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terça-feira, 16 de maio de 2023

EXCLUSIVO: Marco Lucchesi, presidente da Biblioteca Nacional, concede entrevista à revista Conexão Literatura, por Cida Simka e Sérgio Simka

Marco Lucchesi - Foto divulgação

Marco Lucchesi
é poeta, escritor, romancista, ensaísta, tradutor, historiador, autor de extensa e premiada obra e professor de Literatura Comparada na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Nesta entrevista exclusiva, Lucchesi fala sobre o período em que presidiu a Academia Brasileira de Letras, sobre seu atual trabalho como presidente da Fundação Biblioteca Nacional e seus novos livros. 

Você foi presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) de 2018 a 2021. Fale-nos sobre seu trabalho à frente dessa instituição. 

Foi um tempo desafiador. Um somatório de instabilidades. A crise econômica, do país e da cidade, a crise política, a pandemia, e toda uma guerra deflagrada contra a cultura e a diversidade.

Refundamos a administração da Casa, com protocolos modernos, eficazes, transparentes.

Abrimos uma agenda solidária, visitando prisões e comunidades, terras indígenas e quilombolas. Assinamos protocolos com as Academias da África, Europa e América Latina.

Com a Marinha do Brasil, dois acordos: para levar os livros da ABL ao mundo e, outro, para levá-los aos ribeirinhos da Amazônia, nos “navios da esperança”. Livro também é “remédio”. E, assim, também, foram aos hospitais que possuem bibliotecas.  Inauguramos o projeto Monte Alverne de leituras para cegos. Presentes, tradutores de Libras em nossas atividades.

Com a volta do país ao mapa da fome, ações para integrar o livro na cesta básica.

Mais de quatro mil doações de livros.

Aumentamos o site em matéria exponencial durante a pandemia. Combatemos o negacionismo e as fake news, com a participação constante de profissionais da área da saúde.

Trabalho intenso, incluindo a nova edição do dicionário da Academia, um site de palavras novas, além de todo o acervo da museologia no site. E muito mais fizemos. 

Em 2023, você foi indicado para presidir a Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Fale-nos sobre seu trabalho. Quais as expectativas/perspectivas? Quais os seus projetos? 

A Biblioteca Nacional é um dos maiores tesouros bibliográficos do Planeta. Nossa responsabilidade é imensa. 10 milhões de itens. E um crescimento anual de 80 mil livros e revistas. Os desafios são os mesmos da série histórica: o desafio de espaço e o número de servidores. Estamos trabalhando intensamente.

Além disso, a preservação material e digital, que duplicam os horizontes da Biblioteca futura.

Atingimos, ano passado, 100 milhões de acessos. Um número forte. Pretendemos somar todas as sinergias da digitalização, porque o acesso é um dos temas essenciais quando se trata de uma biblioteca de nação.

Uma série de acordos em andamento, inéditos ou renovados, com instituições congêneres no mundo. A opção preferencial é pelo diálogo sul-sul, África e América Latina, mas não apenas.

Seminários, reativação das publicações da Casa, bolsas de tradução, exposições: a cada aspecto, um maior volume, sonhando com a Biblioteca do século XXI. Sonhando e trabalhando para.

Há um trabalho em frentes variadas, em processo. Darei detalhes mais adiante. 

Em junho, você lançará dois livros: “Hinos matemáticos” e “Marina”. Gostaríamos que comentasse sobre essas obras. 

Os hinos matemáticos encontram-se na terceira ou quarta edição e obtiveram ótima acolhida nas escolas, na reflexão da poesia e na interseção criativa com a matemática, algo que me alegra e estimula.

Acabam de sair duas traduções que fizemos do turco para o português. Uma do poeta Yunus Emre (Caderno azul, editora Patuá) e, outra, do poeta Tozan Alkan (Babel, editora Attar). Duas línguas absolutamente diversas.

