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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Moacir Calarga, seus livros e a Opera editorial, por Cida Simka e Sérgio Simka

Moacir Calarga - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Sou o Moacir Calarga, escritor e editor da Opera editorial. Estudei Letras na UNESP em Araraquara - SP, minha cidade natal. Publiquei meu primeiro livro em 2012 (100 crônicas de uma vida) e em 2014 meu romance A rua de ontem foi finalista do Prêmio Sesc de literatura. Em 2021 publiquei dois livros de poemas: O amor não existe, a não ser que esteja na promoção e Noções básicas da angústia. Em 2022 publiquei o livro de poemas Noções básicas do adeus.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu mais novo livro: "O que importa é que fomos felizes".

O que importa é que fomos felizes é o meu mais novo romance, ele é narrado em primeira pessoa e o narrador/personagem traz uma reflexão sobre o amor enquanto vivencia o fim do seu relacionamento amoroso com Marte. Após longos anos convivendo com Marte, é possível dizer que o amor acabou? Como se diz adeus para alguém que amou por anos? 

Depois de tantos anos sendo dois, é difícil se desfazer e se transformar, novamente, em um só. Não há o outro mais, aquele que era quase você. Que era mais você do que você mesmo. A simbiose acaba. Viramos parasitas de uma ideia de passado que só existiu nas lembranças criadas a partir do adeus.

É nesse momento que Plutão atravessa a história. Chega preenchendo o vazio deixado por Marte. O vazio do amor. O que fica em nós depois que o amor vai embora? Plutão é buraco negro e desperta uma obsessão que reescreve os passos do narrador/personagem deste livro.

Fale-nos sobre seus outros livros.

Meus recentes livros de poemas, que eu denomino como poemas mínimos, são Noções básicas da angústia e Noções básicas do adeus, nos quais trago poemas que versam, ou tentam traduzir, esses sentimentos e fases da vida pela qual todos passamos. O amor não existe, a não ser que esteja na promoção foi escrito durante a pandemia do coronavírus e os poemas perpassam sobre o amor, política e sobre a pandemia. Em A rua de ontem, o narrador/personagem traz as memórias vividas com seu grande amor Camélia. Porém, nem tudo são flores, e o narrador/personagem vive um triângulo amoroso com o próprio irmão e Camélia, que o acusa de algo terrível, levando à sua condenação. Isolado em um quarto, o narrador passa a contar suas memórias e o quanto deseja ser um bom pai para a sua filha e de Camélia.

Fale-nos sobre o podcast "Passageiros de algum trem".

O podcast Passageiros de algum trem no momento está parado, mas ele surgiu de discussões em churrascos de família, onde eu e o Célio Peliciari chegamos à conclusão de que era necessário se discutir política de uma forma mais “leve”, mais próxima do povo, digamos assim.

Você é o editor da Opera editorial. Fale-nos sobre ela, por que resolveu abrir uma editora?

A Opera editorial nasceu de uma necessidade que eu como escritor encontrei em minha trajetória. Escrevo desde 2007 e de lá para cá tentei publicar meus livros de todas as maneiras possíveis e, infelizmente, o mercado editorial não dá atenção para os escritores iniciantes. É muito difícil publicar de forma tradicional (sem que o autor tenha custos com a publicação) e a Opera tem como principal filosofia a de que todos possuem o direito de publicar seu livro, de uma forma honesta e sem custos, passando por todos os processos, como revisões, registros e demais. Outro motivo para criar a Opera foi a tentativa de trazer livros a preços mais acessíveis e com isso levá-los a todos os lugares e leitores, pois sabemos que no Brasil o acesso aos livros ainda é restrito às classes média e alta. Foi por essas e outras inquietações que eu e o Célio Peliciari resolvemos criar a Opera editorial.

Quem deseja publicar por ela, quais são os procedimentos?

Os procedimentos são simples, basta enviar o original para o nosso e-mail operaeditorial@gmail.com em formato word, que vamos analisar com calma e carinho, e dentro de algumas semanas, ou no máximo 60 dias, daremos um retorno.

Que dicas pode fornecer a quem deseja ser escritor?

A principal dica é: leia, leia muito e tudo o que puder. Leia contemporâneos e os clássicos. Outra dica é escrever bastante e revisar o próprio texto várias vezes. Pedir que outras pessoas leiam ajuda também. Hoje em dia têm vários cursos e oficinas de escrita criativa, o que é bem interessante e estimula a escrita.  Uma dica importante para os escritores quando forem mandar seus livros para as editoras é sempre mandar o livro já revisado por outra pessoa, pois isso demonstra uma preocupação com a obra e profissionalismo. Outra dica importante é sempre estar ativo nas redes sociais e ter planos de vendas e marketing, pois hoje, infeliz ou felizmente, o escritor precisa ser mais participativo do que apenas escrever o livro, precisa estar na luta do dia a dia, no campo de batalha das vendas. A maioria das grandes editoras está fechando com escritores que já possuem um público. Não que o escritor tenha que ser um influenciador hoje, mas ele não pode se fechar dessas e outras possibilidades. 

Link para o site da editora: https://operaeditorial.com.br/


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

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