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terça-feira, 29 de agosto de 2023

A escritora, atriz e cordelista Graziela Barduco lançará seus dois novos cordéis na Bienal do Livro do Rio 2023: "O Machista e a Cordelista" e "Minhas Curvas de Estimação"


A escritora, atriz e cordelista Graziela Barduco lançará seus dois novos cordéis na Bienal do Livro do Rio 2023: "O Machista e a Cordelista" e "Minhas Curvas de Estimação"

Ambos saem pela editora Cordelaria Castro, com capas em xilogravuras de Kelmara Castro e projetos gráficos de Graciele Castro, parceria que já se repete pela terceira vez.

O lançamento acontecerá na sexta-feira, dia 01/09, às 15h., no estande do Grupo Editorial Coerência.

Segundo Graziela, ambos são frutos do seu processo de "escrita/desafogo", como ela passou a intitular seu processo criativo, no qual a artista usa o artifício da escrita para colocar para fora suas dores e utiliza a poesia como ferramenta de cura interior.

"O Machista e a Cordelista", com apresentação da cordelista, professora e psicopedagoga Luciana de Paula, aborda de forma quase que ilustrativa o machismo vivido na pele, ainda na atualidade, dentro das relações, impedindo com que elas se solidifiquem, bem como deixando marcas irreversíveis em quem o sofreu. Esta escrita vem como um processo de cura e libertação daquilo que foi vivenciado, bem como denúncia do machismo estrutural mais uma vez experienciado.


Já "Minhas Curvas de Estimação", com apresentação da cordelista, jornalista e contadora de histórias Dani Almeida, nasceu enquanto uma espécie de manifesto da mulher que não admite que qualquer padrão de beleza lhe seja imposto e que entende que seu corpo é lindo à sua maneira. É um cordel de autoaceitação e de empoderamento feminino, bem como de cura interior, da menina que já fora machucada com palavras que lhe perfuraram a alma por não estar com o corpo dentro do padrão de beleza a ela tantas vezes exigido.

Acompanhe as novidades da artista pelo site grazielabarduco.com.br e através das redes sociais @graziela_barduco.


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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Carol Façanha lança romantasia na Bienal do Livro do Rio de Janeiro


Livro traz empoderamento feminino e romance com "monster love"

A autora premiada Carol Façanha lançará na Bienal do Livro do Rio de Janeiro (RJ) sua nova fantasia intitulada "A Hora da Serpente". O livro é publicado pela editora Cabana Vermelha que receberá Carol para sessões de autógrafos nos dias 02 e 03 de setembro às 16h e no dia 09 de setembro às 11h, disponibilizando a obra durante todo o evento por R$65,90 (com brindes).

O livro conta a história de Cora, uma das Rosas Selvagens. Em Venévora, híbridos serpentes colonizam a vida de mulheres de colônias na esperança de se reproduzirem. Mas a Corte Viperina só não podia imaginar o que suas noivas vão tramar em busca da própria liberdade. 


Afinal, em uma corte de víboras, todos vão provar do próprio veneno.


A obra é do gênero "romantasia", termo que nasceu para descrever obras que possuem tanto romance quanto elementos fantásticos com o mesmo grau de importância em sua escrita. 



"Falar sobre amor e falar sobre mulheres amando pode ser feminista, pode conter uma série de lições de sobrevivência que são tão válidas quanto tantas histórias que estamos acostumadas a ver sendo premiadas e exaltadas" conta Carol sobre o que oferece em sua escrita. O livro, além de trabalhar monster lover (romance entre humanos e figuras tidas como monstruosas), traz elementos de outras fantasias famosas e referência a contos de fadas. 


"A Hora das Serpentes" estará disponível durante toda a Bienal e no site da editora Cabana Vermelha. Os interessados podem saber mais pelas redes sociais da escritora. 


Sobre a escritora Carol Façanha:



Escritora e doutoranda de literatura de língua inglesa da UERJ, Carol Façanha recebeu o Prêmio Le Blanc, foi Finalista do Prêmio Odisseia Literatura Fantástica e semifinalista no Prêmio Aberst por seu primeiro romance, a distopia cyberpunk "Não Esqueça". Na Bienal do Livro de 2023, vai publicar uma releitura feminista de A Bela e a Fera pela editora Cabana Vermelha. 

Carol Façanha estará na bienal autografando seus livros e conversando com os leitores nos dias:

02/09, 16h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha

03/09, 16h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha

09/09, 11h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha


Sinopse de "A Hora da Serpente":


" Uma classe de híbrido que nunca vi." André Vianco.


Em uma corte de víboras, todos vão provar do próprio veneno.


Se a Bela e a Fera, Barba Azul e Medusa tivessem um livro, este seria o resultado.


Depois da Peste Negra, o mundo jamais foi o mesmo.


Aqui, há vantagens em ser uma fera. E se você tivesse vantagens, por que tentaria evitá-las? Na Corte Viperina, a capital do ouro e do veneno, todos os híbridos são Feras, e todas as Feras são híbridos: uma mistura de homem e cobra. Isso quer dizer que na Hora da Serpente, ninguém está seguro. E o pior: o artefato responsável por contar o tempo que a maldição tem para ser revertida foi destruído. Tudo o que restou do antigo espelho foram pedaços de vidro espalhados por todo o reino.


Como os Serpentários não podem se reproduzir, cabe à Comitiva das Rosas Selvagens gerarem novos híbridos. Cora é uma Rosa Selvagem. Dominic é um Serpentário. O arranjo feito para o casamento deles foi combinado tempos atrás. É uma bênção e uma maldição ser oferecida para um híbrido.


Para a família, uma bênção. Para a prometida, uma maldição.