Marina é o nosso quarto livro de ficção. Uma novela epistolar, cartas, e-mails, etc. Uma estória de amor, antiga e nova, dentro de um quadro indireto e existencial. O posfácio é de Ana Miranda. Sai pela Rua do Sabão. No segundo semestre, pela mesma editora, completa-se a trilogia carioca, em segunda edição, de O bibliotecário do imperador. 

Marco Lucchesi “virou” linha de pesquisa do grupo CNPQ liderado pela profa. dra. Ana Maria Haddad Baptista, da Universidade Nove de Julho, como também “disciplina” nos programas de


Educação na universidade. Como vê sua obra sendo objeto de análise na academia?
 

Fico feliz e tudo isso me encoraja.  Minhas iniciativas são estudadas em Universidades do Brasil e do exterior. Ana Haddad é uma voz amiga e solidária. Gosto especialmente do grupo que organizou e com quem me encontro de quando em quando, de forma virtual. Tudo me alegra. Mas é no silêncio, no trabalho, e na solidão que olho direto para o abismo que me alimenta e no qual flutuo.      

Link para outra entrevista com Marco Lucchesi:

http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2021/05/exclusivo-marco-lucchesi-presidente-da.html 

Link para a biografia de Marco Lucchesi na ABL:

https://www.academia.org.br/academicos/marco-lucchesi/biografia 

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). 

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quinta-feira, 27 de abril de 2023

Depoimento de Mauricio de Sousa sobre resultado da votação na ABL

 

Triste com a escolha da ABL: Mauricio de Sousa perde vaga para a Academia Brasileira de Letras. Vence Ricardo Cavaliere. Mauricio de Sousa, que já influenciou e ainda influencia milhares de crianças para o mundo das letras, perde essa vaga que seria tão importante em sua carreira, algo que seria mais do que merecido. O trabalho do Mauricio teve imensa influência em minhas escolhas, tornei-me escritor, criador e editor da Revista Conexão Literatura. Meus filhos tiveram grande influência com a Turma da Mônica. Melhoraram na leitura, além da criatividade que as histórias em quadrinhos proporcionaram. Mas a vida é assim e nem sempre conseguimos o que queremos ou merecemos.  
Outros grandes escritores e influenciadores que não entraram para a Academia Brasileira de Letras: Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Vinicius de Moraes, Lima Barreto, Erico Verissimo, Luis Fernando Verissimo, Dalton Trevisan e Raduan Nassar.

Independente da escolha da ABL, nosso voto vai para você, grande Mauricio de Sousa.

Ademir Pascale
Escritor e Editor

LEIA O DEPOIMENTO DE MAURICIO DE SOUSA:

“Quero parabenizar o novo acadêmico Ricardo Cavalieri por sua entrada na ABL. Nesse processo, todos que amam quadrinhos, eu incluído, ganhamos quando tanto se discutiu sobre a importância dos quadrinhos, seu papel fundamental na formação de leitores e como eles podem contribuir, de diversas formas, com a literatura. Agradeço de coração os apoios que recebi nesta campanha e aos que me honraram com seu voto, acreditando na minha proposta para a ABL. Continuarei nesta ideia de trabalhar e aprender c
om os acadêmicos, assim como vem acontecendo na Academia Paulista de Letras. Um grande abraço a todos que lutam pela valorização dos autores e, principalmente, pela formação de leitores neste nosso Brasil.”

Mauricio de Sousa




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quarta-feira, 15 de março de 2023

Mauricio de Sousa se candidata à Academia Brasileira de Letras

 Autor já integra a Academia Paulista de Letras e formalizou sua candidatura após visita à sede da ABL no Rio de Janeiro

Mauricio de Sousa - Foto: Cláudio Belli

O autor de quadrinhos Mauricio de Sousa, que já pertence aos quadros da Academia Paulista de Letras, agora está se candidatando à vaga da cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras (ABL), até pouco tempo ocupada pela eminente professora Cleonice Berardinelli, grande estudiosa do poeta Fernando Pessoa, que tanto honrou a língua portuguesa.

