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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Pedro Almeida, o livro A garota do lago e a Faro Editorial, por Sérgio Simka e Cida Simka

Pedro Almeida - Foto divulgação
Pedro Almeida é jornalista e professor de literatura, com curso de Marketing pela Universidade de Berkeley, trabalha no mercado editorial há 20 anos. Foi publisher em editoras como Ediouro, Novo Conceito, LeYa e Lafonte. Atualmente é publisher da Faro Editorial.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre os livros de sua editora.

A Faro nasceu de uma constatação, de uma ideia nascida de 10 anos atrás, de que editar livros era a das coisas que fiz na vida, a única em que podia reunir prazer e habilidade.
Planejei sua criação por 5 anos, realizando pesquisas, criando a imagem, o logo, o projeto antes de colocá-lo de pé, sem que mais de 3 pessoas soubessem desse plano. Da ideia inicial, de publicar livros clássicos, de venda constante, mas sem picos, ampliei o projeto com a chegada de dois sócios. E decidimos investir então em nichos de autores nacionais que não eram disputados pelas grandes editoras, como YA, policial e terror.

Fale-nos de sua coluna no PublishNews.

A minha geração de editores é totalmente autodidata e outsider: primeiro porque aprendeu a exercer a  atividade estudando sozinha, lendo e fazendo, e segundo porque é formada por não descendentes de donos de editoras. Surgiu nos anos 90, quando as editoras começaram a deixar de ser uma atividade de família e passaram a buscar profissionais fora de sua linhagem hereditária. Antes disso, os editores eram o dono do negócio, independentemente de sua habilidade de escolher bons livros para o mercado. Então comecei a ver que muitos jovens assistentes editoriais careciam de informações e que os primeiros cursos voltados para a área eram ministrados por pessoas que poderiam ter inúmeros títulos acadêmicos, mas nenhuma prática ou sem reconhecimento do mercado. Algo que chamava muito a minha atenção era como a função do editor e da indústria do livro, eram retratadas nos filmes. Então comecei a recolher exemplos para mim mesmo. No entanto, quando assisti a um filme francês, Roman de Gare (Crimes de Autor), tive um clique. Vi nele diversos elementos que eu agora poderia ilustrar com o filme ao explicar para as pessoas sobre como era parte do meu trabalho. Então, em 2011, contei a ideia de escrever um artigo ao editor e criador do Publishnews, Carlo Carrenho, e ele propôs que eu escrevesse uma coluna. De lá para cá falei sobre dezenas de assuntos. A ideia era mostrar as diversas etapas do mercado editorial. Era para ser quinzenal ou mensal, mas então eu percebi que não poderia escrever senão achasse que teria algo realmente útil para oferecer. Hoje ela não tem uma periodicidade fixa, mas escrevo a cada dois ou três meses.

Você foi editor em diversas editoras.

Fui editor em casas pequenas, médias e gigantes. Em cada uma delas a função do editor era ou mais artesanal, exigia um profissional multifacetado ou alguém com perfil de gestão. Todas essas experiências me fizeram sentir mais preparado para ter minha própria empresa. Em algumas editoras eu tinha uma função restrita, mas em outras eu podia me inserir nas diversas outras etapas como comunicação, marketing, criação e eventos. Hoje continuo a fazer bastante disso pois estudei todas essas funções. Fui um dos primeiros gerentes de marketing no mercado brasileiro há mais de 20 anos, seria um desperdício não usar a experiência, além de que, quando se inicia um projeto novo, enxuto, com poucos livros, não havia espaço para termos uma equipe enorme para realizar cada tarefa.

Como é o seu trabalho? Recebe quantos originais por mês? Quantos são publicados? Quem quiser publicar por sua editora quais os procedimentos a serem adotados? 

Hoje estamos bloqueados para novos títulos até meados de 2019. Temos uma grade, um grupo de autores nacionais que decidimos investir e nos apresentam novos originais a cada ano. Ainda assim, recebo mais de 250 originais por mês. Gostaria de poder lançar mais autores, mas acredito que com o investimento que já fazemos em nacionais, com os cursos que dou, com as entrevistas, posso estimular mais editores a lançar novos autores. Uma editora define um propósito e organiza sua estrutura para dar conta disso. Nosso plano é ter um número máximo de lançamentos em que acreditamos ter ótimo potencial artístico e comercial, com condições de prestar uma boa assistência aos autores, e não nos tornar uma publicadora em série de bons livros.

Qual o livro de maior sucesso de sua editora? 

Em ficção, Charlie Donlea. Era um autor desconhecido estreante há dois anos nos EUA e hoje vende mais de 70.000 exemplares por título no Brasil e esperamos que dobre no próximo lançamento. Em não ficção, dois autores nacionais, o filósofo comportamental Jacob Petry e o economista Marcos Silvestre.

Como é ser editor em um país como o Brasil?

Não é fácil. Nosso país não entendeu a função da leitura. Nossa elite intelectual por muitas décadas não ajudou nisso. Definiu o que devia ser lido, resenhado, publicado e tudo estava submetido a um crivo ideológico, engajado. Assim, só poucos se tornaram leitores, porque para apreciar literatura engajada você deveria  ter frequentar uma universidade, de preferência, pública, gratuita, cujos estudantes, em grande maioria, pertenciam à elite econômica e cultural. E nisso estamos com quase 40 décadas de atraso, que hoje nos cobra um alto preço. A falta de leitores atrapalha todo o processo, desde a educação ao investimento em cultura, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e na política. Sem um plano diretor educacional decente, apartidário, para 20, 30 anos, que não dependa de quem está no poder, não vamos prosperar como nação. E hoje nós vemos pelo quinto ano consecutivo editoras e livrarias definhando por falta de leitores e projetos de leitura. O futuro é incerto, por isso nós preparamos para ser uma editora sempre enxuta, focada em nossos nichos e atentos para os movimentos do mercado.

Como analisa a questão dos e-books?

Paramos de publicar quando nos chegou o relato de que até uma professora da Unicamp estava comprando um exemplar de livro, quebrando o código de segurança e distribuindo para seus alunos. Um e-book pirata ou oficial traz a mesma experiência para os leitores, então se é encontrado facilmente na rede prejudica a venda. Então começamos a expor para as empresas que atuam no negócio digital que a tarefa jurídica de retirar os livros piratas do mercado devia ser delas. Era o negócio delas, vender e distribuir livros. Nenhuma nos deu ouvidos. Cansamos de nós mesmos fazermos as denúncias aos sites e provedores, então decidimos não lançar mais e-books.

Quais são suas leituras preferidas?

Não é exagero dizer que me sinto um escravo editorial. Eu leio tudo o que me chega em mãos, e não apenas livros, mas filmes, músicas, clipes. Meu interesse está em desvendar uma tendência antes que ela aconteça. E a atividade de editor me tirou o espaço do leitor apreciador. Eu sou sempre o crítico diante de uma obra. Há autores que me emocionam sempre como Clarice Lispector, Joan Didion... Machado, Pessoa, Wilde, Whitman, Poe, Florbela. E curto muito autores nacionais contemporâneos de literatura de gênero, em especial policial e terror.

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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terça-feira, 1 de maio de 2018

Faro Editorial lança “12 lições da História para entender o mundo”, dos autores premiados com o Pulitzer

“Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro.” - Heródoto

É comum para o historiador encarar muitos questionamentos ao terminar uma pesquisa profunda sobre a história da humanidade se perguntar: para que serviu todo esse trabalho? Aprendeu mais acerca da natureza humana do que o homem comum aprenderia sem nunca abrir um livro? Conseguiu obter da história algum esclarecimento sobre a nossa situação atual, alguma orientação para nossos julgamentos e políticas? Encontrou algum padrão na sequência de fatos passados que permitam prever ações futuras dos homens ou até o destino dos países? É possível que, afinal, “a história não tenha sentido”, que não nos ensine nada e que o vasto passado tenha sido apenas um ensaio fatigante dos erros que está destinado a cometer no futuro?

Essas e outras perguntas são respondidas pelos historiadores Will e Ariel Durant em “12 lições da História para entender o mundo”, lançado este mês pela Faro Editorial.

Neste livro, os vencedores do Pulitzer apresentam uma visão geral sobre os principais temas da vida humana e as lições que podemos extrair ao observarmos essas experiências em 5 mil anos de registros da história mundial.   Trata-se de uma jornada pela história, explorando as possibilidades e limitações da humanidade ao longo do tempo.

