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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Juliano P. Fagundes e o livro Causa e origem dos nossos males, por Cida Simka e Sérgio Simka

Juliano P. Fagundes - Foto divulgação
Juliano Pimenta Fagundes nasceu em Goiânia, no ano de 1977. É casado e pai de um filho de 7 anos e uma filha de 12. Formou-se bacharel em Artes Visuais e Comunicação Visual pela UFG, depois como tradutor e intérprete em LIBRAS. Tem ainda um MBA em Gestão de Negócios e uma pós-graduação em Antropologia.

Fale-nos sobre você.

Sou envolvido em inúmeras atividades, tanto profissionais, quanto ligadas ao espiritismo. Trabalhei a maior parte da minha vida profissional na indústria, em departamentos de marketing e desenvolvimento de produtos e hoje sou professor pelo Sesi. Mas também sou roteirista de alguns canais, como Fatos Desconhecidos e presto consultoria para várias empresas.
Mas penso que é no movimento espírita onde tenho mais atividades. Sou trabalhador da Feego - Federação Espírita do Estado de Goiás e intérprete em LIBRAS no Congresso Espírita do Estado de Goiás. Também componho a diretoria da Aephus - Associação Espírita de Pesquisas Humanas e Sociais e sou membro da Academia Espírita de Letras do Estado de Goiás.
E sou escritor, claro. Tenho uma obra psicografada pela Editora da Feego e duas pela Editora Vida & Consciência. Pela EME Editora tenho duas obras de estudo, de minha própria autoria e, além disso, participei de outras quatro obras-coletâneas pela Aephus.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro. O que o motivou a escrevê-lo?



A ideia que deu origem à obra Causa e Origem dos Nossos Males surgiu há uns 4 anos, quando eu lia uma obra que tratava de antropologia. Me impressionei com o potencial da temática junto aos argumentos espíritas.
Nessa época eu já havia lido várias obras espíritas que tratavam da evolução do ser humano e vislumbrei a possibilidade de unir a visão científica com os textos espíritas. Ambos os pontos de vista encontravam ressonância e pareciam complementar-se, embora não houvesse – e ainda não há – obras que corroborassem com essa visão.
Descobrir que os grandes defeitos que conservamos hoje foram, na verdade, características essenciais para nossa sobrevivência por milhares de encarnações, abriu minha mente para a importância de desenvolver um estudo específico, dentro de uma base reencarnacionista ancestral. No entanto, o resultado das pesquisas acabou por contrapor a bandeira levantada por muitos espíritas, sobre a obrigatoriedade de uma “reforma íntima” urgente. Ora, como modificar, do dia para a noite, hábitos que conservamos há mais de cem mil encarnações? A conclusão a que chegamos é de que a evolução é um processo lento, mas incessante, tanto do ponto de vista material, quanto do ponto de vista espiritual.
E a boa aceitação da obra superou todas as expectativas. Em 2019 a obra ocupou o 9º lugar em vendas da editora, um verdadeiro sucesso, o que mostra que o livro espírita científico ainda tem muito espaço.

Como analisa a questão da leitura no país?

Eu participo de grupos onde as pessoas leem muito. Na Academia Espírita de Letras estudar e produzir conteúdo é uma exigência da instituição. Na Aephus temos mestres e doutores e pesquisar e escrever é uma exigência da instituição. No entanto, são grupos isolados que não refletem a realidade do país e muito menos do movimento espírita. Na sua obra O Problema do Ser, do Destino e da Dor, de 1908, Léon Denis comenta que via os jornais publicando matérias cada vez menores e superficiais e que tinha medo de que viria a se tornar esse formato de leitura. Léon Denis não imaginava o quanto havia sido visionário nessa observação.
Nunca se leu tanto quanto hoje, mas os textos, além de curtos, são superficiais e existe uma dificuldade geral em converter dados em conhecimento através do pensamento crítico. A sociedade olha para o smartphone o dia todo, mas que conclusão as pessoas estão tirando do que absorvem? Acompanhando certos debates nas redes sociais ficamos assustados ao ver a grande quantidade de pessoas mal informadas e esbanjando uma postura unilateral em suas argumentações.
E, apesar de as livrarias estarem em crise, eu sou um grande defensor do livro. A informação verdadeira, real, íntegra, só pode ser adquirida em livros e em menor escala em canais fora dos veículos de informação tradicionais, sustentados pelo mercado. Um noticiário ou uma revista nunca vão veicular algo que fira seus anunciantes ou patrocinadores e as pessoas já deveriam ter isso em mente quando abrem um app de notícias ou ligam a TV. 99% das informações que temos contato são parciais. O livro ainda é a mais completa e mais confiável fonte de informação que temos na atualidade.

