João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

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quarta-feira, 16 de março de 2022

Entrevista com Daniela Terehoff Merino, autora do livro O sabiá carnívoro, com ilustrações de Cláudia Andréia Terehoff Merino


Daniela S. Terehoff Merino (@daniterehoff) nasceu em 1989 em São Paulo, mas é ribeirãopirense de coração. É doutora em Letras pela USP, tendo feito mestrado e doutorado com bolsa FAPESP e orientação de Elena Vássina. É autora de “Sulerjítski: mestre de teatro, mestre de vida” (Perspectiva, 2019) e “O sabiá carnívoro” (Dialética Literária, 2022). Escreve peças teatrais desde 2011, participa de antologias literárias desde 2020, tem 3 menções honrosas em concursos e ganhou o 2º  lugar no 1º Prêmio  Travassos de Literatura em 2021 com a obra “Brilha brilha Adelina”. Esta obra foi ilustrada por Cláudia A. Terehoff Merino (@caucauilustra) com quem Daniela desenvolve diversos projetos. 

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Daniela Terehoff Merino: Desde pequena, eu repetia aos quatro ventos: “Quero ser escritora”. Amava as aulas de português, sentia um grande prazer fazendo redações para esta matéria e depois, em casa, escrevia sobre a minha vida em diários ou criava poemas com rimas em pequenos cadernos. Também era uma alegria imensa inventar histórias com bichinhos de pelúcia e bonecos ou ler “Harry Potter” em voz alta para a minha irmã mais nova, hoje a professora de desenho e ilustradora Cláudia. Insisto em comentar tudo isso, pois foi ali, no encanto por ler (muito incentivada por meus pais), escrever e criar histórias com bonecos, que começou a minha vida no meio literário. Se entrei na faculdade de Letras em 2008, foi justamente porque amava criar histórias e escrevê-las. No que diz respeito a parar de empilhar textos em gavetas e ter coragem de expor o que escrevia para o mundo, isso teve relação direta com o teatro. Começou em 2011, quando tive a oportunidade de contribuir com os meus amigos Romário Oliveira e Dida Genofre, cedendo a eles a dramaturgia “Conto de amor e morte” — inspirada em improvisos dos seus alunos — para ser encenada no fim do ano durante a mostra teatral de Ribeirão Píres. A partir de então fui convidada por mais de uma vez para escrever peças dirigidas por Emerson Ribeiro, Valeria Jouze e Vanessa Bartcus e durante esta trajetória também fui muito incentivada e aconselhada por Barbara Zampol, Isabella Veiga, Luana Alves, Robson Scobar e William Costa Lima.  Graças ao auxilio de amigos como eles pude entender a importância das pessoas que dão a você aquele empurrãozinho de que precisa para seguir e crescer na área que ama. Com relação à literatura propriamente dita, demorei bem mais para entender quais eram os melhores caminhos a serem seguidos. Passei os últimos dez anos apenas participando vez por outra de concursos literários, pois enxergava neles uma oportunidade de escrever com algum objetivo. Meu pai via isso e dizia: “Se você quer ser escritora, precisa escrever sempre: não só quando aparece um concurso”. Infelizmente eu não sabia por onde começar para encontrar e praticar esse “sempre” e só fui entendê-lo melhor em 2018. Foi quando percebi que era possível brincar de fazer como o meu escritor favorito, Anton Tchekhov. Li naquele ano que ele dizia basicamente algo como “Deem-me um tema para um conto (ex: cachimbo) e amanhã vocês terão um conto intitulado ‘O cachimbo’.”. Comecei a fazer isso em 2018. Também fiz um curso de bioescritas com Ana Paula Ferraz em 2019 e a partir de então peguei o hábito de escrever todos os dias. E em 2020, descobri que existia a possibilidade de publicar contos, crônicas e poemas em diversas antologias literárias. Se não fossem esses pontos, eu jamais teria escrito “O sabiá carnívoro”. 

Conexão Literatura: Você é autora do livro "O sabiá carnívoro”. Poderia comentar? 

Daniela Terehoff Merino: O livro “O sabiá carnívoro” surgiu como uma pequena brincadeira que cresceu tanto, mas tanto, que acabou ganhando vida. Bem na época em que eu comecei a escrever todos os dias, especificamente em 2018, eu pedia que as pessoas contribuíssem comigo sugerindo temas sobre os quais eu pudesse escrever algo. Foi quando o meu cunhado Rennan Lopes sugeriu justamente o tema que dá título a esta obra. A princípio fiquei impactada, pois sozinha eu nunca teria pensado em nada parecido. Mas logo veio a imagem de um homem comum tentando derrotar um pássaro gigante que desejava devorá-lo e eu comecei a escrever acerca disso. Passei uma hora escrevendo sobre quem era este homem amargurado, suas motivações e a busca por derrotar o pássaro imenso. A seguir, li o pequeno texto para a minha irmã e o meu cunhado e eles gostaram tanto que eu percebi: “Aqui há algo de bom a ser trabalhado!”. Passei a mexer no texto com vigor e, para a minha surpresa, o texto foi se tornando uma espécie de um grande conto de fadas infanto-juvenil — gênero que inclui entre suas características principais o aprendizado do herói ou heroína, o seu ritual de iniciação. Também foi necessário começar a pensar: “O que, exatamente, eu quero dizer?”. Isso é fundamental! “Saiba o que você quer com a sua história”, conforme aprendi com a escritora Laura Arcas da Rabiscus. Com o tempo, fui entendendo que eu queria falar das pequenas coisas a que não damos importância e que se tornam grandes demais para suportarmos. Por que não as paramos quando ainda temos a chance? Por fim, quanto mais eu mexia no texto, mais e mais questões surgiam; e mais eu precisava buscar respostas. Uma questão importante, por exemplo, é que eu havia imaginado desde o início uma história de caráter medieval, com príncipes, princesas, castelos, espadas, etc. No entanto, o nome de meu texto era precisamente “O sabiá carnívoro”, e não “O fradinho” ou “O melro” carnívoro. Ou seja, estávamos falando de uma ave brasileira e não europeia. Uma ave imortalizada em poemas e canções do nosso país, um símbolo para nós. E como extrair disto algo positivo? Ou seja, como dar sentido a tudo o que eu já havia escrito e me aproveitar do fato de o sabiá ser uma ave tão nossa? Isso fez com que eu pensasse sobre o movimento de decolonialidade e sobre o seguinte ponto: o pobre animal foi parar do outro lado do mundo, em reinos fictícios desconhecidos, para se tornar algo que não era parte do destino normal de um sabiá. Um sabiá nasce para cantar, para ser livre, para ser “aquele que reza muito” e dá sorte e benção às crianças que o ouvem durante as madrugadas. Ainda assim, tiraram-no da sua terra onde tem palmeiras e fizeram dele o que bem entendiam até ele virar um monstro. No que será que isso poderia dar?

