Dê mais visibilidade ao seu livro e mostre a sua obra para milhares de leitores

Dê mais visibilidade ao seu livro e mostre a sua obra para milhares de leitores. Saiba mais, acesse: https://revistaconexaoliteratura.com.b...

Mostrando postagens com marcador Autora. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Autora. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 2 de abril de 2024

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Bruna Lalleska e seus livros, por Cida Simka e Sérgio Simka

Bruna Lalleska - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.
 

Meu nome é Bruna Lalleska, sou psicóloga e arteterapeuta. Tenho 27 anos e, como todo escritor que se preze, sou, antes de tudo, uma leitora apaixonada. Escrevo "romantasia" - um estilo que até pouco tempo não sabia que existia, mas que, em resumo, refere-se a histórias que mesclam romance e mundos fantásticos.  

ENTREVISTA: 

Fale-nos sobre seus livros. O que motivou a escrevê-los? 

Essa vibe mágica sempre me fascinou e é claro que Inesquecível - Uma aventura no Olimpo, meu primeiro livro publicado em 2023, é, sem sombra de dúvidas, uma romantasia. Nesse livro eu conto a história de Manuela, uma adolescente que em uma noite de tempestade, acaba sendo levada para a terra dos antigos deuses gregos. Por lá ela descobre ter mais em comum com esse mundo do que ela jamais imaginou. Com o Olimpo em guerra contra um feiticeiro, nossa heroína inicia uma jornada de autodescobertas que poderá não só custar a sua vida, mas exclusivamente o seu coração.   

Eu comecei a escrever Inesquecível na faculdade, depois de uma aula sobre arquétipos – ou, pelo menos, é o que eu me lembro agora –, mas a verdade é que levou um bom tempo para que a história se tornasse realmente madura e viesse a público. Como autora independente todo o processo de publicação foi financiado por mim, que custeei capista, revisor, leitura crítica e toda a gama de profissionais necessários para tornar um livro "publicável". Hoje eu mesma cuido de toda a logística de envio e me orgulho muito do resultado que Inesquecível tem alcançado. Uma continuação já está a caminho, com previsão de publicação em setembro de 2024, na Bienal do livro de São Paulo.    

Penso que o mercado editorial é um desafio para os autores independentes iniciantes que precisam, assim como eu, se dividir entre dois ou mais ofícios. Livros muitas vezes necessitam da nossa atenção integral para alcançarem visibilidade e, nos tempos atuais, o escritor é convidado a sair da sua zona de conforto e aprender não apenas sobre escrita, mas sobre todo o marketing que envolve o crescimento de um livro que, bem sabemos, não acontece do dia pra noite.  

A venda dos livros ainda não custeia todas as minhas contas ou todo o investimento que fiz até agora, mas os feedbacks dos meus leitores não têm preço. Eu sei que pode parecer clichê dizer isso, mas nada se compara à sensação de encontrar alguém que leu o seu trabalho e foi tocado por ele. Meus leitores são, com toda certeza, meus melhores vendedores rsrs.  

Você é Wicca desde 2011. Fale-nos sobre isso. 

Além dos livros de fantasia eu sempre me pego envolvida em um novo projeto. Sou Wicca desde 2011 e como uma bruxinha de carreira criei há alguns anos meu baralho autoral. Ele se chama A Bruxa do Café e é o resultado dos meus atendimentos como cafeomante. A cafeomancia ainda não é uma prática tão conhecida no mundo esotérico e refere-se à leitura/interpretação dos símbolos que se formam na borra de café no fundo de uma xícara. Esse é um dos muitos trabalhos que realizo no meu tempo livre e que também tem muito a ver com quem eu sou.  

Quais os próximos projetos? 

Ah, eu tenho muitos projetos em mente, o próximo é a criação de um jogo de tabuleiro inspirado em Inesquecível. O desenho já está quase pronto e é provável que eu lance com auxílio de um financiamento coletivo no Catarse, mas, por ora, é apenas uma ideia. Claro que tenho muitos livros para escrever ainda. Inesquecível é uma série de 5 livros e, além dele, tenho outros romances e um ensaio de psicologia sexual engavetado que precisa urgentemente da minha atenção. Me desejem sorte! Rsrs 

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 

Compartilhe:

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Luciana Lachini e o livro A tua boca anda mentindo, por Cida Simka e Sérgio Simka

Luciana Lachini - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Antes de me tornar qualquer coisa, me tornei leitora. Desde pequena, a leitura me mobilizou muito: é também por meio dela que tento compreender o mundo, tenho companhia em todos os momentos e vivo vidas mais interessantes. Já a escrita começou a fazer parte da minha vida por meio de diários, quando era adolescente e me sentia muito deslocada e solitária. Aos vinte e poucos anos, comecei a escrever contos, mas não sabia o que fazer com eles. Dez anos depois, comecei a fazer oficinas de escrita, passei a escrever de uma forma menos errática e aprofundei o entendimento sobre os textos literários. Fiz faculdade de economia, mas trabalho como jornalista também há mais de vinte anos. Embora escreva todos os dias por ofício, são duas searas com abordagens muito diferentes, a literatura e o jornalismo. O texto jornalístico é muito mais engessado do que o literário e, obviamente, nele não há espaço para fabulação. Talvez a minha busca pela literatura esteja relacionada à necessidade de fantasiar outras realidades.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro "A tua boca anda mentindo".

