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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Preconceito, crise global e terrorismo: os perigos da Inglaterra futurista

Jovem escritora mineira de apenas 21 anos desafia o protagonismo masculino nas histórias distópicas e mostra como a união de dois rivais pode mudar os rumos da humanidade

A ideia de guerras entre diferentes povos e culturas é frequentemente utilizada em enredos de filmes de fantasia e já foi retratada em grandes produções hollywoodianas como Matrix, Mad Max e Tron. O conceito de grandes civilizações desenvolvidas e um possível colapso entre nações é um assunto muito debatido nos dias de hoje. Esses conflitos geram grande influência em representações culturais, como a literatura.

A Guia, livro de estreia da jovem autora mineira Évany Cristina Campos, de apenas 21 anos, é uma fantasia original e distópica, que leva aos leitores importantes discussões do mundo contemporâneo, como: a reflexão sobre o preconceito pelo que é diferente, a degradação do meio ambiente resultado de uma crise global e a falta de controle dos Estados com relação ao terrorismo e a corrupção.

“E talvez seja por esse motivo que até hoje lutamos a mesma guerra e cometemos o mesmo erro. O problema do mundo não é a falta de bens, alimento, água, isso existe, mas é tão organizado como uma colmeia. O problema do mundo é a falta de compreensão. E enquanto houver isso, não haverá paz”. p.147

A trama, que se inicia numa Inglaterra futurística, apresenta a história de Mariana Holles, uma jovem que tem o amor de uma mãe adotiva, amigos leais e uma vida que qualquer um, em seu mundo, poderia querer. Afinal, Marin, como é chamada por seus amigos, é uma celebridade em ascensão. Ela foi a piloto mais jovem a ganhar o campeonato mundial de corridas de aeronaves, na pista Winged, logo em sua estreia. Nada parece ser capaz de parar a determinada corredora, nem mesmo as curvas perigosas do Valley Fog na Golden Eagle, conhecida como vale da morte, ou as constantes implicâncias de seu maior rival, Lionel Reis.

Dona de uma inteligência admirável e uma personalidade forte, sua vida perfeita está prestes a mudar. Ao sair da festa de premiação, ela presencia, junto a Lionel, um estranho desabamento de prédio. Ao tentar resgatar um homem que está nos escombros, Lionel recebe uma corrente dourada em forma de heptágono. A partir daí, ambos são perseguidos por três figuras encapuzadas de pele branca e gélida, até que acordam em uma desconhecida parte do mundo, as Sete Colônias.

Impedidos de voltar para casa, os dois tem uma missão a cumprir. Apresentados a outros jovens, começam um treinamento intensivo e passam por testes que vão determinar quais armas poderão utilizar para esta jornada. A colônia será atacada em breve e todo o equilíbrio do mundo poderá ser abalado. Agora, a maior disputa de Mariana e Lionel será lado a lado. O maior oponente deles será o Deus da Sombra e a maior glória de ambos não será um mero troféu, mas manter a salvo todos aqueles que amam.

“Esse é o mal do homem. Existem alguns que não estão interessados em saber por que matam e existem aqueles que matam por motivos errados. O motivo que eles dizem ter não precisava de uma guerra, mas não existem só pessoas boas neste mundo.” p.144

Com personagens muito particulares, de características únicas e um enredo engenhoso, A Guia vai muito além da trivialidade de um livro de fantasia ao apresentar temas recorrentes do nosso cotidiano. Além disso, a obra nos faz refletir sobre como a alma e o pensamento influenciam nas ações e nos acontecimentos que nos permeiam.