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

Daniela Terehoff Merino: Minhas maiores inspirações vêm, sem dúvida, da literatura russa — sobretudo de Anton Tchekhov e Liev Tolstói. Não poderia ser muito diferente, já que na faculdade eu cursei russo e fiquei encantada com estes dois autores. Também tenho como grandes inspirações os contos de fadas, sobretudo os de Andersen, que eu amo desde pequena; os contos de Oscar Wilde e a literatura fantástica e de fantasia, que gerou livros pelos quais sou apaixonada, como “As crônicas de Nárnia”, “A história sem fim”, “Momo e o senhor do tempo”, “Harry Potter” e “O senhor dos anéis”. Nutro ainda grande apreço por Clarice Lispector e Marina Colasanti (minhas brasileiras favoritas) e pelo livro “O pequeno príncipe”, que é uma grande referência para mim. Sobre o meu processo de criação, costumo escrever algo todos os dias de manhã ou à noite. Sento e penso: “O que vi, li ou ouvi que me inspirou ontem e hoje?”, e vou pondo sobre o papel. Quando percebo que algo pode ser interessante, passo o texto para o computador e trabalho nele. O meu conto “O louco dos relógios”, publicado na edição 74 da “Conexão literatura”, por exemplo, foi fruto desse processo. Outro procedimento muito usado por mim: pego imagens ou objetos que me inspiram e escrevo algo sobre o que estou vendo, como no caso do meu microconto “Os três bules”, postado no instagram no ano passado e dos diversos poemas, contos, crônicas e microcontos criados a partir dos desenhos inspiradores feitos por minha irmã Cláudia.

Conexão Literatura: Poderia comentar sobre o trabalho de ilustração elaborado por Cláudia Andréia Terehoff Merino?

Daniela Terehoff Merino: O trabalho dela foi absolutamente fundamental para o livro. Tanto que eu fiz questão de pedir para a editora que a ilustradora aparecesse como coautora (se vocês entrarem no site da editora Dialética verão o nome dela como autora ao lado do meu). De fato, ela foi exatamente essa pessoa: uma parceira de criação. Dei-lhe o texto ainda em processo (com começo, meio e fim, mas ainda bem “verde”) e ela não apenas leu todo o texto, como deu sugestões e fez diversos rascunhos dos desenhos a mão, pensando em cada personagem. Com o tempo, ela foi refazendo cada um deles até encontrar a melhor técnica possível; fez cursos de ilustração (na época, ela já trabalhava como professora de desenho na EMARP, mas ainda assim buscou se aprimorar para encontrar a melhor forma de fazer os desenhos), foi atrás de referências de capa e de como os desenhos representariam melhor o texto, e acabou escolhendo fazê-los em preto e branco por achar que um tom sombrio estava mais de acordo com a história — no que, creio, ela acertou. Foi a ilustradora também quem optou por fazer um desenho por início de cada capítulo. Diante de toda a nossa trajetória em conjunto, hoje eu digo e repito que o livro é impensável sem as ilustrações elaboradas por ela. Primeiramente porque seus desenhos agregam muito para o leitor: são belos, melancólicos, suaves, sombrios e capazes de iluminar a leitura e situar muito bem o tom, o tempo, as personagens e o espaço. Desde o desenho da capa, o leitor já consegue começar a imaginar de que se trata o texto. Também há um ponto muito importante: a ilustradora foi no cerne, no detalhe; ela foi naquilo que poderia ter passado despercebido em uma leitura desatenta, mas que era ponto crucial da história e nem eu mesma havia me atentado. E, claro, o ponto mais importante e que eu não posso deixar de comentar: as ilustrações dela me iluminaram a tal ponto que eu cheguei a mexer na história por conta delas. Por exemplo, havia no conto a princesa chamada por todos de feia. Quando eu vi o desenho, percebi que ela não era nada feia: era apenas diferente. E isso mudou tudo! Entendi que Olina apenas se achava feia por aquilo que ouvia dos outros, mas ela era bonita. Na minha opinião, a partir daqueles desenhos, até mais bonita do que as duas irmãs. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores? 

Daniela Terehoff Merino: “ — Você é macho ou fêmea, hein?

