João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Representantes de escolas em SP se unem em ação educacional para partilharem processos de ensino e projetos educacionais


A Full Sail University promoverá nesta quinta-feira (3) um encontro presencial, com 11 escolas da cidade de São Paulo para divulgar os projetos potenciais relacionados aos estudantes do ensino médio, como o Programa Carreiras Criativas, que traz conteúdo exclusivo e gratuito para adaptação e implantação do ensino, seguindo as normas da Base Nacional Comum Curricular, já desenvolvido em nove estados do país pela Full Sail. O objetivo do encontro é apresentar a Economia Criativa, com novas possibilidades profissionais nas áreas de tecnologia, entretenimento e artes.

São Paulo, fevereiro de 2022:  Universidade Full Sail no Brasil, realiza nesta quinta-feira (3), um encontro com 11 escolas privadas de São Paulo para discutir e apresentar os projetos que serão realizados pela universidade ao longo do ano letivo de 2022. O objetivo é ajudar os jovens estudantes no momento da escolha da profissão, assim como, auxiliar essas escolas no processo dos Itinerários Formativos, de acordo com as regulamentações da BNCC.

A apresentação que será ministrada pela Community Outreach Director da Full Sail University, Carol Olival, contará com os detalhes de todos os programas, como por exemplo, a TechFest, que consiste em webinars gratuitos, programas e eventos tecnológicos que incentivam jovens alunos a despertar novas habilidades para os estudos e atuação profissional. O evento acontecerá a partir das 13h, na churrascaria Fogo de Chão, zona sul da capital paulista.

Olival explica que o ensino americano tem esse lado cultural de focar as habilidades durante o high school. “O novo ensino médio irá trazer a revolução na educação brasileira com as construções de conhecimentos e projetos de vida”, diz. 

Outra iniciativa que deve ser apresentada é a “Escola da Família" que tem como objetivo ajudar pais e educadores a guiar os jovens no processo de aprendizagem, abordando temas como: O papel das famílias, como escolher uma escola, carreiras e habilidades, carreiras na economia criativa, educação bilíngue e internacional, educação empreendedora, autoconhecimento e muito mais.

Com mais de 40 anos de existência, a Full Sail University está situada em uma área de mais de 84 hectares na Flórida e possui 60 salas de aula, 110 de estudos e laboratórios equipados com tecnologia de última geração.

Essa é a missão da Full Sail University, reconhecer e poder ajudar novos talentos no mundo das artes, design, comunicação, cinema, e muitas outras áreas, se tornando referência em cursos na área criativa.

Carol Olival está à disposição das escolas brasileiras que queiram conhecer mais sobre os Programas, através do email: colival@fullsail.edu 

Sobre a Full Sail University:

A Full Sail University está localizada em Orlando, Flórida, USA, e oferece mais de 140 programas diferentes em educação superior, tanto em seu campus quanto on-line. Fundada em 1979, a universidade contribui com o mercado da economia criativa através da formação de mais de 78 mil graduados, que desenvolvem o mercado criativo no mundo.

No Brasil, a universidade nutre uma comunidade virtual através de parcerias com escolas, faculdades e empresas, fomentando a constante discussão da economia criativa.

Para mais informações sobre a comunidade brasileira da Full Sail University, acesse: www.experienciafullsail.com.br

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segunda-feira, 15 de junho de 2020

EDUCAÇÃO & PROVAS NA QUARENTENA | Como os educadores podem aplicar provas e conduzir avaliações no contexto de ensino online?

Camila Akemi Karino, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB)
Um levantamento do Instituto Península – Sentimentos e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus no Brasil, conduzido em março de 2020 com profissionais de escolas públicas e particulares – aponta que mais de 48 milhões de alunos da rede básica brasileira tiveram as rotinas alteradas durante a pandemia; são mais de 2,2 milhões de docentes no país que estão enfrentando o inédito cotidiano das aulas online no período de distanciamento social. Entre os entrevistados, oito em cada 10 educadores não se sentem preparados para ensinar a distância; eles se declaram ansiosos e despreparados para o contexto de trabalho atual. Diante desse enorme desafio, um outro fator de estresse e insegurança – tanto para docentes, quanto para os pais e responsáveis – é pensar em como será possível aplicar provas e avaliar os estudantes nessa modalidade de educação.

