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terça-feira, 30 de março de 2021

Stephen King e Stanley Kubrick: livro e filme "O Iluminado" (The Shining), por Ademir Pascale

Jack Nicholson
O nome de um é Stanley Kubrick, do outro Stephen King, o título do longa é "O Iluminado". Com o nome destes dois dinossauros envolvidos só poderia resultar num excelente trabalho.

O INÍCIO
Procurando um novo projeto para rodar, Kubrick se depara com o livro "The Shining", de Stephen King e em 1980, lança o longa-metragem "O Iluminado" que, no meu ponto de vista, é o longa que possui os movimentos de câmeras mais incríveis do mundo cinematográfico e isso porque foi elaborado na década de 80, época em que o protagonista Jack Nicholson abusava de sua juventude, mas sempre se mostrando um ator maduro. O destaque nas atuações vai sem dúvida nenhuma para "Nicholson", já a péssima atuação da atriz Shelley Duvall (Wendy), não atrapalha tanto e não baixa a cotação do longa que é excelente. Jack Nicholson não deixa muito espaço para outras atuações, nem mesmo para o pequenino ator Danny Lloyd (Danny Torrance, O Iluminado) que hoje deve estar beirando os seus 50 anos.

Sendo aéreas ou terrestres, as imagens são espetaculares e o operador de câmera deve ter sido um dos mais habilidosos que já existiu no mundo da sétima arte. Geralmente em uma resenha crítica, só é citado o nome dos atores e diretores, mas não devemos nos esquecer que um filme é elaborado na maioria das vezes por dezenas de pessoas. E para que um filme seja ótimo, toda a equipe também deve ser ótima, desde os câmeras até os assistentes e acredito que o assistente de direção Brian Cook, deve ter tido uma grande participação, não deixando o mérito apenas ao excêntrico Stanley Kubrick. 
Cena do filme
O longa é um tremendo suspense/terror. Os longa-metragens do mesmo gênero que estão sendo lançados ultimamente, não chegam nem perto, pois se compararmos as datas, notaremos que na década de 80 não existia os mesmos recursos de hoje, efeitos especiais, etc. e mesmo assim "O Iluminado" bate de frente com qualquer filme do mesmo gênero e ultrapassa as expectativas de qualquer bom cinéfilo.

Sobre o livro "The Shining", de Stephen King, Kubrick não seguiu a trama da história ao pé da letra e a modificou consideravelmente, dando uma pitada ao final do filme que só ele, Stanley Kubrick sabe fazer, dando a oportunidade de darmos diversos finais para um único longa-metragem, dependendo da criatividade de cada um, o que faz do final algo completamente incerto.

O livro de Stephen King fez tanto sucesso, que foi traduzido para diversas línguas e teve as mais variadas artes de capa.

Caso ainda não tenha lido o livro ou assistido "O Iluminado", não perca tempo e procure por eles. 

Título Original: The Shining
Gênero: Terror
Duração: 144 min.
Ano: EUA - 1980
Distribuidora: Warner Bros.
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Diane Johnson e Stanley Kubrick, baseado em livro de Stephen King
Direção de Fotografia: John Alcott
Desenho de Produção: Roy Walker

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Conto "O Iluminado", por Rafael Zimichut


CARLOS ESTAVA PASSEANDO com seu filho e esposa no parque, quando viu que tinha uma criança aparentemente, moradora de área livre, brincando sozinha na caixa de areia.
          — Posso brincar com ele, papai?
          Carlos pensou por um minuto, mas não viu maldade alguma naquele ato, afinal, eram apenas duas crianças brincando.  
          Mas poucos minutos depois, seu filho volta correndo gritando.
          — Pai... socorro!!! Me ajuda...
          Ao ver o braço de seu filho, ficou horrorizado, estava ressecado, só pele e osso.
          — Meu Deus do céu – disse a mãe beirando o desespero.
          — O que aconteceu, filho?
          — Estava brincando com o garoto e discutimos, ele ficou nervoso e tocou em meu braço e...
          Carlos abraçou o filho e olhou o garoto brincando como se nada tivesse acontecido.
          — Fica calmo, ok? Confia em mim, vai dar tudo certo.
          O garoto assentiu.
          Carlos respirou fundo e foi até o garoto, sentou-se na frente dele e sorriu.
          — Qual é o seu nome?
          — Ian...
          — É um nome muito bonito, sua mãe que escolheu?
          — Eu não tenho mãe.
          — E quem te deu esse nome?
          — Não sei... só me chamam assim.
          — E você está com fome?
          — Eu sempre estou com fome.
          Carlos sentiu um nó no estômago por ouvir aquilo.
          — Se quiser, podemos te pagar um lanche, gosta de lanche?
          — Gosto de qualquer coisa de comer.
          — Legal... mas posso te pedir só uma coisa?
          — Se forme pagar um lanche, pode.
          — Claro que sim... pode fazer o braço do meu filho voltar ao normal?
          — Posso... mas não quero.
          — Por quê?
          — Porque ele brigou comigo.
          — E se ele te pedir desculpas?
          — Ainda me pagaria o lanche.
          — Indiferente de qualquer coisa te pago um lanche.
          O garoto sorriu, segurou a mão de Carlos e foi até seu filho, sua mão ficou levemente iluminada e o braço de Ted voltou ao normal.
          — Vamos lá comer um lanche?
          — Carlos!!! – indagou sua esposa.
          — É só um lanche...

