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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Primeira mulher negra a escrever um livro é celebrada no Carnaval da Viradouro


Cultura, história, ancestralidade. Todos esses elementos estão juntos no samba-enredo de 2023 da Viradouro, “Rosa Maria Egipcíaca”. Importante personagem histórica, Rosa Maria Egipcíaca foi escravizada e, depois, ganhou fama de profetiza e tornou-se a primeira mulher negra a escrever um livro.

No século XVIII, com seis anos de idade, ela desembarcou no Brasil vindo provavelmente do Golfo da Guiné/Benin. Mantida em escravidão até por volta dos 30 anos de idade, ela chegou a ser comercializada como prostituta. No entanto, uma condição de saúde fez com que começasse a sentir dores tão fortes que causavam visões e experiências místicas, como explica a assessora de Geografia do Sistema Positivo de Ensino, Rafaela Dalbem. “Com isso, ela vendeu os poucos bens de que dispunha e se mudou para Minas Gerais, onde passou a ser conhecida como profetiza, principalmente nas cidades de Ouro Preto, Mariana e São João Del Rei. Essa fama seguiu com ela quando voltou ao Rio de Janeiro, muitos anos mais tarde”, conta.

Com a fama, escolheu para si mesma o nome de Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz, em homenagem a Santa Maria Egipcíaca, que também fora prostituta antes de entregar-se à religião. “Rosa Maria escreveu um livro chamado Sagrada Teologia do Amor Divino das Almas Peregrinas e, por isso, é considerada a primeira mulher negra a escrever uma obra literária”, detalha Rafaela. Entretanto, como realizava sessões religiosas que misturavam elementos cristãos e práticas afro-brasileiras, acabou sendo considerada herege por autoridades religiosas.

Embora, com isso, tenha caído no esquecimento por muito tempo, recentemente sua memória tem sido resgatada pela cultura popular. “Rosa Maria Egipcíaca foi uma mulher muito importante para a história, a religiosidade e a memória do povo afrodescendente. Celebrá-la na Avenida é uma forma de honrar todo esse legado”, completa Rafaela.

Fonte: Positivo de Ensino

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Livro resgata elementos rítmicos do samba desde a diáspora africana e a formação das sociedades negras no Brasil às escolas e rodas de samba

Foto Diego Zangado - Crédito Márcio Monteiro
Bateristas e percussionistas renomados, Fernando Baggio (SP) e Diego Zangado (RJ) lançam no Centro Cultural São Paulo, dia 18/02, terça-feira, o livro “Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas”, uma ampla pesquisa das origens do gênero, sua evolução e adaptações para a bateria

“Um livro que instiga e propõe a inclusão dos conteúdos dessa matéria fundamental não só no ensino de bateria mas também nos currículo escolares, como tema relevante nos estudos de Arte, História e Ciências Sociais”.
Nei Lopes

Foi a partir de uma ideia embrionária de colocar no papel algumas composições rítmicas nascidas de batidas de caixas de escolas de samba que os músicos Diego Zangado, carioca, e Fernando Baggio, paulista, decidiram reunir esforços e conceber o livro “Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas” (Editora Tipografia Musical, São Paulo). Das caixas das escolas de samba do Rio e de São Paulo foi um pulo para chegar à importância dos surdos de terceira, tamborins, repeniques, tam-tans. Com precioso prefácio escrito pelo compositor, sambista e pesquisador Nei Lopes, o resultado se apresenta, assim, como um estudo sobre as origens do samba e seus caminhos de adaptação para o kit de bateria (drumset), com base na linguagem particular dos ritmos das escolas e rodas de samba. Na primeira parte do livro, os autores traçam um panorama das raízes e da evolução do samba e seus principais bateristas brasileiros. Esse panorama serve de contextualização para a segunda parte didático-explicativa do método, em que apresentam uma variedade de ritmos tradicionais do samba, originalmente tocados em diversos instrumentos de percussão (caixa, surdo, tamborim etc.), e suas adaptações para o kit de bateria, com exemplos conhecidos e outros por eles desenvolvidos. 

O contexto e a pesquisa histórica não se limitaram a uma forma cronológica de acontecimentos (como "a primeira escola de samba", etc.), mas buscam ressaltar o significado social e cultural do samba. A abordagem nasce a partir da formação das sociedades africanas e transita pela diáspora negra, escravidão, migrações e questões econômicas e políticas das crises da cana-de-açúcar, do café e do ciclo do ouro. Para cada fato histórico abordado, o livro conta a história de determinadas manifestações culturais e agrupamentos que formaram sociedades negras no Brasil, aprofundando as características regionais da formação do samba e seus antecessores. Dessa forma, a pesquisa revela como essas manifestações ocorreram quase que ao mesmo tempo, em paralelo e, praticamente, sem comunicação em todas as regiões do país onde se havia concentração de negros escravizados, como nas regiões do Recôncavo Baiano, Rio de Janeiro e São Paulo (com ênfase no interior deste estado).