Esse tema é bastante relevante, sobretudo porque ainda não sabemos com certeza quanto tempo vai durar essa situação do distanciamento das salas de aula. Trabalhando com avaliação há mais de 15 anos e incorporando a defesa da potencialidade da tecnologia – quando aplicada com intencionalidade pedagógica –, posso afirmar que o ensino remoto não é um impeditivo para que o docente realize suas avaliações. Pelo contrário, a necessidade imposta de se manter aulas online têm demandado dos educadores a criação de novas formas de avaliação e pode ser uma oportunidade de transformação das formas avaliativas em sala de aula. Não estou falando da perspectiva convencional baseada em examinar o processo final de ensino-aprendizagem por meio de uma prova, mas de uma prática avaliativa que ocorre durante o processo, ou seja, em diferentes etapas e com propósitos distintos. Nesse contexto, as evidências de aprendizagem coletadas durante as dinâmicas educacionais permitem aos professores tornar visível o real aprendizado – são dados coletados que direcionam as decisões pedagógicas e facilitam esse processo de avaliação, mesmo a distância.

Dentro dessa lógica, para garantir que o processo avaliativo ocorra de forma integral é importante que sejam avaliados três elementos do processo de aprendizagem: participação (engajamento e colaboração), desenvolvimento (acompanhamento da evolução da aprendizagem: a avaliação formativa) e resultado. Esse conjunto resolve uma equação que possibilita uma avaliação mais integral e construtiva.

Mas, como avaliar a participação do estudante a distância? Essa tarefa se refere à possibilidade de o educador de observar comportamentos e atitudes que os estudantes demonstram durante todo o percurso da aprendizagem. Essa análise é realmente importante, pois transmite ao aluno a noção do quão valorizado é o engajamento dele – revelado por uma atitude aberta à mentalidade do crescimento (em substituição a uma mentalidade mais fixa) e de aprendizado contínuo. Essa assimilação é essencial porque substitui a concepção negativa de que avaliar é somente comprovar o domínio do conteúdo ao final do processo.

Com esse olhar mais amplo e valorizando a jornada, mostramos a coerência dos projetos pedagógicos que buscam desenvolver habilidades como empatia e colaboração. Na análise, itens como a entrega de atividades no prazo estipulado; presença e interações nos momentos síncronos; interação nos encontros virtuais; e colaboração com membros da turma são indicadores a serem utilizados pelos professores. Investir nessa forma de pensar é ter um ciclo mais completo do impacto da educação. Um ponto importante é que esse processo seja claramente apresentado ao aluno. Todo processo avaliativo precisa ser transparente, inclusive para fortalecer a autonomia e as escolhas dos alunos. Muitas escolas utilizam a rubrica como suporte para a avaliação da participação, é realmente um bom instrumento.

Para medir o desenvolvimento da aprendizagem – o segundo tópico –, o professor precisa estar atento às devolutivas claras dos alunos que possam gerar as evidências do domínio de assuntos e do desenvolvimento de habilidades, ou seja, foco no progresso do estudante. Essa forma possibilita uma análise da evolução da aprendizagem em diferentes momentos e por múltiplas estratégias do docente, direcionando cada ação. Mostra para o estudante o quanto o processo é importante para o resultado final. Nessa seara, uma maneira eficiente de avaliar é analisar o desempenho da turma nas atividades; os resultados individuais de estudantes em atividades; além disso, é importante conceber que as evidências estão no dia a dia em todas as interações que realizamos com os estudantes, em uma discussão realizada em sala de aula ou numa reflexão ao final de um capítulo. Um bom instrumento que permite um registro contínuo do desenvolvimento é os portfólios.

A função aqui é gerar para o professor (mediador e tutor do conhecimento) evidências da assimilação da evolução – o pensamento do estudante fica visível para o professor. Quanto mais o docente registra essas evidências, melhor será a sua tomada de decisão e sua ação pedagógica. Assim, quando a escola consegue se apropriar e ter o domínio dessas informações, o processo de ensino-aprendizagem se torna mais eficiente. Além disso, prover essa mesma visibilidade para as famílias dará segurança de que o processo de aprendizagem está preservado, mesmo diante de um momento tão desafiador como o que estamos vivendo.