Escrito para leitores curiosos por História, os autores apresentam numa versão concisa, uma gama de conhecimentos relacionados a 12 temas: geografia, biologia, raça, caráter, moral, religião, economia, socialismo, governo, guerra, crescimento & decadência e progresso.

Uma obra-prima para todos que querem entender a essência do comportamento humano, de onde viemos e para onde vamos, não em outras vidas, mas a raça humana, aqui mesmo na terra. Relacionando ideias e realizações com ciclos de guerras, crescimento e conquistas, os autores revelam como a História oferece caminhos e um sentido ao nosso próprio tempo.

“Nosso conhecimento de qualquer acontecimento passado é sempre incompleto, possivelmente impreciso, ofuscado por evidências ambivalentes ou historiadores preconceituosos, e talvez até distorcidos pelo nosso patriotismo e por nosso partidarismo religioso.”

Ficha técnica
Título: 12 lições da História para entender o mundo
Nº de págs: 128
Preço: R$ 24,90
Site da Faro Editorial: http://faroeditorial.com.br

Sobre os autores
WILL DURANT (1885 – 1981) e ARIEL DURANT (1898 – 1981) estão entre os maiores historiadores do nosso tempo e são reconhecidos por levar ao grande público um conhecimento que antes estava restrito ao ambiente acadêmico. Ao longo de cinco décadas, o casal escreveu um dos maiores e mais abrangentes estudos sobre a humanidade, premiado com o Pulitzer em 1968. Até suas mortes, escreveram dezenas livros que são fundamentais para todos os fascinados por História e que a Faro começa a publicar.
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sábado, 14 de abril de 2018

Lycio Vellozo Ribas e "O Livro de Ouro das Copas" (Faro Editorial)

Lycio Vellozo Ribas - Foto divulgação
Lycio Vellozo Ribas é jornalista e publicitário por formação, desde 1998. Acompanhou as Copas do Mundo desde 1998 já com a tarefa de produzir material para o veículo em que trabalha, o jornal Bem Paraná, de Curitiba. Mas sua paixão por Mundiais vem desde 1982, com uma seleção brasileira que brilhou, mas que não foi campeã. Ali começou a busca por informações sobre o que ele considera o maior espetáculo da Terra.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Lycio Vellozo Ribas: Gosto de fazer livros desde adolescente. Cheguei a escrever um de Copas do Mundo em 1986, quando tinha de 13 para 14 anos, e um de dinossauros quando tinha 15 anos. Coisas de adolescente nerd. Também cheguei a desenhar álbuns de quadrinhos. Logicamente, esses livros nunca foram produzidos nem lançados. Virei jornalista em 1998. Minha primeira obra lançada de verdade foi “O Mundo das Copas”, em 2010, com uma edição revisada em 2014.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “O Livro de Ouro das Copas” (Faro Editorial), uma edição limitada. Poderia comentar?

Lycio Vellozo Ribas: “O Livro de Ouro das Copas” traz a história dos Mundiais de maneira diferente. Os textos trazem como os jogos das Copas interferiram uns nos outros. Claro que possui as coisas básicas, como todos os jogos e gols. Mas também tem o que chamo de “times temáticos”, que reúnem jogadores de épocas diferentes. Por exemplo, um time de baixinhos, que reúne Messi, Maradona e Romário. Ou um time de jogadores peculiares, como Cruyff, craque holandês que usou aparelhos ortopédicos quando era criança. Esses times temáticos trazem singularidades dos craques e são uma maneira diferenciada de se falar sobre as Copas. Também revisitei as maiores polêmicas dos Mundiais, que estão com fatos atualizados. Dei atenção a jogos especiais das Copas, inclusive com formações táticas. E trouxe muitas estatísticas, como a relação de todos os jogadores expulsos.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Lycio Vellozo Ribas: Pesquiso coisas de Copas do Mundo mais a fundo desde 2004. Mas, considerando apenas essa obra, tudo começou em 2014, após o Mundial. Tenho uma coleção razoável de jornais antigos, livros e revistas, e os filmes oficiais da Fifa. Além dos textos e da pesquisa, fiz também todas as ilustrações utilizadas na obra, o projeto gráfico e a diagramação de “O Livro de Ouro das Copas”. Ajudou bastante o fato de eu trabalhar com jornalismo esportivo.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Lycio Vellozo Ribas: Gosto do tom de humor com que os jogos especiais foram tratados. Na infame goleada que o Brasil levou da Alemanha (7 a 1) na Copa de 2014, gosto especialmente do seguinte trecho: “Os estrangeiros no estádio Mineirão olhavam para os brasileiros com uma cara de ‘o que está acontecendo?’. Os brasileiros retrucavam com outro olhar, que dizia: ‘O que vocês estão olhando? Também não sabemos o que está acontecendo’ ”.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?


Lycio Vellozo Ribas: O livro está à venda nas principais livrarias, físicas e online. Nas lojas físicas, a ideia é deixar alguns exemplares autografados. Copas do Mundo são minha grande paixão. Tanto que produzi outros materiais sobre mundiais, como o Guia da Copa 2018, do Bem Paraná.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?


Lycio Vellozo Ribas: Tenho um livro escrito apenas sobre a Copa de 2014, que foi bastante peculiar – não apenas pelo 7 a 1, mas também por outras coisas que aconteceram, como um jogador mordendo o outro e a novela da construção dos estádios. Ainda não tive coragem de pensar em lançar. Se o Brasil fizer uma boa campanha nesta Copa, quem sabe eu faça alguma coisa falando sobre como a seleção foi do inferno (em 2014) ao céu (em 2018). Também planejo um livro sobre a história da Copa Libertadores, em moldes parecidos com “O Livro de Ouro das Copas”.

Perguntas rápidas:

Um livro: Aventuras de Sherlock Holmes
Um (a) autor (a): Arthur Conan Doyle
Um ator ou atriz: Entre os estrangeiros, Liam Neeson, Russell Crowe e Charlize Theron. Dos brasileiros, Lima Duarte e Giovanna Antonelli
Um filme: Batman Begins
Um dia especial: 1º de agosto de 2008 e 20 de maio de 2012, datas em que nasceram meus filhos, Kael e Iago

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Lycio Vellozo Ribas: Espero que as pessoas apreciem o livro da mesma maneira que eu apreciei fazê-lo.
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Marcos DeBrito e o livro "A Casa dos Pesadelos" (Faro Editorial)

Marcos DeBrito - Foto divulgação
Cineasta premiado, MARCOS DEBRITO vem sendo considerado a grande renovação na produção de filmes de suspense e terror no Brasil. Começou a escrever histórias que lhe vinham à cabeça apenas para lidar com seus próprios medos, na esperança de esconjurar seus demônios e calar as vozes que não o deixavam em paz. O destaque de sua produção está na crueza como retrata as diferentes faces do mal, mas não é apenas isso. Todas as suas histórias contêm elementos de mistério e surpresas que desafiam o público a desvendar a mente dos personagens. Diretor, roteirista e escritor, “A Casa dos Pesadelos” é seu quarto livro publicado, e o segundo pela Faro Editorial, onde lançou “O Escravo de Capela”. “Condado Macabro”, seu primeiro longa-metragem, foi lançado nas salas comerciais em 2015 e vem mostrando a força de sua narrativa em festivais por todo o país e no exterior.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como teve início a sua paixão pelo suspense e terror, dos quais vem trabalhando continuamente em filmes e livros de sua autoria?


Marcos DeBrito: Não tenho certeza se eu descreveria como paixão. Talvez seja mais uma sina. Abracei um medo particular e comecei a desenvolvê-lo nas histórias. E quando eu escrevo, não penso que estou fazendo algo de gênero. Minhas histórias misturam muito romance, medo e descoberta. O terror acaba aparecendo, mas não porque eu planejo desde o início. Primeiro, penso na mensagem que quero passar. Depois, a maneira. E como eu acredito que as verdadeiras descobertas sobre nós mesmos vêm após uma crise, tento criar a trama principal a partir de situações insustentáveis.

Conexão Literatura: Você é autor do novo livro “A Casa dos Pesadelos” (Faro Editorial), Poderia comentar?

