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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

A arte embala o retorno da primavera


Museu de Arte Sacra e Popular reabre com exposição de artes produzidas durante a pandemia 

Aqui vai uma excelente dica cultural para os dias 12 e 17 de outubro, de 07 as 13 h, a dica é a exposição de arte O Retorno da Primavera, no Museu de Arte Sacra e Popular que fica na Igreja Matriz Nossa Senhora do Desterro, localizada na Rua Amaral Costa, 141, Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. O evento será gratuito, ideal para toda a família aproveitar o fim de semana e o dia das crianças, a exposição conta com a curadoria de Antônia Philippsen e do Padre Paulo Abreu, e com a participação de mais de 20 artistas locais. 

 A proposta da exposição é celebrar a chegada da primavera e a reabertura do Museu, que se encontrava fechado há quase dois anos, desde o início da pandemia. O Museu está reabrindo com uma programação dedicada a todas as idades trazendo uma exposição com obras inéditas produzidas durante a pandemia, o objetivo é mostrar as mais variadas emoções que ocorreram durante o período pandêmico traduzidas em obras de arte. 

Léo Shun - Foto divulgação

Dentre os artistas convidados da exposição está o grafiteiro e artista plástico Léo Shun, que irá expor cinco obras: Felicidade, A ponte, Carnaval brasileiro 2021, Humanidade e Dois mundos. Shun é conhecido por ser um grande nome do graffiti e também por suas atuações artísticas geralmente direcionados a região da zona oeste do Rio.  

Em entrevista o grafiteiro afirmou que durante o período de pandemia dedicou-se a mergulhar em sua arte como nunca tinha feito antes. A obra Carnaval brasileiro 2021, por exemplo, é uma prova disso, uma pintura em grandes proporções, medindo 293 x 194 cm, onde o artista faz uma forte crítica às imprudências e irresponsabilidades que ocorreram durante a pandemia como as festas clandestinas, o desmatamento da Amazônia e a falta de oxigênio que na época contribuiu para a morte de varias pessoas em Manaus. Uma manifestação artística bem diferente do eixo temático que geralmente vemos Shun pintar, "minhas obras investigam a humanidade e as relações humanas, na exposição o público encontrará um pouco dos sentimentos que tive durante a pandemia, bons e ruins, a partir de diferentes percepções", diz Shun.  

A zona oeste é uma região rica em artistas, porém carente de espaços expositivos para as artes visuais. Nesse contexto o Museu destaca-se por ser um espaço de extrema importância na região, pois realiza e apoia diferentes projetos culturais, além de oferecer o protagonismo aos artistas locais é um excelente espaço de fruição artística e acessível ao público do entorno.  

"O título O Retorno da Primavera vem para nos lembrar que sempre há vida e renascimento, a primavera nos lembra da retomada do florescer e do início de um novo ciclo de vida e como o Museu ficou fechado quase 2 anos praticamente reiniciamos todo o trabalho que já estava desenvolvido ali desde 2015", diz Padre Paulo Abreu, pároco e diretor do Museu. 

Os dias 12 e 17 de outubro são os dias de abertura da exposição, porém ela deve continuar até dezembro seguindo todos os protocolos de cuidado e prevenção ao covid-19, por isso as visitas fora dos dias de abertura deverão ser agendadas previamente com a curadora Antônia Philippsen.  

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terça-feira, 3 de setembro de 2019

As dificuldades de ser artista no Brasil

Léo Shun - Foto divulgação
 Grafiteiro e artista plástico Léo Shun conta sobre sua trajetória profissional

Por que será que a profissão "artista" foi ou talvez ainda seja vista com preconceito? No passado era comum algumas pessoas atribuir a classe artística um olhar com  nomenclaturas associando-os a boemia, a uma rotina de vida noturna e talvez um estilo de vida desenfreada e sem responsabilidades. Atualmente creio que essa visão tenha mudado, a arte vem ganhando mais espaço na história e na vida das pessoas, fazendo parte do desenvolvimento da cultura do povo. Para saber um pouco mais sobre as dificuldades de ser artista no Brasil atualmente, conversamos com o grafiteiro e artista plástico Léo Shun.