Segundo Mauricio, que se maravilhou com os acadêmicos em sua última visita à sede no Petit Trianon no Rio de Janeiro, "esta candidatura é para reunir esforços com todos os acadêmicos em levar a importância desta entidade secular para que crianças e jovens conheçam mais a nossa literatura e grandes autores que por lá estão e já estiveram."

Sua carta de candidatura foi enviada ao presidente da ABL, Merval Pereira, no último dia 10 de março, oficializando o pedido.

"Quando jovem, depois que me alfabetizei com os gibis, eu lia um livro por dia e os grandes escritores brasileiros foram minha companhia e me ajudaram a ser o que sou hoje. Quero devolver esse carinho com muito trabalho em prol dos autores brasileiros e também dos quadrinhos", completa Mauricio.

Vale lembrar, que a linguagem dos quadrinhos é intensamente estudada por educadores e é considerada a porta de entrada para o estímulo à leitura e alfabetização de crianças, antes mesmo de elas entrarem nas escolas.

 

Sobre Mauricio de Sousa

Mauricio de Sousa é desenhista, empresário, o mais premiado autor brasileiro de quadrinhos e membro da Academia Paulista de Letras. Nasceu em 27 de outubro de 1935, numa família de poetas e contadores de histórias em Santa Isabel, no interior de São Paulo. Ainda criança, mudou-se para Mogi das Cruzes, onde descobriu sua paixão pelo desenho e começou a criar os primeiros personagens. Com 19 anos, foi para São Paulo tentar trabalhar como ilustrador na Folha da Manhã (hoje Folha de S.Paulo). No entanto, conseguiu apenas uma vaga de repórter policial.

Em 1959, publicou sua primeira tira diária, com as aventuras do garoto Franjinha e do seu cãozinho Bidu. As tiras de Mauricio de Sousa espalharam-se pelos jornais de todo o país, levando-o a montar um estúdio que hoje dá vida a mais de 400 personagens.

Em 1970, lançou a revista Mônica e, em 1971, recebeu o mais importante prêmio do mundo dos quadrinhos, o troféu Yellow Kid, em Lucca, na Itália. Seguindo o sucesso de Mônica, outros personagens também ganharam suas próprias revistas, que já passaram pelas editoras Abril e Globo e atualmente estão na Panini.

Dos quadrinhos, eles foram para o teatro, o cinema, a televisão, a internet, parques temáticos e até para exposições de arte.

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sábado, 26 de março de 2022

Fernanda Montenegro toma posse na cadeira 17 da ABL

 


Em seu discurso, atriz agradeceu a classe artística

*Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A atriz Fernanda Montenegro, considerada uma das damas do teatro nacional, tomou posse hoje (25) à noite, na Academia Brasileira de Letras (ABL). Única concorrente à vaga, ela recebeu, no dia 4 de novembro do ano passado, 32 dos 35 votos possíveis e, aos 92 anos, é a primeira mulher a assumir a cadeira 17, sucedendo o diplomata Affonso Arinos de Melo Franco (1930-2020). 

Em seu discurso, Fernanda Montenegro agradeceu a classe artística e destacou a  posse de uma atriz para a ABL “William Shakespeare deixou eternizado esse  conceito estrutural da afirmação de uma arte. O mundo é um palco e todos nós, seres humanos, somos atores nesse palco. Agradeço muito ao meu coração e minha razão por estar sendo aceita nesta casa, protagonista, referenciada, da nossa mais alta cultura, que é a Academia Brasileira de Letras”, disse. 

“Emocionada, tomo posse da cadeira número 17. Sou atriz, venho desta mística arte arcaica que é o teatro. Sou a primeira representante da cena brasileira a ser recebida nesta casa. Esse meu ofício expressa uma estranheza compreensão. A raiz dessa arte está na complexidade de só existir através do corpo e da alma de ator ou de uma atrizao trazer a literatura dramática para a verticalidade cênica”, acrescentou

Logo após ser eleita, Fernanda manifestou em sua rede social, que a Academia Brasileira de Letras é um referencial cultural de 125 anos. “Abrigou e abriga representantes que honram a diversidade da nossa criatividade em várias áreas. Vejo a academia como um espaço de resistência cultural. Agradeço a oportunidade”. 