Ficha Técnica:
Editora: Giz
Ano: 2017
Estante: Literatura Brasileira
Peso: 350g
ISBN: 9788578553104
Idioma: Português
Preço: R$ 32,72

Sobre o autor: Évany Cristina Campos nasceu em 1997 na cidade de Conselheiro Lafaiete. Estudou desde os seis anos em escolas públicas e adora História, hoje é cursista da matéria pela Universidade Federal de São João del Rei. Na infância esteve rodeada de bonecas, princesas da Disney e pela apaixonante “Senhora” de José de Alencar. Aprendeu a amar os livros ao ler um romance de Jane Austen, mas o mundo fantástico já habitava seu consciente antes disso. Seu ingresso no mundo das letras começou casualmente durante o I Simpósio de Filosofia “Conhece-te a ti mesmo”, realizado em sua cidade em 2011. Depois disso, escrever passou a ser um de seus hobbies favoritos.
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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Entrevista com Lilian Farias

Lilian Farias é autora dos livros O Céu é Logo Ali e Mulheres Que Não Sabem Chorar. Em seus livros ela aborda temas como sexualidade, liberdade, amor, preconceito, homossexualidade, violência sexual e alcoolismo. A escritora mantém um blog literário e está sempre bem informada sobre questões sociais que acontecem em nosso país. É defensora da tese de que todos são diferentes e merecem ser tratados com equidade. Ela adora escrever sobre temas que incomodam e diz não ter medo do preconceito. Trabalha no movimento social e acredita que a educação é capaz de trazer mudanças significativas ao país.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Lilian Farias: Comecei em 2011 com o livro O céu é logo ali, que se chamava Encontros para Liberdade, foi publicado inicialmente pela Multifoco. Também participei de algumas coletâneas. Mais tarde, publiquei Mulheres que não sabem chorar. Hoje, O céu é logo ali está na 3ª edição e quarta reimpressão.

Conexão Literatura: Você lançou recentemente o livro "Mulheres que não sabem chorar" (Giz Editorial), poderia comentar?

Lilian Farias: Mulheres que não sabem chorar foi lançado inicialmente, em 2014 pela Editora Literata, no mesmo ano, ganhou segunda edição. Este ano, lancei a 3ª edição do livro pela Giz Editorial. A primeira edição gerou muita controversa nas redes sociais e nas ruas, pessoas que se portavam contra e a favor do livro por se tratar de temática homoafetiva. No entanto, isso não foi empecilho para que a obra conquistasse cada dia mais público.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho de " Mulheres que não sabem chorar", especialmente para os nossos leitores?

Lilian Farias: “Ao terminar de conhecer as histórias dessas mulheres, entre elas a minha, conte a sua para o mundo, não se cale mais, mostre ao mundo a força da mulher.”

Conexão Literatura: Se fosse indicar uma trilha sonora para o seu livro, qual seria?

Lilian Farias: Eu nunca havia pensado nisso até recentemente ler, numa resenha, uma recomendação de trilha sonora para o livro da Telma Myrbach, blog Surtos Literários.
Maria, Maria – Milton Nascimento

“Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria”

Conexão Literatura: Como os interessados deverão proceder para adquirir um exemplar do seu livro?

Lilian Farias: O livro está disponível na Livraria Saraiva e Livraria Cultura. Também disponível o e-book na amazon.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Lilian Farias: Sim, além de publicar contos na amazona, o livreto FOME, terror-erótico, é um exemplo, estou concluindo um novo livro. Se Mulheres que não sabem chorar deu muita repercussão, Cassandra, personagem central, vai mexer com as estruturas de muita gente.

Perguntas rápidas:

Um livro: Mulheres que correm com os lobos
Um(a) autor(a): Clarissa Pinkola Estés
Um ator ou atriz: Cátia Cardoso, atriz pernambucana
Um filme: Tudo sobre minha mãe, do Pedro Almodóvar
Um dia especial: Hoje
Um desejo: sororidade

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Lilian Farias: Deixo aqui o trecho de um livro Mulheres que correm com os lobos

"Fico perplexa com o fato de as mulheres hoje em dia chorarem tão pouco e, quando o fazem procuram justificativas. Fico preocupada quando a vergonha ou desabito começam a eliminar uma função natural. Ser uma árvore florida e estar cheia de seiva é essencial, senão você pode se quebrar. Chorar faz bem, e é certo. Chorar não cura o dilema, mas permite que o processo continue em vez de entrar em colapso."

Visite o site da autora, acesse: www.lilianfarias.com.br

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