Experientes e tarimbados bateristas, percussionistas e educadores musicais, Fernando Baggio e Diego Zangado encontraram, também como importante motivação para este estudo, a ausência de métodos com esse tipo de abordagem escritos exclusivamente por músicos e voltados para músicos. De fato, há excelentes publicações sobre o samba, mas todas elas praticamente escritas por historiadores, sociólogos, antropólogos. Por essa razão, os autores procuraram relacionar frequentemente os fatos históricos com o universo dos músicos bateristas, inserindo, por exemplo - e também por uma questão epistemológica - um glossário do samba. Outra lacuna didático-musical que levou os autores a essa proposta inovadora para métodos de instrumentos foi a constatação da ausência da linguagem tradicional do samba dentro das escolas e faculdades de música, onde o samba é geralmente apresentado pelo viés da bossa nova e do samba-jazz. Mesmo quando há no repertório algum compositor tradicional, como Cartola, por exemplo, o universo desse compositor não é explorado, e sua música acaba ganhando, dentro desses ambientes, uma interpretação bossa novística ou mais jazzística. Esse importante resgate colabora mais um pouco com a preservação desse gênero musical tão nosso, que conta muito da história social do país e também dos próprios autores. Daí a escolha do samba das escolas e das rodas de samba, por conterem elementos preservados das raízes da cultura do samba. E também porque não há estilo de samba que desperte mais curiosidade e fascínio em bateristas e percussionistas do que o samba das escolas e das rodas.

“Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas” é, assim, mais uma aposta certa da Editora Tipografia Musical, que procura renovar o cenário da pedagogia musical no Brasil com novos métodos de novos autores.

LANÇAMENTO EM SÃO PAULO
Dia: 18/02/2020, terça-feira
Horário: a partir das 20h
Local: Centro Cultural São Paulo (CCCSP) – Biblioteca | Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso, São Paulo, SP (Metrô Vergueiro)
Entrada franca

Programação:
i)     Apresentação prática de adaptações baterísticas com grupo da bateria da Escola de Samba do Tatuapé e autores (kit de bateria – bateria de palco).
ii)   Mesa de bate-papo sobre a trajetória do samba e da bateria brasileira no samba – com autores e convidados.
iii) Roda de samba e sessão de autógrafos – música com os integrantes da Bateria Qualidade Especial do Acadêmicos do Tatuapé.

Participantes:
·         Fernando Baggio e Diego Zangado – autores
·         Presença da Bateria Qualidade Especial do Acadêmicos do Tatuapé.
·         Nenê - músico, compositor, arranjador, baterista e professor. Já tocou com Hermeto Pascoal, Egberto, Gismonti, Elis Regina, Milton Nascimento e muitos outros. Tem extenso trabalho solo autoral. É autor de diversos livros sobre bateria brasileira.
·         Celso Almeida- baterista, professor, tem trabalhos com Banda Mantiqueira, Nelson Ayres, Rosa Passos, Fabiana Cozza entre outros.
·         Mestre Higor- mestre de bateria da Acadêmicos do Tatuapé. É bicampeão do Carnaval de São Paulo, e seu trabalho à frente da bateria da Acadêmicos do Tatuapé já recebeu diversos prêmios.
·         Gisahs Silva- musicista, percussionista, trabalha com Gaby Amarantos. Tem longa trajetória no Carnaval em baterias como da Vai Vai e Tom Maior.
·         Bruno Baronetti- historiador, pesquisador. Tem longa pesquisa sobre o samba paulista e a formação das escolas de samba de São Paulo. É autor dos livros “Transformações na Avenida: a história das escolas de samba da cidade de São Paulo, 1968 a 1996” e “O Cardeal do Samba - memórias de Seu Carlão do Peruche”.
·         Tadeu Kaçula- músico, compositor, sociólogo, pesquisador. Fundador do Instituto Samba Autêntico, autor do livro “Casa Verde - Uma pequena África Paulistana”.

Livro “Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas”
Autores:  Diego Zangado e Fernando Baggio
Editora Tipografia Musical
Preço: R$69,70
Comprar online:  www.tipografiamusical.com.br
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