Dizendo isso, a princesa pôs-se a olhar a ave mais de perto, abaixando-se e entortando o pescoço como que na tentativa de obter uma resposta para esta questão que se apresentava subitamente. ‘Se bem que...’ pôs-se a pensar em seguida ‘...bom, se isso não vai fazer nenhuma diferença, então... Ou será que vai? Quer dizer, se for macho, estará condenado a galantear as fêmeas, fazer-lhes a corte, etc. Enquanto que se for fêmea, estará condenada a... Ah, quanta bobagem você pensa, Pariã! Esse pássaro está engaiolado e talvez nunca venha a saber o que é um par ou um amigo. Sua única condenação é a existência...’.”  

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o livro e saber um pouco mais sobre você e sobre a ilustradora Andréia Terehoff Merino? 

Daniela Terehoff Merino: Para adquirir o livro, basta comprá-lo pelo site da Dialética ou conosco, entrando em contato pelas redes @daniterehoff e @caucauilustra. Em breve o livro estará na Amazon, no Extra, no Submarino, entre outras lojas. Para saber mais sobre nós, estamos sempre divulgando nossos trabalhos nas redes. Também publicamos em conjunto na Conexão Literatura (tem um texto nosso nesta mesma edição, aliás) e a cada duas semanas postamos no site masticadoresbrasil. Basta digitar nossos nomes na busca para nos achar. Por fim, é possível acessar o meu lattes ou entrar no Goodreads, digitar meu nome e ir em “My books” para ver os livros em que tenho participações.

Conexão Literatura: Quais dicas daria para os autores em início de carreira?

Daniela Terehoff Merino: Primeiramente, tenham metas literárias. Pequenas ou grandes, mas não deixem de tê-las. Pode ser algo como “Participar da antologia x”, ou “escrever um poema para o insta por semana”, ou qualquer outra. As metas nos ajudam a vermos resultados em prazos determinados. Neste sentido, indico frequentarem o site que mudou a minha vida literária no início de 2021 (indicação da amiga e escritora Priscila Monteiro): https://selecoesliterarias.com.br/ Aqui, o escritor encontrará milhares de editais disponíveis, separados de forma bem organizada por mês e por temas. Foi onde eu descobri várias editoras como a Editorial Independente, A arte da palavra, Ao vento editorial, Delicatta, Pé de Jambo, Tenhalivros... E escritores que organizam coletâneas, como Gabriela Resende. Todos estes estão constantemente recebendo textos para antologias e, como já ouvi certa vez, a participação em antologias é o “barzinho” do escritor. Outra dica é: não se preocupem com o que os outros vão dizer, é impossível agradar a todos. Apenas escrevam.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Daniela Terehoff Merino: E como! Estamos planejando um livro de contos natalinos ilustrados para o fim deste ano. Fora este, temos em mente os “365 microcontos – um para cada dia do ano”, e a finalização de “A melodia do inverno quente” e de outros infanto-juvenis.  Também pretendo inaugurar meu blog ainda este ano e terminar a tradução direta do russo de “Para a América com os dukhobors” e de “O caminho do ator”.

Perguntas rápidas:

Um livro: “Longe como o meu querer”, de Marina Colasanti.

Um ator ou atriz: Will Smith. 

Um filme: “Sociedade dos poetas mortos”

Um hobby: Jogos como Magic, Carcassone, Dixit, SummonerWars, Coup...

Um dia especial: Quando vi “A invenção de Hugo Cabret” no cinema com meu marido. 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Daniela Terehoff Merino: Durante o evento “Conaler” realizado online em 2020, assisti a uma entrevista com um escritor que eu li muito na juventude: Pedro Bandeira. Ali, ele falou de modo muito emotivo sobre o quanto um escritor ama o seu leitor e a humanidade. Falou sobre a importância de darmos esperança a quem nos lê, de mostrarmos que um personagem pode errar e cair, mas seguir em frente. Acredito muito nisso: na literatura como uma missão, um modo de inspirar, de mostrar que errar é humano, de dar esperança, de se conectar com o outro e  mostrar que o mundo é incrível: basta saber para onde olhar. 

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

A história dos quadrinhos Disney em campanha no Catarse

 


Obra de Marcus Ramone traz ilustrações e curiosidades sobre os quadrinhos publicados nas décadas de 1970 e 1980 e levará os leitores a boas recordações

No volume Entre Patos e Ratos – A Epopeia dos quadrinhos Disney (Editora Noir, 240 páginas, R$ 49,90), o escritor e memorialista Marcus Ramone apresenta um livro ricamente ilustrado e uma narrativa encantadora, onde faz uma viagem no tempo e resgata a sua relação com as revistinhas Disney da Editora Abril das décadas de 1970 e 1980, ao mesmo tempo em que apresenta uma rica e inédita pesquisa sobre os gibis Disney pelo mundo! Entre os dias 21 de agosto e 21 de setembro, o livro estará em financiamento coletivo na plataforma Catarse. A campanha possui o objetivo de financiar os custos.

Ramone, que é autor do Baú de Gibis (Noir, 2017), parte do fato de que já se passaram mais de 90 anos desde que, em janeiro de 1930, um famoso ratinho orelhudo dos desenhos animados estreou nas tiras de jornal dos Estados Unidos. Era o início da longa e rica história dos quadrinhos Disney. Durante todo esse tempo, nos mais diversos países, Mickey, Pato Donald, Tio Patinhas e companhia têm conquistado fãs de todas as idades.

A história dessa turma e a trajetória dos personagens de Walt Disney nos gibis do Brasil e do mundo são os que desfilam pelas páginas deste novo livro de Ramone. A obra traz 32 capítulos de pura nostalgia, recheados de curiosidades, revelações de bastidores, fatos marcantes e históricos e muita informação. Tudo ricamente ilustrado com imagens de gibis que levarão os leitores a boas recordações ou os farão descobrir novos elementos sobre esse fantástico universo.