A atriz recebeu a notícia da eleição por meio da também imortal da ABL, Nélida Piñon.

Arlete Torres

Fernanda Montenegro é o nome artístico de Arlette Pinheiro Monteiro Torres, nascida no dia 16 de outubro de 1929, no Rio de Janeiro. Atriz e escritora, ela é considerada uma das melhores atrizes do país. Foi a primeira latino-americana e a única brasileira indicada ao Oscar de Melhor Atriz, em 1999, pelo filme Central do Brasil, do diretor Walter Salles. Foi também a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação na série Doce de Mãe, da TV Globo, de 2013.

"Pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras", Fernanda Montenegro foi condecorada, em 1999, pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito. Além dos cinco prêmios Molière, ela ganhou em 1998 o Urso de Prata no Festival de Berlim, pela interpretação de Dora no filme Central do Brasil. 

Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes. Durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Fernanda leu o poema A flor e a náusea, de Carlos Drummond de Andrade, dublado em inglês pela também atriz Judi Dench.

Foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi, em 1951, onde participou de 80 teleteatros. Em telenovelas, sua estreia ocorreu em 1954, como protagonista de A Muralha, na RecordTV. Trabalhou na maioria das emissoras produtoras de teledramaturgia, como Band, TV Cultura, RecordTV e Rede Globo, onde está desde 1981, além das extintas TV Excelsior, TV Rio e Rede Tupi.

Na área da literatura, a atriz publicou, em 2018, o livro Fernanda Montenegro: Itinerário Fotobiográfico e, no ano seguinte, lançou o livro Prólogo, Ato, Epílogo, pela Companhia das Letras, escrito em parceria com Marta Góes.

(Foto: Reprodução/ABL)

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sábado, 29 de maio de 2021

EXCLUSIVO: Marco Lucchesi, presidente da Academia Brasileira de Letras, concede entrevista à revista Conexão Literatura, por Cida Simka e Sérgio Simka


O poeta, romancista, memorialista, ensaísta, tradutor, editor e presidente da Academia Brasileira Letras, Marco Lucchesi, que acaba de publicar o livro “Adeus, Pirandello”, pela editora Rua do Sabão, conta, nesta entrevista exclusiva, sobre o livro, a sua faceta de escritor e de pesquisador e a respeito de seus próximos projetos.

Os colunistas e o editor-chefe da revista Conexão Literatura, o escritor Ademir Pascale, desejam externar publicamente o nosso agradecimento ao também escritor Leonardo Garzaro, um dos editores da editora Rua do Sabão, e à assessora de imprensa da editora, Beatriz Reingenheim, por terem viabilizado o contato com o eminente acadêmico. 

ENTREVISTA:

Ao publicar o livro "Adeus, Pirandello", você completa a trilogia sobre o Rio de Janeiro. O que o motivou a escrevê-la?

O amor do território. Sequestrado diante de tantas agressões urbanas. O amor das paisagens náufragas. Mas também a ideia da máquina do tempo, os limites da história e da ficção. Uma cronologia que começa em 1866 e termina em 1927. A última, com a viagem de Pirandello ao Rio. 

Você tem uma extensa, sólida e relevante obra publicada. Quais os seus próximos projetos?

Tenho o que posso fazer... na medida das minhas forças, dos meus limites e, sobretudo, da minha inquietação. Trabalho em muitos projetos, ao mesmo tempo, seria inútil e soaria pedante enumerá-los. Terminei o terceiro volume do diário filosófico, em fragmentos, e mais dois outros livros. Sinal de teimosia ou de esperança... Talvez o primeiro tópico,  talvez o segundo. A rosa dos ventos. Um destino.

Fale-nos brevemente sobre o Lucchesi escritor e o Lucchesi pesquisador. Particularmente, por que o seu interesse pela filosofia da matemática?