“A tua boca anda mentindo” nasceu da inquietação e da angústia. No dia a dia, me deparava com situações e discursos que me soavam falsos e mentirosos, mas que eram proferidos de forma absolutamente natural pelas pessoas, sem que elas sequer se dessem conta de que podiam estar fantasiando a realidade para dar conta de uma vida cada vez mais estéril, competitiva e alienante. Um dos contos, por exemplo, é o diário de uma executiva workaholic que está com câncer, mas continua trabalhando intensamente, amparando-se na frase “crise são oportunidades”. Outro é a história de um advogado que larga o emprego para se dedicar ao sonho de ser artista, acreditando que “o universo conspira ao nosso favor”. Outros temas são como problemas complexos podem ser resolvidos por medidas “cosméticas”, a relação entre dinheiro e liberdade, a crença de que “tudo vai melhorar” para não romper um relacionamento amoroso insatisfatório. Muitos estão relacionados ao mundo corporativo, onde os lugares-comuns e frases feitas sobem pelo ralo. E por aí vai. 

Já tinha escrito alguns contos pouco convencionais, com enredos pouco palpáveis, mas não sabia que poderia ir por essa seara. Essa percepção veio a partir das oficinas de escrita que participei na pós-graduação em Formação de Escritores do ISE Vera Cruz, quando entrei em contato com outros formatos de contos. O projeto do livro surgiu na pós-graduação, e os textos foram discutidos nas oficinas. Vários deles têm uma linguagem de não ficção e simulam entrevistas, seções de jornal, campanhas publicitárias pela internet, comunicados corporativos. Algum humor e uma alta voltagem de ironia está presente em quase todos, deixando para o leitor adivinhar o que está por trás de cada discurso. Mas garanto que se trata de ficção, embora o leitor possa ter a impressão de que é tudo real.

Fale-nos sobre seus outros livros.

“Equilíbrio instável” surgiu da primeira oficina de escrita da qual participei, com o Nelson de Oliveira. Também é um livro de contos, e que trata da violência cotidiana, de pequenas agressões que sofremos. “Desequilíbrio estável” (11 Editora) segue na mesma temática de desencontros afetivos, mas também aborda a violência contra a natureza (a humana e o meio ambiente). São livros mais sérios, talvez um pouco depressivos, nos quais o humor não aparece. Este passou a me interessar quando comecei a escrever o romance “Formiga” (inédito), sobre um funcionário de um banco cujo objetivo na vida é conquistar a “liberdade econômica” e pedir demissão. A ironia circula na veia do ambiente corporativo quase como o açúcar circula no sangue dos diabéticos. É um lugar contaminado por frases feitas e lições de sucesso.

Como analisa a questão da leitura no país?

Acho que é necessário fazer a ressalva de que não sou uma estudiosa do assunto e que há pessoas muito mais capacitadas para analisar a questão. Feita essa ressalva, e se o leitor desta entrevista quiser ir adiante, o que posso dizer é que, mesmo considerando que nosso sistema educacional é falho, talvez possamos trabalhar melhor a formação dos leitores. Creio que a leitura de obras que têm apenas interesse histórico, mas sem conexão com os jovens, deveria ser deixada para os estudantes da faculdade de Letras, para os quais esse conhecimento é importante. Para adolescentes, me parece muito mais interessante desenvolver o gosto e o hábito da leitura por meio de obras mais conectadas ao momento de vida deles. Já para os adultos, talvez o trabalho por meio do estímulo aos clubes de leitura possa ser muito fértil, também pelo estímulo à formação ou aprofundamento de laços sociais e afetivos. 

Há também a questão econômica e o custo do livro, alto para a esmagadora maioria da população. Mas essa seria uma explicação parcial, considerando que há pessoas com renda suficiente para comprar livros, mas que não costumam ler literatura. Mesmo para as pessoas que gostam de ler, e aqui falo por mim, é difícil parar as atividades do dia a dia e encontrar tempo para se dedicar a um livro. Parece que estamos sendo sugados pela constante demanda de sempre fazer mais, de produzir mais, e o tempo da leitura – que obedece a outra lógica – se torna raro. Nesse aspecto, a solução precisaria ser ao mesmo tempo coletiva e individual. Coletiva porque dependeria de um sistema produtivo que devolvesse o tempo e o espaço às pessoas, e que não as condenasse a passar a vida girando na esfera da preocupação com a sobrevivência. E individual porque, na ausência dessa mudança e sabendo que o ambiente conspira contra a leitura, cada um precisaria resistir a essa voragem e encontrar tempo para ler. 