Mas parece que Dominic é uma víbora diferente. Apesar da liberdade que dá para Cora, faz um pedido: toda vez que a Hora da Serpente soar e ele precisar se ausentar, ela jamais deverá ir à Ala Oeste. Um dia, quando Dominic deixa a casa, Cora não resiste à curiosidade e invade o cômodo proibido, no qual encontra algo que pode mudar o percurso da história... e o destino dos dois para sempre.

Mais informações:

https://www.instagram.com/acarolfacanha/
https://www.editoracabanavermelha.com/pagina-de-produto/a-hora-da-serpente


Serviço:


Autora: Carol Façanha 

Gênero: Fantasia/ Monster Love 

Local: Bienal do Livro do Rio de Janeiro- RioCentro, no Rio de Janeiro.
Dias: autógrafos nos dias 02,03 e 09 de setembro às 16h
Preço: R$59,90

Endereço: Avenida Salvador Allende, 6555, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Lançamento: Livro infantil ensina sobre inteligência emocional


A escritora Mariane Zanini, especialista em Inteligência Emocional, apaixonada e empenhada pela arte de entender e moldar o comportamento humano através da educação emocional positiva, acaba de lançar o livro “Quando Sinto”, estrelado pelos famosos personagens da Turminha do Leonel, marca licenciada pela M&A Franchising, que ganharam notoriedade ao abrilhantarem a selva da Mundo Animal, rede de lanchonetes temática.

A obra, especialmente destinada as crianças, as convida a vivenciar situações e desafios enfrentados pelos cativantes personagens Leonel, Olívia, Zoe, Cleiton e Edu através de sentimentos, como alegria, raiva, tristeza, amor e medo. Por meio dessas experiências emocionais, a Turminha do Leonel traz mensagens para ajudar as crianças a compreenderem suas próprias emoções.

“O objetivo central do livro "Quando Sinto", é desenvolver e fortalecer o autocontrole das crianças por meio de um processo de educação emocional. Isso consiste em orientá-las na identificação, reconhecimento e gerenciamento das reações comportamentais desencadeadas por diferentes emoções e sentimentos”, comenta a escritora. Ao compreenderem que a alegria, raiva, tristeza, amor e o medo são estímulos naturais e normais, os pequenos aprendem a lidar com suas emoções de forma saudável e apropriada.

O livro já está disponível para compra no site da Turminha do Leonel pelo valor de R$98. Confira mais informações em www.turminhadoleonel.com.br/.

Serviço

Livro: Quando Sinto
Autora: 
Mariane Zanini
Ilustrações: 
Cria Ideias
Onde encontrar: 
www.turminhadoleonel.com.br/

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quinta-feira, 13 de abril de 2023

Faz da tua casa uma festa!

 

Faz da tua casa uma festa!

Ouve música, canta, dança...

Faz da tua casa um templo!

Reza, ora, medita, pede, agradece...

Faz da tua casa uma escola!

Lê, escreve, desenha, pinta, estuda, aprende, ensina...

Faz da tua casa uma loja!

Limpa, arruma, organiza, decora, muda de lugar, separa para doar...

Faz da tua casa um restaurante!

Cozinha, prova, cria, cultiva, planta...

Enfim...

Faz da tua casa

Um local criativo de amor.


Cora Coralina 

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Cristina Von e o livro Cultura de paz, por Cida Simka e Sérgio Simka

Cristina Von - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Maria Cristina von Atzingen, ou Cristina Von como prefere assinar, nasceu na cidade de São Paulo no dia 13 de agosto de 1962. Formou-se em Publicidade e Propaganda na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e durante anos trabalhou como graphic designer. Aos 35 anos escreveu seus primeiros livros infantis. Depois disso não parou mais. Já publicou mais de 40 livros, entre adultos e infantojuvenis.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu livro "Cultura de paz". O que motivou a escrevê-lo?

Em 2001, o ataque às torres gêmeas em NY foi um acontecimento marcante para mim e para o mundo. Depois disso, tantos outros conflitos e atentados pudemos acompanhar.

O que estaria errado em nossa formação? O que, na nossa cultura, geraria e incentivaria a violência?

O que é a cultura de paz?

A cultura de paz é uma reunião de pesquisas sobre o tema junto a organizações como a ONU e outros órgãos que defendem os direitos humanos e a solução de problemas de forma pacífica, não só na teoria, mas propondo atitudes construtivas.

Você diz em seu livro que "algo comum em todo ser humano é sua necessidade de ser tratado com respeito e dignidade". Como analisa a questão da intolerância hoje no país?

A educação, como sempre, tem um grande papel na formação de nossa sociedade. Diariamente somos bombardeados, adultos e crianças, por centenas de cenas de violência, desrespeito e preconceito.

Noventa por cento dos filmes de maior bilheteria têm pelo menos seis cenas de violência gratuita. Sem falar na internet. Não que a violência tenha que ser escondida. Ela faz parte do ser humano e da nossa história. Mas há de haver uma força compensatória na direção da paz.

Há um ministério da guerra, mas não há um ministério da paz.

O aumento da intolerância nos últimos anos veio primeiro através da pandemia, que despertou o medo em nós e a busca da sobrevivência baseada na defesa mais do que na cooperação.

A tolerância não é só um dever moral, mas uma exigência política e jurídica.

Toda pessoa tem a livre escolha de suas convicções e o direito de uma educação para a tolerância.

O que tem lido ultimamente?

Atualmente estou lendo Segundas Intensões de Nilton Bonder (Rocco).

Link para o livro:

https://www.editorapeiropolis.com.br/produto/cultura-de-paz/ 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). 