Em resultado temos a avaliação de qual ponto o estudante conseguiu chegar ao final de um processo – pode ser bimestral, trimestral ou do ano letivo. Ele gera informações sobre a efetividade de um processo pedagógico. Geralmente, as escolas usam as provas para mensurar esse resultado; hoje, podemos usar relatórios de pesquisas como entregas e análises de portfólio que tragam evidências da assimilação por parte do aluno do conteúdo passado. As tradicionais provas ainda são alternativas possíveis, apesar das dificuldades de aplicação e da fidedignidade das respostas. Para contornar esse segundo ponto, é interessante pensar em questões abertas e que avaliam níveis cognitivos mais avançados. É importante ressaltar que resultado é o conjunto do que foi desenvolvido ao longo de um tempo determinado.  

A avaliação desses três elementos – participação, desenvolvimento durante o processo e resultado final de aprendizado – engloba, de modo geral, os principais aspectos que precisam ser considerados em um processo educativo que valoriza não apenas a conclusão, mas o envolvimento e o esforço ao longo da jornada. A partir desses elementos, a escola pode comprovar a execução do trabalho pedagógico realizado e fazer uma deliberação sobre aprovação ou reprovação, requisito legal necessário. Ressalto que os educadores devem observar as normas estabelecidas pelos conselhos estaduais de educação, que estão deliberando sobre a temática de provas a distância. Em São Paulo, por exemplo, a secretaria autorizou a realização de avaliações, mas há várias localidades que aguardam o retorno das aulas presenciais para aplicar provas.

Uma pergunta recorrente que tenho ouvido de professores é sobre como avaliar de uma forma mais integral – não apenas o cognitivo. É notório que o cognitivo só vai funcionar se o socioemocional do aluno estiver atendido de alguma forma. Nesse período a distância, a escola deve estar mais presente, mais ativa para garantir a manutenção dessa saúde emocional do estudante. E como podemos avaliar e propiciar essa estabilidade? Nas rotinas de pensamento – voltadas também para trabalhar o bem-estar social e emocional – reside uma boa resposta à essa questão. Uma delas, “Cor, símbolo e imagens” incentiva os alunos a associar alguma situação específica com sentimentos. Ao tornar essa emoção visível, o docente pode avaliar e atuar para além do cognitivo. Vale pensar que o momento síncrono não precisa ter turmas iguais ao ensino presencial. Com ajustes na grade que auxiliem o professor a agrupar alunos de outras formas, esse educador terá mais tempo e mobilidade para estreitar a proximidade com os estudantes; poderá, ainda, identificar melhor os aspectos socioemocionais de jovens e crianças. Quando liberamos o espaço na grade, a equipe de orientação pedagógica pode ser ainda mais proativa. Eles podem ajudar o estudante a enfrentar esse novo contexto.

Por último, quero colocar que mesmo diante de todo o desafio que a avaliação a distância envolve, vejo que essa é uma oportunidade de diversificar os métodos avaliativos. Muitas vezes, quando pensamos em avaliação, associamos imediatamente ao conceito de prova; ouso dizer que essa é uma classificação muito restrita. Diminuímos a dimensão da importância de avaliar o aluno, quando restringimos esse processo à uma mera prova. Defendo – antes, durante e pós-pandemia – que não devemos ceder à tentação de procurar a melhor prova online; devemos nos desafiar a ampliar nossos processos avaliativos, a mudar o nosso mindset para irmos em direção de um método que de fato corrobora com o processo pedagógico; seja ele presencial ou a distância.


Camila Akemi Karino é diretora pedagógica da Geekie. Psicóloga, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB), estagiou na Universidade de New Brunswick (Canadá), onde estudou “Igualdade, equidade e eficácia do sistema educacional brasileiro”. Entre 2010 e 2014 foi coordenadora-geral de Instrumentos e Medidas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sendo responsável pelas principais avaliações da educação básica, tal como o Enem. Atualmente, é pesquisadora-colaboradora do programa de pós-graduação do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB.
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