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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

No dia do aniversário da cidade de S. Paulo, visita conecta locais icônicos do centro com a poesia de Mário de Andrade


A São Paulo de Mário de Andrade
 
O centro de São Paulo está recheado de poesia. Sobretudo nos versos de Mário de Andrade autor de livros como Paulicéia Desvairada e Lira Paulistana com poemas que se referem a locais, ruas, rios e ao espírito da cidade nas primeiras décadas do século passado. O poeta documentou a intensa urbanização e transformação da cidade com seus bondes, altos edifícios, seus tipos e a pressa característica de seus moradores.

Na semana do aniversário da cidade, a Editora Bandeirola, que lançou o Livro EU e MÁRIO DE ANDRADE,  organizou uma visita guiada com um roteiro que liga prédios famosos com momentos da vida do escritor paulistano.

“Além de ter nascido, vivido grande parte de sua vida e morrido em São Paulo, Mário  marcou a vida da metrópole não apenas com seus livros, mas também como agitador cultural e homem público”, afirma Fernando Neves, editor da Bandeirola e idealizador do projeto.
“Ele foi  um dos pilares da Semana de Arte Moderna, em 1922, e montou o Departamento de Cultura da cidade, o que seria hoje a Secretaria da Cultura, sendo o seu primeiro diretor, implementando diversos projetos culturais e sociais inovadores para a época”, acrescenta Fernando, lembrando que 2020 marca também os 75 anos da morte do poeta.

A escritora e historiadora Elisabete Baptista guiará as visitas contando fatos sobre os edifícios e sobre a vida de Mário de Andrade, acompanhada pela atriz Letícia Chiochetta que fará intervenções com a  leitura de poemas de Mário de Andrade.

O passeio acontecerá no dia 25 de janeiro, sábado, às 10 e às 14h. O roteiro terá início em frente à Biblioteca Mário de Andrade e seguirá por edifícios e  locais icônicos do centro de São Paulo, como Theatro Municipal, Praça Ramos de Azevedo e  Praça das Artes, entre outros, que de algum modo tenham sua história ligada ao poeta. Informações e inscrições pelo email saopaulo@bandeirola.com.br.

Serviço:
Visita Guiada: A São Paulo de Mário de Andrade
Dia 25 de janeiro com saídas às 10h e às 14h.
Valor: R$ 50,00
Vendas: Clique aqui.
Informações: saopaulo@bandeirola.com.br
www.bandeirola.com.br
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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Livro de anotações traz trechos de poemas de FERNANDO PESSOA e heterônimos


Combinação de livro e caderno de notas, EU e FERNANDO PESSOA é ilustrado com imagens da paisagem portuguesa

A editora Bandeirola acaba de lançar EU e FERNANDO PESSOA Livro de Anotações para Viagens Reais e Imaginárias. A obra exclusiva aposta em formato inédito no mercado editorial: a combinação de espaço para escrita entremeado com trechos de textos de autores clássicos, aqui Fernando Pessoa e os heterônimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Os poemas são acompanhados de fotografias, pinturas, iconografia portuguesa e espaço em branco. O livro é impresso em papel poroso, ideal para escrita, com as imagens em tons de cinza e preto.
“Esse realmente é um livro diferente”, afirma Sandra Abrano, editora da Bandeirola. “O espaço em branco entre os poemas e ilustrações é reservado ao leitor para que, inspirado no poeta maior, também escreva.”


Fernando Pessoa passou a curta vida criando. Seus poemas nos parecem próximos, apresentam sensações e sentimentos que emocionam, passados mais de setenta anos de sua morte. E nem só de poesia viveu o grande poeta português: foi dramaturgo, tradutor, astrólogo, correspondente comercial, crítico literário. Um múltiplo. E tanto, que fez o uso de heterônimos, vários, complexos, distintos, com características tão próprias que até o chamam de Fernando Pessoas.
Segundo a editora da obra, os trechos selecionados são uma ótima companhia para deixar fluir sonhos, devaneios, ficções, crônicas, pensamentos e o que mais o leitor quiser escrever ou até mesmo desenhar. 
EU e FERNANDO PESSOA Livro de Anotações para Viagens Reais e Imaginárias tem o preço sugerido de R$ 44,00 e pode ser encontrado diretamente no site da editora: www.bandeirola.com.br.