Revistas em quadrinhos Disney que marcaram época no Brasil; histórias pitorescas que envolveram os personagens na realidade; detalhamento de edições e datas de publicação dos gibis e HQs descritos na obra e muitos outros assuntos estão presentes nas 240 páginas do livro que a Noir lança em setembro. Uma obra para saudosistas, pesquisadores e amantes dos quadrinhos Disney. 

Serviço:

Entre Patos e Ratos – A Epopeia dos quadrinhos Disney

Marcus Ramone

240 páginas – 14 x 21 cm

R$ 49,90

Editora Noir Ltda

Link do Catarse: https://www.catarse.me/projects/143182/insights?online_succcess=true 

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Antony José e a campanha para financiamento coletivo do livro "As Aventuras do gatinho Bombom"


Formado em C-Exp-GEXCEL-PR (Gestão por Excelência) – Turma 002/2012, em C-Exp-TE-PR (Técnica de Ensino) – Turma 003/2013 e C-Exp-TECAD (Técnica de Adestramento) – Turma 002/2014 pelo CIAA (Centro de Instrução Almirante Alexandrino), Penha, RJ.
 
Formado em Magistério na E.M. Monteiro Lobato, Nova Iguaçu, RJ.
 
Escritor dos livros de autoajuda Seja um Empreendedor de Sucesso e infantojuvenil As Aventuras do gatinho Bombom, autor, roteirista, professor e palestrante; participante da antologia poética Poetize 2015 no concurso nacional Novos Poetas.
 
ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Antony José: Eu sempre gostei de ler e escrever desde pequeno, talvez por influência de minha mãe que anotava quase tudo o que lia, como frases motivacionais em agendas (que descobri mais tarde) e de meu pai que lia revistas de bolso do Tex e outras e fazia caça-palavras. Lembro que iniciei no meio literário quando eu era pequeno e fazia também caça-palavras, escrevia poesias, histórias em quadrinhos etc.


Conexão Literatura: Você está fazendo a campanha para financiamento coletivo para o livro "As Aventuras do gatinho Bombom". Poderia comentar?

Antony José: Alguns pais, professores e outros leitores estão pedindo o meu livro infantojuvenil impresso com ilustrações coloridas, e por esse motivo, resolvi criar um site de financiamento coletivo (vaquinha) que vai ao ar dia 8 de março de 2021 para os meus amigos e conhecidos terem a oportunidade de me ajudarem.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para escrever seu livro?

Antony José: O gatinho Bombom teve origem em meados de 2 de agosto de 2001 no navio da Marinha do Brasil onde eu servia, depois de um acontecimento um tanto quanto inusitado em relação a uns bombons que sumiram me envolvendo e aos meus colegas, mas vou deixar para contar a origem do gatinho Bombom em outro livro. Prefiro deixar os meus leitores com água na boca.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Antony José: A moral do livro: Não faça com os outros aquilo o que você não gostaria que fizessem com você!

Conexão Literatura: Quem cuidou da capa e ilustrações do livro "As Aventuras do gatinho Bombom"?

Antony José: Estúdio Moacir Torres.

Conexão Literatura: Fale mais sobre a meta que deseja alcançar para publicar "As Aventuras do gatinho Bombom", o que os apoiadores irão receber em troca etc.

Antony José: Pretendo fazer uma impressão com uma tiragem de, pelo menos, 500 exemplares dos livros com letras grandes e ilustrações coloridas para facilitar e incentivar a leitura de seus filhos e alunos, seja criança, adolescente ou jovem, e ajudar também uma entidade filantrópica que ajuda crianças, bem como uma instituição de ensino com uma determinada porcentagem da arrecadação durante a campanha.

Cada doador ganhará uma recompensa, de acordo com o valor de sua doação para presentear a alguma criança ou a outra pessoa, como por exemplo, livro físico com ilustrações coloridas e algumas ilustrações avulsas para colorir, livro digital com ilustrações coloridas, certificado digital de participação com o seu nome e o de seu filho, neto, sobrinho etc e muitos outros brindes.

Eu costumo sempre frisar que ganhar um brinde é muito bom, mas a satisfação de ajudar ao próximo, e principalmente as crianças e os jovens, é uma recompensa que dura para sempre! Você pode doar e compartilhar?


Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Antony José: Já tenho pronto um novo episódio da série e estou fazendo um brainstorming (tempestade de ideias) de mais três.

Perguntas rápidas:

Um livro: A Bíblia.
Um (a) autor (a):  Deus.
Um ator ou atriz: Bill Bixby
Um filme: O incrível Hulk.
Um dia especial: O dia de meu nascimento.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Antony José: Agradeço a Deus, eternamente, por me dar saúde física e mental e capacidade intelectual para continuar escrevendo e cantando (tenho três álbuns musicais gospel gravados) o que sai do fundo de minha alma. Não poderia deixar de agradecer a Ele também, por ter me dado a minha mãe de presente, ela não se encontra mais em nosso meio, mas me inspira muito, e o meu pai, que me inspira também, e que, apesar de ter sido acometido há alguns anos por um AVC, graças a Deus ainda se encontra em nosso meio. Agradeço também, à minha finada avó materna, que muito me incentivou e ensinou as vogais de nosso alfabeto e ao meu finado avô paterno, que lia para mim a Bíblia quando eu era criança. 