ELES SENTARAM-SE À MESA e Carlos trouxe lanches, batata frita e refrigerante para todos.
          — Você tem um dom único, Ian, já pensou em usar isso para ajudar as pessoas?
          — Não...
          De repente, uma senhora de aproximadamente quarenta anos de idade passou ao lado da mesa deles e ela era deficiente visual, foi então que Carlos teve uma ideia.
          — Se eu te pedisse para fazer algo, você faria, Ian?
          Ele assentiu.
          Carlos foi até a fila e conversou com a mulher.
          — Senhora, me chamo Carlos, estou com meu filho e um amiguinho dele, ele gostaria de te dar um abraço, seria possível?
           A mulher pensou por um instante, então concordou.
           Ian chegou perto dela, a abraçou e tocou em seus olhos, ela sentiu um leve calor emanando de suas mãos, então aos poucos a escuridão que permeava sua existência foi desanuviando-se, e a primeira coisa que viu na vida foi o garoto que a curou.
          — Meu Deus, como isso é possível?
          Carlos sorriu.
          — Encontramos um garoto muito especial.
          A mulher afagou o rosto de Ian.
          — Você não tem noção do que fez por mim, garoto.
          Ian sorriu alegre.
         Carlos ajoelhou-se entre eles e disse:
         — Todos nós temos um dom especial, Ian, você pode curar as pessoas com as suas mãos, o fato de alguém deixá-lo triste não quer dizer que tenhamos que tratá-los na mesma moeda, use seu dom para curar pessoas e sempre terá as melhores oportunidades.
          — Você tem família, Ian? – perguntou a mulher.
          Ele negou com a cabeça.
          — O que acha de vir morar comigo, sempre quis ter um filho.
          Ele sorriu e a abraçou.
          — E eu sempre quis ter uma mãe...

SOBRE O AUTOR:
RAFAEL ZIMICHUT, escritor e palestrante, autor de mais de 30 livros, incluindo: Um novo dia para amar (Ed. Sonho Azul), Um dia Um adeus (ed. Feles), O sorriso de Cíntia Donnaville (Ed. Viseu), O Éden perdido – O último cristão na Terra (Ed. Autografia), Nada além do céu, Uma sombra além da escuridão entre outros.


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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Dos livros para o cinema - As melhores adaptações

O senhor dos anéis - Foto divulgação
Por Daniel Bydlowski*

A literatura sempre inspirou os leitores a viajarem por diversos mundos e universos, sempre se perguntando como seria visualmente o cenário de suas histórias favoritas. Redescobrir esse mundo literário nas telonas não é nenhuma novidade, já que os livros costumam ser uma fonte de inspiração muito utilizada no cinema. O assunto é controverso, já que existem pessoas que dizem que o livro nunca poderá ser superado pelo filme.

Apesar desse indício ser constatado em diversas superproduções, ainda há filmes que superam as expectativas e cativam um lugarzinho nos corações dos leitores mais apaixonados. E para ajudar as pessoas a se encantarem mais pela sétima arte, o cineasta Daniel Bydlowski, diretor e roteirista de “Bullies”, separou uma lista das melhores adaptações literárias no cinema.

O Silêncio dos Inocentes (1991), Jonathan Demme
O clássico estrelado por Anthony Hopkins e Jodie Foster é um verdadeiro exemplo de sucesso tanto nas livrarias quanto nas bilheterias. Baseado no homônimo de Thomas Harris, publicado em 1988, o filme conta a trama da agente do FBI Clarice Starling que investiga um séries de assassinatos. Para isso, ela decide utilizar a ajuda de Hannibal Lecter, um psiquiatra canibal que está preso.