Marcos DeBrito: Esse livro é algo novo que estou tentando trazer para minha escrita. Não é tão carregada na influência do ultrarromantismo e tem uma lógica diferente de reviravolta. Nos livros anteriores, costumo trazer surpresas ao longo da trama para, no final, dar uma resolução inesperada, porém conclusiva. No “A Casa dos Pesadelos” eu quis trazer essa reviravolta para dentro do leitor. O livro termina com um contexto intolerável que eu poderia dar um desfecho, mas preferi deixar a decisão aos leitores. Não é um livro apenas de entretenimento, mas também de denúncia. Fala muito sobre traumas, como eles surgem e como nos influencia até a vida adulta. É um texto sobre descobrimento pessoal; sobre como a compreensão do passado pode influenciar uma escolha futura.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Marcos DeBrito: Por não se tratar de um livro de época ou ambientes que desconheço, é um texto mais baseado em lembranças da minha fobia noturna. Há uma romantização, mas a grande fonte de inspiração foi aquele medo infantil que todos tínhamos ao ir dormir. Como é um texto mais direto, curto e sem necessidade de muita pesquisa, foram poucos meses. Demoro um pouco mais que o necessário porque sempre escrevo antes como roteiro para cinema. Devo ter levado uns quatro meses nesse processo, depois mais uns cinco para adaptar.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Marcos DeBrito: Há trechos mais sentimentais que gosto muito, principalmente no relacionamento entre os personagens Tiago e Camila — dois adolescentes complicados — mas vou deixar aqui a descrição do monstro que assombra o rapaz na madrugada:

“Os olhos da criança contemplaram com mais detalhes os aspectos tenebrosos do monstro à meia-luz. Em seu corpo volumoso, uma das pernas parecia ter sido amputada para dar lugar ao membro de madeira. Na cabeça enorme, de pele verdosa e enrugada, o rosto tinha a aparência de um cadáver inchado em putrefação, com as órbitas carcomidas pelos vermes que deixaram nada além do vazio das cavidades oculares, fundas e negras. Mesmo que a medonha aberração se mantivesse hirta em sua vigília, apenas espiando sem adentrar o dormitório, Tiago não aguentou ficar enxergando o reflexo macabro daquele vulto hediondo cobiçando-o. Como se as cobertas tivessem o poder de protegê-lo do mal à soleira, pôs-se rapidamente debaixo delas e rezou, de dentro do seu intransponível forte imaginário, para que o fantasma retornasse ao lugar de onde viera.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Marcos DeBrito: Além de poder adquiri-lo em todas as livrarias online, “A Casa dos Pesadelos” também estará espalhado por quase todas as lojas do país. O pedido foi tão grande que o livro nem havia chegado às livrarias ainda e já precisou de reimpressão. As pessoas podem me seguir no Instagram (marcos_debrito) ou minha página de autor no Facebook (À Sombra da Lua). Sempre estou postando novidades por lá.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?


Marcos DeBrito: Sempre. O mais urgente é a adaptação para as telas do “A Casa dos Pesadelos”. Já estamos com a Letícia Spiller e Rosamaria Murtinho confirmadas no elenco. Estamos em negociações de patrocínio e esperamos filmá-lo no segundo semestre. Fora isso, estou terminando o quinto livro, que trata do apocalipse sob uma ótica mais filosófica, juntando a ciência e religião com um pouco de terror (sempre, rs). Quero terminar esse para poder, finalmente, me dedicar à continuação do À Sombra da Lua, meu primeiro livro.

Perguntas rápidas:


Um livro: Macário
Um (a) autor (a): Álvares de Azevedo
Um ator ou atriz: Rosamaria Murtinho
Um filme: A Dark Song
Um dia especial: Prefiro um mês: agosto.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?


Marcos DeBrito: Apenas agradecer o espaço. Sempre muito bom falar sobre literatura. Estamos vivendo uma época boa para o gênero, que em breve se tornará ótima! E isso acontece por termos esse tipo de abertura para falarmos sobre nossas obras.
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segunda-feira, 9 de abril de 2018

Suspense "A Casa dos pesadelos", de Marcos Debrito, narra sob linha tênue entre realidade e fantasia para instalar o medo no lugar mais secreto: dentro de você


Faro Editorial lança em abril novo livro do cineasta Marcos DeBrito

Tudo não passou de um pesadelo de criança? Será mesmo que a mente pode nos trair a tal ponto? Aquilo tudo que você sentiu não aconteceu? Como diferenciar o que é realidade da fantasia? E se todos os anos de dúvidas, traumas e pesadelos foram baseados numa fantasia? O que se escondia nas sombras da noite da casa de sua avó? Será que Tiago estava ficando doido ou havia um mal muito maior vivendo naquela casa?

A Faro Editorial lança em abril o quarto livro do cineasta Marcos DeBrito, autor de “O Escravo de Capela”, publicado em 2017. Conhecido pela arte de criar tramas com reviravoltas impressionantes, este é um livro em que a tensão não dá trégua ao leitor. De Brito nos leva numa viagem a um dos maiores medos em todos nós: os nossos pesadelos. E traz a ideia de que o medo nem sempre é apenas aquilo que parece, e pode ser ainda pior e mais cruel. E pode estar dentro de casa.

Dez anos depois de estar cara a cara com aquela aparição macabra, Tiago finalmente concorda em voltar à mesma casa para visitar sua avó. Agora adolescente, ele pretende provar para si mesmo, que a terrível imagem que o aterrorizara nas madrugadas por tanto tempo, não passava de uma criação tenebrosa da infância.

Mas, ao chegar no casarão, o jovem se depara com o misterioso quarto de seu falecido avô, agora mantido fechado, e tratado como espaço proibido. As restrições com relação ao aposento, as sensações e barulhos no meio da noite logo alimentam nele a suspeita de que algo terrível habita o local. Tomado por uma estranha coragem e desejo de ver-se finalmente livre do medo, tudo que o rapaz deseja é descobrir o que há por trás daquela porta. Então, o pesadelo toma novo impulso quando a figura sombria da infância mostra-se real novamente... mas, desta vez, ela quer atacar o seu irmão mais novo, Bruno.

Determinado a impedir que o caçula passe por terror semelhante, Tiago, mesmo apavorado, decide enfrentar a criatura. E o que descobre expõe terríveis segredos do passado que ninguém poderia imaginar.

Marcos De Brito consegue nos levar para dentro de seu personagem em “A casa dos pesadelos”, e nos fazer sentir cada calafrio, cada desconfiança, cada terror em cada um dos espaços daquela casa, e nos fazer questionar se realmente o medo e a mente podem nos enlouquecer, ou a maldade mora em lugares que menos imaginamos.

Ficha Técnica
Título: A Casa dos pesadelos
Nº de páginas: 144
Preço: R$29,90
Para saber mais sobre o livro: clique aqui.

Sobre o autor:
Cineasta premiado, MARCOS DEBRITO vem sendo considerado a grande renovação na produção de filmes de suspense e terror no Brasil. Começou a escrever histórias que lhe vinham à cabeça apenas para lidar com seus próprios medos, na esperança de esconjurar seus demônios e calar as vozes que não o deixavam em paz. O destaque de sua produção está na crueza como retrata as diferentes faces do mal, mas não é apenas isso. Todas as suas histórias contêm elementos de mistério e surpresas que desafiam o público a desvendar a mente dos personagens. Diretor, roteirista e escritor, “A cada dos pesadelos” é seu quarto livro publicado, e o segundo pela Faro Editorial, onde lançou “O escravo de Capela”. “Condado Macabro”, seu primeiro longa-metragem, foi lançado nas salas comerciais em 2015 e vem mostrando a força de sua narrativa em festivais por todo o país e no exterior.
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Faro Editorial lança “O livro de ouro das Copas”, a obra mais completa sobre todas as Copas do Mundo de Futebol

Fruto de uma pesquisa minuciosa feita pelo jornalista Lycio Vellozo Ribas, o livro apresenta de forma diferenciada todas as Copas do Mundo, desde 1930 no Uruguai, até os preparativos para a da Rússia

O Livro de Ouro das Copas é um passaporte para você poder viajar no tempo e explorar como se estivesse em campo. Reviver a nostalgia de seleções épicas e jogadores que deixaram a sua marca na história dos mundiais. O autor Lycio Vellozo Ribas lapidou com precisão de especialista essa obra preciosa, que traz uma abordagem de cultura de almanaque com os fatos mais relevantes das Copas.
Nesta edição especial e limitada, você terá em cada página uma análise precisa, com textos criativos, que mostram como os jogos de cada grupo interferiram uns nos outros. Tudo explicado com muitas ilustrações, desenhos dos jogadores, infográficos, escudos, bandeiras, estatísticas, camisas das seleções e fotos, além de muita informação para você ficar fera no assunto.