O que tem lido ultimamente?

Tenho buscado intercalar a leitura de clássicos com a de autores contemporâneos. Costumo participar de encontros dos Laboratórios de Leitura (LabLei), metodologia de discussão de clássicos criada pelo professor Dante Gallian. A leitura é sempre ampliada quando entramos em contato com as visões de outras pessoas sobre o mesmo texto. Apesar de lermos a mesma obra, cada um lê um livro diferente, a partir da própria experiência e momento de vida. Ninguém lê o mesmo livro, e é muito bonito constatar essa diversidade. Além do mais, cria-se uma atmosfera colaborativa, uma conexão momentânea com as outras pessoas que estão discutindo a obra. Recentemente, li “Antígona” e “Otelo”. Agora comecei a ler “A peste”, pois, ao contrário de muitos que a leram durante a pandemia, procurei obras que me levassem para longe daquele período de trevas pelo qual o Brasil passou (espero!).

Em literatura contemporânea, os últimos que li foram “Lincoln no limbo” (George Saunders), “O seu jeito de soltar fumaça” (Ricardo Motomura), “A segunda morte” (Roberto Taddei), “O rio entre nós” (Thiago Zanon) e “O dia em que a noite chegou mais cedo” (Renata Conde). Os próximos serão “Meu irmão, eu mesmo” (João Silvério Trevisan) e, logo que for lançado, “Dueto dos ausentes” (Fernando Rinaldi). 


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 


Compartilhe:

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Cynthia D. Jonas e seus livros, por Cida Simka e Sérgio Simka

Cynthia D. Jonas - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.
 

Nascida em Sampa, é publicitária por formação e emotiva por natureza. Movida a música e apaixonada por literatura, ainda pequena escutou de seu pai que sonhos podem se tornar realidade — basta acreditar. Desde então, sonha. Talvez tenha parado no tempo. Há quem diga que sofre da síndrome de Peter Pan. Não se importa. Com a escrita, descobriu que não precisa de pó mágico para voar. Contar histórias é seu modo de habitar universos paralelos, criar vidas, refletir por meio de palavras, alcançar o impossível, além de ser quem bem entender. Inclusive ela mesma.

Em abril de 2021 lançou seu primeiro romance, intitulado O segredo de Ivy Collins. Trata-se de um thriller sobrenatural marcado por segredos, relíquias, simbolismos, mistério e a força de um amor que desconhece a barreira do tempo. Em 2022 lançou A Maldição da Ilha dos Pecadores, sua primeira novela de terror Slasher inspirada na lenda norte-americana do Homem Gancho. Em 2023 lançou Segredos Submersos, um mistério investigativo recheado de nostalgia.

Cynthia também teve alguns de seus contos publicados em blogs, podcasts e antologias. Sendo um deles, o Me tira daqui presente na Antologia 1987, finalista do Prêmio Ecos de Literatura 2022. 

ENTREVISTA: 


Fale-nos sobre seus livros. O que motivou a escrevê-los?
 

Escrever é uma paixão antiga. Comecei aos 8 anos incentivada pelo meu pai, diretor de cinema, roteirista e também escritor. Na adolescência parei por pura rebeldia, passei anos sem escrever nada além de diários.

Quando perdi meu pai, prometi que escreveria um livro e dedicaria a ele. E assim nasceu meu primeiro romance publicado “O segredo de Ivy Collins”. Depois disso vieram alguns contos e minha primeira novela de terror, gênero que amo desde sempre. Com “Segredos Submersos”, meu romance recém-lançado, realizei outro sonho: escrever um mistério investigativo. Essa é uma história com duas linhas do tempo (1984 e 1999) e trago para os leitores muitos elementos nostálgicos, além de muito suspense e uma pitada sobrenatural que já virou minha marca registrada. 

Como analisa a literatura de terror/horror publicada por escritores brasileiros? 


Sem dúvida a literatura de terror/horror publicada por autores brasileiros ganhou destaque nos últimos tempos, o interesse dos leitores por esse gênero vem crescendo. Acredito que isso se deva muito a autores renomados como Raphael Montes, André Vianco, Ana Paula Maia entre outros.

Como analisa a questão da leitura no país? 