Artista desde criança, Shun começou a desenhar aos 4 anos de idade. Na adolescência se envolveu com a pichação e logo depois se encontrou no graffiti e nas artes plásticas, criando novas técnicas de arte e também desenvolvendo um estilo próprio. Shun ficou conhecido por criar um movimento na arte urbana intitulado Persona, onde o mesmo criou um personagem (um cachorrinho chamado Half). No entanto antes de se enveredar profissionalmente na arte Shun já trabalhou como vendedor, atendente de telemarketing e até camelô.

O jovem demorou um pouco para descobrir a arte como profissão, até então era apenas um hobby, porém enquanto grafitava de forma despretensiosa foram surgindo alguns clientes e Shun notou a possibilidade de ganhar dinheiro com o que mais amava fazer. No entanto percebeu alguns olhares indiferentes de amigos e familiares ao revelar seu desejo em viver de arte.

Esse ano faz 16 anos que Léo Shun trabalha como artista e mesmo diante dos obstáculos não se arrepende de sua escolha. Atualmente é dono de uma empresa que presta serviços de design e graffiti.

"- O graffiti ganhou espaço, antes estava apenas nas ruas e hoje está nas galerias, na TV e dentro das casas. Isso é bom porque diminui o preconceito das pessoas em relação aos grafiteiros. Quando comecei no graffiti vi muita gente que achava que eu estava perdendo tempo, pessoas que não enxergavam o graffiti como arte ou algo do qual alguém pudesse viver. Hoje tenho uma empresa em que o graffiti é um dos serviços mais solicitados, vivo de graffiti, vivo o graffiti, vivo arte!" Declarou o artista.

Shun está caminhando rumo a uma crescente profissional, sempre envolvendo-se em diferentes projetos artísticos. Já participou de exposições coletivas, porém ano passado inaugurou sua primeira galeria de arte, dentro de um dos shoppings mais movimentados do Rj, onde realizou uma grande exposição individual com 23 obras.

Ele diz que tem o desejo de ter experiências artísticas fora do país, porém ainda não teve essa oportunidade. Em contrapartida recepcionou dois artistas estrangeiros que o procuraram quando vieram visitar o Brasil, Laco do grupo Love Crew da Suíça e Marcin Malik da Polônia, Shun grafitou murais com ambos. "Foi uma ótima experiência. Conheci o Laco em um evento através de um amigo que me disse que ele havia visto meus trabalhos pela rua e quis muito me conhecer, já o Malik conheceu o meu trabalho através da internet e quando veio ao Brasil me contactou pedindo para pintarmos juntos. Fico feliz em saber que meu trabalho tenha um alcance lá fora, em outros países mesmo que, por enquanto, seja através da internet". Disse Shun.

Para incentivar os jovens a seguirem seus sonhos profissionais, e a desenvolverem a  identificação do seu despertar vocacional,  Léo Shun deixa abaixo uma dica, a sua opinião a respeito da importância do autoconhecimento para trilhar e definir um caminho profissional em qualquer área, e até mesmo na arte.

"Na minha opinião, o principal é se conhecer e a partir daí se descobrir quanto artista ou qualquer outra profissão. O que te fará feliz é ser o que você nasceu para ser. Quando alguém se descobre artista, é importante se desenvolver dentro do segmento escolhido e não priorizar coisas externas como dinheiro e fama, e sim deixar a arte fluir de forma pura do seu interior, isso te fará feliz. O dinheiro deve ser consequência de um trabalho verdadeiro e apenas isso, se não for assim você pode até ganhar dinheiro e ficar famoso, mas nunca será feliz e pleno como artista." Diz Léo Shun.

Vejam a seguir os flagras dos momentos da pintura dos painéis de graffiti, do Léo Shun com os artistas estrangeiros, recepcionados por ele.

