramos) e da policial Daia (Thalita Carauta) em solucionar o mistério que envolve a morte do executivo Ricardo (Guilherme Fontes), que é encontrado baleado sentado ao volante de seu carro, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. A primeira atitude da dupla é procurar pela viúva, Bia (Cláudia Abreu). Tudo se complica quando ocorre outro assassinato e pessoas envolvidas no caso começam a sumir. O longa-metragem conta ainda com Mayana Neiva, Otavio Muller, Pedro Nercessian, Késia Estacio, Bruno Gissoni e Peter Brandão, com participação especial de Anselmo Vasconcelos, entre outros.

Publicado em 1996, "O Silêncio da Chuva", que abre a série de livros do emblemático detetive Espinosa, recebeu os prêmios Nestlé e Jabuti e foi publicado em nove países. Para fazer a transcrição do livro para as telas, Daniel Filho trouxe a história do romântico Bairro Peixoto da década de 90 para o Rio de Janeiro hostil e chuvoso de 2018. "O livro é uma inspiração, fizemos adaptações no roteiro, afinal, muita coisa mudou nestes 22 anos. A participação de mulheres na polícia é um exemplo", comenta o diretor.

Ficha Técnica
Produção: Daniel Filho / Lereby
Coprodução: Globo Filmes
Distribuição: Imagem Filmes
Direção: Daniel Filho
Roteiro: Lusa Silvestre
Colaboração de roteiro: Renata Correa, Ana Maria Moretzsohn e Pedro Barbalho
Diretor de fotografia: Felipe Reinhemmer
Diretor de fotografia unidade de ação: Alê Ramos
Diretor de Arte: Mario Monteiro
Som direto: Marcel Costa
Figurino: Kika Lopes

Elenco
Lázaro Ramos
Cláudia Abreu
Mayana Neiva
Thalita Carauta
Otavio Muller
Pedro Nercessian
Bruno Gissoni
Peter Brandão
Raquel Fabbri
Theresa Amayo
Késia Estácio
Participação especial: Guilherme Fontes e Anselmo Vasconcelos
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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Jane Austen: Livros e Filmes


Jane Austen, Thibaudet e um retrato da burguesia do séc. 18

Nascida em 16 de dezembro de 1775, a britânica Jane Austen foi uma das figuras mais importantes da literatura inglesa, juntamente de William Shakespeare. Filha de um sacerdote, teve sete irmãos, destacando sua irmã mais velha Cassandra, que foi a autora do único retrato conhecido de Jane (o quadro se encontra na galeria nacional de arte de Londres).

Jane foi autora de celebres romances, dentre os quais “Razão e Sensibilidade” (1811); “Orgulho e Preconceito” (1813); “Emma” (1815) e “Persuasão” (1818). Não precisamos ter olhos atentos para identificarmos uma obra de Jane Austen, pois todas carregam incrível sensibilidade, além do retrato detalhado da burguesia da época.

Hoje discutiremos mais sobre as obras "Orgulho e Preconceito" e "Razão e Sensibilidade", que foram adaptadas para o cinema. Estes dois longas são incrivelmente semelhantes, retratando a vida de meros camponeses e burgueses da época. A simplicidade é o destaque dos enredos, e as narrativas são absolutamente admiráveis.

Em "Orgulho e Preconceito", foi criada uma atmosfera para que o espectador fosse levado ao mundo da protagonista Elizabeth Bennet (Keira Knightley). O ambiente do longa é indescritível, minuciosamente trabalhado e rico em detalhes.

O filme inicia-se com a bagunça de uma casa com cinco garotas virgens não muito prendadas, algo para repulsa de qualquer família nobre, principalmente para os pretendentes. Naquela época, era imprescindível uma mulher saber bordar, tocar piano, cantar e pintar, além de outras tarefas do cotidiano, como escrever poesias e ler contos, algo que a protagonista não dominava. Elizabeth Bennet era uma terrível pianista. E como toquei no assunto, a trilha sonora do enredo é interpretada por um dos grandes pianistas do mundo, Jean-Yves Thibaudet. Ouça: clique aqui.

No longa-metragem "Orgulho e Preconceito", encontramos vários planos através de janelas, significando os véus da percepção, uma espécie de mensagem subliminar (notamos as personagens através das janelas da sua própria percepção).
"A energia que você sente como diretor, filmando uma cena como essa, é a melhor sensação do mundo. A adrenalina é incrível.", disse o diretor Joe Wright ao filmar uma dança envolvendo quase todos os atores e dezenas de figurantes, sendo que a maioria eram realmente habitantes do local, sem nenhuma experiência em frente as câmeras.
INTERESSANTE
Tanto os livros como os filmes baseados nas obras de Jane Austen, são indicados nas universidades, principalmente nos cursos de Letras e História.

Conforme dito anteriormente, a autora também teve adaptado para as telas seu romance "Razão e Sensibilidade", num longa-metragem que carrega praticamente as mesmas características de "Orgulho e Preconceito". Ambos têm finais felizes, bem diferente da vida da autora, que morreu solitária em 28 de Julho de 1817. Acredito que um grande amor e uma vida feliz era tudo com que Jane Austen sonhava, deixando transparecer nitidamente em suas obras seu simples desejo.

Se um dia você for à Inglaterra, não se esqueça de visitar a casa-museu de Jane Austen, a qual foi sua última morada, tendo vivido no local entre 1809 e 1817 com sua irmã Cassandra e sua mãe.

Além de alguns contos, Jane deixou dois romances incompletos: "The Watsons” e “Sanditon".

Filme: Becoming Jane (2007)
(Becoming Jane, EUA/ Reino Unido, 2007)
Sinopse: Cinebiografia da escritora Jane Austen (Anne Hathaway) e seu romance com um jovem advogado irlandês Tom Lefroy, antes da fama. Seu relacionamento com ele a inspira na criação de personagens para seu mais famoso romance, Orgulho e Preconceito.
Gênero: Drama
Direção: Julian Jarrold
Elenco: Joe Anderson, Jessica Ashworth, Maggie Smith, Julie Walters, Anne Hathaway, James Cromwell, Laurence Fox, Anna Maxwell Martin, James McAvoy, Chris McHallem, Lucy McKenna, Donald O'Farrell
Site Oficial: becomingjane-themovie.com

Livro: Orgulho e Preconceito
Um retrato fiel, divertido e inteligente da sociedade inglesa do início do séc. XIX. Os costumes, o amor, a condição da mulher, os preconceitos e o casamento são abordados de maneira simples e engenhosa neste livro, considerado uma das primeiras comédias românticas da história e uma obra-prima da literatura universal. Tradução de Paulo Mendes Campos.
Editora: Ediouro
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 156

Livro: Razão e Sensibilidade
Depois da morte do pai, as irmãs Marianne e Elinor Dashwood perdem toda a herança para um meio-irmão. Sem dote, têm poucas chances de fazer um bom casamento. Marianne (a sensibilidade) apaixona-se à primeira vista por um homem que não é tão leal quanto imagina. Elinor (a razão) gosta de alguém com quem não pode se casar.
Editora: Best Seller
Ano: 1997
Edição: 1
Número de páginas: 304

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