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As personagens e tramas presentes nos contos que se revelam em Animais Cinzentos têm em comum o fato de estarem situadas nas zonas cinzentas e paradoxais da existência: luz e sombra, vício e virtude, dor e prazer, bem e mal, real e fictício são, assim, categorias que se misturam e se confundem para levar o leitor a uma viagem por caminhos imprevisíveis e, muitas vezes, inseguros. Pelas páginas de Animais Cinzentos nos deparamos com uma mulher que vende a alma ao Diabo, um grupo de revolucionários, um hotel de luxo num cenário apocalíptico, um cortejo de almas do outro mundo, ninfas e outros seres fantásticos. O livro é um convite ao exercício da imaginação enquanto visão de mundo e forma de resistência.
Biografia da autora:
Marcela Fassy é natural de Belo Horizonte, graduada em História pela UFMG e atualmente reside em Diamantina-MG. É autora do livro Animais Cinzentos (Editora Viseu, 2021), que traz contos sombrios/terror. Possui diversos contos publicados em antologias, entre elas a antologia Criaturas Assustadoras (Revista Conexão Literatura, 2022), antologia Amor Fatal (Editora Carnage, 2022) e Um certo Rosário (Sempre-Viva Editorial, 2019). Tem como principais referências a literatura fantástica latino-americana e os contos de Edgar Allan Poe.
Links de venda:
https://www.amazon.com.br/Animais-cinzentos-Marcela-Mazzilli-Fassy/dp/6525402255 (Amazon)
https://www.editoraviseu.com.br/animais-cinzentos-prod.html (Editora Viseu)
Redes sociais e contato da autora:
https://www.instagram.com/marcelafassy/
Resenha do perfil literário @prefacciando
“Um livro de contos que surpreende por sua abordagem diferenciada, com toques do viés psicanalítico, retratando conflitos pessoais, sociais, ideologias de liberdade, e também o sobrenatural. No entanto, o pano de fundo são as relações humanas, os sentimentos pessoais sobre amor, desamor, amor próprio, vingança, num flerte psicodélico entre a realidade e suposições, lucidez e insanidade.”
Resenha do historiador Leonardo Souza de Araújo Miranda sobre o conto “Os dias antes do fim”, do livro Animais Cinzentos
“A resistência passa pelos (des)caminhos da re existência. Minha leitura interpreta o conto como uma narrativa curta de terror político existencialista. O maior terror não se encontra na esfera mágica e sim no cotidiano, o terror da descoberta absurda de que a vida é uma repetição cotidiana ritualística sem sentido (...)
Conto mônada porque um ‘cristal de acontecimento total’ (Walter Benjamin), uma representação de multiplicidades na unidade singular da subjetividade criativa da autora, expressão e síntese da existência que é multifacetada. Invenção literária porosa que fornece aberturas para outra realidade espaço-temporal. Um conto que fala de um presente que é passado e de um passado que se faz presente justamente como no nosso tempo atual. Narrativa que ilumina nosso presente ao deslocar seu passado. Passado que explica o agora porque esse tempo anterior já traz nele algo desse presente prefigurado. Narrativa que aponta para nossa vida pregressa, atual e futura.”
Depoimento do escritor Robson Di Brito
“Tive imenso prazer em compartilhar quina de mesa com a escritora @marcelafassy durante um evento de Literatura e escritores de(em) Diamantina, evento da @vivadiamantina – nesta data trocamos livros e olhares de escritores que querem conversar e fumar horas a fio. Devo confessar que a conhecia de vista e fama (boa fama, diga-se de passagem). Imagine eu de longe, olhando o deslumbre de mulher que elegância é, e imaginando como deve ser na intimidade do ato de escrever. Terminei a leitura de “animais cinzentos”, publicado pela @editoraviseu , com o tesão de um adolescente. E que desbunde. Obrigado por ter escrito o que escreveu!”
Comentários de leitores:
“Obra maravilhosa! Contos excelentes, carregados de referências e de ideias excepcionais. A escrita de Marcela é magistral e bem desenrolada. Devorei em algumas horas. Aguardo ansioso os próximos trabalhos da autora.”
“A sensação é de que, no conjunto, sua escrita me transportou para lugares atemporais, esses que só a memória arquetípica ilumina, do mesmo modo que me levou onde tudo era apenas meu: sentimentos, cores, emoções, cheiros, paisagens..”
“Sua escrita é sensacional, as ideias, o final do último conto, as ambientações, os cotidianos, e as paradas mais brisadas (…) Amei, é o meu tipo favorito de leitura, escreve mais, ok? Lança mais livros, quero ler mais do seu trabalho.”
“Cada conto mexeu de uma forma diferente comigo. ‘Desalmada’ foi um dos que mais me identifiquei. ‘Check out’ foi emocionante e triste ao mesmo tempo. ‘Moço da cidade’ me fez sentir como observadora e co-participante porque o cenário que descreveu é o tipo que eu adoraria, a cabana, a paisagem, o silêncio...”