O autor revisitou grandes polêmicas dos mundiais, contextualizando sobre a ótica nos dias atuais.  Como foi o caso do gol polêmico na final de 1966, entre Inglaterra e Alemanha, que encaminhou o título para os ingleses. Depois de 50 anos, os ingleses fizeram um tira-teima do lance no estilo de videogame.  A conclusão britânica foi que a bola entrou! Fora os ingleses, ninguém mais acreditou com sinceridade. E na verdade, foi ou não gol?

Você consegue se lembrar das mais marcantes comemorações de gols? E os jogos históricos? Um deles ainda está recente na nossa memória, o eterno 7 a 1, que dispensa apresentação, tamanha foi a repercussão no mundo. Nesta partida, até batemos outro recorde, além da goleada. Saiba qual foi esse recorde e reveja detalhes e esquemas táticos de outros jogos históricos.
Tudo junto e misturado é a premissa de mais de 20 seleções de times curiosos, formadas com jogadores de épocas diferentes, mas que juntos têm pontos semelhantes. Já pensou num time só de bigodudos? E uma seleção só de baixinhos, que teria Messi, Maradona e Romário juntos? E os jogadores desprezados? Os galãs? Os barbudos? Os jogadores peculiares, como o holandês Cruyff, que usava aparelhos ortopédicos até aos 10 anos e depois virou um gênio da bola.
Para fechar com chave de ouro, o livro traz ainda uma inédita tabela de expulsões em Copas, as histórias das grandes seleções que não ganharam nenhum título e a relação dos cinco reis de Copas. Quem poderia dizer quais são?
Descubra esse tesouro, adquira essa obra única.

Ficha Técnica
Título: O livro de ouro das Copas
Nº de páginas:  288
Preço: 79,90 – Colorido – capa dura
Para saber mais sobre o livro: clique aqui.

Sobre o autor:
Graduado em Publicidade e em Jornalismo, Lycio Vellozo Ribas é jornalista esportivo desde 1998, ano em que começou a trabalhar no Jornal do Estado (atual Bem Paraná), em Curitiba. Era subeditor de esportes durante a Copa do Mundo de 1998. Depois, chegou aos cargos de editor e esportes e secretário de redação, que ocupou durante as Copas de 2002, 2006 , 2010 e 2014. Mas o gosto por pesquisar informações sobre futebol começou em 1982. Como tantos outros milhões de brasileiros, chorou em 1982, assim como festejou em 2002 e ficou indignado em 2014.
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sexta-feira, 16 de março de 2018

Novo livro do economista Marcos Silvestre ensina como fugir das ciladas financeiras na hora de comprar ou investir


“Prosperidade Radical” apresenta de forma simples e didática 30 atitudes que farão o seu dinheiro valer mais, seja poupando ou comprando

Existe um ditado popular que diz “Dinheiro não cresce em árvore”, e para nós brasileiros que estamos enfrentando uma longa crise que tem afetado diretamente o bolso de todas as famílias, esse ditado é praticamente uma lei de sobrevivência. Mas acontece que muitas empresas se aproveitam desse slogan para oferecer “oportunidades imperdíveis” que na verdade são grandes armadilhas financeiras. E foi pensando nisso que o economista Marcos Silvestre decidiu ensinar o caminho para fugir dessas pegadinhas financeiras, para aprender a fazer melhores negociações e, claro, aplicar seu dinheiro de forma mais rentável.

A Faro Editorial lança em março “Prosperidade Radical – 30 atitudes inovadoras para fazer seu dinheiro render mais”, do economista e especialista em finanças pessoais, Marcos Silvestre. Uma das características mais marcantes do professor Marcos é explicar de forma simples e didática como usar o seu dinheiro da melhor forma, e nesse livro ele vai ensinar tanto como gastar de forma mais consciente quanto como economizar e investir de maneira mais rentável.

Com exemplos muito práticos, esta novíssima obra revela as principais armadilhas por trás da propaganda que envolve o tentador universo do consumo e dos investimentos, fornecendo vários caminhos que habilitarão você a fazer escolhas mais inteligentes: o que é fundamental saber para comprar levando-se em conta o custo-benefício, como investir em diferentes modalidades de aplicações com segurança e ganhar sempre, e entender como as coisas funcionam, desde as chamadas "ofertas irrecusáveis" aos "investimentos imperdíveis", e saber reforçar sua posição de negociação para extrair maior vantagem de suas compras e escolhas financeiras.

Seu dinheiro não nasce como grama: já que é tão duro ganhar, você precisa estar muito atento na hora de gastar e de aplicar. Este livro revela, de forma surpreendente, o que outros só mencionam... mas não explicam!

Sobre o autor:
Marcos Silvestre é economista com MBA em Finanças, Controladoria & Bancos pela USP. Desde 1991 atua como pesquisador, educador, comunicador, autor, curador e conteudista nas áreas de Economia Popular, Finanças Pessoais, Empreendedorismo & Gestão da PME. Idealizou e implementou na UNICAMP o PROFE®, Programa de Reeducação e Orientação Financeira e Empreendedora. Fundador da SOBREDinheiro ®, apresenta os programas Na Ponta do Lápis e Por Conta Própria na rádio BandNews FM e dirige o site www.vamosprosperar.com.br.



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quinta-feira, 8 de março de 2018

Faro Editorial vence disputado leilão de nova aposta mundial de suspense


A Faro Editorial acaba de adquirir os direitos de publicação da série Doggerland, da escritora sueca Maria Adolfsson. Tal série é comparada com outra de grande sucesso: Millenium, de Stieg Laarson. 

Com a ocorrência de grandes leilões pelo mundo, a Faro comprou os direitos antecipados da obra no Brasil. O livro será lançado em maio de 2018 na Suécia e Alemanha, e deve chegar ao Brasil no segundo semestre.  A negociação foi realizada via Agência Vikings do Brasil, de Pasi Loman.


O primeiro volume da série, intitulado Doggerland: Deception, foi considerado recentemente pela Publisher’s Weekly como “International hot book Property”, e desde então uma disputa pelos direitos movimentou o mercado editorial em diversos países.

Sobre Doggerland:

A série nos apresenta a investigadora Karen Eiken Hornby, da ilha de Doggerland, uma ilha pacífica localizada no mar do Norte entre o Reino Unido, a Escandinávia e a Europa Continental. A vida dos moradores de Doggerland estava em paz até que o corpo de uma mulher brutalmente assassinada é encontrado, e Karen começará sua busca por respostas. Mas este não é um crime comum: a mulher foi encontrada morta na manhã seguinte em que Karen passou a noite com o seu chefe, marido da vítima. E este é o primeiro de outros tantos segredos e conflitos relacionados ao crime e farão Karen mergulhar numa busca implacável por respostas. As complicações aumentam, e Karen sabe que a investigação corre o risco de ficar emaranhada nas múltiplas conexões pessoais.

Na última semana, o Livro teve os direitos vendidos para 10 países, e há leilões acontecendo ao redor do mundo, entre eles, aqueles para os grandes grupos editoriais que adquirem para todos os países de língua inglesa.


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terça-feira, 6 de março de 2018

Faro Editorial lança suspense ganhador do Daily Mail Bestseller Competition

Um thriller psicológico que vai te fazer questionar até que ponto a maldade humana pode nos enganar

Será que realmente toda pessoa é inocente até que se prove o contrário? Será que não somos capazes de distinguir a maldade no ser humano? Será que o amor pode mudar tudo? Será que uma condenação injusta pode mudar o caráter das pessoas? E se você acredita na inocência dele e o ama tanto assim, porque está com medo dele agora?

A Faro Editorial lança em março o thriller psicológico “Rio Vermelho”, de Amy Lloyd, vencedor do Daily Mail Besteseller Competition. Uma história eletrizante que combina requintes de maldade como em “A Sangue Frio” de Truman Capote, com as investigações do seriado Making a Murder. Um crime bárbaro que pode ter condenado um inocente, mas que talvez não seja tão inocente assim.

Dennis Danson foi condenado a morte aos 18 anos acusado de assassinar diversas garotas em sua cidade, Red River. Mas algo nesse caso estava estranho e muitas pontas ainda estavam soltas: onde estavam os corpos das outras garotas desaparecidas? Por que algumas provas que comprovavam que Dennis não estava ligado aos crimes foram ignoradas? Será que eles haviam condenado um inocente e deixado um serial killer de mulheres à solta? Ou será que Dennis era mais culpado do que se imaginava?

