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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Roberto Schima e o livro “Sob as folhas do ocaso”

Roberto Schima - Foto divulgação
Roberto Schima nasceu na cidade de São Paulo/SP em 01/02/1961. Escreve contos, poemas e crônicas. Ilustrador de fanzines nos anos 90. Vencedor do "Prêmio Jerônymo Monteiro", promovido pela extinta "Isaac Asimov Magazine" (Ed. Record), com a história "Como a Neve de Maio". Escreveu os livros "Limbographia" (contos), "O Olhar de Hirosaki" (romance), "Sob as Folhas do Ocaso" (contos), entre outros. Autor do conto "Abismo do Tempo", um dos vencedores do concurso "Os Viajantes do Tempo", promovido pela revista Conexão Literatura e publicado em sua edição nº 37, de Julho de 2018, a partir do que tornou-se um colaborador regular da revista. Maiores informações sobre o autor: Google, Amazon.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Roberto Schima: Em verdade, foi tardio e modesto. Eu gostava de escrever desde garoto, porém, nunca me dedicara com afinco à escrita. Um estímulo surgira no início dos anos 80 ao adquirir os livros de Ray Bradbury: "Os Frutos Dourados do Sol" e "As Crônicas Marcianas", ambos do Círculo do Livro. Eu conhecera o autor ainda garoto, ao ler uma adaptação em quadrinhos de seu conto "O Lago", e admirara a mistura de lirismo e nostalgia de sua narrativa. Então, procurei exercitar-me nesse caminho. Na segunda metade da década em questão, com meus vinte e tantos anos, travei contato com um senhor, João Francisco dos Santos, o qual publicara o seu livro de poemas. Isso acendeu-me o desejo de ter o meu próprio livrinho em mãos. Reuni as histórias que tinha e, meio sem rumo, procurei informações sobre como proceder. Não tenho certeza de que forma, mas alguém indicou-me a editora Scortecci, em Pinheiros, e, através dela, em 1987, lancei o livro independente "Pequenas Portas do Eu", contendo dez histórias. Hoje, vejo-o com muitas reservas, repleto de falhas gramaticais, tosco de um modo geral, mas, a seu tempo, representou muito para mim, e, a bem da verdade, continua a representar: a concretização de um sonho. Não obstante seus erros, há histórias que, a meu ver, continuam relevantes. Por exemplo, "A Árvore que Queria Voar" teve uma versão digital, publicada pela Virtualbooks. Pesquisando-se no Google, vejo que essa versão até hoje pode ser encontrada em vários sites pela Internet (Ex: http://www.virtualbooks.com.br/v2/ebooks/pdf/00812.pdf ou https://pt.scribd.com/doc/245129775/A-Arvore-Que-Queria-Voar). Pouco depois do lançamento do "Pequenas Portas do Eu", tomei conhecimento do CLFC (Clube de Leitores de Ficção Científica). Associei-me a ele e passei a colaborar com o seu fanzine, Somnium. Foi quando, alguns anos depois, apareceu o concurso de contos da "Isaac Asimov Magazine", do qual participei e tive a felicidade de ser o primeiro colocado.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “Sob as folhas do ocaso”. Poderia comentar?

Roberto Schima: Ultimamente, eu andava um tanto o quanto desmotivado em escrever. Fazia-o esporadicamente. No primeiro semestre de 2018, através de uma postagem no Facebook, tomei conhecimento de que a revista digital, "Conexão Literatura"  estava promovendo um concurso de contos de ficção científica intitulado "Os Viajantes do Tempo". Eu desconhecia a revista e, a bem da verdade, eu não estava inspirado a compor nada de novo, exclusivo, porém - e felizmente - entre as histórias avulsas, havia uma que achei que poderia adequar-se ao tema. Chamava-se "Abismo do Tempo". Fiz uns retoque, enviei-a e continuei a tocar a vida. Qual não foi a minha surpresa, cerca de um mês depois, ao receber a notícia de que a mesma vencera o concurso! Fui tomado pela euforia, um sentimento que não sentia havia décadas. O conto "Abismo do Tempo" foi publicado, na edição nº 37, em julho de 2018. Tudo isso representou um enorme incentivo e, desde então, passei a colaborar regularmente com a revista.    "Sob as Folhas do Ocaso" reune as histórias que saíram nela desde então, e mais algumas outras.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?


Roberto Schima: A grosso modo, posso dizer que o livro formou-se desde julho de 2018, quando da edição nº 37 da "Conexão Literatura", até o início deste mês, quando decidi organizar os contos na revista a fim de lançá-los em um único volume. Há de se observar, contudo, que, acrescentei, por exemplo, a noveleta "Os Fantasmas de Vênus", cuja origem remonta ao início dos anos 90. No que tange a pesquisas, histórias como "Quando um Universo Teve Fim" levaram-me a assistir a um documentário sobre o multiverso e a pesquisar alguma coisa na Internet. "Despertar no Planeta Vermelho" seguiu caminho semelhante em relação à Marte. Para "A Floresta das Almas Perdidas" consultei alguns livros e a rede sobre a mitologia inuit. Eu não faço pesquisas com o intuito de escrever, mas pesquiso ocasionalmente quando a história assim o exigir. Nesse aspecto, a Internet - leia-se Wikipédia - facilitou muito. Entretanto, também disponho de um farto material em minha biblioteca.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Roberto Schima: Eu gosto de acrescentar filosofices pessoais, alguma divagação ou algum poema (por falta de outra palavra, pois não me considero um poeta), uma certa dose de lirismo. Em "Tio Vampiro", por exemplo, há o seguinte trecho:

O TEMPO QUE O TEMPO TEM

    Se o Tempo pudesse sentar-se ao nosso lado num alpendre, quantas histórias não teria para contar?
    Grandes tragédias, pequenas alegrias, muitas aventuras, iguais doses de desventuras.
    Talvez deixasse a humanidade de lado por julgá-la por demais mesquinha e presunçosa, além de insignificante diante do desenrolar maior das coisas.
    Talvez se concentrasse no lampejo da primeira luz a afugentar as trevas, pincelando o Universo com a alegria das cores.
    Ou, então, falasse sobre quando a vida surgiu - não necessariamente na Terra - e balbuciou a primeira de todas as palavras e sentimentos, provavelmente a mais melancólica: solidão.
    Poderia também refletir sobre como um evento aparentemente insignificante aqui iria ter consequências de maior amplitude lá adiante, em outro lugar, quiçá muito além, como peças de dominó tombadas pelo destino.
    Poderia contar num sussurro que a sementinha da vida já nascia com o fardo da morte, mas, filosoficamente cogitando, a morte não traria o fim em si mesma, porém o início de uma outra jornada.
    Então, pediria um copo de água ou uma xícara de chá para umedecer a garganta e colocar as idéias em ordem. Quem sabe, não haveria um biscoito ou bolinhos de chuva para acompanhar?
    Sentir-se-ia cansado, muito cansado de tudo o que vira, de tudo o que presenciara, as lições aprendidas e prontamente esquecidas. Sonhos desfeitos. Realidades mal feitas. A gota de tinta era a mácula do oceano.
    Ah, sim, eventos grandiosos aconteceram, edificantes e memoráveis. Mas ele era o Tempo sem tempo, um tanto casmurro, um tanto senil, impaciente. Cantarolaria:

Fadado a permanência,
a eterna existência.
Oh, cuja essência
é somente existir,
mas foi penitenciado,
grilhões algemado,
pelo poder de refletir.

    E, então, levantar-se-ia para ir embora, espreguiçaria, endireitaria a coluna, por mais que desejássemos saber mais, ouvir tantas e tantas histórias, compartilhar sua infinita experiência, sua enorme sabedoria.
    Num meio sorriso, ele responderia, quem sabe, que de uma vida tão longa que, como Tempo, possuía, o que mais gostaria, além de poder esquecer, seria o privilégio que todos nós temos de se deitar em um amplo gramado, deixar-se ficar e, apenas, perecer.


Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Roberto Schima: A princípio, devo ser honesto em dizer que a maioria das histórias encontra-se nos exemplares da revista "Conexão Literatura", a partir do nº 37, os quais podem ser baixados gratuitamente em:
http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/p/edicoes.html
Se eu lancei "Sob as Folhas do Ocaso" foi mais movido pela vontade de ter os contos reunidos em um único volume e poder tê-lo em mãos.
Todavia, se alguém quiser o livro propriamente, seja no formato ebook, seja em papel, ele encontra-se disponível no site do Clube de Autores, da agBook e da Amazon, sendo que, neste último, os preços são mais baixos. Mas, se entre os leitores houver algum milionário que não tem mais onde gastar o seu dinheiro, talvez possa interessar-se pela edição em capa dura, encontrada no Clube de Autores e agBook:
https://www.clubedeautores.com.br/authors/97551
https://www.agbook.com.br/authors/97551
https://www.amazon.com.br/dp/B07SN7722L/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=roberto+schima&qid=1559664826&s=gateway&sr=8-1
Quanto a informações sobre mim e meus trabalhos, quem tiver curiosidade poderá consultar o Google. Também é possível pesquisar através de meus livros nos sites acima. Neles, é possível folhear as primeiras páginas onde, geralmente, incluo uma introdução falando algo de mim e da obra em questão. Algo mais específico, há o meu e-mail: rschima@bol.com.br.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Roberto Schima: Sim, tenho duas histórias relativamente longas aguardando conclusão, e, alguns contos avulsos que, somados a mais alguns que venha a escrever, poderão vir a formar uma nova coletânea.

Perguntas rápidas:

Um livro: "Cosmos", de Carl Sagan
Um (a) autor (a): Stefan Zweig
Um ator ou atriz: Jennifer O'Neill
Um filme: "Verão de 42" ou "Houve uma Vez um Verão" ("Summer of '42", Robert Mulligan)
Um dia especial: Quando ela disse "sim".

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Roberto Schima: Reproduzo aqui um trecho da introdução de "Sob as Folhas do Ocaso":
"... E, seja através de que meio for, se, eventualmente, alguém ler uma ou outra de minhas histórias e vier a gostar, isso sim será motivo de regozijo e orgulho. São mundos povoados por florestas tenebrosas, cotidianos nostálgicos e naves espaciais. Se houver uma pontinha de tristeza, será pela efemeridade das coisas de maior significado, todavia, talvez justamente por isso, elas foram maiores e significativas (...) Agora, sem maiores delongas, viremos a página como quem, sorrateiramente, abre a porta de um casarão antigo e abandonado. As dobradiças rangem, a escuridão nos acolhe e, em seu interior, sozinhos, ouvimos o som de passos... que não são os nossos."
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