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Entrevista com Anna Osta, autora do livro "Filha do vento" (Editora Mirarte)


ANNA OSTA é jornalista e escritora. Tem cinco livros publicados e participação em 14 coletâneas. Nasceu em Salto/SP, onde viveu até os 23 anos, quando conheceu seu marido e mudou-se para o Rio de Janeiro. Dois anos depois, passaram a residir em Miami, nos EUA. A partir daí, foram muitas mudanças de casa e de país, chegando a contabilizar a assombrosa soma de 18 endereços em 12 anos! Sim, teve ano em que se mudaram duas e até três vezes, como aconteceu em 1992, quando viveram a experiência do furacão Andrew. Foi nesse momento, após ter sua casa destruída pelo furacão, que escreveu seu primeiro livro.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Anna Osta: Escrever livros era um sonho de infância, que eu acalentava em silêncio até que, em agosto de 1992, minha vida foi literalmente devastada pelo furacão Andrew, que assolou Miami, onde eu então residia. Ao reconstruir minha rotina, abri espaço para dedicar-me a esse sonho e escrevi meu primeiro romance, intitulado Betsy e publicado pela editora Códex em 2002. Em minha obra de estreia tive a honra de contar com prefácio de Rachel de Queiroz.

Conexão Literatura: Você é autora do livro "Filha do vento" (Editora Mirarte). Poderia comentar? 

Anna Osta: Fui convidada a escrever a biografia “Filha do vento”. Ela retrata a carreira da maratonista brasileira que venceu cinco vezes a Disney Marathon Weekend, uma das mais importantes corridas dos Estados Unidos, e atualmente mantém uma atividade social voltada a crianças carentes. Aceitei o desafio por considerar a história inspiradora.

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

Anna Osta: O meu processo de criação começa com a estruturação mental, do ponto de partida e do ponto de chegada. Quando estou estruturando essas duas bases de sustentação do enredo, já imagino o ambiente e a atmosfera onde a trama será desenvolvida. Definido isso mentalmente, inicio a escrita e vou traçando a trajetória conforme escrevo, sem perder de vista onde quero chegar. As inspirações provêm do meu momento de vida e surgem de fatos e situações corriqueiras do dia a dia. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?  

Anna Osta: O trecho que destaco ilustra bem quanto de superação foi necessário até que a biografada chegasse a pentacampeão da maratona da Disney:

“Por ocasião da última edição dos Jogos Escolares, dos quais participei em 1997, a minha tia Solange, irmã da minha mãe, estava morando em casa e eu pegava escondido os tênis dela para treinar. Imediatamente após o treino, devolvia o par de tênis para o mesmo lugar de onde tinha tirado, para que quando minha tia chegasse do trabalho não percebesse que eu tinha usado o calçado dela. Só tem um pequeno detalhe: minha tia calça nº 34 e eu, já naquela época, com 14 anos, calçava 38/39. Mas eu conseguia enfiar o pé naquele calçado assim mesmo! Acho que minha vontade de treinar com tênis era tanta, que eu contraía os dedos até meu pé se encaixar naquele calçado. Porém, claro, não era nada confortável. Ainda assim, levei o tênis da tia Solange “emprestado” para competir nos Jogos daquele ano.

Quando começou a competição, fui sentindo uma pressão tão forte nos dedos que mal conseguia pôr os pés no chão. Provavelmente, o tempo que levou até o momento da minha prova foi longo demais para eu suportar aquele martírio. Nos treinos, parecia-me mais fácil: eu calçava os tênis na beira da pista e já ia treinar. Por isso, naquele dia, no calor da prova, tive que tomar uma decisão. Arranquei os tênis e fui para a pista descalça...”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Anna Osta: O livro “Filha do vento” encontra-se à venda em diversos marketplaces do Brasil: Amazon, UmLivro e Submarino, entre outros. O links de acesso estão disponíveis em meu site profissional: www.annaosta.com.br. Além de escrever, aprecio o diálogo e a troca de ideias com leitores e amantes das letras, por isso mantenho um blog em meu site e perfis nas redes sociais Facebook e Instagram - @annaostaescritora. Por meio desses canais, proponho reflexões e compartilho informações sobre meus trabalhos e notícias do meio editorial. 

Conexão Literatura: Quais dicas daria para os autores em início de carreira?

Anna Osta: Anotem suas inspirações, leiam muito e exercitem a escrita. Escrever é mais do que um simples ato de inspiração. Exige raciocínio, revisão e, sobretudo, desapego. Muitas vezes temos de cortar ideias e frases bem elaboradas em nome da harmonia do texto. 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Anna Osta: Sim, sempre. Nesse momento, escrevo um romance que traz memórias de um casamento.

Perguntas rápidas:

Um livro: Anna Karênina (Leon Tolstói)

Um ator ou atriz: Fernanda Montenegro

Um filme: Lendas da Paixão

Um hobby: Clube do Livro

Um dia especial: Quando me tornei mãe

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Anna Osta: Gostaria de contar, em primeira mão, que estamos preparando o lançamento da edição econômica do livro “Filha do vento”, em papel off-set, o que o torna mais acessível, além do e-book com vendas on-line pela Amazon.

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domingo, 9 de outubro de 2022

sábado, 17 de setembro de 2022

Entrevista com Jananda Germinari, psicóloga clínica e autora (Casa Projetos Literários)

Jananda Germinari - Foto divulgação

Jananda Germinari

Psicóloga clínica, abordagem comportamental e especialista em terapia analítica comportamental. Natural da cidade de Londrina/PR, onde mora e atua, é uma profissional apaixonada por atendimentos de orientação de pais de crianças e adolescentes, a chamada psicoeducação.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Você está escrevendo o seu primeiro livro infantil. Poderia nos contar o que a inspirou a começar a escrever?