Com todos esses fios soltos, a história de Dennis despertou o interesse de diversas pessoas, e por mais de 20 anos ele foi o assunto mais falado de diversos fóruns, campanhas encabeçadas por celeridades, discussões jurídicas sobre a condenação, livros, séries de televisão e documentários que esmiuçavam tudo o que se sabia sobre o caso das garotas de Red River, porque algo ali não estava claro.

Samantha era uma mulher comum. Uma professora da Inglaterra entediada com a sua vida que descobriu no caso Dennis Danson uma distração. Depois de um rompimento difícil, Sam participava dos debates sobre o caso Danson na internet, e por um motivo que ela não sabia explicar, Dennis era inocente, e ela precisava ajuda-lo. E o que começou com uma simples curiosidade, evoluiu quando Sam e Dennis começaram a se corresponder. E o que antes era uma espécie de compaixão se tornou amor, e Sam se viu largando tudo na Inglaterra para ajudar Dennis a provar sua inocência nos Estados Unidos.

Mas o que parecia ser um conto de fadas, começou a ganhar traços de filme de terror quando Dennis é solto e ele e Sam voltam para a cidade onde tudo aconteceu, Red River. E talvez tudo que ela pensava sobre ele, agora seu marido, possa estar errado. Será mesmo que tudo não passou de uma falsa acusação? Talvez ela morra com essa dúvida, ou com a verdade...

Sobre a autora:
Amy L. Loyd estudou inglês e escrita criativa na Universidade Metropolitana de Cardiff. Ela ganhou a competição nacional do jornal britânico Daily Mail com este livro. Vive em Cardiff, no País de Gales, com seu parceiro e dois gatos.


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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Conheça "Tudo que acontece aqui dentro", novo livro do autor Júlio Hermann

JÚLIO HERMANN nasceu em Gramado, no Rio Grande do Sul, e quase se tornou cronista esportivo, mas a desilusão com uma derrota na Libertadores mostrou que ele não teria estômago para enfrentar muitas outras. Em 2015, começou a publicar crônicas na internet e esperava ser lido pelos amigos e algumas dezenas de pessoas, que logo se tornaram centenas, milhares e centenas de milhares depois de um tempo. Seus temas sempre são os seus amores e relacionamentos, e o que aprende com cada um deles. Mesmo com suas dúvidas, ele acredita que isto tudo é apenas o começo, e cada aprendizado nos leva a melhores possibilidades.
Ele escreve nos sites: www.juliohermann.com e www.entretodasascoisas.com.br

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Júlio Hermann: As palavras sempre fizeram parte de mim. Antes de eu escrever sobre relacionamentos e comportamento, eu já me aventurava nas crônicas esportivas. Nos primeiros anos da adolescência, eu costumava escrever todos os dias, ainda que somente para mim. Em 2015, fui convidado a escrever semanalmente em um blog e nunca mais parei, assinando colunas em outros ao longo do tempo. Até que em 2016 acabei criando o site que leva o meu nome e conheci a Faro, que apostou em um guri que ainda tinha 18 anos.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “Tudo que acontece aqui dentro” (Faro Editorial). Poderia comentar?

Júlio Hermann: O meu livro de estreia é justamente a representação das fibras de nossos corações eternizadas nas páginas de um livro. Tem angústia, dor, aflição. Mas, ao mesmo tempo, tem uma alegria genuína, momentos bonitos e uma saudade única que faz sorrir. Depois de um tempo eu entendi que acreditar no amor não tem exatamente a ver com ser feliz em um relacionamento, mas ter a profunda consciência de que sem eles somos só carne.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?


Júlio Hermann: O processo de escrita do livro durou um pouco menos de um ano. O que eu busquei passar para quem o lê é a minha verdade. Eu sempre digo que espero que as palavras cheguem nas pessoas tão sinceramente quanto saíram de mim. A pesquisa passou por analisar e compreender o que essa geração tem sentido e passado em suas vidas.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Júlio Hermann: "Me disseram, veja bem, me disseram lá no início que não valia a pena amar. Mas amor é tudo o que eu levo depois de precisar desconstruir uma realidade inteira durante o caminho."

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Júlio Hermann: O Tudo que acontece aqui dentro está disponível nas principais livrarias do país, tanto nas lojas físicas como nas virtuais. Então, é fácil encontrar. Para me acompanhar, a melhor forma é acessando o www.juliohermann.com e curtindo minha página no facebook. Lá, todas as semanas tem conteúdos inéditos.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Júlio Hermann: Existe um segundo livro em construção. Uma história com conflitos novos em que nós, enquanto a lemos, poderemos reconstruir nossos mundos de um modo novo, assim como as personagens.

Perguntas rápidas:

Um livro: Amor de todo Amor
Um (a) autor (a): Joseph Ratzinger, por ensinar sobre o amor de uma maneira que eu nunca vi alguém o fazer.
Um ator ou atriz: Mel Gibson
Um filme: Little Boy
Um dia especial: Eu gosto de todos os dias 02.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Júlio Hermann: Tenham sempre em mente que o mais importante na vida é o amor. Ele deve estar na frente de tudo. Quando as coisas dão errado, ele sustenta o resto. Acima de tudo, ainda, ele é correção e desejo de melhorar o outro através de uma ternura que não se expressa de outra forma. É pegar o próprio coração e dizer “toma, eu sou só isso, mas estou aqui para ser para você”. Por mais que machuque às vezes, vale a pena. O Papa Emérito, Bento XVI, dizia que “no coração de todo homem existe o desejo de uma casa”. O amor, no fim das contas, é justamente isso: aquilo que nos dá abrigo.
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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

“Tudo que acontece aqui dentro”, livro de crônicas sobre o amor, chega pela Faro Editorial

Escrito pelo autor estreante Julio Hermann, o livro conta uma história de amor a partir de cartas que “deveriam ter sido rasgadas”.

Júlio tem um dom. Ele consegue exprimir sobre sentimentos com muita beleza e, ao compartilhar em escritos, permite que nós também possamos nomear o que muitas vezes sentimos e ficamos de algum modo aflitos, por não compreender. É o momento em que o nosso coração encontra a paz. Ele transforma o grito preso nas gargantas em literatura. São linhas que costuram o aprendizado sobre amor com o olhar de uma geração.

“Amar é afogar-se com os próprios sentimentos e continuar respirando”

A Faro Editorial publica em fevereiro o livro de estreia de Julio Hermann, cronista no site Entre todas as coisas. “Tudo que acontece aqui dentro” é um livro de crônicas sobre o amor mais inocente que existe: os primeiros sentimentos. Julio escreve sobre o que sente, sem barreiras, sem jogos, sem medo de se expor. Em tempos de amores descartáveis, do desinteresse, do desapego, ele toca onde somos mais vulneráveis, naquilo que raramente é dito.

“São cartas que escrevi enquanto ainda sentia a ferida arder. Os momentos felizes e os dias em que pensei que não iria aguentar”, revela Julio.

Primeiros amores, rompimentos, alegrias, rejeição, paixão, saudades, são apenas alguns dos sentimentos que Julio rasga nas páginas do seu livro. De coração aberto ele coloca em voz alta o medo que temos de amar e aceitar o amor.

“Júlio consegue trazer uma visão quase inocente sobre o amor e as nossas fragilidades-que-não-são-facilmente-expostas. É um mergulho no mundo submerso dos sentimentos ora com leveza, ora com intensidade. Você encontra aqui o que sempre quis dizer a alguém — ou a si mesmo —, mas que nunca teve coragem de tirar de dentro de si. E descobre que ler sobre tudo o que você guarda aí dentro pode ser bonito e reconfortante também.” - Daniel Bovolento, Autor de Por onde andam as pessoas interessantes e Depois do Fim

Lançamento:

A Faro Editorial tem programado dois eventos de lançamento da obra. O primeiro acontecerá em São Paulo, no dia 03 de março às 16 horas na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. O outro acontecerá no dia 10 de março às 15h30 na Livraria Mania de Ler, em Gramado. Para acompanhar mais informações você pode acessar os eventos no Facebook:



Sobre o autor:

Júlio Hermann nasceu em Gramado, no Rio Grande do Sul, e quase se tornou cronista esportivo, mas a desilusão com uma derrota na Libertadores mostrou que ele não teria estômago para enfrentar muitas outras. Em 2015, começou a publicar crônicas na internet e esperava ser lido pelos amigos e algumas dezenas de pessoas, que logo se tornaram centenas, milhares e centenas de milhares depois de um tempo. Seus temas sempre são os seus amores e relacionamentos, e o que aprende com cada um deles. Mesmo com suas dúvidas, ele acredita que isto tudo é apenas o começo, e cada aprendizado nos leva a melhores possibilidades. 