Muitos apelos e interesses desde sempre. Gosto de ver o céu noturno. Quando a vida no país se torna insuportável, agarro-me ao plenilúnio. Vermelho e soberano.  Se houvesse escolhido outra profissão, talvez fosse epistemólogo.  Sou um homem da Fronteira. Gosto essencialmente do trânsito e da articulação  entre coisas diversas.  Seria longo tratar da matemática, mas gosto de estudar seus pressupostos filosóficos, também a construção de uma poética própria que a torna mais bela, como a Lua. Ela está em alguns livros de ensaio, mais intensamente no primeiro e no segundo volume do diário filosófico "Trivia" e "Vestígios".  Vício e fascínio, ao mesmo tempo. Como no poema de Novalis, número e letras enquanto possível de uma profunda cosmopoética.

Como analisa o ensino superior brasileiro, de maneira geral, em tempos de pandemia?

95% da invenção do que se produz no Brasil vem da Universidade. Os desafios têm sido respondidos com a necessária coragem e resistência, na luta permanente contra a barbárie de nossos dias. Nada é fácil. Seguimos formando profundas zonas de consenso. A defesa da cultura para todos contra a máquina do ódio.

Refletindo sobre sua trajetória, você se considera um ser humano realizado? E feliz?

Essa é uma pergunta impossível. Quem poderia dizer uma e outra coisa? Ainda que não houvesse tanta miséria e morte, no seio da pandemia, política e racismo... ainda que não houvesse nada disso,  quem poderia afirmar uma e outra coisa... Vivemos em um processo. Nossa esperança é de recriar o presente. Eu venho do planeta  Inquietação na nebulosa de Órion.

Informações sobre a trilogia (extraídas do site da editora Rua do Sabão):

“Nas palavras do também imortal Antônio Torres, com ´Adeus, Pirandello´ Marco Lucchesi fecha uma trilogia carioca iniciada em 2010 com O dom do crime, cujo cenário é o Rio ao tempo de Machado de Assis (1886). O passo seguinte foi O bibliotecário do Imperador, de 2013, ambientado no mesmo Rio e no mesmo século XIX (1889).” 

Conheça mais sobre Marco Lucchesi:

https://www.academia.org.br/academicos/marco-lucchesi/biografia

https://www.academia.org.br/academicos/marco-lucchesi/bibliografia

Link para o livro:

https://loja.editoraruadosabao.com.br/produto/adeus-pirandello/

Link para a assessoria de imprensa da editora Rua do Sabão: 

www.kulturalis.com.br


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020) e O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

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terça-feira, 15 de maio de 2018

Apoie e Assine: Campanha por CONCEIÇÃO EVARISTO na Academia Brasileira de Letras!


A Revista Conexão Literatura apoia a campanha pela ocupação da cadeira de número 7 da Academia Brasileira de Letras pela escritora CONCEIÇÃO EVARISTO. A campanha foi criada pela Dra. Denise Carrascosa - Professora de Literatura da Universidade Federal da Bahia.

Trecho do texto no site Change:

"Como se já não bastasse imortalizarem, na dimensão da escritura literária mundial, a raridade solar de uma obra de arte talhada no corpo e pelo corpo de uma mulher negra - a escritora mineira Conceição Evaristo, seu elenco de livros publicados reescreve a história do Brasil a partir do ponto de vista de quem a vivencia, desde a chegada forçada de seus ancestrais, a partir de todas as suas trágicas e cotidianas impossibilidades. A este lugar de enunciação, Evaristo, assumindo a multifacetada tarefa da crítica e teorização literárias, nomeia “escrevivência” – tarefa intelectual negro-feminina por excelência de renarrar criticamente o imaginário social hegemônico brasileiro: profundamente elitista, patriarcal e racista e responsável pela falência de um projeto democrático de país.

Diante deste contexto, a Academia Brasileira de Letras, fundada e primeiramente presidida pelo escritor negro Machado de Assis, um crítico do sistema escravocrata que fundou as bases de nosso imaginário nacional, está preparada para compreender a necessidade de iniciar uma trajetória de reeducação em nossas formas de letramento?" 