PARA SABER MAIS SOBRE A CAMPANHA PARA O FINANCIAMENTO COLETIVO DO LIVRO "AS AVENTURAS DO GATINHO BOMBOM": CLIQUE AQUI.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Almoço intimidador com a princesa e o reiIlustrações - Jarbas Domingos

Maria Cecília Lima faz sua estreia como autora de livros infantis. "Joãozinho e a Maça" é o primeiro volume da série "Histórias minha avó contava", dedicada à literatura voltada para crianças

Vontade de inspirar pessoas que se amam a criarem laços eternos foi o que motivou  Maria Cecília de Lima a abandonar uma sólida carreira como funcionária pública em uma faculdade estadual de São Paulo para se dedicar a escrever livros infantis. O primeiro volume da série "Histórias que minha avó contava", que homenageia a avó da autora, Conceição, é intitulado "Joãozinho e a maça" e relata a saga de um jovem plebeu de bom coração, que passa por grandes apuros, - incluindo arrancar fios de cabelo de um horripilante ogro - para se casar com a princesa Sophia, a mulher que ama.
A obra, originalmente narrada por Conceição à criança Maria Cecília, tem inspiração em diversos contos de fadas mundialmente famosos, como Cinderela, Branca de Neve, Bela Adormecida e João e Maria, mas é diferente de todos eles. Construída de modo único, a trama surpreende a todos que acreditam irão encontrar nela as antigas histórias já lidas e ouvidas. "Joãozinho e a maça" é uma narrativa original, produto de uma mente  engenhosa, que paga tributo às fábulas tradicionais apenas por seu final feliz e por conter uma moral, cujo intuito é estimular as crianças a serem verdadeiras, nobres e corajosas.
Não que o universo fantástico construído pela avó de Maria Cecília  não contenha elementos já presentes nos contos de fadas clássicos: o rei, a princesa, o herói improvável, a fada que realiza desejos, o ogro. Mas tramas paralelas originais que recheiam a história principal e personagens com novas funções e roupagens fazem de "Joãozinho e a maça" uma narrativa com características próprias; uma fábula singular.
Na história, um rei ganancioso recebe de uma cigana a notícia de que sua filha, princesa Sophia, doente desde pequena, na realidade padece de um feitiço e que a única maneira de se curar é comendo uma maça muito vermelha ofertada por um jovem de bom coração. Para que a salvação seja efetiva, a princesa necessita casar-se com seu herói. Inicialmente, príncipes de todo reino levam o fruto para a jovem adoecida, mas nenhum deles obtém êxito. Desesperado pelo restabelecimento da filha, o rei permite a participação de jovens humildes. Inicia-se aí a epopeia de Joãozinho, o herói do livro.
Antônio e José, irmãos mais velhos de Joãozinho, tentam, um de cada vez, cumprir a tarefa de salvar a princesa, mas encontram no caminho um velho andarilho, chamado Feioso, que transforma suas maças em linguiças vermelhas e pernas de rãs, respectivamente. Ainda jovem e inexperiente, Joãozinho contraria o pai e segue ao castelo para levar a maça bem vermelha à filha do rei. Durante o trajeto encontra Feioso, que lhe pergunta o que leva consigo. Ao contrário dos irmãos, o jovem responde com a verdade e é bem-sucedido em sua empreitada. A princesa come de sua maça e adquire novamente saúde.
O rei ganancioso, apesar de feliz, não tem a intenção de ver sua filha casada com um jovem sem estirpe. Exige, assim, que Joãozinho prove seu amor à princesa. Para isso, impõe ao herói três tarefas muito difíceis. A primeira: cuidar de 100 coelhos e mantê-los todos junto ao fim do dia. A segunda: construir uma embarcação anfíbia. A terceira, quase impossível: retirar os três únicos fios de cabelo (de ouro) da cabeça de um malvado Ogro, que conhece o presente, o passado e o futuro e que vive em uma caverna localizada na Floresta Escura e que conhece o presente, o passado e o futuro.
Com alguns apuros, Joãozinho cumpre as duas primeiras tarefas. Para isso, conta com o auxílio de uma flauta mágica, de um velho inventor e da princesa Sophia, que na história de Maria Cecília adquire uma posição ativa, algo raro nos contos de fadas tradicionais. A terceira tarefa se mostra bem mais complicada e outros personagens e tramas precisam ser colocados em jogo para que ela consiga ser levada a cabo.
No caminho à Floresta Escura, Joãozinho é ajudado por três personagens pitorescos. Um homem que lhe dá comida e descanso e solicita a Joãozinho que pergunte ao monstro, que tudo sabe, por que a árvore mais bonita de seu pomar é a única que está morta.  Uma senhora, que lhe oferece guarida, e surpreende a todos os leitores. No momento em que acreditamos estar frente a frente com uma bruxa fazendo mal a uma criança, percebemos que se trata de uma mãe ajudando um filho muito doente. Ela também tem uma questão para o Ogro: por que seu filho dorme profundamente de dia e tem surtos à noite? E, por fim, um barqueiro, que vive preso ao seu barco, cujo remo não pode ser solto, mesmo que assim ele implore.
Para conseguir adentrar à caverna e cumprir sua derradeira missão, Joãozinho conta com um auxílio derradeiro: do servo do Ogro, um homenzinho chamado Milin. Temeroso, mas cansado da humilhação, ele engana o Ogro e acaba descobrindo que o monstro, que tem poderes mágicos, é responsável pela árvore morta, pelo filho adoecido, pelo barqueiro preso à sua embarcação e pelo tio do rei ganancioso transformado em um velho andarilho. Ao arrancar os três fios de cabelo de ouro, Joãozinho enfraquece o Ogro e quebra o ciclo de suas maldições. O dono do pomar encontra um tesouro embaixo da mangueira morta. A mãe vê seu filho acordado e bem depois de muito tempo. E o barqueiro finalmente solta o remo e se liberta.
O velho andarilho se torna novamente rei e retira o pai de Sophia do trono. O caminho para os dois apaixonados finalmente fica livre. E o final dessa história repete o de muitos para a alegria dos leitores de hoje e de outrora: Joãozinho e a princesa se casam e vivem felizes para sempre.

