João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111
Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
terça-feira, 26 de julho de 2022
Machado de Assis no Youtube
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sábado, 12 de fevereiro de 2022
'Representações da mulher através de personagens de Machado de Assis' será tema de bate-papo virtual
Em parceria com a SESI-SP Editora, Centro Cultural Fiesp realiza live literária gratuita no dia 22 de fevereiro
São Paulo, fevereiro de 2022 – Para dar início ao ciclo de bate-papos literários de 2022, o Centro Cultural Fiesp (CCF), em parceria com a equipe de Cultura SESI e a SESI-SP Editora, realizará no dia 22 de fevereiro a primeira live literária do ano, cuja temática será: Representações da mulher através de personagens de Machado de Assis.
Para discorrer sobre o assunto, o qual terá como base o livro Mulheres de Machado (SESI-SP Editora), os convidados serão: o autor e especialista em literatura machadiana Luiz Antonio Aguiar e a influenciadora digital dos canais Realidade literal (Instagram) e Literatura sem frescura (podcast), Thaíse Dias.
Por isso, se você é fã da literatura de Machado de Assis ou quer saber mais sobre ela, não fique de fora. Participe! Esta será a oportunidade para se aproximar tanto do autor quanto da sua obra, por meio de algumas das suas principais personagens femininas do romance brasileiro - como: Helena, Marcela, Sofia e, é claro, Capitu.
O evento, online e gratuito, terá transmissão, ao vivo, pelo canal do YouTube do Centro Cultural Fiesp (https://youtu.be/kmwPj2VCo2c)
MULHERES DE MACHADO
O livro Mulheres de Machado, publicado pela SESI-SP Editora, é uma coletânea com 17 contos dos mais de 200 que o escritor publicou ao longo da vida. Neles, o leitor verá personagens às voltas com o amor e o casamento, empenhadas em resolver a conjunção difícil entre o sentimento e a instituição.
Hélio de Seixas Guimarães, que assina o capítulo Também no conto, o criador de tipos inesquecíveis, comenta que “curiosamente, as personagens dos contos de Machado de Assis são leitoras de romances e de grandes histórias de amor e muitas vezes é por meio dessas leituras que conhecem os seus caminhos e descaminhos.”
Ainda segundo Hélio, “entre as representações do amor e do casamento que aparecem nos livros europeus e a observação do amor e do casamento na sociedade brasileira do século XIX, o contista instala seu posto avançado de observações, indicando quantos graus de desilusões pode haver entre as fantasias romanescas e a dura realidade”.
As mulheres de Machado jamais se anulam. Se algumas sucumbem, é porque resistem. Aliás, algumas delas até conseguem virar o jogo e impor-se sobre os homens. Mulheres de Machado é a prova da maestria do autor, que cria textos breves e com personagens imensas e inesquecíveis.
SERVIÇO:
BATE-PAPO LITERÁRIO | LIVRO MULHERES DE MACHADO
Temática: Representações da mulher através de personagens de Machado de Assis
Data: 22 de fevereiro de 2022
Horário: 19h30
Transmissão ao vivo pelo Youtube do Centro Cultural Fiesp:
Evento online e gratuito
Participações:
- Luiz Antonio Aguiar, escritor e especialista em literatura machadiana;
- Thaíse Dias, influenciadora digital nos canais Realidade literal e Literatura sem frescura.
SOBRE OS PARTICIPANTES:
Luiz Antonio Aguiar é mestre em literatura e escritor com mais de 160 títulos publicados no Brasil e no exterior. Pela SESI-SP Editora, publicou as obras Conexão Nova York e O investigante. Luiz já foi contemplado com prêmios nacionais, como dois Jabutis, e internacionais.
Thaíse Dias é formada em letras/espanhol e pedagogia. Incentiva a leitura por meio de Instagram Realidade literal – canal parceiro da SESI-SP Editora -, no qual compartilha suas experiências literárias e discute assuntos relevantes voltados à literatura. Também faz parte do podcast Literatura sem frescura onde, junto com mais duas amigas, fala sobre literatura de uma forma descomplicada para abraçar todos os públicos.
SOBRE A SESI-SP EDITORA:
A SESI-SP Editora tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a Entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-books, audiobooks e impressos), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral. Saiba mais em: www.sesispeditora.com.br.
Para conhecer os livros da SESI-SP Editora, visite o site: www.sesispeditora.com.br e as redes sociais @sesispeditora (Instagram e Twitter) e @editorasesisp (Facebook).