Segundo pesquisas, desde a pandemia o brasileiro tem lido mais, inclusive livros na versão digital. Isso é algo maravilhoso! Vejo que a literatura nacional vem se tornando mais diversificada em termos de gênero e vozes, com autores LGBTQ+, mulheres e pessoas de diferentes origens étnicas trazendo uma nova perspectiva para o cenário literário. 

O que tem lido ultimamente? 

Recentemente tenho lido mais suspense. Na lista lançamentos como: A Volta da Chave da Ruth Ware, Rastros da Loucura da autora nacional Thais Messora e A Empregada da Freida McFadden. Essa
semana iniciei A última Casa da Rua Needless, da autora premiada Catriona Ward.
 

Uma pergunta que não fizemos e que gostaria de responder. 

Recebo muitas mensagens de escritores iniciantes me perguntando dicas de escrita, por isso gostaria de falar um pouco sobre isso. Como já diria o mestre Stephen king, de quem sou fã assumida, leia muito. A leitura é essencial para todo escritor. Mas não basta apenas ler, seja atento. Entenda o que você gosta e o que não gosta nas histórias, analise a forma como ela foi contada. Vá atrás de conhecimento sobre escrita criativa (dá para encontrar muito conteúdo gratuito), estude. E, por último, seja mais forte que sua melhor desculpa. De nada vale uma ideia espetacular na cabeça e um papel em branco. 

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 

Compartilhe:

terça-feira, 14 de novembro de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Rosely Budim e seus livros, por Cida Simka e Sérgio Simka

Rosely Budim - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.
 

Rosely Budim nasceu no dia 10 de abril de 1987 em São Paulo. Cursa Design Gráfico. É curadora do Prêmio Ecos da Literatura e sócia da The Four Editora. Autora do livro infantil O lado bom de ser diferente, organizadora das antologias Somos todos iguais, Eu continuo te amando, Chamada de emergência e está lançando seu segundo livro infantil O lado bom de ter amigos.

 

ENTREVISTA: 

Fale-nos sobre os livros "O lado bom de ter amigos" e "O lado bom de ser diferente". O que motivou a escrevê-los? 

O lado bom de ser diferente foi meu livro de estreia, conta a história de Rafaela, uma garotinha que durante as férias escolares conhece a Luísa, sua nova vizinha, que é surda e faz de tudo para conhecê-la e tornar-se sua amiga.

Dois anos após seu lançamento resolvi publicar uma continuação, O lado bom de ter amigos. Que conta como foi a volta às aulas das meninas e a interação de Luísa, uma criança surda na sala de aula.

Como sou intérprete de Libras, convivi com vários surdos, notando a dificuldade de comunicação com os ouvintes que não têm o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais. Quis usar meus livros como uma forma de despertar o interesse das crianças em aprender a se comunicar com os surdos.

Além das histórias divertidas os livros contam com atividades e desenhos para a garotada pintar e o segundo ainda vem com QRCode de dois vídeos onde ensino alguns sinais em Libras. 

Você também é organizadora de antologias. Fale-nos sobre elas e esse trabalho. 

Sim, ainda no seguimento infantil e inclusivo organizei a antologia Somos todos iguais, que nos traz lindas e emocionantes histórias de crianças com deficiência, com tom de pele, cabelo e/ou condições financeiras diferentes umas das outras, mas que são todas iguais quando falamos de respeito e empatia.

Juntamente com a Patricia D’Oliveira e Wellington Budim organizei as antologias Eu continuo te amando, que são contos com a temática amor, seja ele pelo parceiro, pelo amigo, amor a seu pet, seu familiar, e Chamada de emergência, que é um thriller policial com contos com duas vertentes, o atendente e a vítima, que são interligados por uma situação em que um precisa ajudar o outro.

As antologias foram grandes desafios para mim, pois fugiam do que eu já havia publicado e se tratavam de estilos diferentes, mas que fiquei bem satisfeita com os resultados. 

Você é sócia da The Four Editora. Fale-nos sobre a editora (como surgiu, por que o nome etc.). 

Na verdade, a vontade de abrir uma editora era um sonho antigo meu e dos meus irmãos que já eram autores e tiveram alguns problemas em suas publicações. Depois de tanto pensar sobre o assunto e conversando com a Patricia D’Oliveira resolvemos nos arriscar e abrir a editora para publicarmos nossos livros; como éramos quatro pessoas, escolhemos esse nome The Four Editora. 

Como analisa a questão da leitura no país? 

Pode-se dizer que a metade da população brasileira é leitora. Temos bons projetos, feiras de livros, eventos literários em todo lugar do Brasil, porém poderiam ser mais incentivados, melhor divulgados. Para atrair ainda mais pessoas à leitura. 

O que tem lido ultimamente? 

Estou lendo O Colecionador – John Fowles e Nosso Pecado – Wellington Budim, que betei, mas estou relendo. 