Sobre a autora
Maria Cecília de Lima é formada em hotelaria, e pós-graduada em Gestão Estratégica da Educação e Gestão Pública. Por muitos anos trabalhou como funcionária pública em uma faculdade estadual de São Paulo.
Desde criança tem o sonho de ser escritora, inspirada pela avó Conceição que era uma grande contadora de histórias. Decidiu abandonar o emprego público para perseguir esse  sonho e agora lança "Joãozinho e a Maça", o primeiro livro da série "Histórias que minha avó contava".  https://historiasqueminhaavocontava.com/

Ficha técnica
Título: Joãozinho e a maça
Autora: Maria Cecília de Lima
Formato: 14 x 21 centímetros
Gênero: Infantil
Páginas: 46
Editora: Viseu

O livro está disponível nas seguintes plataformas:
  • Livro impresso: Site da Viseu, Amazon, Americanas, Magazine Luiza, Mercado Livre, Shoptime e Submarino. 
  • E-book: Amazon, Apple, Barnes & Noble (EUA), Google, Kobo, Livraria Cultura e Wook (Portugal).
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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Rosilene Almeida e seus livros

Rosilene Almeida - Foto divulgação
Rosilene Gonçalves de Almeida, Mineira de Belo Horizonte. Dedica sua escrita aos pequenos e encanta com a leveza e criatividade de suas histórias. A estudante de pedagogia já possui cinco livros publicados. Mesclando o lúdico com temas bem atuais, Rose nos apresenta histórias divertidas e educativas que resgatam o melhor da literatura infantil: os valores.
Os temas de seus livros são variados e sempre com histórias do cotidiano além de contar com belíssimas ilustrações que completam as obras.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Rosilene Almeida: Sempre gostei de escrever, porém nunca tinha pensado em publicar um livro. Até receber um livro o qual não me identifiquei, foi quando nasceu minha primeira história e o desejo de publicar um livro.

Conexão Literatura: Você é autora dos livros “A menina que tinha um cadeado na boca; A galinha que tinha dor de cabeça; A inundação do formigueiro; Escola pra quê? Disse Cauê e Que sapo que nada”. Poderia comentar? 

Rosilene Almeida: Sim, tenho esses livros publicados e vários projetos á caminho. São histórias para toda família, podem também ser trabalhadas nas escolas, consultórios de psicologia e nutrição.

Conexão Literatura: Entre os títulos citados tem algum que é super especial para você? Caso sim, por quê?

Rosilene Almeida: Todos são especiais, mas A menina que tinha um cadeado na boca é um xodó, por ser o primeiro e pelas dificuldades que tive para publicá-lo.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em um dos seus livros?  

Rosilene Almeida: A inundação do formigueiro: “ Ela descobriu que a tempestade havia dividido o reino, mas que o amor entre eles continuava inteiro”.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Rosilene Almeida: Os livros podem ser adquiridos através do meu Instagram : @rose.maequeescreve pela minha loja online: livrospelomundo.loja2.com.br pelas plataformas digitais: Amazon, Americanas.com, Mercado Livre, Estante Virtual, etc. Para conhecer meu trabalho me siga nas redes sociais.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Rosilene Almeida: Sim, em breve farei lançamento do e-book: Escrever e coçar é só começar. Mas e publicar?
Que ensina os primeiros passos para a publicação de um livro.
E lançamento do próximo livro: A tartaruguinha que não saía do casco.

Perguntas rápidas:

Um livro: Somos todos responsáveis (Pedro Bloch)
Um (a) autor (a): Monteiro Lobato
Um ator ou atriz: Silvester Stallone
Um filme: Desafiando Gigantes
Um dia especial: Nascimento de minha filha

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Rosilene Almeida: Leia para uma criança, mesmo que seja a sua criança interior

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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Frida Kahlo vira tema de puzzle book

Lançamento da Catapulta Editores conta com ilustrações de Pablo Bernasconi

Símbolo da cultura mexicana e com uma história marcante, a artista Frida Kahlo passa a fazer parte da coleção Montando Biografias, da Catapulta Editores. O livro é recheado de ilustrações sobre a vida de Frida e vem acompanhado de um quebra-cabeça de 300 peças, sendo um dos mais recentes lançamentos da editora.

Cada livro da coleção Montando Biografias leva um nome ilustre da história moderna. O escritor Antoine Exupéry, de “O Pequeno Príncipe”, e a estilista Audrey Hepburn foram os estreantes do puzzle book. Na sequência, no fim de 2019, a editora lançou mais dois títulos sobre os inventores Jacques Cousteau e Nikola Tesla.

O nome de Frida Kahlo complementa a coleção e mostra a trajetória da artista na vida pessoal e na arte. A obra conta com ilustrações de Pablo Bernasconi, conhecido mundialmente por técnicas de desenho e colagem. Além de livros infantis, Bernasconi contribui para veículos de imprensa, como The New York Times, dos Estados Unidos, e La Nación, da Argentina.

