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domingo, 3 de setembro de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Flavio P. Oliveira, seus livros e a Delirium Editora, por Cida Simka e Sérgio Simka

Flavio P. Oliveira - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Nasci em Nilópolis/RJ. Sou graduado em Engenharia Civil, mas há muito tempo não pratico a profissão. Sou editor, escritor, capista, diagramador, ilustrador, artista plástico, aficionado por rock progressivo, piscitariano, um entusiasta do movimento de código livre — trabalhei por muitos anos na área e ainda uso GNU/Linux no meu computador —, fã de Calvin e Haroldo e autor de diversos livros publicados, de forma independente e pela Delirium Editora. Também me dedico a correr, fazer trilhas, andar muito e estar em contato com a natureza.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros. O que motivou a escrevê-los?

Sempre escrevi, desde a adolescência, desde os treze anos de idade. Nunca abandonei a atividade, o ritmo diminuía e crescia, dependendo dos afazeres, até, mais ou menos uma década atrás, começar a minha dedicação quase total aos textos literários. Escrevo muito, jogo fora muito texto também, abandonei vários livros e só finalizo os considerados muito bons por mim. Escrevo bastante, escrevo no celular, para ter sempre em mãos, escrevo poemas, romances, contos, novelas. A motivação inicial era contar histórias, ver um livro meu virar filme, ou assim acreditava; na verdade, eu sou um escritor, nasci um escritor, e só escrevendo eu realizo quem eu sou.

Você é o editor (e o fundador) da Delirium Editora. Fale-nos sobre ela e seu trabalho.

Vi exemplos entre colegas e segui, montei a editora inicialmente para publicar meus livros e participar de feiras e eventos, especialmente a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Participei da Bienal de 2017, com estande dividido e tendo só três títulos meus publicados, depois segui um caminho bem comum: publicar antologias. No final de 2019, convidei a Camila Pelegrini para ser a editora-chefe do Selo Inspirium, dedicado a publicar somente literatura produzida por mulheres. No final de 2022 convidei a Jeniffer Yara para cuidar e me ajudar do Selo Pretério, dedicado ao resgate de clássicos e autores esquecidos, e mais recentemente a T. S. Tsuzuki para cuidar do Selo Setsuwatteiru, que se propõe a publicar novelas inéditas inspiradas em histórias, que foram passadas de geração em geração, desde os mais remotos e longínquos tempos no Japão.

Meu trabalho na editora inclui a parte gráfica, capa, diagramação, confecção de peças de marketing; fazer feiras, eventos; revisão e digitação dos clássicos; administração, em suma, faço de tudo, com especial ajuda das supracitadas e da nossa revisora profissional: Érica M. Bettoni Hayashibara.

Como analisa o gênero de terror/horror publicado por autores brasileiros?

É um gênero forte aqui, com muitos autores e boa aceitação do público em geral. São muitas antologias também publicadas. Alguns autores preferem um terror padronizado, usam criaturas e seres universais. Outros trabalham com a invenção, fantasiam mais. Alguns trazem para a nossa terra ou tiram da nossa terra as histórias e os seres fantásticos. Eu escrevo, às vezes, e busco inventar bastante, usar de realismo mágico, embaralhar o terror ou o horror em muita criatividade.

Como analisa a questão da leitura no país?

É uma batalha. Os jovens leem mais que os adultos, portanto estamos em crescimento. Como tudo neste país, há momentos melhores e piores, dependendo dos governos. Com mais investimento, com investimento bem-feito, foco, diretrizes e apoio dos profissionais, melhoraremos o acesso do povo aos livros. Bibliotecas são fundamentais, compras governamentais para as escolas, programas de empresas privadas para distribuição de livros etc. Tudo precisa melhorar, porém há esperança.

Qual o diferencial no seu estilo literário, o que torna os seus livros únicos?

Tenho um estilo muito particular, desenvolvido com o passar das décadas, da experiência, do estudo, de aprender com os mestres da literatura mundial. Meus leitores reconhecem as diferenças, algumas de simples manias aplicadas ao meu estilo, como evitar usar os quês. Escrevo no presente do indicativo, algo pouco usual, gosto de variar os períodos da narrativa, gosto de ter um único protagonista, alguém dominante. Trabalho as frases e os parágrafos com cuidado, algo aprendido nos versos; a poesia ensina muito. Leio e releio diversas vezes os textos e, outra diferença, escrevo meus livros no celular; assim tenho sempre em mãos meu trabalho, posso incluir um parágrafo, uma ideia, ou escrever um poema, estando em qualquer lugar.

O que torna meus livros diferentes: ousadia, criatividade, imaginação fértil, atenção máxima ao protagonista, uma pitada de realismo mágico, deixar o leitor sem compreender tudo etc. Levo o leitor a curtir o texto, a deixar fluir mais a emoção e menos a compreensão dura.

Fale-nos também sobre a participação da editora na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

Será nossa terceira participação na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, com estande próprio, dessa vez dividiremos o espaço com a Cartola e a Mourthé, no Pavilhão Verde, Rua S, estande S28. É um esforço enorme, um investimento gigante, requer responsabilidade e ousadia.

Levaremos nossos títulos, teremos lançamentos, sessões de autógrafos, e eu estarei lá todos os dias, para conversar e apresentar nossos livros. Teremos alguns painéis especiais para o visitante fotografar. Será uma participação especial. Será uma Bienal incrível, a maior de todas, e espero um público recorde.

VISITE O SITE DA EDITORA: https://deliriumeditora.com.br


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). 


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