O que você diria para quem está pensando em começar a escrever?

Não pense, simplesmente se arrisque. Comece com histórias pequenas, mas escreva. Leia bastante e observe tudo o que acontece ao seu redor, pois cada detalhe pode te trazer inspiração para criar uma história. 

Links para os livros:

https://www.thefoureditora.com/o-lado-bom-de-ter-amigos-rosely-budim

https://www.thefoureditora.com/o-lado-bom-de-ser-diferente-roselybudim

https://www.thefoureditora.com/pre-venda-somos-todos-iguais-organizacao-rosely-budim 

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 

Compartilhe:

terça-feira, 10 de outubro de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Maristela Prado e o livro Sob a sombra do amor, por Cida Simka e Sérgio Simka

Maristela Prado - Foto divulgação

Fale-nos sobre você. 
 

Gosto de ler e escrever desde criança, escrevia peças e contracenava com minha irmã. Aos oito anos escrevi uma história de amor com cinco páginas, e disse para minha mãe que iria publicar, mas claro que nunca publiquei. Recentemente, mexendo nas minhas lembranças, encontrei essa história, e para minha surpresa o nome dos personagens centrais eram os mesmos. Nem me lembrava disso, mas eles já existiam dentro de mim.

Me formei em Letras, mas não trabalhei como professora, fui voluntária num abrigo de crianças carentes e ensinei estrutura de redação e proporcionei a roda de leitura, não tinham acesso a livros.

Mantenho um blog de crônicas, ‘As letras da vida’, onde publico semanalmente minhas crônicas. Em 2019, participei de uma exposição de contos, poesias e crônicas só sobre mulheres em Nova York. Enviei a crônica, ‘Mulheres Insanas’, que fala sobre a loucura das mulheres nesse mundo machista, e fui selecionada. Fiquei muito feliz em ter meu trabalho exposto, já que estava procurando meu espaço em início de carreira. 

ENTREVISTA: 

Fale-nos sobre o livro. O que motivou a escrevê-lo? 

Comecei a escrever esse livro em 2014, foram nove anos de dedicação a esse tema que vivi na minha família. Fui estudar sobre o comportamento humano para entender o que leva uma pessoa a ter atitudes possessivas sobre alguém, no caso do livro, uma mulher. Havia o desejo de escrever um livro, eu só não imaginava que seria motivada por um caso familiar que me levou a contar uma história baseada em relações abusivas, que acometem muitas mulheres que passam por essa dramática situação. 

Como analisa a questão da leitura no país? 

Nosso país deveria ter mais programas de incentivo à população carente. Além da falta de recursos para comprar um livro, não há apoio à cultura, e isso gera uma alienação dos jovens ao mundo literário tão rico no Brasil. Temos muitos escritores jovens de poder aquisitivo mais alto, e temos muitos sem recursos, mas que gostariam de ter quem proporcionasse a eles essa oportunidade. É preciso um olhar mais atento, a literatura transforma, ilustra, informa, e isso certamente abriria um mundo muito melhor, sem violência e menos tempo perdido na frente das telas. 

O que tem lido ultimamente? 

Leio muita biografia, só este ano devo ter lido umas quatro. Mas recentemente minha filha me deu um livro muito bonito, uma verdadeira mensagem de vida. Confesso que não conhecia a autora, Lorena Portela, gostei muito do livro. ‘Primeiro eu tive que morrer’, que não deixa de ser uma autobiografia, uma história dela mesma, muito bom. 

Qual sua principal mensagem para o público com a obra? 

As mulheres não precisam ficar presas a uma relação abusiva, existem maneiras de se livrar disso. Denuncie, procure ajuda de outras pessoas, as mulheres podem mudar esse cenário. 

Link para o livro: https://www.verlidelas.com/product-page/sob-a-sombra-do-amor

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana
Luz e a aula de redação
 (Saíra Editorial, 2023).
 

Compartilhe:

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Entrevista com Maria Denise de França, autora do livro "Poemas de uma análise"


Maria Denise de França, nascida e crescida na cidade de Boca da Mata, interior de Alagoas. Com formação Educacional na Escola Evangelista Tenório, adquiriu gosto pela leitura e escrita. O sonho de escrever persistiu e a pequenos passos veio conquistando aquilo que sempre almejou. Seus primeiros poemas foram publicados nas Antologias Poetas Brasileiros vol. 206 e 207, pela Editora CBJE (Câmara Brasileira de Jovens Escritores), em seguida pela Coletânea de poemas Florilégio XI, XIV, pela da Editora Pindorama, todos nesse ano de 2022/23, Ed. Verso&Prosa e Editora Brusmank.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Maria Denise de França: Iniciei o gosto pela literatura muito jovem ainda, na adolescência, adorava ficar na biblioteca da escola, nos intervalos. Sempre tive um gosto pela história, mitologia, lendas e contos. Cheguei a escrever contos, mas achava tudo bobagem e desisti. Quem sabe, voltei…(rsrs)! Sempre gostei de poesias, quando conheci os sonetos de Camões, senti que tinha algo ali, que me fitava, como algo poderia ser tão belo. Não eram simplesmente palavras, havia mais que isso. Então conheci outras obras dele e ainda hoje é meu favorito. Tudo aquilo me inspirava. Mas com o tempo e alguns infortúnios da vida me perdi e parei com tudo.