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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Faro editorial lança “O homem de lata”, de Sarah Winman

Livro da ganhadora do New Writer of the Year no Galaxy National Book Awards chegou ao Brasil pela Faro Editorial

“E você, meu amigo galvanizado, quer um coração. Você não sabe o quão sortudo é por não ter um. Corações nunca serão práticos enquanto não forem feitos para não se partirem...” O Mágico de Oz

Uma amizade que nasceu na inocência de uma infância marcada pelo abandono, o silêncio, a mágoa. Um carinho que cresceu na cumplicidade, nas descobertas. Um amor que estava acima de qualquer classificação social necessária. Michael e Ellis eram mais do que isso um para o outro. E essa é quase uma história de amor, mas seria muito simples defini-la assim.
 
A Faro Editorial lançou em janeiro o primeiro livro da aclamada autora inglesa Sarah Winman no Brasil. Mais do que apenas um romance, “O homem de lata” é um manifesto de ternura, sensibilidade, dor e aceitação que tem arrebatado os leitores pelo mundo.
 
Michael e Ellis se conheceram aos 12 anos. Michael fora abandonado pela mãe e pelo pai e agora vive com sua avó. Ellis era um menino solitário, que sofria com um pai rude. Logo eles se tornaram o refúgio um do outro. Durante muitos anos foram apenas dois, descobrindo o mundo, se descobrindo. E mais do que amigos, o sentimento que existia entre eles nunca precisou de outro nome.
 
Até que tudo muda quando Ellis conhece Annie. E aquela dupla passa a ser um trio. E aquela proximidade passa a ser uma grande distância. E aquela distância se torna uma ausência. Ellis sente falta de Michael. Michael sente falta de Ellis, mas as vezes, isso não é suficiente.
 
“O homem de lata” é mais do que apenas um romance sobre três jovens vivendo algo muito diferente em suas épocas. Este é um livro sobre amizade, ternura, sofrimento, perda, aceitação, medo. Uma obra sobre as consequências de uma vida que não foi vivida como deveria ter sido. E o poderia ter sido é a parte mais tocante de tudo...
 
“Uma história sobre um tipo de ternura tão rara que chega a doer.” - Rachel Roice — BBC
“O Homem de Lata é uma história sobre vidas alternativas que poderiam ter sido vividas se as circunstâncias fossem diferentes. Um delicado conto de amor extremamente bem elaborado.” - THE GUARDIAN
 
Sobre a autora:
 
SARAH WINMAN nasceu em 1964 na Inglaterra e é uma atriz e escritora. Em 2011, seu romance de estreia tornou-se um bestseller internacional e ganhou vários prêmios, incluindo New Writer of the Year no Galaxy National Book Awards. O Homem de Lata também está concorrendo a diversos prêmios, e segue como finalista do Costa Novel of the Year do ano de 2017.
 
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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

“Contra todas as probabilidades do amor”, de Rebekah Crane chegou ao Brasil pela Faro Editorial

Contra todas as probabilidades do amor narra uma das fases mais atribuladas da nossa vida: a adolescência, e todas as complicações que ela pode trazer.

“Nós rezamos a Santo Antônio de Pádua para pedir três coisas. Que o que foi perdido seja encontrado. Que a alma seja livre. E que a vida seja duradoura”– Lema do Acampamento Pádua

Zander estava odiando a ideia de ir para esse acampamento do outro lado do país. Era a primeira vez que ela saía do Oregon, da sua casa, para ir justamente para esse lugar estranho, com pessoas esquisitas. Ela definitivamente não precisava estar ali, no Acampamento Pádua, o acampamento para jovens desajustados e problemáticos. Ela não era uma “deles”.

A Faro Editorial lançou “Contra todas as probabilidades do amor”, de Rebekah Crane. A autora apresenta neste livro os dramas de alguns adolescentes que vão muito além de não querer estudar, de responder aos pais, colar nas provas e namorar ou não. A adolescência é uma fase difícil, e ainda mais quando você tem problemas que não pode controlar ou que não sabe como. E o Acampamento Pádua é o lugar para jovens que estão nessa situação.

Garotos e garotas depressivos, com distúrbios alimentares, doenças degenerativas, depressão, compulsões e os que estão ne negação são o público alvo desse acampamento. Um lugar para valorizar a vida e ajudar jovens em situações emocionais complicadas. Ou seja, ninguém ali é muito “normal”, e Zander sabe que ela não pertence a esse lugar.

Ela foi mandada pelos pais para esse acampamento de verão, mas não faz ideia do motivo. Zander não se sente perdida, ela sabe muito bem onde está. E quando se depara com os demais jovens do retiro, ela tem ainda mais certeza disso. Zander não é como Cassie, que toma remédios para emagrecer e não come nada o dia todo. Ou como Hannah que se corta e por isso só usa blusas de mangas longas. Ou como Alex, que é um mentiroso compulsivo. Ou como Katie, que é bulimica. Ou ainda, como o chato do Groover... e, para relaxar nesse hospício, ela fica treinando conjugações de verbos em francês.

Mas Zander estava errada, e o que ela acabou encontrando ali foram grandes amigos e pessoas comuns, apesar de seus traumas e limitações. Adolescentes que queriam se divertir e fazer amizade como qualquer outro jovem. Que queriam burlar regras e testar limites, e que queriam ser aceitos como são. E ela iria descobrir que o amor pode ser encontrado onde menos se espera.

Rebekah Crane consegue de uma forma leve e divertida abordar temas tão profundos e difíceis como bulimia, anorexia, esquizofrenia, compulsões, apatia, suicídio, violência doméstica, abandono, luto, e claro, o primeiro amor. Você pode pensar que se trata de uma história triste. E há partes duras sim, mas, Rebekah consegue mostrar como, na dificuldade, podemos encontrar uma saída. E isso é uma das coisas que faz este livro completamente encantador, divertido e doce, capaz de deixar em você um grande sorriso no rosto.

“Nós só conseguiremos nos encontrar quando admitirmos que estamos perdidos” – Acampamento Pádua

Sobre a autora:

Rebekah Crane é autora de três romances. Ela descobriu sua paixão pela literatura enquanto estudava educação secundária na Universidade de Ohio. Depois de ter dois filhos e ensinar em seis cidades diferentes, ela finalmente se instalou no sopé das Montanhas Rochosas para se dedicar a escrever romances e roteiros.
 
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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

“Contra todas as probabilidades do amor”, novo lançamento da Faro Editorial, narra uma das fases mais atribuladas da nossa vida: a adolescência, e todas as complicações que ela pode trazer

“Nós rezamos a Santo Antônio de Pádua para pedir três coisas. Que o que foi perdido seja encontrado. Que a alma seja livre. E que a vida seja duradoura”– Lema do Acampamento Pádua

Zander estava odiando a ideia de ir para esse acampamento do outro lado do país. Era a primeira vez que ela saía do Oregon, da sua casa, para ir justamente para esse lugar estranho, com pessoas esquisitas. Ela definitivamente não precisava estar ali, no Acampamento Pádua, o acampamento para jovens desajustados e problemáticos. Ela não era uma “deles”.

A Faro Editorial lança em janeiro “Contra todas as probabilidades do amor”, de Rebekah Crane. A autora apresenta neste livro os dramas de alguns adolescentes que vão muito além de não querer estudar, de responder aos pais, colar nas provas e namorar ou não. A adolescência é uma fase difícil, e ainda mais quando você tem problemas que não pode controlar ou que não sabe como. E o Acampamento Pádua é o lugar para jovens que estão nessa situação.

Garotos e garotas depressivos, com distúrbios alimentares, doenças degenerativas, depressão, compulsões e os que estão ne negação são o público alvo desse acampamento. Um lugar para valorizar a vida e ajudar jovens em situações emocionais complicadas. Ou seja, ninguém ali é muito “normal”, e Zander sabe que ela não pertence a esse lugar.

Ela foi mandada pelos pais para esse acampamento de verão, mas não faz ideia do motivo. Zander não se sente perdida, ela sabe muito bem onde está. E quando se depara com os demais jovens do retiro, ela tem ainda mais certeza disso. Zander não é como Cassie, que toma remédios para emagrecer e não come nada o dia todo. Ou como Hannah que se corta e por isso só usa blusas de mangas longas. Ou como Alex, que é um mentiroso compulsivo. Ou como Katie, que é bulimica. Ou ainda, como o chato do Groover... e, para relaxar nesse hospício, ela fica treinando conjugações de verbos em francês.