Para conhecer mais sobre o artista e grafiteiro Léo Shun é só acompanhá-lo através das redes sociais, Léo Shun e Shun Graf (suas páginas no Facebook), @galeriabangubyshun @shungraf e @leoshun_rj (Instagram), e no site da sua empresa www.shungraf.com
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sábado, 25 de maio de 2019

Live Painting: Um Show de Cores

Léo Shun - Foto divulgação
A arte urbana apreciada como espetáculo ao vivo

Diante de muitas facetas dentro do mundo do graffiti, uma grande novidade que está se destacando e fazendo a cabeça de todos que admiram essa cultura urbana é o Live Painting (Pintura ao vivo), que nada mais é do que a pintura do graffiti feita ao vivo como uma performance visual ao público. Gostou? Já foi em um show assim? Ir a um Live painting é desfrutar de estímulos visuais diferentes do habitual, é interagir visualmente com o lúdico, é desenvolver-se culturalmente. O resultado do Live Painting é sempre surpreendente, quem conhece e gosta do graffiti se sente atraído pelo show à parte, e quem não conhece o graffiti passa a desmistificar esta arte que infelizmente ainda é muito confundida com a pichação.

Para a pintura ao vivo acontecer é necessário ter latas spray e uma superfície que pode ser uma tela, um latão, uma parede ou qualquer outra que dê para encaixar letras, e ou, desenhos durante o evento, com isso a arte vai tomando cores e traços e abrilhantando a festa.

Entrevistamos o muralista Léo Shun, que é adepto ao Live Painting e atua como grafiteiro há 15 anos. Ao longo de sua carreira Shun já grafitou ao vivo em diferentes empresas, escolas, igrejas, festas, shows, etc. Em cada apresentação adquiriu experiências distintas, pois em cada lugar há um tipo de público, e um tipo de apreciação da arte. O último show de Live Painting que Shun fez foi num evento de carros tunados em um dos shoppings mais movimentados do Rio de Janeiro. Em todos os anos de experiência que possui Shun afirma que a platéia é sempre carinhosa e bem receptiva com as suas pinturas. "Pintar ao vivo é fascinante! Assim como o cantor usa o microfone, eu uso a tinta para amplificar a minha voz, expressando os meus sentimentos e ideias ao público, em forma de arte". Diz Léo Shun.

Léo Shun - Foto divulgação
O graffiti é uma arte urbana admirada por pessoas de todas as idades, principalmente pelas crianças e jovens. Essa arte urbana, que tem como sua principal ferramenta o spray, começou nas periferias do EUA como forma de protesto, mas depois foi se desenvolvendo em sua técnica e beleza. A arte surgiu em forma de letras, tanto que em alguns países o grafiteiro é conhecido por writer que significa escritor. Atualmente o graffiti vem caminhando em uma crescente, com cada vez mais adeptos e admiradores. Além de seguir nas ruas, está também nas galerias, na mídia e como peças decorativas, entre muitas outras possibilidades.

Enxergar a pintura do graffiti como um show é uma visão que já acontece em alguns países que desenvolvem esse hábito culturalmente. Assim como o nosso povo admira os espetáculos ao vivo, alguns países tem o costume de se reunir, formando uma platéia e ali sentados assistem e aplaudem o pintor, tal como fazemos em shows e teatros. No entanto esse olhar característico de apreciação parece estar mudando com o sucesso dessa modalidade do graffiti intitulada por Live painting.

A performance de pintura ao vivo pode acontecer de muitas formas e lugares, como por exemplo: num bar, durante um casamento, em shows de música ou de dança, durante apresentações de Dj, em eventos institucionais, e em outras possibilidades disponíveis ao público.

O graffiti por si só possui uma característica de naturalidade ao público, por ser uma arte de rua e geralmente feita nos muros ao ar livre, suas cores e traços facilmente atraem olhares curiosos e admiradores. Porém o Live painting requer da platéia um olhar apreciativo e diferenciado, pois trata-se da apresentação de um número artístico, capaz de envolver e sensibilizar aquele que assiste.  

Foto divulgação
Durante o Live painting, as obras desenvolvidas pelo artista podem ser criadas de forma livre, ou seja, espontaneamente durante a pintura, ou podem ser preparadas e esboçadas com certa antecedência, essa é uma questão que pode ser conversada e definida entre o artista e os organizadores do evento.

Qual artista você gostaria de ver pintando ao vivo? Se você já foi em um Live Painting comente aqui como foi a sua experiência!