Conexão Literatura: Você é autora do livro "Poemas de uma análise". Poderia comentar?

Maria Denise de França: Sim, poemas de uma análise, surgiu de forma implícita, passei por um momento em minha vida que não sabia mais quem eu era. E nesta tentativa, encontrei pessoas que me deram apoio, amigos, velhos e novos, e não poderia deixar de mencionar a importância de minha terapeuta neste processo. A cada dia lembranças e angústias se confundiam, o medo de não suportar tantas verdades e tantos medos que temos em nós mesmos. A cada sessão, algo me fazia ir além daquilo que sentia.

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

Maria Denise de França: a vida, o gosto por ela. Redescobrir o amor, a empatia. Tudo que nos envolve e que traz vida. Minhas dores, solitude, angústias e medo. Tudo que me cabe e o que não me coube.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?

Maria Denise de França: Em particular, gosto deste trecho
" Um dia eu ei de crescer de olhos bem abertos
De chegar à chegada que não se sabe bem ao certo
Todavia, sem via, sem rumo direto
Passos curtos em curtos tempos dispersos
E assim ao longo caminho de quem fui, e será que sou?…
Não abro mão de ser quem já fui, serei ou estou!"

Pois, como mero desconhecidos de nós, em busca do próprio sentido de ser. Essas busca, que percorremos no outro, que não cessa, mas saber conhecer em si, que haja outro de si, que precisa ser reconhecido, e acalentado.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Maria Denise de França: Estamos na pré-venda no site do Grupo Caravana. Segue link: https://caravanagrupoeditorial.com.br/produto/poemas-de-uma-analise/

Conexão Literatura: Quais dicas daria para os autores em início de carreira?

Maria Denise de França: Sonhe, realize, inspire-se, estamos rodeados de vida. Busque em você. Não deixe que uma crítica ruim ou falta de apoio te faça desistir. Sempre haverá aquele grande momento. Dedique-se, a prática te torna melhor.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Maria Denise de França: Sim, venho trabalhando em um novo livro de poemas, ainda sem título. Com novas ideias.

Perguntas rápidas:

Um livro: o Lago da solidão, de E. L. Doctorow
Um ator ou atriz: Fernanda Montenegro
Um filme: As Pontes de Madson
Um hobby: Fotografia
Um dia especial: Qualquer dia, desde que a companhia seja a certa.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Maria Denise de França: A melhor forma de nos conhecermos, adentrando mais profundamente em si. E quanto mais nos distanciamos, perdemos o gosto pela vida, pelos sonhos, vivemos no automático. Permitam-se conhecer, por mais que dolorido possa ser. É libertador.

Compartilhe:

domingo, 1 de outubro de 2023

Ana Furtado lança em São Paulo livro no qual relata jornada de autoconhecimento e transformação em face de um câncer

Por meio de reflexões sinceras, profundas e emocionantes, a apresentadora conta como trocou o combate pela escuta, o desespero pela fé, o medo pela intuição e  

o poder pela vulnerabilidade 

 

 

Na próxima segunda-feira (02), Ana Furtado lança a obra Até nunca mais, publicada pela Editora Planeta, em São Paulo. A sessão de autógrafos começa às 19h e acontecerá na Livraria Travessa do Shopping Iguatemi. O evento será gratuito e aberto ao público.

Pedidos de entrevista devem ser encaminhados para os contatos ao final do release.
 

SAIBA MAIS SOBRE O LIVRO:

Quando recebeu o prognóstico de câncer de mama em 2018, Ana Furtado foi acometida por um dos mais desesperadores fluxos de pensamento que se pode ter: "Isso realmente está acontecendo comigo? Essa pessoa tão fragilizada sou eu? Eu estou acordada? Esse diagnóstico é verdadeiro ou apenas um sonho ruim? Será que a minha história acaba aqui? Será que é disso que eu vou morrer?".