Mas Zander estava errada, e o que ela acabou encontrando ali foram grandes amigos e pessoas comuns, apesar de seus traumas e limitações. Adolescentes que queriam se divertir e fazer amizade como qualquer outro jovem. Que queriam burlar regras e testar limites, e que queriam ser aceitos como são. E ela iria descobrir que o amor pode ser encontrado onde menos se espera.

Rebekah Crane consegue de uma forma leve e divertida abordar temas tão profundos e difíceis como bulimia, anorexia, esquizofrenia, compulsões, apatia, suicídio, violência doméstica, abandono, luto, e claro, o primeiro amor. Você pode pensar que se trata de uma história triste. E há partes duras sim, mas, Rebekah consegue mostrar como, na dificuldade, podemos encontrar uma saída. E isso é uma das coisas que faz este livro completamente encantador, divertido e doce, capaz de deixar em você um grande sorriso no rosto.

“Nós só conseguiremos nos encontrar quando admitirmos que estamos perdidos” – Acampamento Pádua

Ficha técnica
Título: Contra todas as probabilidades do amor
Nº de pags: 240
Preço: 34,90

Sobre a autora:
REBEKAH CRANE
é autora de três romances. Ela descobriu sua paixão pela literatura enquanto estudava educação secundária na Universidade de Ohio. Depois de ter dois filhos e ensinar em seis cidades diferentes, ela finalmente se instalou no sopé das Montanhas Rochosas para se dedicar a escrever romances e roteiros.
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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Livro da ganhadora do New Writer of the Year no Galaxy National Book Awards chega ao Brasil em janeiro

Faro editorial lança “O homem de lata”, de Sarah Winman

“E você, meu amigo galvanizado, quer um coração. Você não sabe o quão sortudo é por não ter um. Corações nunca serão práticos enquanto não forem feitos para não se partirem...” O Mágico de Oz

Uma amizade que nasceu na inocência de uma infância marcada pelo abandono, o silêncio, a mágoa. Um carinho que cresceu na cumplicidade, nas descobertas. Um amor que estava acima de qualquer classificação social necessária. Michael e Ellis eram mais do que isso um para o outro. E essa é quase uma história de amor, mas seria muito simples defini-la assim.

A Faro Editorial lança em janeiro o primeiro livro da aclamada autora inglesa Sarah Winman no Brasil. Mais do que apenas um romance, “O homem de lata” é um manifesto de ternura, sensibilidade, dor e aceitação que tem arrebatado os leitores pelo mundo.

Michael e Ellis se conheceram aos 12 anos. Michael fora abandonado pela mãe e pelo pai e agora vive com sua avó. Ellis era um menino solitário, que sofria com um pai rude. Logo eles se tornaram o refúgio um do outro. Durante muitos anos foram apenas dois, descobrindo o mundo, se descobrindo. E mais do que amigos, o sentimento que existia entre eles nunca precisou de outro nome.

Até que tudo muda quando Ellis conhece Annie. E aquela dupla passa a ser um trio. E aquela proximidade passa a ser uma grande distância. E aquela distância se torna uma ausência. Ellis sente falta de Michael. Michael sente falta de Ellis, mas as vezes, isso não é suficiente.

“O homem de lata” é mais do que apenas um romance sobre três jovens vivendo algo muito diferente em suas épocas. Este é um livro sobre amizade, ternura, sofrimento, perda, aceitação, medo. Uma obra sobre as consequências de uma vida que não foi vivida como deveria ter sido. E o poderia ter sido é a parte mais tocante de tudo...

“Uma história sobre um tipo de ternura tão rara que chega a doer.” - Rachel Roice — BBC

“O Homem de Lata é uma história sobre vidas alternativas que poderiam ter sido vividas se as circunstâncias fossem diferentes. Um delicado conto de amor extremamente bem elaborado.” - THE GUARDIAN

Ficha técnica
Título: O home de Lata (Tin Man)
Nº de páginas: 160
Preço: 29,90

Sobre a autora:
SARAH WINMAN nasceu em 1964 na Inglaterra e é uma atriz e escritora. Em 2011, seu romance de estreia tornou-se um bestseller internacional e ganhou vários prêmios, incluindo New Writer of the Year no Galaxy National Book Awards. O Homem de Lata também está concorrendo a diversos prêmios, e segue como finalista do Costa Novel of the Year do ano de 2017.
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Rodrigo de Oliveira anuncia a pré-venda do livro "A Era dos Mortos - Parte 1", pela Faro Editorial

Iniciou a pré-venda do livro "A Era dos Mortos - Parte 1" (Faro Editorial)

E OS HUMANOS DESCOBREM QUE A PIOR DESGRAÇA NÃO SÃO OS ZUMBIS...

Vários anos se passaram desde que Uriel, agindo como um tirano, assumiu o controle da maior colônia de sobreviventes do apocalipse zumbi na Terra.

Ivan, Estela e quase todos os seus aliados estão mortos. Do grupo original, apenas Isabel, Mariana e alguns poucos conseguiram escapar de Ilhabela. E a cada dia, a fome de poder de Uriel e de seu filho, Otávio, aumenta, tornando a vida dos sobreviventes ainda mais penosa. O trabalho escravo se torna a regra. A cobrança de mais e mais tributos e a imprevisibilidade do poder central mantêm todos em constante alerta.

Otávio, que passou anos realizando pesquisas médicas, finalmente consegue um meio de controlar os bersekers, os zumbis monstruosos, transformando-os em cães de caça. É a sua forma de assegurar a permanência no comando da comunidade, mas também de destruir, pelo medo, qualquer intenção de resistência. Então, ele produz algo ainda pior, uma criatura feroz e diabólica com o poder de destruição em massa.

Há muito em jogo. O governo central ainda considera Isabel uma grande ameaça, seja viva, ou morta-viva, o que poderia transformá-la numa nova Senhora dos Mortos. Mas, duas crianças chamam a atenção de Isabel que decide prepará-las para batalhas ainda mais sangrentas. Serão elas a esperança para o fim daquela era de medo e destruição?

A derradeira batalha está para começar, mas os inimigos, humanos e zumbis, também têm suas surpresas.

Sejam bem-vindos a uma nova era de horror e violência. Esta é... a Era dos Mortos.

Links para compra:

Livraria Cultura:
goo.gl/9zPvX3
Amazon:
goo.gl/LR1Nsf

Outros livros do autor no mesmo universo de "A era dos mortos", poderão ser conferidos no site da Faro Editorial: http://faroeditorial.com.br/?s=Rodrigo+de+Oliveira&post_type=product 
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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

J. Sterling, autora Best-Seller do New York Times, cede entrevista exclusiva a Revista Conexão Literatura

J. Sterling - Foto divulgação
J. Sterling, também conhecida como Jenn, começou a escrever romances depois de ser demitida do seu trabalho na indústria do entretenimento. Sterling entrou para a lista de best-sellers do New York Times e dos EUA, com vários títulos. Vive com seu filho de 19 anos na Califórnia e passa seu tempo livre assistindo ele jogar beisebol. Ela ama a praia e o céu estrelado das noites.

ENTREVISTA
:

Conexão Literatura
: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

J. Sterling
: Fui demitida. Comprei um laptop no dia seguinte e comecei a escrever este livro que estava na minha cabeça há anos!

Conexão Literatura
: Você é autora do livro “Dear Heart - Eu odeio você!” (Faro Editorial). Poderia comentar?

J. Sterling: É o meu livro favorito. Acabei de deixar o meu marido e pedi o divórcio enquanto escrevia, então estava em um estado de espírito e coração muito particular. Posso sentir novamente como eu estava ao relê-lo - quão desesperada eu estava por mudanças, quão pouco eu acreditava no amor e como eu estava desapontada.

Conexão Literatura
: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

J. Sterling: Eu escrevo o que sei. Escrevo com o coração e uso histórias que me aconteceram. Levou cerca de 5 meses para escrevê-lo e foram 5 meses muito longos e dolorosos.

Conexão Literatura: Poderia destacar um pequeno trecho do qual você acha especial em seu livro?