O que tem lido ultimamente?

Leio em média um livro por semana. Os últimos dois foram Os Mistérios do Universo, de José Naufel, uma obra sobre teologia espírita, muito boa por sinal e que traz uma maneira diferente de organizar as informações da codificação kardequiana e Biologia da Crença, de Bruce Lipton, uma obra científica fantástica sobre o poder da mente sobre o corpo. Mas, no geral, leio Allan Kardec todos os dias e, claro, meus próprios livros. Sou um grande autocrítico e busco evoluir meu estilo em cada obra.

Que dica pode fornecer a quem deseja ser um escritor?

Já me fizeram essa pergunta algumas vezes e sempre respondo a mesma coisa: não há um caminho fácil, mas há boas fórmulas que podem ser aplicadas com certo sucesso.
O bom escritor é, antes de tudo, um exímio leitor, portanto estar sempre lendo bons livros é essencial. Parte importante do ato de escrever é saber combinar as informações que carregamos dentro de nós, para criar algo relevante: quanto mais conteúdo o aspirante a escritor tiver, mais chances de que o que ele escrever tenha maior relevância. Sobre o estilo de escrita e a temática a escrever, penso que o caminho mais coerente para o iniciante é encontrar algum autor com o qual se identifique, tanto em temática quanto em estilo e a partir daí fazer um exercício para desenvolver seu projeto: se for um romance, busque entender o roteiro da obra, como ele encadeou os fatos, em que momentos se deram as reviravoltas da história. Se for uma obra científica, entenda o motivo das informações terem sido organizadas dessa forma. Por fim, definir uma disciplina diária é fundamental, uma, duas ou mais horas diárias para se dedicar a pesquisar e a escrever.
Na minha obra, Causa e Origem dos Nossos Males, após definir o tema central da obra, montei a espinha dorsal do texto a partir de uma outra obra, antropológica, na qual o autor havia feito o encadeamento dos assuntos de uma maneira que achei interessante. A partir daí fui agregando informações de outras fontes, tanto científicas quanto espíritas e montando meu próprio texto.
E, talvez o ponto mais importante em se tornar um autor: além de ler muito e escrever com vigor, é preciso submeter esses textos ao olhar crítico das outras pessoas. E na hora de encontrar uma editora, buscar aquelas que tenham o perfil da obra que está escrevendo, sabendo que, inevitavelmente, deverá acatar as sugestões que vierem do seu futuro editor.

Quais são os seus próximos projetos?

Acabo de lançar duas obras, Governador da Terra, pela EME Editora, um passo a passo da vida do Jesus histórico e participar de uma coletânea chamada Ciência, Espiritismo e Sociedade - Volume II, lançada pela Aephus, resultado de um fórum que realizamos em Goiânia. Mas já estão em análise outras duas obras, a serem publicadas nos próximos meses: Desafios à Regeneração, em que reúno vários índices que mostram que a regeneração planetária já está em andamento e exponho os desafios globais para a transição definitiva; e A Ciência da Auto-Cura, um apanhado de pesquisas científicas que comprovam que podemos realmente nos curar com o poder da mente e alguns caminhos possíveis para essa realização. Além disso, estou psicografando mais um romance, ainda sem nome e desenvolvendo outra obra espírita, a partir de koans orientais. O trabalho não pode parar!


CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin, integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.
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