SOBRE A DIFUSÃO LITERÁRIA/CULTURA SESI-SP:
A área de Difusão Literária do SESI-SP, um dos braços da Cultura SESI-SP, sabendo que a sociedade atual se baseia na expansão da informação e do conhecimento, e que essas informações estão dispostas nos mais variados formatos, busca dispor a cultura e a informação a um número substancial de pessoas, nas suas diversas formas de atuação (ações culturais). Por seu espírito construtivo, disseminador e socializador, pretende levar à sociedade a possibilidade de conversão da informação difundida em conhecimento e aprendizado.
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terça-feira, 22 de junho de 2021
sexta-feira, 26 de março de 2021
Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo
O livro conta a história, fictícia, de um dos
primeiros navios a vapor da Inglaterra, um prodígio de tecnologia que espanta a
muitos, apavora a outros, e traz a riqueza para seu dono. Esse navio é vítima
de um naufrágio, mas o motor, sua parte mais valiosa, resiste, intacto, junto
com que sobrou do navio, no alto de duas torres na costa pedregosa.
O dono do navio oferece a mão da sobrinha para
quem fosse capaz de resgatar tal engenho.
É quando um rapaz, pária na vila, e apaixonado
pela sobrinha do armador, se dedica ao desafio. Sozinho e quase sem recursos
além da própria habilidade e obstinação, ele se encaminha ao local, mas para
retirar o motor de dentro do navio, terá de enfrentar todo tipo de obstáculo,
incluindo tempestades pavorosas, fome e sede. Como se vê, o título,
“Trabalhadores do mar”, é mais do que equivocado, uma vez que é um livro de um
herói só – e praticamente um só personagem.
A narrativa de Victor Hugo é arrastada (o
gancho que puxa a história, o naufrágio do navio, acontece praticamente na metade
do livro), mas o livro até aí se sustenta pelo texto envolvente de Hugo pela
tradução de Machado de Assis. Um gênio traduzindo outro gênio.
A narrativa, especialmente da cena da
tempestade, é grandiosa, dramática. O senso comum hoje associa romantismo a
histórias água com açúcar, de final feliz. Mas o romantismo original é trágico,
intenso. Quem já viu o quadro A barca da Medusa, de Gericault, certamente se
lembrará do quadro ao ler esse capítulo.
Algo que espanta ao leitor moderno é perceber
que Victor Hugo foi um dos primeiros, senão o primeiro, a retratar um psicopata
em sua obra. E com uma precisão impressionante. Alguns trechos: “Odiava a
virtude com um ódio de mal-casado. Teve sempre uma premeditação malvada; desde
que se fizera homem trazia aquela armadura rígida, a aparência. Era monstro
internamente; vivia em uma pele de homem de bem com coração de bandido (...)
Passar-se por homem honrado é duro! Manter constante equilíbrio, pensar mal e
falar bem, que labutação! (...) Arrancar a máscara, que livramento!”.
Espanta mais ainda que o livro tenha sido
escrito em 1866, quando ainda nem existia a psicologia e quase 100 anos antes
das primeiras pesquisas sobre psicopatas. Nesse sentido, o livro lembra a fala
de Edgar Morin sobre como a literatura conseguiu adentrar na alma humana muito
mais que a ciência.
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Pela primeira vez, contos de Machados de Assis serão lançados individualmente com proposta que valoriza o escritor como negro
domingo, 26 de julho de 2020
INDICAÇÕES PARA LEITURA: Wilson Gorj indica a leitura de cinco livros
quarta-feira, 10 de julho de 2019
João Jonas Veiga Sobral e o livro Como Machado de Assis pode relativizar sua vida, por Cida Simka e Sérgio Simka
João Jonas Veiga Sobral - Foto divulgação |
Sou professor há 30 anos da rede particular de ensino. Atualmente leciono Literatura no Colégio Miguel de Cervantes onde também sou Orientador Educacional. Sou colunista da revista Educação. Fui colunista da revista Língua Portuguesa de 2008 a 2017. Sou autor do Guia do estudante Língua Portuguesa da Editora Abril. Fui consultor de Língua Portuguesa de 2011 a 2017 na Editora Abril. Publiquei pela Editora Moderna o livro "Gramática caderno de revisão", pelo Sistema Uno "Gramática expresso 2.2", pela Editora Iglu "Português prático", "Redação para todos", "Guia de conjugação e concordância" e "Redação empresarial". Recentemente, publiquei pela Editora BUZZ "Como Machado de Assis pode relativizar sua vida".
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre o livro "Como Machado de Assis pode relativizar sua vida". O que o motivou a escrevê-lo?
Em nove capítulos (o escritor relativista, vaidade, ser e parecer, amor, educação, pobreza, poder e entrevista), analiso excertos da narrativa de Machado e os coloco à prova e à relativização quando comparados ao nosso comportamento diário.