Jananda Germinari: Como psicóloga, percebo em meu cotidiano de trabalho o quanto as famílias atualmente vivem numa rotina em constante movimento, é trabalho, casa, família, escola, compromissos, boletos, e em meio a tanta correria, muitas vezes os filhos acabam ficando com o tempo que sobeja dos pais - o que não deveria de forma alguma ser assim, e se está, algo necessita ser reformulado nesta rotina - o que nos leva a pensar e identificar que consequentemente as crianças necessitarão de uma atenção especial dos pais, e quando isto não acontece, suas emoções ficam desreguladas, o que acaba acarretando sem seus sentimentos e comportamentos, na qual, muitas vezes são expressados de maneira inadequada. Logo, a criança, na busca de obter atenção do meio em que está inserida, passa a variar seus comportamentos, e quando se obtém alguma consequência que lhe parece reforçadora, a criança reproduz o mesmo comportamento muito facilmente, sendo adequado, ou não.

Diante deste cenário, além de trabalhar com os pais sobre como agir em relação aos comportamentos da criança e como obter uma rotina familiar de mais afeto e harmonia, senti a necessidade de ultrapassar o setting terapêutico e poder contribuir com as famílias de modo que as minhas palavras possam alcançar onde minha presença não poder chegar. Para isto, além do livro infantil para leitura com a criança, será acompanhado uma cartilha de apoio sobre como usar o livro com a criança, estará disponível cartilha para os pais e também cartilha para profissionais, pois o livro também poderá ser utilizado em atendimento com a criança. Muito Legal, não é?!

Conexão Literatura: Pode nos contar o título do seu livro e comentar sobre a história?

Jananda Germinari: O título “Dedé queria ser legal” foi dado para que o leitor tenha uma ideia sugestiva do que o livro se trata. Vamos lá, um pequeno spoiler, o livro conta a história de um garoto que possui uma realidade de pouco tempo de qualidade familiar, e que possui diversos comportamentos inadequados em seu dia a dia. Dedé, na tentativa de chamar atenção e ser legal, acaba fazendo muitas traquinagens e brincadeiras que os amigos e as pessoas ao seu redor não aprovam. Diante disso, percebeu que as pessoas acabaram se afastando e que ele precisava urgentemente modificar seus comportamentos para não perder seus amigos, até que acontece uma cena no contexto da história que fez com que Dedé compreendesse o que ele deveria fazer para que muitas coisas pudessem mudar e obter consequências diferentes.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo demorou para escrever o seu livro?

Jananda Germinari: O Livro “Dedé queria ser legal” nada mais é do que a ilustração da realidade de muitas crianças e famílias. No consultório, lido constantemente com o trabalho de orientação de pais em relação a como agir diante dos comportamentos inadequados das crianças - o que é muito comum que a criança emita, até porque, estão aprendendo e tateando o mundo com seus comportamentos e expressões -  cabe aos pais saberem consequenciar de maneira adequada, ensiná-los, acolhê-los, e mais do que isto, como contribuir com a aprendizagem da criança de maneira efetiva e afetiva. 

Por se tratar de algo rotineiro em meu trabalho, ficou muito claro o que eu gostaria de transpor no livro, então surgiu a ideia de criar uma história de forma leve e lúdica, que possibilitasse além de ser uma leitura divertida com a criança, um instrumento de reflexão acerca de seus comportamentos, tanto para as crianças, quanto para os pais.

A escrita do livro não foi tão rápida, houveram neste processo de escrita momentos de questionamentos e reflexão sobre como iria impactar os leitores de maneira significativa e não fosse apenas mais uma obra infantil.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?

Jananda Germinari: Um dos trechos da história que eu gosto muito é quando o personagem principal faz alguns questionamentos acerca de seus comportamentos. Ele pergunta a si mesmo: como fazer algo diferente, sendo que estou tão acostumado a fazer sempre desta  forma. Isto nos demonstra que o processo de mudança muitas vezes não é tão simples ou rápido, mas o primeiro passo para a mudança é reconhecer as consequências de seus próprios comportamentos.

Conexão Literatura: Como os interessados deverão proceder para acompanhar o lançamento do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Jananda Germinari: Para saber mais sobre quando será o lançamento do livro e me conhecerem um pouco melhor podem me acompanhar nas redes sociais @psic.janandagerminari e também seguir o ig @casaprojetosliterarios, agência literária a qual faço parte.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Jananda Germinari: Há muito o que poder contribuir com a educação comportamental das crianças e psicoeducação dos pais, sinto-me muito motivada e acredito que novos projetos irão surgir, mas por enquanto, acompanhem nossos perfis para estarem por dentro das novidades de “Dedé queria ser legal”.

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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Cris Torres e o livro Uma ideia de prosa para Clarice Lispector, por Cida Simka e Sérgio Simka

Cris Torres - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Sou Cris Torres, paulistana, professora, mãe de Nina, Che, Frida, Lory e Mel, meus amores peludos. Pesquiso a obra de Clarice Lispector há alguns anos, fiz mestrado, doutorado e pós-doutorado tendo sempre como inspiração a obra da Clarice. Toda a vida estive em contato com a literatura e a leitura – desde as primeiras histórias orais contadas por minhas avós e minha mãe, até o contato com a leitura de clássicos, ainda menina. Eu acho que soube, desde sempre que de alguma forma o universo da palavra e, por extensão, da criação ficcional, estava ligado a mim como uma espécie de força orgânica, vital. É isso que me move, me salva, me ajuda a viver.

ENTREVISTA: 

Fale-nos sobre o livro. O que motivou a escrevê-lo? 