Se você quiser conhecer mais sobre as performances de Live Painting feitas pelo artista e grafiteiro Léo Shun é só acompanhá-lo nas redes sociais, Léo Shun e Shun Graf (suas páginas no Facebook) @galeriabangubyshun @shungraf e @leoshun_rj (Instagram), e no site da sua empresa www.shungraf.com
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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Literatura e graffiti lado a lado

Léo Shun - Foto divulgação
Grafiteiro cria frases e usa palavras para compor sua arte

O grafiteiro e artista plástico Léo Shun cria frases reflexivas para compor seus  painéis de arte, ele usa as palavras como um instrumento de forma e beleza em seus personagens. A literatura e o graffiti andando lado a lado, uma arte interagindo com a outra. Essa é uma combinação completamente diferente do qual estamos acostumados a ver, é uma forma distinta do artista mostrar que as palavras não estão apenas em livros e revistas, Shun mostra que é possível unir frases e palavras com traços e cores.

Essa técnica artística que Léo Shun desenvolveu de forma despretensiosa chamou mais atenção do ele imaginava. Nos muros da cidade ele foi notado justamente pelo diferencial literal em seu trabalho, pois seu público tem forte identificação com as mensagens em suas artes. Léo Shun afirma "Uma das funções da arte é comunicar, toda arte comunica alguma coisa. A palavra e a escrita também foram feitas para isso, comunicar e expressar, por isso as vejo como algo totalmente artístico e as utilizo na minha arte com o objetivo de expressar sentimentos e auxiliar na comunicação. Quando eu escrevo em um personagem isso facilita para as pessoas interpretarem a emoção, elas lêem o que está escrito e isso comunica o que o personagem está sentindo. E também trabalha a didática, ou seja, quando uma criança vê um desenho meu e encontra algo escrito ela pode aprender uma nova palavra não só por ler essa palavra, mas de ver o seu significado no que a arte expressa de forma lúdica e ilustrativa". 

Shun sempre teve uma paixão pela literatura e além de graffitar, mesclando essa paixão pelas palavras e pelo desenho, ele costuma compartilhar seus trabalhos de graffiti e textos nas redes sociais, isso rendeu admiradores e um convite para ser um dos autores do livro Para a tua glória lançado pela editora Wbooks.

Arte de Léo Shun
"Uma coisa muito interessante dessa relação entre a literatura e artes plásticas é que ler talvez seja o maior exercício para a criatividade, que é fundamental para a criação artística. Quando eu  ministro aulas e palestras sobre arte, uma das coisas que eu sempre incentivo e acho essencial é a leitura". Diz Léo Shun 

Atualmente Léo Shun tem outros projetos envolvendo a literatura, o artista já tem um livro publicado e recentemente escreveu um livro infantil sobre o qual estuda propostas para o lançamento, enquanto se prepara para escrever outros. Shun não mescla as palavras e seus desenhos apenas nos muros, ele também os utiliza para ilustrar seus livros. Com isso é possível dizer que o muralista imprime de forma ousada a literatura nos muros, mas também está trazendo a linguagem de seus desenhos dos muros para os livros.

O graffiti é uma arte urbana admirada por pessoas de todas as idades, principalmente pelas crianças e adolescentes. Essa arte urbana, que tem como sua principal ferramenta o spray, começou nas periferias do EUA como forma de protesto, mas depois foi se desenvolvendo em sua técnica e beleza. A arte que é até hoje confundida com a pichação surgiu em forma de letras, tanto que em alguns países o grafiteiro é chamado de writer que significa escritor.

"Me sinto feliz de fazer parte desse universo porque o graffiti me ajudou muito a desenvolver o meu potencial artístico. Hoje a minha arte vai além do graffiti, porém o graffiti foi fundamental para que eu chegasse a esse patamar". Diz Léo Shun

Para conhecer e acompanhar mais sobre o artista plástico Léo Shun é só acompanhá-lo em suas redes sociais Léo Shun e Shun Graf (suas páginas no Facebook) @shungraf (Instagram) e no site da sua empresa www.shungraf.com.
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