FICHA TÉCNICA:
Título: EU e FERNANDO PESSOA – Livro de Anotações para Viagens Reais e Imaginárias
Concepção e seleção de trechos: Sandra Abrano
Projeto gráfico: Thaís de Bruÿn Ferraz
Ano de publicação: 2019
Número de Páginas: 128
Dimensões: 20 x 14 cm
ISBN: 978-85-53028-04-7
Preço: R$ 44,00
Editora: Bandeirola
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terça-feira, 4 de junho de 2019

Fernando Neves e o livro “As Louras da Minha Vida” (Editora Bandeirola)

Fernando Neves - Foto divulgação
Formado em jornalismo pela PUC-SP, Fernando Neves teve passagem por diversos veículos de comunicação, digitais e analógicos. Também foi assessor de imprensa, desenvolveu trabalhos em relações públicas e redes sociais. Antes foi entregador de jornais, office boy, vendedor de revistas e bedel de escola infantil. Desde cedo leitor voraz e sonhador com a palavra escrita, hoje é escritor e editor. É autor do livro de contos As louras da minha vida (editora Bandeirola).

ENTREVISTA

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Fernando Neves: Na faculdade de jornalismo comecei a rascunhar os primeiros contos. Sempre me interessei pela palavra escrita e na década de 90 participei de algumas oficinas literárias em São Paulo com escritores como João Silvério Trevisan, Marçal Aquino e Caio Fernando Abreu. Mas por um tempo acabei privilegiando outros aspectos de minha vida e o trabalho com a escrita literária foi adiado. Há pouco mais de dois anos, resolvi me dedicar de vez à literatura. Passei a escrever e organizei uma coletânea com treze contos, cursei uma pós-graduação de criação literária no Instituto Vera Cruz e junto com a amiga, e também escritora, Sandra Abrano, montamos uma editora, a Bandeirola. Nossa editora publica preferencialmente ficção contemporânea em prosa, brasileira e latino-americana e obras clássicas de ficção. Além de desenvolver produtos relacionados ao universo da Literatura.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “As Louras da Minha Vida” (Editora Bandeirola). Poderia comentar?

Fernando Neves: As Louras da minha vida é um livro de contos que trata sobre a perda, o medo e as incertezas dos relacionamentos. A ideia do livro é antiga e ficou muito tempo na gaveta. Nesse longo período fui nutrindo e amadurecendo personagens e situações em torno desses temas que sempre me interessaram sob uma ótica masculina. Os protagonistas das histórias são quase sempre homens um tanto perdidos com o peso de sua masculinidade e atormentados por obsessões como a idealização da mulher e dos relacionamentos. Queria muito escrever sobre essa ideia fantasiosa de se ter uma vida perfeita, de poder, sucesso e felicidade tão difundida pelos meios de comunicação, pelas redes sociais, que nunca vem, e impede as pessoas de viverem a vida possível, que lhes cabe. Assim, a maioria de meus personagens está de certo modo trancado em uma armadilha. Sonham com um mundo ideal, não se abrem ao mundo real e rechaçam qualquer possibilidade de mudança. Procuro por meio dessas histórias mostrar a fragilidade do homem por trás de uma aparente força,  agressividade exacerbada, e uma posição de poder que ele acredita ter, que se evidencia por meio da confusão de suas emoções e sua sexualidade. Os contos têm estilos e abordagens um tanto diferentes, algumas vezes incômoda, mas acredito que podem divertir, emocionar, indignar e fazer pensar. As louras da minha vida foi selecionado pelo ProacSP - Programa de Incentivo à Cultura do Estado de São Paulo em sua edição de 2017.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Fernando Neves: Não sei se é possível chamar de “pesquisa”, por não terem um caráter formal. Acredito que é muito mais o fruto de uma observação, um mergulho nas relações humanas e  na própria alma masculina. Uma tentativa de conhecer melhor o que se tornou ser homem nessas primeiras décadas do século XXI e como são as relações que passa a estabelecer com o sexo oposto, com o mundo e consigo mesmo.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Fernando Neves: O livro é composto por treze contos, com histórias e personagens bastante distintos. E é sempre difícil selecionar um trecho que se possa chamar de “especial”. Mas há um início do conto Ana, minha mulher que aprecio bastante, por ter uma linguagem forte e sucinta que introduz muito bem, na minha opinião, o clima da história.
“Lua cheia. Peito grande. Brancura da pele. 