Este livro Uma ideia de prosa para Clarice Lispector: Ensaio. Bordas. Testemunho. é fruto de minha pesquisa de doutorado em Literatura Brasileira que fiz na USP, a respeito da obra de Clarice Lispector. Eu defendi o doutorado em 2014 e segui a vida dando aula e fazendo pesquisa, sem pensar sobre uma publicação. Mas em 2020, quando veio a pandemia, resolvi me dedicar à releitura do texto e arriscar uma versão para o formato livro, propus para a Benjamin Editorial e deu supercerto – publicamos no ano passado – o livro teve uma edição muito bonita e bem cuidada.  A leitura que proponho tem como texto central de análise A hora da estrela, mas, antes de chegar a ele – que é investigado no terceiro capítulo – eu proponho uma espécie de passeio crítico por meio  do método ensaístico que defendo estar presente na poética de Clarice – daí que no primeiro capítulo trago o diálogo entre a poética de Clarice e o registro do ensaísmo de linhagem montaigneana, no segundo capítulo trago o que nomeio de escritas de borda – que são os paratextos, como dedicatórias, epígrafes, notas, subtítulos, enfim,  textos que antecedem o texto nomeado como central e que acabam sublinhando também a presença do registro meditativo e crítico da linhagem ensaística. Toda a investigação deságua então no terceiro capítulo que verticaliza a leitura sobre A hora da estrela. Por meio do jogo de projeção autoral Clarice/Rodrigo, condutor do gesto meditativo, crítico e ensaístico temos uma narrativa em tom testemunhal e  Macabéa, dobra dessa projeção autoral, emerge entoando um canto quase anafórico, mas que tece, com sua voz marginal, o tom mais agudo e central do texto clariciano. Esta é, de fato, uma obra que nos move e comove muitíssimo. 

Você tem outro livro, certo? Fale-nos sobre ele. 

Sim, publiquei também em 2021. Chama-se Posso tocar seus olhos? Saiu primeiro pela editora Urutau, mas estou negociando agora o relançamento com outra editora. É um livro que precisei escrever para não morrer. Foi meu modo de sobreviver a uma profunda depressão somada a várias e largas crises de pânico. Um dia, notei que não estava aguentando mais aquele modo de vida – que se resumia a viver dentro de minha casa, sobretudo de meu quarto, sem conseguir olhar o mundo lá fora e experimentando um sofrimento psíquico que trazia sintomas físicos avassaladores como crises de paralisia nas pernas, incapacidade de comunicação, apatia, muitas tonturas, e outras coisas. Eu, que sempre escrevi - desde menina tive muitos cadernos de escrita- em uma tarde percebi que a escrita estava ali, à minha espera e talvez pudesse ser meu caminho de cura, pois terapias, remédios, médicos, nada mais estava adiantando. Então eu comecei a escrever. Em dois ou três meses o texto estava todo derramado e esse processo acabou dando forma, nome e estrutura a tudo o que em mim havia se dissolvido e desorganizado. E, curiosamente, a narrativa se dá a partir da arquitetônica familiar. Assim fui me organizando de novo e me salvando. A escrita me salvou. A literatura me trouxe de volta à vida. 

Como analisa a questão da leitura no país?

O Brasil tem um sério problema de letramento – literário e de mundo. O jovem chega ao ensino médio com inúmeras dificuldades de interpretação, leitura e compreensão textual. Sem falar na assimilação de conceitos e sua elaboração para um processo de escrita e argumentação. Mas penso que não podemos desistir, temos que seguir com a certeza de que é possível mudar este cenário terrível. Fazer projetos sociais, trazer os livros para perto dos jovens, continuar organizando saraus, clubes de leitura, formando professores e mediadores de leitura, abrindo as universidades para todos, capacitar cada vez mais os professores. Além, claro, e talvez em primeiro lugar, jamais esquecer que o jovem está disponível para aprender - é só o professor acreditar, acolher e fazer a diferença. Eu sinceramente acredito nisso. 

O que tem lido ultimamente?

Como acabei de finalizar meu pós-doutorado pelo Instituto de Psicologia da USP, fiquei dois anos mergulhada nas leituras mais próximas às áreas da psicanálise e da filosofia da linguagem, além da releitura de boa parte da obra de Clarice. Mas estou retomando aos poucos as leituras de autores que amo, como Drummond, Guimarães, Hilda Hilst e outros autores mais contemporâneos, que tenho descoberto por meio de novas temáticas de pesquisa, inclusive. Olha aí como a pesquisa sempre vai abrindo campos de relação! Tenho lido alguns textos da escritora portuguesa Grada Kilomba e do nosso indispensável antropólogo Eduardo Viveiros de Castro. Além daquilo que for aparecendo pelo afeto e pela curiosidade. 

Uma pergunta que não fizemos e que gostaria de responder.

Vou te devolver com outra pergunta – talvez seja mais uma sugestão para quem nos estiver lendo. Que tal fazer um café, um chá, convidar os amigos e compartilhar leituras? É um exercício de troca maravilhoso! Obrigada pela entrevista. Abraços pra todos.

Link para o livro: http://benjamineditorial.com.br/umaideia.html 


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020), O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021) e Queimem as bruxas: contos sobre intolerância (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

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terça-feira, 28 de junho de 2022

Natália Batista, escritora de 7 livros infantis, estará na Bienal do livro de São Paulo, na Expo Center Norte!






Marquem na agenda: dia 02/07, sábado, 15h, na estande da Editora Ciranda Cultural, pavilhão branco, A 42!

Livro de divulgação: “O Papai dos meus sonhos.”

Compareçam e levem as crianças!

Participem de eventos literários com seus filhos!

SIGA A AUTORA NO INSTAGRAM:

@nataliabatistaescritora 



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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Amor na Bienal de SP: direto de Portugal, romancista encontra leitores em sessão de autógrafos


Escritora e publicitária carioca Deborah Strougo afirma que sim no lançamento "O fio que nos une", um romance sobre luto, aceitação e retorno à vida publicado pela VR Editora

Se existisse um fio invisível que unisse almas gêmeas e uma pessoa tivesse a missão de aproximá-las, como uma espécie de cupido? O fio que nos une, lançamento da VR Editora, conta a história de Letícia, uma jovem mulher em luto que é surpreendida com essa curiosa tarefa do destino. 