 

Ao ser surpreendida por esse desafio, que se impôs quando estava fazendo exames preparatórios para a colocação de próteses de silicone, a apresentadora deu início a um intenso processo de reconexão com a própria fé e expandiu seu olhar para além de si mesma. "Foi ali, naquele momento, olhando para todas aquelas pessoas anônimas, tão ocupadas com suas vidas quanto eu com a minha, que aconteceu a virada de chave crucial para que eu transformasse o que parecia um 'castigo' em uma ferramenta de aprendizado".

 

A partir daquele instante, Ana passou a ver o câncer como um professor indomável e marcante que a ensinou pela dor o valor da vida, fazendo-a desacelerar, ressignificar, respeitar seus limites e, principalmente, se priorizar: "Venho aprendendo, enfim, que me colocar em primeiro lugar não é egoísmo: é o que de mais primordial eu preciso fazer se quiser dar o meu amor para as outras pessoas".

 

"Hoje, me sinto honrada com a simples possibilidade de poder tocar as pessoas com a minha história. Esse livro nasceu com esse objetivo, de trocar com que vive, ou viveu, a mesma coisa que eu. De iluminar esse caminho tão difícil e ingrato que é o do paciente oncológico. Porque o câncer é uma doença desconcertante no sentido mais pleno da palavra", reflete Ana que, tocada pela realidade de outras mulheres com câncer em situação de vulnerabilidade financeira, se sentiu compelida a integrar o Instituto Protea como embaixadora e conselheira a convite de sua fundadora, Anna Gabriella Chagas Antici.

 

A edição traz prefácio assinado por Ana Maria Braga e orelha de Monja Coen, além de contar com capítulos escritos com o apoio do Dr. Fernando Maluf, oncologista que a acompanhou, e do psicólogo Alexandre Coimbra Amaral, que esteve ao lado de Ana na frente e atrás das câmeras no período em que foi consultor do programa Encontro da TV Globo. Até nunca mais é um relato franco e genuíno sobre a coragem, a superação, a transformação, a fé, a intuição e o câncer, "essa doença que, apesar de indesejada, inconveniente, cruel, dolorosa e desconcertante, me ensinou uma porção de coisas que eu precisava aprender", define a autora, que dele se despede por meio de uma carta escrita com toda honestidade ao final do livro.

 

 

FICHA TÉCNICA  

Título: Até nunca mais

Autora: Ana Furtado

Páginas: 160 pp.

Preço livro físico: R$ 69,90

ISBN: 978-85-422-2347-7

Editora Planeta

 

 

SOBRE A AUTORA 

Apresentadora, mãe e empresária, Ana Furtado começou a vida profissional como modelo em 1992, mas logo transitou para o mundo do entretenimento. Formada em Jornalismo, foi na televisão que se encontrou e trilhou sua carreira. Estreou nas tardes de domingo da TV Globo, em 1996, apresentando o game show Ponto a Ponto. Logo depois, foi convidada para comandar o Vídeo Show, no qual permaneceu por oito anos. Ainda nessa emissora, criou e apresentou quadros especiais do Fantástico, esteve à frente de EncontroMais Você e Estrelas. Comandou ainda o É de Casa, por quase 7 anos. Como atriz, atuou em sucessos como a série juvenil Caça Talentos e em novelas como Caminho das Índias e A Dona do Pedaço. Em 2023, foi convidada para ser embaixadora e apresentadora das premiações internacionais da TNT. Com mais de vinte e sete anos de carreira, Ana segue apaixonada por fazer TV, conhecer pessoas e também viver grandes e novos desafios.

 

 

SOBRE A EDITORA 

Fundado há 70 anos em Barcelona, o Grupo Planeta é um dos maiores conglomerados editoriais do mundo, além de uma das maiores corporações de Comunicação e Educação do cenário global. A Editora Planeta, criada em 2003, é o braço brasileiro do Grupo Planeta. Com mais de 1.500 livros publicados, a Planeta Brasil conta com nove selos editoriais, que abrangem o melhor dos gêneros de ficção e não ficção: Planeta, Crítica, Tusquets, Paidós, Planeta Minotauro, Planeta Estratégia, Outro Planeta, Academia e Essência.

Compartilhe:

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Érica Espessotte e seus livros, por Cida Simka e Sérgio Simka


Fale-nos sobre você.
 

Sou Érica Espessotte, natural de São Bernardo do Campo-SP, casada, sem filhos (decisão do casal), incrivelmente apaixonada pela família, por viagens, música, dança, enfim, pela vida. Extremamente comunicativa, com um infinito respeito ao próximo e à história de vida de cada um. Sempre gostei de estar perto das pessoas e poder aprender com cada uma delas, provavelmente por este meu jeito de querer interagir com as pessoas é que me tornei a profissional que sou hoje. Tenho como primeira formação a graduação em Secretariado Executivo Bilíngue, depois ingressei em um curso técnico em saúde (Podologia) e comecei minha carreira como docente de bem-estar no Senac SP, onde me encontro há quase 14 anos, ministrando paralelamente vários workshops e palestras na área. Sou também graduada em Pedagogia e Terapias Integrativas e Complementares em Saúde. Sou especialista em Gestão do Capital Humano pela FGV, Psicopedagoga Institucional e Clínica. 