Com preço sugerido de R$ 69,90, o novo livro da coleção Montando Biografias é recomendado para crianças a partir de 11 anos. A obra pode ser encontrada nas principais livrarias do país, em lojas físicas e online, e no e-commerce da editora. Acesse www.catapultalivros.com.br e saiba mais.
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quinta-feira, 26 de março de 2020

AEILIJ divulga finalistas do III Prêmio de Literatura Infantil e Juvenil

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A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ) divulga os livros finalistas do III Prêmio AEILIJ de Literatura 2019. Segundo a presidente da entidade, Rosana Rios, "foram semanas de tensão e nosso Júri teve muita dificuldade para a seleção, dada a qualidade literária dos participantes; recebemos livros de todo o Brasil, de editoras pequenas, grandes e independentes. Foi um concurso tremendamente democrático e as obras sensacionais ficaram de fora da lista de finalistas, apenas pela matemática: trabalhamos com pontuação, o que facilitou a escolha final com base nos números".
Além dos 5 finalistas em cada categoria, há em Literatura Juvenil, um Prêmio Hors Concours. Todos receberão, em breve, um Certificado, que terá de ser virtual, por força das circunstâncias.
  
III Prêmio AEILIJ de Literatura Infantil e Juvenil – 2019
Resultado oficial

FINALISTAS
Literatura INFANTIL
* Deu Limerique na casa do bicho– texto de Alex Gomes / Ilustrações de Cris Alhadeff / Ed. Cortez
* Festança– texto de Edith Chacon / ilustrações de Fran Junqueira / Ed. Biruta
* Minha família Enauenê – texto de Rita Carelli / ilustrações de Anabella López – Ed. FTD
* O Acordeão Vermelho – texto de Kátia Gilaberte / ilustrações de Luciana Grether / Ed. Caleidoscópio
* Ora Bolas – texto e ilustrações de Paula Taitelbaum / Ed. Piu

Literatura JUVENIL
* HORS CONCOURS: Trago na boca a memória do meu fim– texto de Ricardo Azevedo / Ed. Ática

* A Roda da Vida –texto de Manuel Filho / Ed. Original (Panda Books)
* Caleidoscópio de vidas – texto de João Anzanello Carrascoza/ Ed. FTD
* Estou aqui se quiser me ver – texto de Tânia Alexandre Martinelli / Ed. Moderna
* Traços– texto de Liz Quintana / Ed. Metamorfose
* Vlado– texto de Kuri (Maria Beatriz F. De Souza) / Ed. Caleidoscópio

CONJUNTO de ILUSTRAÇÕES
* A menina e a planta – ilustrações de Andréia Vieira / Ed. Madrepérola
* Cadê o livro que estava aqui? – ilustrações de Jana Glatt / Ed. FTD
* Cascudinho – o peixe contador de histórias– ilustrações de Luciana Grether / Ed. do Brasil
* Motosblim, a incrível enfermaria de bicicletas – Ilustrações de Marcelo Velasco / Ed. Entrelinhas
* O filho querido de Olokun – ilustrações de Clara Zúñiga/ Ed. Pallas
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domingo, 5 de maio de 2019

A floresta de criaturas míticas de Dawid Planeta

Sobre o artista Dawid Planeta:
Ilustrador que vive em Cracow, na Polônia. Nessa coleção de ilustrações ele criou de forma curiosa criaturas míticas, todas num tom de preto e branco, tornando o cenário da floresta sinistro.










Para conferir mais trabalhos do artista, acesse: https://minipeople.tumblr.com

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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Livro "Todos os pais do mundo", tem lançamento em agosto

Livro para quem gosta de conto cantado, história bonita, violão e amor de pai

“Tem pai que sai cedo.” “Tem pai que chega tarde.” Tem pai que merece homenagem e reverências pelo que foi em vida e inspira, na iminência da morte, transformar lembranças em palavras. Assim nasceu Todos os pais do mundo (Lago de Histórias), uma história sobre todos os pais, sobre a vida diante deles, sobre eles diante da vida. O lançamento será em agosto e marca a estreia do músico e professor de Inglês André Tavares na literatura.

- Meu pai estava muito doente, estávamos começando a perder o chão e percebendo que a vida estava chegando ao fim. Esse texto foi concebido no Dia dos Pais de 2017, o último dele conosco, sem a menor intenção. Entrei em pânico por realizar que poderia ser o último com ele. O sofrimento e o desespero se transformaram em memórias costuradas em texto, lembra.

Ilustrado por Camila Carrossine, o livro ficou ainda mais cheio de amor em traços marcados pelo afeto e o envolvimento em um título que deseja que as pessoas enxerguem que todo e qualquer pai, entre erros e acertos, é o melhor do mundo. “Cada pai, do jeito que é, sempre busca o melhor para um filho”, acredita o autor.

Todos os pais do mundo traz para o mercado de infantojuvenis contribuição extra. É bilíngue. De cabeça pra cima o texto é lido em Português e de cabeça para baixo, em Inglês. Para o autor, ele pode colaborar com aulas de storytelling (contar histórias de forma mais atrativa), bem como para aulas de música, atividades de listening (escuta) e fill the gaps (ajudar a suprir lacunas), sem contar com o princípio básico da tradução com indexação de imagens, o que faz com que a criança possa aprender vocabulário e frases através de referência Inglês/Português e Inglês/Imagens.

Este é o nono livro da Lago de Histórias, o primeiro cuja autoria não é da editora Helena Lima e guarda ainda outra surpresa para os pequenos e grandes leitores: a versão melodiosa da obra. All the dads in the world (www.todosospaisdomundo.com.br) é a música composta por André Tavares para deixar a emoção ainda mais à flor da pele.