O romance escrito por Deborah Strougo começa um ano após a morte do noivo de Letícia. Depois de 365 dias, a dor da perda ainda reverbera com intensidade dentro do peito dela. Depois de receber a misteriosa missão e perceber a ausência de um fio preso ao próprio dedo, ela assume que o amor é algo relativo apenas do passado.

A situação se transforma quando Thiago – o novo colega de escritório que sempre usa camisetas engraçadas e é todo trabalhado nas referências geek – surge na vida da protagonista e mostra que o amor pode, sim, renascer após tanta dor. Os mistérios do destino surpreendem a personagem com os fios da própria trama, invisíveis aos olhos Letícia e capazes de dominar até os mais desacreditados no amor.  

O fio que nos une é uma história sobre luto, aceitação e retorno à vida. É sobre as muitas possibilidades após uma grande perda e a certeza de que todos, sem exceção, merecem viver intensamente seu destino. “Tal qual o fio do destino une duas metades predestinadas, a autora, com seu talento, une as palavras e frases, conecta os personagens, surpreende e te faz acreditar em lendas antigas – e em amor de almas gêmeas”, afirma Babi A. Sette, autora best-seller, sobre o lançamento.

Ficha técnica:
Título: O fio que nos une
Autora: Deborah Strougo
Número de páginas: 304
ISBN: 978-65-86070-88-0
Editora: VR Editora
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 59,90
Link de venda: Submarino

Sinopse: Após perder o noivo em um acidente, Letícia se fecha para o mundo, desacreditando no amor com a certeza de que seu coração nunca mais poderá se recuperar. Até que, um dia, sua grande amiga Marina a leva para um festival no bairro japonês da cidade, e Letícia acaba fazendo um pedido no santuário local. É quando coisas misteriosas começam a acontecer e nossa protagonista se vê numa missão um tanto inesperada: juntar as almas gêmeas conectadas pelo misterioso fio vermelho do destino. Além de ser obrigada a bancar um tipo de “cupido” para pessoas que nem imaginava, a situação de Letícia se complica mais ainda quando Thiago – o novo colega de escritório que sempre usa camisetas engraçadas e é todo trabalhado nas referências geek – surge em sua vida mostrando que o amor pode, sim, renascer após tanta dor. O fio que nos une é uma história sobre luto, aceitação e retorno à vida. É sobre as muitas possibilidades após uma grande perda e a certeza de que todos, sem exceção, merecem viver intensamente seu destino.

Sobre a autora: carioca e publicitária, Deborah Strougo se encantou pela literatura ainda na adolescência. Nessa época, começou a escrever poemas que logo se espalharam pela internet. Decidiu se aventurar em fanfics tempos depois e, desde então, nunca mais parou de escrever textos em prosa. Autora de diversos romances, Deborah sempre foi apaixonada por histórias que aquecem o coração. Além de ser uma leitora voraz, também adora viajar e se perder em séries, filmes e animes. Atualmente mora em Lisboa.   

Sitehttps://deborahstrougo.com/ 

Instagram: @deborahstrougo 

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terça-feira, 14 de junho de 2022

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Gisele Silva e o livro Palavras em aquarela, por Cida Simka e Sérgio Simka


Fale-nos sobre você. 

Pedagoga que atua com professoras e alunos de uma Escola Especial para Autistas em São João de Meriti. Professora dos anos iniciais na cidade do Rio de Janeiro, atualmente com uma turma de 2º ano de escolaridade. Pós-Graduada em Alfabetização das Crianças das Classes Populares pela UFF. Faz parte do Coletivo “Encantadores de Letras”.

Autora do Projeto “Caixa de Encantamentos” que incentiva a leitura, estimulando a percepção, a imaginação e o fazer criativo.

Iniciou o caminho como escritora em 2019 publicando três livros de literatura infantil e participando com dois textos na coletânea “Vozes Negras: tecendo a resistência”.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro. O que motivou a escrevê-lo?

O livro Palavras em Aquarela surgiu de uma ideia no fim de uma madrugada. Acordei, ainda estava escuro e escrevi as poesias. Os títulos de cada poema seguem as letras da palavra AQUARELA. Há algumas homenagens: para meus netos, Théo e Clara, para a minha turma de 1º ano de 2021, que acompanho este ano e para meu pai (já falecido) cuja história que me contou transformei em poema.

Fale-nos sobre seus outros livros.

Meu primeiro livro publicado foi Pé de Moleque, um gato, sua dona e seus amigos. No segundo, As aventuras de Pé de Moleque, os gatos vivenciam aventuras em uma cidade do sul de Minas Gerais. O livro A estrelinha sabida me foi encomendado, se posso assim dizer, pela diretora da escola em que minha neta estudou. Foi uma homenagem ao símbolo da escola, uma estrela, que espalha seu “pó do saber” quando está feliz por poder realizar seus sonhos. E tem também o livro intitulado A menina, seu pai e o jornal: uma história de amor às letras – uma história afetiva sobre o aprendizado da leitura.

Fale-nos sobre o projeto "Caixa de Encantamentos".

A ideia central do Projeto é o incentivo à leitura. Conto as histórias que me inspiraram a escrever meus livros. Falo sobre os personagens que existem na vida real, proponho atividades interativas nas quais o público pode e deve dar sua contribuição. Na verdade idealizei e realizei esse projeto de leitura com uma das minhas turmas mais antigas, o remodelei a partir das publicações dos meus livros.