O caminho das veias, manchas roxas na superfície branca. O caminho dos seios, o caminho das coxas.
Olho a lua e lembro de Ana. Ana e seus caminhos. Ana e seu olhar fugidio, procurando coisas perdidas nos pedaços de espaço, que ela mesma não saberia o que, se se deparasse com elas e as encontrasse. Ana.
Ana, que quando olha, olha mesmo e era difícil encarar o olhar de Ana. Um olhar que parece entrar pelas pupilas e remoer o cérebro da gente. Muitas vezes, inadvertidamente, deixei minhas portas escancaradas para que Ana entrasse e se instalasse dentro de mim. Posseira sem certificado de posse, tomando por direito.
Para se ter um convívio perfeito com Ana, não se pode deixar que Ana lhe olhe de frente. Quantas vezes deixei Ana olhar-me de frente! Ana é minha mulher e não pode, de maneira alguma, ganhar todas as batalhas.”

Conexão Literatura: Qual a dica que pode dar a um escritor iniciante?

Fernando Neves: Escreva. Tenha um projeto claro sobre o que deseja escrever. E escreva!

É claro que ler muito, e atentamente, é essencial para quem quer tornar-se escritor. Desenvolver uma leitura crítica sobre o próprio texto é uma das tarefas mais difíceis mas que vai ajudá-lo a encontrar suas própria voz e estilo. E tenha em mente que após escrever, você vai ter o estafante trabalho de reescrever. E reescreva quantas vezes seja necessário até ter em mãos o texto que realmente gostaria de ter escrito. 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Fernando Neves: A editora Bandeirola vende diretamente em seu site, o www.bandeirola.com.br
O livro também está disponível em algumas livrarias independentes pela cidade de São Paulo como Tapera Taperá, Louca sabedoria, casa de Livro,  Lojinha do MIS, Gansaral e Sebo Clepsidra.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Fernando Neves: Sim, uma nova coletânea de contos em fase final, com o título, ainda provisório de “Sexo e Extravagância”, na qual procuro ampliar um pouco mais o foco sobre as dificuldades dos relacionamentos. Deve sair em algum momento do ano que vem.

Perguntas rápidas:

Um livro: Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca
Um (a) autor (a): Julio Cortázar
Um ator ou atriz: Marcello Mastroianni, Deus!
Um filme: Brazil, o filme (1985), de Terry Gilliam
Um dia especial: Nascimento dos filhos (são três, então são três dias especiais!)
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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Sandra Abrano, o livro Vestígios e a Editora Bandeirola, por Sérgio Simka e Cida Simka

Sandra Abrano - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Sou escritora e editora, nascida na Vila Maria e estabelecida no Butantã, bairros da cidade de São Paulo. Cursei Ciências Sociais na Universidade de São Paulo. Trabalhei em grandes e pequenas editoras, exercendo diversas funções. Desse período, tenho publicado em coautoria livros de apoio didático e quadrinhos.
Em 2015 tive A morte de cada um distinguido no Concurso de Contos Paulo Leminski (PR) e publicado na coletânea do prêmio. Também sou autora de Fui para o Piauí (2016, relato de viagem). Em 2017 VESTÍGIOS - Mortes Nem Um Pouco Naturais foi pré-selecionado no prêmio Sesc de Literatura – romance e, em 2018, finalista no prêmio ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror), categoria romance policial.
Publico nos blogs http://TrechoPrediletoLiteratura.blogspot.com.br (resenhas), https://rastrodehistorias.blogspot.com.br/ (textos literários) e http://IncipitBrasil.blogspot.com (exclusivamente parágrafos iniciais de literatura brasileira) e também no blog da editora, o https://bandeirolaliteraria.wordpress.com (publicações voltadas para o mundo do livro).