J. Sterling: Sim!

"Cal afirmou, erguendo as mãos em rendição. — Uma das primeiras coisas que as mulheres sempre dizem é que são independentes e motivadas. Porém, de acordo com a minha experiência, elas geralmente não são nada disso. Elas estão procurando um cara rico para sustentá‑las para que não precisem trabalhar ou ainda estão vivendo à custa do dinheiro dos pais. E nada disso é sinal de uma mulher independente ou motivada, na minha opinião. A não ser que você considere motivação o fato de tentar conquistar um velhote garanhão — ele disse com um sorriso.
Quis discordar dele, mas, na realidade, a maior parte das minhas clientes eram mulheres que não trabalhavam e passavam o dia gastando o dinheiro dos maridos. No entanto, os homens nessas situações também tendiam a não querer nada além de um colírio para os olhos em seus braços. Sendo assim, a coisa funcionava bem em ambos os sentidos. Cal recomeçou a falar, interrompendo meus pensamentos: — A maioria das mulheres não sabe o que quer e não trabalha com um objetivo.
Conheci muito poucas que são tão focadas e equilibradas quanto você. Isso é um elogio, Jules, acredite — ele disse e sorriu para mim. Então, à medida que minha irritação diminuía, voltei a me concentrar em seus malditos lábios.
Ouvi‑lo falar era quase como ter uma conversa comigo mesma. Eu pensava praticamente a mesma coisa a respeito dos homens de Los Angeles: só aparência e nenhuma substância? Fazia muito tempo que não conhecia um cara cujos pensamentos fossem tão parecidos com os meus. Chegavam quase a ser mais excitantes do que todo o resto. Queria fazer amor com sua mente. Será que isso era possível?
Eu me ofereço como voluntária!"

Conexão Literatura
: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

J. Sterling
: Eles podem comprar pela Faro Editorial e várias livrarias. Poderão comprar meus e-books em inglês através da Amazon. Todos os meus livros estão disponíveis na Amazon, mas nem todos os meus títulos são traduzidos.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

J. Sterling: Escrevi uma série sobre 3 irmãos que possuem um bar em Santa Monica. Estou trabalhando no último irmão agora mesmo. Será lançado nos EUA em fevereiro e eu também preciso escrever o último livro da série Celebrity! E sim, muitos livros estão chegando. Sempre! :)

Perguntas rápidas:

Um livro: Grip de Kennedy Ryan
Um (a) autor (a): Claire Contreras
Um ator ou atriz: Ryan Guzman (personagem da trilogia Game Series, publicado pela Faro no Brasil)
Um filme: The Holiday
Um dia especial: O dia em que o "real" Jack Carter e eu encontramos de volta nosso caminho um para o outro.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

J. Sterling: Muito obrigada por ler minhas histórias e por apoiar minha carreira como escritora. Não há ninguém na Terra como meus leitores brasileiros. Estou muito feliz e agradecida por cada um de vocês.

Para adquirir o livro "Dear Heart - Eu odeio você!": Clique aqui.
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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Faro editorial lança em novembro “Dear heart: Eu odeio você” de J. Sterling

E se o grande amor da sua vida aparecesse em seu caminho do dia para a noite? E se ele morasse do outro lado do país? Você deixaria tudo por amor?

A Faro Editorial lança em novembro o romance “Dear Heart: eu odeio você” da americana J. Sterling. Autora best-seller com mais de 500 mil livros vendidos nos Estados Unidos, Jenn é conhecida por escrever sobre mulheres reais, que encontram o amor das mais variadas formas.

Jules era uma dessas mulheres. Focada em sua carreia como corretora de imóveis de luxo em Malibu, ela não tinha tempo a perder com os dramas de relacionamento. Ela queria crescer, e o amor poderia esperar, ou nem acontecer, isso não seria um problema, ela não seria uma pessoa infeliz.

Cal também não estava disposto a desperdiçar sua carreira para lidar com a carência de mulheres sedentas de atenção. Ele tinha um foco, conseguir a sociedade na empresa de investimentos em que trabalhava, e ele estava quase lá.

Mas, o que os dois não imaginavam é que o destino iria atrapalhar os seus planos, e que durante uma viagem de negócios à Boston, eles iriam se conhecer e todos aqueles projetos de vida teriam de ser revistos.

“Não estava pronta para ele. Não tinha nem mesmo me planejado para ele. Cal Donovan, de Boston, definitivamente não estava nos meus planos. Conhecê‑lo foi uma surpresa, que me pegou completamente desprevenida (...) No final das contas, permanecer solteira pareceu funcionar melhor para mim, e eu não tinha planos de mudar meu estado civil tão cedo. E então eu conheci Cal. E ele arruinou com tudo.”

Ficha Técnica

Título: Dear Heart: Eu odeio você
Nº de páginas: 288
Preço: 39,90

Sobre a autora

Jenn Sterling nasceu no sul da Califórnia e cresceu assistindo a jogos de beisebol do Los Angeles Dodgers e jogando softbol. Ela se formou em rádio, tevê e cinema, e trabalhou na indústria do entretenimento grande parte de sua vida.
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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

“Deixada para trás” de Charlie Donlea chega às livrarias em novembro

Donlea apresenta um thriller alucinante sobre duas garotas sequestradas. Uma escapa e se torna a heroína nacional, mas a outra continua desaparecida
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Nicole Cutty e Megan McDonald não tinham tanto em comum além de estudar no mesmo colégio. Megan era a garota perfeita, cheia de amigos, com uma bolsa para a universidade de Duke, filha do xerife da cidade e com um belo futuro planejado. Nicole era conhecida por seus excessos, por sua agressividade, e muito popular entre os garotos. Duas garotas completamente diferentes, mas que tiveram o mesmo destino trágico: foram sequestradas por um psicopata.

E somente Megan escapou para contar sua história.

A Faro editorial lança em novembro o segundo livro do elogiado Charlie Donlea. Depois do sucesso de seu livro de estreia, “A Garota do Lago”, com mais de 50.000 copias impressas no Brasil em 2017, o autor nos apresenta um thriller para devorar, onde duas garotas encontraram seu pior pesadelo na mesma noite, mas apenas uma pode contar o que aconteceu. Ou o que ela pensa que aconteceu...

Quando Megan consegue escapar do bunker em que esteve isolada durante duas semanas seu primeiro instinto foi de correr em busca de ajuda. Resgatada, machucada, traumatizada, mas livre, Megan virou a notícia instantânea do país. Mas e Nicole? Depois de um ano, Megan se torna autora best-seller com seu livro “Desaparecida”, em que narra as partes nebulosas do que aconteceu durante duas semanas em poder do sequestrador. Sua mente não consegue lembrar de detalhes e muito menos de Nicole Cutty.

Diferente do restante do país, a médica legista Lívia Cutty não é uma das fãs de Megan e de sua história, afinal, sua irmã também foi sequestrada naquele mesmo dia, e ainda estava desaparecida, mas parece que histórias como a de Nicole não merecem ser contadas. Era o que ela pensava até que numa manhã o cadáver de um suposto suicida chega ao necrotério e Lívia descobre se tratar de alguém morto há mais de um ano e ligado ao passado de Nicole.

Procurando respostas para o que realmente aconteceu com sua irmã, Lívia entrará numa busca intensa por novas pistas e ligações entre Nicole, Casey e outras garotas também desaparecidas sob condições semelhantes, algo que começa a desenhar uma relação macabra sobre o destino de sua irmã.

Lívia e Megan vão unir forçar para tentar reviver aquela noite e encontrar uma saída para o labirinto que a mente de Megan criou. Será que Nicole ainda estaria viva? Porque Megan conseguiu fugir? O que Casey tem a ver com essa história? Por que parece que ninguém está interessado no paradeiro de Nicole? Quem estará por trás disso?

Mesclando flashes do passado e do presente – uma das características mais marcantes dos livros de Donlea -, o leitor vai mergulhar numa busca desesperada por pistas em cada um dos detalhes sinistros dessa história. Afinal, uma vida pode acabar, mas às vezes seu caso se mantém vivo para sempre.

Ficha Técnica
Título: Deixada para trás
Nº de páginas: 368
Preço: 44,90 

Sobre o autor
CHARLIE DONLEA vive em Chicago com sua esposa e dois filhos pequenos. Um de seus hobbies é pescar em lugares praticamente desertos do Canadá. Essas viagens por estradas paradisíacas inspiraram o cenário para o seu livro de estreia. Ávido leitor, é também apaixonado por música, filmes, seriados e esportes. Quando decidiu escrever seu primeiro livro, ele se preparou para produzir algo como tudo o que gosta de encontrar nos seus filmes e livros prediletos: uma história capaz de deixar o leitor refletindo sobre ela por muito tempo depois de terminada a leitura.
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