Qual a sua opinião sobre a questão da leitura no país?

Tenho visto que existem várias ações que incentivam a leitura, no entanto acredito que ainda são ações muito individuais, até tímidas, eu diria, geralmente propostas em escolas, bibliotecas comunitárias ou iniciativas particulares. Acredito que necessitamos de propostas de políticas públicas, que democratizem o acesso e o incentivo em todos os cantos de nosso imenso país.

O que tem lido ultimamente?

Leio um pouco de tudo. Livros que me auxiliam em minha prática cotidiana, visto que trabalho em uma escola especial, que além dos estudantes com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), há também quatro turmas dos anos iniciais do ensino fundamental (1º, 2º e 3º anos), o que chamamos de inclusão inversa, pois temos alunos autistas incluídos nessas turmas. Leio também livros de literatura infantil de autores diversos.

Você esperava que seus livros atingissem um público fora do Brasil?

Não. Como professora eu já havia experimentado apresentar o resultado de um projeto realizado em sala de aula, para fora dos muros da escola na qual eu atuo no Rio de Janeiro. Um trabalho de comunicação, aprendizagem e pesquisa que rendeu muitos frutos e que pretendo transformar em um livro.

Mas, como escritora, ter um dos meus livros servindo como Projeto de Leitura para incentivo da manutenção da língua de herança nos Estados Unidos, é algo que não tem preço. Vale a pena acreditar que o que faço e tenho escrito está alcançando os corações e mentes infantis, e esse é o meu propósito!

Link para o livro: https://www.editorapanoplia.com.br/palavrasemaquarela


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020), O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021) e Queimem as bruxas: contos sobre intolerância (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

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terça-feira, 31 de maio de 2022

5 formas simples de praticar o autoamor

Escritora e teóloga americana Cindy Bunch traz exercícios de autocuidado, autoaceitação e perdão no lançamento "Seja gentil com você" pela Editora Mundo Cristão

Ter um relacionamento saudável consigo é desafiador para muitas pessoas. Se você se encaixa neste perfil característico por ser implacável na autocrítica, a boa notícia é: a autoaceitação pode ser desenvolvida com disciplina e de formas simples e transformadoras. No livro, Seja gentil com você, lançamento da Editora Mundo Cristão, a escritora e teóloga Cindy Bunch ensina exercícios práticos para conseguir implementar o autocuidado diariamente.  

  • FAÇA UMA PLAYLIST - Quais são as canções que lhe dão alegria? Podem simplesmente versar sobre alegria e felicidade. Podem ser canções que evocam lembranças de um momento, um concerto musical, um dos pais, um lugar e assim por diante. Crie uma playlist para si mesmo. Com músicas que o consolam quando teve um dia ruim ou o tranquilizam quando algo o está perturbando. 

  • EVIDÊNCIAS FOTOGRÁFICAS - 
    Coloque em um local em que você a veja com frequência uma foto de um momento que representa uma bela dádiva. Quando vir a foto novamente, pronuncie uma palavrinha de agradecimento por aquela felicidade passada, e deixe que a lembrança abra um espaço de agradecimento para você. Gratidão leva a mais gratidão. 
  • PALAVRAS DE CONFORTO - À medida que você se torna mais consciente do crítico interno, desenvolva padrões mentais para reagir quando os pensamentos negativos o atormentam. Cuidado com a tentação de se repreender ainda mais quando nota que esses pensamentos vêm à tona! Em vez disso, diga a si mesmo palavras de compaixão. Tenha algumas frases prontas para dizer a si mesmo. 
  • ESCREVA SOBRE A DOR - Escrever um diário é uma ferramenta incrível para conseguir lidar com as situações. Escrever ajuda, frequentemente, no processo de descobrir mais e mais sobre o que está de fato incomodando. Lance a si mesmo o desafio de escrever, mesmo que apenas durante quinze minutos, e veja o que acontece.

  • FAÇA COLAGEM - Escolha quatro ou cinco gravuras de revistas que caibam em um pedaço de cartolina. Tente encontrar uma mistura de pessoas ou animais com a natureza, assim como objetos materiais ou arquitetônicos. Concentre-se em imagens sem palavras a fim de abrir a mente para o significado que você empresta a essas imagens. Enquanto escolhe, repare tanto no que o atrai quanto no que lhe dá repulsa. Às vezes é importante trabalhar com ambos os tipos de imagens. Escreva no diário o que descobrir.

Ficha técnica
Título
: Seja gentil com você
Subtítulo: Por uma vida mais leve
Autora: Cindy Bunch
Editora: Mundo Cristão
ISBN: 978-65-5988-087-4
Páginas: 160
Formato: 14x21
Preço: R$ 44,90
Onde comprarAmazon

  

Sobre a autora: Cindy Bunch é diretora editorial da InterVarsity Press, onde trabalha há mais de 30 anos. É mestra em estudos teológicos pelo Northern Seminary e completou seu treinamento de direção espiritual no North Park Seminary. Ela e o marido vivem nos subúrbios de Chicago, nos Estados Unidos.

Sitewww.cindybunch.com

Instagramwww.instagram.com/cindy.bunch

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sexta-feira, 22 de abril de 2022

Amanhã (23/04) tem live com ELIANE OLIVEIRA, ex- juíza de direito e autora do livro UM CASO DE BIPOLARIDADE

 

Amanhã (23/04) tem live as 11h com ELIANE OLIVEIRA, ex- juíza de direito e autora do livro UM CASO DE BIPOLARIDADE. Acompanhe através do instagram da autora @elianeescritora
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quarta-feira, 13 de abril de 2022

ENTREVISTA COM ESCRITOR: M. E. Rodrigues e o livro Alice no mundo de Ohnos, por Cida Simka e Sérgio Simka


Fale-nos sobre você.