ENTREVISTA:  

Fale-nos sobre o seu trabalho (coaching holístico, orientação de carreira, comunicação etc.). 

Sempre acreditei que um profissional de excelência precisa desenvolver competências comportamentais para um maior crescimento em sua área de atuação. A técnica e conhecimentos teóricos a escola e experiência profissional ensinam, porém, o comportamento, as atitudes, o lidar consigo e com as demais pessoas, é algo a ser cultivado e treinado diariamente. E por atuar com a educação profissional de adultos há tantos anos e compreender a necessidade de atitudes mais seguras por parte dos discentes, resolvi investir ainda mais na área comportamental. Há quase quatro anos (janeiro de 2020), comecei nos cursos de Coaching Holístico, Life e Positive Coaching, Master em PNL, Terapeuta Transacional (para contribuição na comunicação mais assertiva entre as pessoas), Orientação de Carreira e em 2024 pretendo atuar com a Psicopedagogia com foco em adultos, atualmente, estou cursando Psicanálise. Hoje, além da docência no Senac, atuo com atendimentos na área comportamental, palestras e livros com o mesmo segmento. Todas as formações com foco no desenvolvimento e crescimento do ser humano, através da educação e do comportamento maduro, seguro e gentil, influenciando positivamente nas relações pessoais e profissionais. 

Fale-nos sobre seus livros. O que motivou a escrevê-los? 

Os livros surgiram na minha vida de repente, sempre gostei de me comunicar e a escrita sempre fez parte da minha rotina. Na escola minhas melhores notas eram de português e redação, até hoje escrevo cartas para as pessoas próximas. Porém, com o início dos meus atendimentos em Coaching e Orientação de Carreira, uma editora de Brasília viu meu Instagram e se interessou pelas minhas postagens, surgindo o primeiro convite para meu primeiro livro (Protagonista), foi uma experiência incrível, onde meu tema era sobre comunicação, chegamos a ganhar o best-seller. Depois veio o segundo livro pela mesma editora (Histórias de Sucesso), também conseguimos o best-seller, onde conto a minha trajetória de vida, principalmente com foco no profissional, dividindo minha história com outras histórias de diversos coautores. Depois surgiu uma outra editora de Curitiba, onde participei do Metáforas Terapêuticas e o Baralho da Prosperidade. Estou cada dia mais motivada a escrever, pois vi na escrita uma nova oportunidade de levar para as pessoas a importância de sermos quem somos, e que não existe melhor ou pior, apenas pessoas, com seus sonhos, medos, sentimentos e que vale a pena vivermos de acordo com a nossa verdadeira essência. 

Fale-nos sobre o baralho da prosperidade. 

O baralho da prosperidade é meu quarto livro em coautoria (em breve participarei do quinto livro e do meu primeiro livro solo), surgiu como algo muito interessante de ter participado, primeiro por conta do formato do livro (um baralho) e segundo porque falar de prosperidade é algo sempre muito benéfico e ao mesmo tempo conflitante, pois, para muitos, prosperidade está totalmente relacionado a bens materiais e o baralho virá (em breve será o lançamento) para mostrar que prosperidade é algo muito maior, incluindo atitudes, comportamentos diários para atingirmos a tão sonhada vida próspera, com 100 cartas e em cada carta uma dica prática de como poderemos conquistar e manter prosperidade em nossa jornada de vida.

Seu site: https://ericaespessottecoach.com.br

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 

Compartilhe:

Baixe a Revista (Clique Sobre a Capa)

baixar

E-mail: contato@livrodestaque.com.br

>> Para Divulgação Literária: Clique aqui

Curta Nossa Fanpage

Siga Conexão Literatura Nas Redes Sociais:

Posts mais acessados da semana

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA
clique sobre a capa

PATROCÍNIO:

CONHEÇA O LIVRO

REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

AURASPACE - CRIAÇÃO DE BANNERS - LOGOMARCAS - EDIÇÃO DE VÍDEOS

E-BOOK "O ÚLTIMO HOMEM"

E-BOOK "PASSEIO SOBRENATURAL"

ANTOLOGIAS LITERÁRIAS

DIVULGUE O SEU LIVRO

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

APOIO E INCENTIVO À LEITURA

APOIO E INCENTIVO À LEITURA
APOIO E INCENTIVO À LEITURA

INSCREVA-SE NO CANAL

INSCREVA-SE NO CANAL
INSCREVA-SE NO CANAL

Leitores que passaram por aqui

Labels