Apocalypse Now (1979), Francis Ford Coppola
O longa, inspirado na obra escrita por Joseph Conrad em 1902, narra a história do capitão Willard, que faz uma viagem alucinante para encontrar o coronel Kurtz, um oficial promissor que enlouqueceu. Com elenco repleto de estrelas, como Marlon Brando, Martin Sheen e Laurence Fishburne, a adaptação levou prêmios no Palma de Ouro, Oscar, BAFTA e Globo de Ouro.

O Iluminado (1980), Stanley Kubrick
E por falar em sucesso nas livrarias, não poderia ficar de fora Stephen King. Reconhecido como um dos melhores do gênero de horror, o autor também é um dos que possuem mais obras adaptadas para o cinema. E para as telonas ninguém melhor do que Stanley Kubrick para dar vida à Jack Torrance, um escritor que tem bloqueio criativo e que acaba de ser contratado para ser caseiro de inverno do Hotel Overlook. Ao descobrir os segredos do lugar, o homem se transforma em um maníaco homicida.

O Senhor dos Anéis (2001-2003), Peter Jackson
Para muitos a melhor adaptação feita na história do cinema. Ao transformar em filme a série de obras de J.R.R Tolkien, entre 1954 e 1955, Peter Jackson consegue narrar com maestria a trajetória do pequenino Frodo Bolseiro, um hobbit que recebe de seu tio o anel forjado por Sauron, o Senhor das Trevas. Para destruir o anel e impedi-lo que caia em mãos erradas, Frodo tem uma difícil jornada até à Montanha da Perdição. A trilogia foi rodada de forma simultânea e estreou nas telonas entre 2001 e 2003. A adaptação é a mais premiada na história do Oscar, com 17 prêmios e 30 indicações.

Clube da Luta (1999), David Fincher

A primeira regra do Clube da Luta é não falar sobre o clube da luta. Mas o narrador que me perdoe, é preciso citar esse filme na lista. A obra de Chuck Palahniuk foi estrelada por Edward Norton, Brad Pitt e Helena Bonham Carter em 1999. Aclamado pelo público e pela crítica, o longa segue a vida do narrador até encontrar um estranho vencedor chamado Tyler Durden, a dupla forma um clube restrito onde homens lutam de forma brutal.

Psicose (1960), Alfred Hitchcock
O Mestre do Suspense dirigiu em 1960 o filme baseado no romance de Robert Bloch que se inspirou vagamente nos crimes de Ed Gein – serial killer condenado pelo homicídio de duas pessoas e suspeito no desaparecimento de outras cinco, em Wisconsin (1906). Nas telonas, Hitchcock apresenta a secretaria Marion Crane, que após roubar 40 mil dólares foge durante uma tempestade e passa a noite no hotel de Norman Bates. A estadia que parecia pacata, se transformou em uma das mais icônicas cenas da história do cinema, com a secretária sendo esfaqueada no chuveiro – acrescentando a famosa trilha sonora de Bernard Herrmann.

O Poderoso Chefão (1972), Francis Ford Coppola
O filme é mais aclamado de Coppola, que adaptou em 1972 o romance homônimo escrito por Mario Puzo. A produção é centrada na história de uma mafiosa família italiana, comandada pelo patriarca Don Vito Corleone (Marlon Brando) que pretende estabelecer sua supremacia na América depois da Segunda Guerra. Após sofrer uma tentativa de assassinato, o debilitado Don Vito força os filhos Michael Corleone (Al Pacino) e Santino “Sonny” Corleone (James Caan) a comandar os negócios da família.

A Lista de Schindler (1993), Steven Spielberg
E para encerar a lista, não poderia deixar de fora o aclamado Steven Spielberg, diretor que mais tem produções na lista dos 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos, da American Film Institute. Inspirado no livro de Thomas Keneallu, publicado em 1982, o longa é um dos mais impressionantes sobre o holocausto. O retrato da história verídica vivida pelo alemão Oskar Schindler – que utilizou sua fábrica para ajudar os judeus a escaparem dos campos de concentração, rendeu ao filme de Steven sete estatuetas do Oscar, dentre elas a de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado. 


*Daniel Bydlowski. O cineasta brasileiro Daniel Bydlowski é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o future do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas. É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos.

Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em New Port Beach como melhor curta infantil, no Comic Con recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. O Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.
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