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu livro.
Não sou fã de narrativas que remexam períodos doloridos da história: guerras, massacres, ditaduras, torturas, desaparecimentos. Medo. Detesto sentir medo e detesto ainda mais situações de violência extrema.

Pensando dessa forma, tudo leva a crer que seria uma péssima ideia eu ambientar no período final do governo militar meu romance de estreia, iniciando a narrativa bem em 1976, ano em que para os agentes secretos lotados nas agências de inteligência brasileira foi de desgaste extremo, de insegurança quanto ao futuro (a proposta do governo militar era o retorno à democracia de forma bem lenta e gradual, e isso trouxe insegurança aos que perpetravam a violência com torturas e assassinatos). Para ter uma noção da violência desse período, apenas em 1976 foram assassinados o jornalista Vladimir Herzog, o operário Manuel Fiel Filho e os dirigentes do Partido Comunista do Brasil, Ângelo Arroyo e Pedro Pomar. Então, a violência acontecia escancaradamente, apesar das promessas de retorno à democracia.

Esse trecho da nossa história me perseguiu a cada tentativa de texto longo, na escrita de contos enxutos e até em anotações esparsas. Então, por que não transformar em personagem os que se enraiveceram com a ideia da abertura política, apresentar as organizações secretas, seus planos de desestabilização, suas tentativas de culpar a esquerda pelos mais de 40 ataques a bomba de 1976 a 1981?

E lado a lado com esses fatos, acompanhar a trajetória de quem foi acusado de traidor pelos companheiros de luta, da revolução pessoal que uma acusação desse tipo pode causar; saber o que ocorreu a um de tantos “cachorros” da ditadura – assim chamados os que se reduziram a alcaguetas por coação ou opção. E também apresentar as consequências desse período na vida de pessoas comuns, nem ricas nem pobres, nem boas nem más, habitantes de um bairro como a Vila Maria na zona norte da capital de São Paulo que, se não chega a ser periférico pela distância do centro da cidade, está à parte dos bens culturais, administrativos e sociais da metrópole paulistana.

Taí. Valeu a pena. Valeu a pena transformar em narrativa essa parte da história, transformar em cenas de tensão as violências do período, em suspense as ações dos grupos secretos contrários à abertura política e a vida de todos em esteio para o que se construiu a partir daí, o que resultou no que somos hoje e nas nossas violências atuais.

Em alguns momentos da escrita fiquei sem fôlego, principalmente ao entremear fatos reais e ficção.

Bom, foram essas as questões que me levaram a dedicar cinco anos entre uma intensa pesquisa, escrita, revisões e leituras críticas para lançar VESTÍGIOS – Mortes Nem um Pouco Naturais, meu livro de estreia na ficção.

Decidi pela publicação depois do original desse livro ser finalista no prêmio Sesc de Literatura 2017, entre mais de 900 inscritos apenas na categoria romance. Com a publicação, VESTÍGIOS classificou-se entre os três finalistas no prêmio ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror), o que muito me honrou por ser uma associação de escritores.

Por que resolver abrir uma editora?

Trabalhei como editora por muitos anos em ótimas casas publicadoras, mas há um momento em que a necessidade de ter um caminho próprio fala mais forte e aí parece que alguns acontecimentos colaboram com isso. Reencontrei um amigo com quem fiz a Oficina de Criação Literária coordenada por João Silvério Trevisan há alguns anos, o Fernando Neves, e ele também procurava uma alternativa para o trabalho que realizava em uma agência de publicidade. Então, nos pareceu uma boa parceria juntarmos a experiência em edição e processo editorial com a experiência na área de marketing. Para ajudar, nós dois somos escritores.
A editora Bandeirola tem apenas um ano de atuação e decidimos, nesse período, não termos muitos lançamentos para centrarmos nos alicerces de edição, divulgação e comercialização dos livros. Abrimos uma linha de papelaria criativa, ainda incipiente no Brasil, e publicamos a série LIVRO DE ANOTAÇÕES PARA VIAGENS REAIS E IMAGINÁRIAS. São lindas edições com trechos de autores clássicos e consagrados, ilustrações ou fotos que tenham a ver com o tema e espaço para a escrita. Já impressos, nessa linha, temos EU e CERVANTES (trechos de Dom Quixote, ilustrações de Gustave Doré) e EU e MÁRIO DE ANDRADE (trechos de poemas que tem a cidade de São Paulo como tema e fotos da cidade na época em que o autor aqui viveu). No prelo, EU e FERNANDO PESSOA.