Conceição Evaristo já foi capa de uma das edições da Revista Conexão Literatura (junho/2017), entrevistada pelo escritor e ativista cultural Ademir Pascale: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2017/10/entrevista-com-conceicao-evaristo.html

Para assinar e apoiar a campanha criada pela Profa Dra. Denise Carrascosa: Clique aqui.
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Próxima página reúne histórias e afetos em corrente literária

Patrícia Mellodi e Evando dos Santos - foto de Alberto Jacob Filho
Academia Brasileira de Letras (ABL) é o palco do lançamento da nova série da MultiRio

A nova produção audiovisual da mídia educativa e cultural da cidade do Rio de Janeiro reúne personagens como a escritora Nélida Piñon, o poeta Paulo Sabino e o cartunista André Dahmer, entre outros, em torno de um tema em comum: a paixão pelos livros. O lançamento da série da MultiRio acontece nesta sexta-feira (24), às 14h, na Academia Brasileira de Letras (ABL), com a presença de participantes da produção e convidados. Os programas mostram bate-papos entre pessoas apaixonadas pela literatura e que trazem à tona as diversas maneiras de entrar nesse mundo e vivenciar a leitura, promovendo o prazer desse hábito e evidenciando sua relação com outras atividades. De forma descontraída e envolvente, Próxima página destaca a importância dos livros na vida de dez pessoas e convida os espectadores a compartilhar as histórias e afetos desses personagens.

Os dez episódios, com dois personagens e cerca de 15 minutos cada, têm a participação de Nestor Capoeira, capoeirista e autor; Patricia Mellodi, cantora e compositora; Evando dos Santos, fundador de uma biblioteca comunitária; Nélida Piñon, escritora; Paulo Sabino, poeta; Eliane Pimenta, professora da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e autora; André Dahmer, cartunista; Marcio Libar, ator, diretor teatral e palhaço; Ernandes Fernandes, arquiteto; e Tainá Almeida, do coletivo Meninas Black Power.

No primeiro episódio, a câmera acompanha Nestor Capoeira em um encontro especial: a ida até o local em que entrevistará Patricia Mellodi. A casa do entrevistado, uma biblioteca e a Academia Brasileira de Letras são alguns dos cenários das conversas da série, livres e informais. Obras de iniciação, autores, livros preferidos, escrita literária e leitura estão entre os temas dos bate-papos. No episódio seguinte, Mellodi assume o papel de entrevistadora de Evando dos Santos. Dessa forma, os personagens se revezam nos papeis da entrevista até que a corrente literária se “fecha” no último programa, quando Nestor Capoeira é o entrevistado – um final que, na verdade, sinaliza o começo de novas possibilidades de se olhar a leitura.

Nélida Piñon - Foto de Alberto Jacob Filho
 Próxima página traz o prazer da leitura como seu grande tema e é voltado a um público amplo, que inclui professores e alunos da Rede Pública Municipal de Ensino do Rio de Janeiro e todos que reconhecem, ou desejam conhecer, a importância dos livros. A estreia da série é no dia 24 de novembro (sexta-feira), quando o público pode conferir a maratona com todos os episódios no canal MultiRio (26 da NET), a partir das 20h, ou acessá-los no Portal MultiRio (www.multirio.rj.gov.br). 

Sobre a MultiRio

A MultiRio é a empresa de mídia educativa e cultural do município do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria Municipal de Educação (SME). Com 24 anos de existência e uma atuação diferenciada, a MultiRio desenvolve e veicula (canal 26 da NET e Portal MultiRio) produtos e conteúdos para uma ampla rede pública de ensino, com 654.949 alunos e 41.216 professores. O acervo da Empresa conta com mais de sete mil títulos, incluindo séries de TV e Web, podcasts, matérias jornalísticas, publicações, cursos de capacitação, animações, livros infantis com realidade aumentada, jogos digitais interativos e conteúdos para redes sociais. São recursos que contribuem para ampliar a formação cultural de crianças e jovens e da população em geral.
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