Eu era uma criança extremamente curiosa e criativa. Sendo filha única, acho que aprendi desde cedo a viver bem comigo mesma, entende, saber me entreter e reinventar a realidade. Com o tempo fui entendendo também a relevância que o mundo natural tinha para mim, eu via aquele mundo, e queria não apenas recriá-lo através da escrita, mas preservar o original, minha eterna inspiração suprema. Assim, cresci, e rumei para a carreira de bióloga. Atualmente sou mestranda em botânica, professora de educação ambiental infantil e (finalmente, posso dizer) escritora. Acredito que através da educação, unindo ciência e arte em variadas formas, podemos atuar positivamente no mundo, construindo no agora um futuro possível e feliz.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro; o que motivou a escrevê-lo?


Na verdade, isso é curioso. O livro foi escrito em apenas cinco dias, porque a ideia original era enviá-lo para um edital de chamada de livros que eu tinha descoberto, mas que fechava em uma semana. Ou seja, era tudo ou nada, escrever ou não em sete dias. Não custava tentar, então em cinco dias consegui fechar o enredo. A verdade é que acho que esse enredo é muito inspirado por cortes do meu cotidiano, e essa história já me habitava, eu só precisei de fato parar e escrever, e ela ganhou vida sozinha. Bem, o livro não foi selecionado, então eu parei e lapidei ainda mais o original, parei e busquei outras oportunidades. Até que a Sinna abriu o edital de originais e, felizmente, o feedback foi superpositivo e decidimos trabalhar juntos para torná-lo real :)

Qual a sua opinião sobre a questão da leitura no país? O que tem lido ultimamente?

Certamente numa escala geral, em meio à quantidade de entretenimento com o qual somos bombardeados constantemente, a leitura pode ter reduzido sim. Porém, uma coisa que gosto de ressaltar, é que ela é imortal. Você parar e ler um livro, se conectar com um enredo, é um sentimento único, e apreciado por diversos motivos, e mesmo que menos pessoas leiam, é impossível sua extinção. Até porque, parte do gostar de ler também tem a ver com hábitos, e hábitos são passíveis de aprendizado. Além de tudo, o principal fator visto atualmente não é nem a questão da redução de leitores, apenas a mudança no formato de produção, venda e acesso à leitura. A internet mudou isso em todos os setores, não apenas no mundo dos livros, é questão de acharmos o equilíbrio entre o que queremos e o que funciona no ramo atualmente.

Como o leitor poderá conhecer mais sobre seu trabalho? 

Acho que a plataforma que eu mais gosto e utilizo (mesmo que não tanto rs) é o instagram, meu perfil é: @dudaro. Além disso, tenho um site, no qual você pode encontrar mais textos meus e informações: https://escritaduda.wixsite.com/folhasvivas 

Você pode ainda me enviar um e-mail se quiser conversar sobre algo mais específico do meu trabalho, o que é sempre bem-vindo: escrita.duda@gmail.com

O que tem lido ultimamente?

Atualmente estou lendo três livros, cada um com um ritmo/motivo/influência na minha vida.

1. Assinatura de todas as coisas (Elizabeth Gilbert) - um romance intenso, de enredo rico e complexo. Tenho gostado muito, e me ajuda a enxergar outras formas de viver, outras possibilidades, o tipo de leitura de que mais gosto.

2. A vida não é útil (Ailton Krenak) - para me lembrar também da realidade, me fortalecer no que desejo e acredito para o mundo, e lembrar do que é essencial nessa vida.

3. As cem linguagens da criança (Loris Malaguzzi ) -  com o objetivo de me aprimorar pedagogicamente (pensando no meu trabalho como professora de educação ambiental), e estar mais aberta à escuta para as crianças, as verdadeiras peças fundamentais no presente, para um melhor futuro.

Uma pergunta que não fizemos e que gostaria de responder.

Sempre gosto de pensar em ações que mudam o mundo para algo mais próximo do que eu acredito que é sua melhor versão. Entre os pensamentos, defini alguns pontos, e agora compartilho eles com vocês:

1. Cuide de você mesmo, física e psicologicamente, sua primeira casa existencial. Uma pessoa verdadeiramente mais feliz naturalmente terá efeitos mais positivos no mundo.

2. Seja empático. Desenvolver empatia com o próximo é essencial para construir um caminho de compreensão do coletivo, facilitando o caminho até a empatia ambiental com todos os organismos e a Terra como um todo.

3. Auxilie as pessoas a sua volta, em projetos no seu bairro, cidade, país… Ações locais somadas fazem diferenças globais.

4. Questione tudo e informe-se. A consciência sobre problemas é dura de carregar, mas só assim podemos fazer algo sobre.

5. Não seja materialista. Minimalismo. Coisas são necessárias, mas não o consumo excessivo. Lembre dos 5 Rs (repensar, recusar, reduzir, reutilizar, reciclar). Busque produtos naturais, de procedência confiável, não exploratória de pessoas ou do meio ambiente. Não faz sentido querer mais do que não precisamos quando existem poucos sem o mínimo necessário.

6. Reduza ou pare o consumo animal. As indústrias mais predatórias do planeta.

7. Apoie a ciência. Os cientistas não estão lá inventando fatos e informações, eles literalmente fizeram de sua função de vida investigar a própria vida em toda sua amplitude e buscar formas de preservá-la.

8. Por último mas não menos importante: NÃO acredite no papo de que suas ações individuais não fazem diferença. Um grupo relativamente pequeno de pessoas pelo mundo quer que acreditemos nisso, mas é mentira.

Link para o livro: https://www.editorasinna.com.br/alice-no-mundo-de-ohnos-pre-venda


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020), O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021) e Queimem as bruxas: contos sobre intolerância (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021).

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