A série LIVRO DE ANOTAÇÕES é para inspirar novos escritores em seus percalços da escrita ou simplesmente funcionarem como um tipo de molesquine criativo.

Publicamos, também, ficção contemporânea na área de prosa (romances e contos) agora com dois títulos: VESTÍGIOS e AS LOURAS DA MINHA VIDA. Estamos organizando nossa área de livros Noir com romances policiais e suspense e também pretendemos continuar investindo na área de contos que, em breve, teremos novidades.

Quantos originais recebe por mês? Há algum pré-requisito para publicar por ela?

Começamos a receber originais há pouco tempo, lembrando que somos uma editora com menos de um ano de vida. E o pré-requisito são originais que tenham a ver com a nossa linha editorial, isto é, ficção contemporânea, romances policiais ou de suspense (num primeiro momento) e contos.
Pedimos que o autor encaminhe uma página contendo, para narrativas longas, um resumo do enredo, uma relação dos personagens fundamentais e a sua atuação na narrativa, uma ideia de título e quantas páginas, no total, tem o original.
Para narrativas curtas, essa página de apresentação do projeto deve conter o fio condutor ou tema geral que ligam os contos, a quantidade total de contos que compõe o livro, a quantidade média de toques com espaço de cada conto.
Tanto para narrativas longas como para as curtas, também devem ser encaminhadas as primeiras 20 a 30 páginas dos originais para atendimento@bandeirola.com.br .
Vou ser sincera: não adianta enviar os originais se o escritor não releu e revisou de três a cinco vezes o seu material. Texto mal escrito a gente percebe na primeira página e enredo com furos na estrutura percebemos logo em seguida. Então, o original enviado tem que ser bem cuidado para não “queimar” a oportunidade. A primeira leitura já diz, para a editora, se o projeto do autor “casa” com o projeto da editora. Essa é a primeira triagem. Às vezes a narrativa é muito legal, mas não está dentro do projeto da editora...

Qual a dica que você poderia fornecer a quem pretende iniciar a carreira de escritor?

Leia e escreva, sempre. Leia como escritor, observando nos clássicos ou em livros do estilo que lhe atrai, como os personagens foram apresentados, como as ações são desenvolvidas, as descrições entram em quais momentos e de que forma. Enfim, leia os clássicos e também os lançamentos. São duas perspectivas diferentes e o que o escritor deve avaliar é: e a sua escrita, onde se encaixa? Escreva em um dia, revise no dia seguinte. Ao terminar o seu conto ou um trecho importante em uma narrativa mais longa, deixe descansar um tempo depois das primeiras revisões. Retome, releia, reescreva, reescreva, reescreva. A gente cresce e o texto também. Nunca ache que o seu trabalho como escritor acaba, porque ele é contínuo.
Procure temas nos acontecimentos diários e escreva a respeito, mesmo que não tenham nada a ver com o seu projeto. Isso é treino, desenvoltura. Ninguém nasce pronto e a aprendizagem do escritor é bem solitária, apesar de hoje em dia encontrarmos várias ofertas de oficinas literárias.

Quais são os seus próximos projetos?


2017 e 2018 foram anos dedicados à Bandeirola e ao lançamento de VESTÍGIOS. Nos próximos meses vou voltar a me dedicar à minha porção escritora (risos). Tenho alguns projetos aguardando minha energia e dedicação.


*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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