SERVIÇO
Todos os pais do mundo // Editora: Lago de Histórias
Formato:  26 x 18cm  // Páginas: 68 // Preço: R$ 39,90

SOBRE O AUTOR:
André Tavares é professor, fundador da Better English School, músico, cantor, poeta, entusiasta, barbudo e todo rabiscado. Canta e vive de olhos fechados porque é assim que sente mais prazer.  Em sala de aula, deixa de lado o planejamento para arrancar sorrisos espontâneos com o inusitado. É pai da Manu.

SOBRE A ILUSTRADORA:
Camila Carrossine é paulista e passou a infância rabiscando papeis e paredes. É ilustradora, escritora de livros,diretora de arte e roteirista de animação. E mãe da Luna.

SOBRE A LAGO DE HISTÓRIAS
O Espaço Cultural Lago de Histórias é um desdobramento da editora homônima, fundada em novembro de 2016 no Rio de Janeiro, na mesma noite de lançamento dos livros Mais felizes do que sempre, Bia sem pressa, Os medos de Bel, e Soldado, todos de autoria de Helena Lima, - pedagoga, professora com mais de duas décadas de experiência no ensino básico, editora fundadora do Espaço.

Com uma proposta rara no Rio de Janeiro, de oferecer oficinas de criação literária e de artes regulares para crianças e adultos, o Espaço Cultural Lago de Histórias abriu suas portas em abril de 2017. É voltado também para pais, professores e todos que desejam despertar ou aperfeiçoar sua escrita e leitura.  A Editora tem atualmente oito livros publicados.
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terça-feira, 18 de julho de 2017

Grátis: Livro infantil resgata a alegria das colônias de férias


Crianças brincando ao ar livre, contações de histórias, música ao som do violão e muitas travessuras. Esses são os elementos principais do novo livro infantil da escritora e poeta Alexandra Vieira de Almeida, com ilustrações da artista plástica Giselle Vieira. A obra "Xandrinha em: a fogueira de constelações" será lançada gratuitamente pelo site da personagem (http://xandrinhaeseusamigos.com.br/) e promete resgatar as tradicionais atividades das colônias de férias.

Segundo a autora, o título do livro é uma metáfora do que acontece nesses locais ao ar livre, onde todos podem admirar o céu estrelado. "Num mundo onde se 'respira' os computadores e os jogos eletrônicos, achei importante destacar a verdadeira beleza que se encontra na natureza, como, por exemplo, as estrelas e as árvores".

A história começa com a personagem principal, Xandrinha, ansiosa para terminar a aula para poder ir viajar para a colônia de férias. Lá, ela conhece dois novos amigos, os irmãos gêmeos Dudu, que gosta de tocar violão, e Duda, que ama dançar. Na colônia também estará Beto, que aprontará todas.

Nesta colônia, à noitinha, Xandrinha cria um novo jogo em que todos vão ter que dizer o que mais gostam de fazer. Então, ela proclama o poema "Sol e lua". "A menina quer mostrar também seu dom que é a poesia, trocando figurinhas com os novos amigos e recitando suas poesias para eles".

- O poema 'Sol e Lua' escrevi durante minha infância. Dessa forma aproveito para dar vida e realidade dentro da ficção. Outra poesia que está nesse livro como sendo de autoria da personagem é o 'Circo da alegria'. Assim, misturo o inventivo, quando a Xandrinha cita o poema enquanto o Dudu toca o violão, com o real, o meu trabalho como poeta desde pequena - ressalta.

Incentivo para as crianças
Além de fornecer aos jovens leitores a aprendizagem por meio do lúdico e da imaginação, a escritora Alexandra destaca que suas obras também têm como objetivo resgatar as coisas boas da infância, como a pureza das brincadeiras saudáveis. "As crianças precisam viver mais o 'mundo real' e ficar menos prostradas diante da tv ou de computadores".

- Para isso, os pais precisam ajudar os filhos a desenvolver melhor a criatividade. E isso só acontece por meio da leitura - conclui.


Ficha técnica:
Título: "Xandrinha em: a fogueira de constelações". Volume 03
Autora: Alexandra Vieira de Almeida
Ilustrações de Giselle Vieira
Revisão gramatical: Rose Cléa Costa
Publicação: 2017
Formato: PDF
Preço: gratuito
Download gratuito pelo site www.xandrinhaeseusamigos.com.br 

 
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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Confira a exposição inspirada em Stephen King!


Que Stephen King é um ícone do horror, isso é inegável. Suas obras já tiveram diversas adaptações para o cinema e a TV e seus personagens são referências no mundo do terror, desde o palhaço Pennywise de IT, a jovem Carrie, Jack Torrance de O Iluminado, o cachorro Cujo, o gato zumbi de Pet Sematery (cujo filme ganhou trilha sonora exclusiva gravada pelos Ramones!). O mundo de King é extenso e bem detalhado, o que torna as narrativas mais realistas e, por consequência, aumenta o impacto do horror, do drama e também do suspense em suas histórias. Sua escrita é muito visual, motivo esse que facilita para que seja frequentemente adaptada para o cinema. Por isso mesmo também rende belas artes visuais inspiradas em seus livros. Fãs de todo o mundo com bastante freqüência criam as chamadas fanarts (artes de fãs) sobre os personagens e cenários de King (basta jogar no Google fanarts Stephen king e você encontrará muita coisa!). Agora imagine artes assim, inspiradas no sombrio mundo de King, expostas em uma galeria? Pois é exatamente isto o que está acontecendo no Gallery 1988, em Los Angeles. Veja abaixo algumas das belas artes que integram a exposição!
                
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