Machado, como poucos escritores, soube vasculhar as entranhas do eu e roê-las meticulosa e ironicamente. Mas não rói de todo, deixa firme e desnudo o alicerce que sustenta as relações sociais e os arames que amarram fato moral à interpretação que o ajusta e o molda conforme as conveniências e as necessidades. O conto “O enfermeiro” pode ser tomado como exemplo dessa entranha e desse alicerce roídos e esgarçados por Machado, a narrativa ilustra um homem que, movido pela verdade, criada para si, expurga o sentimento de culpa e se ajusta à vida social e à interior com a tranquilidade dos justos. Assim, o Bruxo põe abaixo a certeza frágil cunhada pelo dito popular “o importante é dormir com a consciência tranquila”, porque sabia que a consciência pode manipular a verdade de tal forma que, com o tempo, essa verdade criada pode manipular a consciência. Consegue-se, assim, o sono tranquilo, numa espécie de moral invertida. Movido por essa verdade e essa consciência inventadas e manipuladas, Procópio, personagem de “O enfermeiro”, não se abate nem se delata pelo sentimento de culpa; simplesmente, aos poucos, o enfermeiro retira de si toda e qualquer responsabilidade sobre a morte que impôs ao coronel Felisberto que o contratou, ajustando para isso também a opinião alheia sobre o fato, a tal da “solda doméstica” ou moral a que se referia Brás em Memórias póstumas de Brás Cubas. Na cabeça ajustada e automanipulada do enfermeiro Procópio, o crime vai-se transformando em luta, e a luta cede lugar ao merecimento. Foi a estratégia encontrada por ele para adaptar-se à situação nova que lhe é favorável. É a ironia de Machado aos cálculos inevitáveis da vida e à nova categoria moral criada pela personagem tipicamente machadiana: “a injustiça merecida”.
A língua, com a palavra mágica “desculpa”, criou um mata-borrão de erros implacável. Criou de forma tão tácita e certeira que nem precisa aparecer no discurso, é uma espécie de bastão moral subentendido que corre de mão em mão até que o perdão apareça pelo cansaço ou pelo esquecimento.
Fale-nos sobre outros livros de sua autoria.
Meus outros livros seguem caminho diferente desse último publicado por mim. São livros didáticos adotados na rede privada e pública de ensino. Talvez os mais representativos sejam a Gramática publicada pela Moderna com boa aceitação em escolas de Ensino Médio, e Guia do estudante da Editora Abril. Tenho muito carinho pelo Guia. Fui convidado pela Abril Educação para avaliar o antigo Guia. Da minha leitura crítica saiu o projeto de remodelar completamente o material. Até o fechamento da editora, fizemos nove edições novas do livro com atualizações constantes, porque a língua, a literatura e a redação dialogavam diretamente com a realidade. Era um grande prazer criar todo ano uma nova abordagem para o estudo da língua e da literatura.
Como analisa a leitura no país?
Infelizmente lê-se pouco e muito mal no país. As livrarias estão com a corda no pescoço e as editoras cada vez reticentes a lançamentos, ainda que as independentes andam ousando bastante. Vender 10 mil exemplares de um bom livro no Brasil é uma proeza para poucos. Há, sim, a exceção de sempre, os best-sellers continuam vendendo bem para o nosso padrão de consumo. Mas a boa literatura ou a não ficção de qualidade capengam em vendas e ficam escondidas nas gôndolas no interior das livrarias. Com raras exceções são expostas na entrada das lojas. Talvez seja essa a melhor definição para algumas livrarias, lojas.
Não somos um país de leitores, isso é fato. E talvez tenhamos poucos entre os parcos leitores que sejam bons investigadores do que se está e não está escrito nos livros.
O que tem lido atualmente?
Vivo lendo. Posso dizer sobre as leituras mais frescas. Ontem peguei para ler "O Homem que odiava Machado de Assis" de José Almeida Júnior, terminei ontem mesmo. Gostei do livro e da forma como o autor elabora por meio de seu narrador um ódio/amor pelo Bruxo. Terminei semana passada "Maquinação do mundo" do José Miguel Wisnik, um ensaio fabuloso sobre Drummond, mineração e Brasil. Estou agora com duas leituras. Uma é "Sobre o autoritarismo brasileiro" de Lilia M. Schwarcz, um livro contundente que põe abaixo essa fábula da carochinha sobre nosso paraíso tropical, feliz e amistoso. A outra é uma ficção de um jovem escritor brasileiro, Tiago Ferro, "O pai da menina morta". E na sequência lerei "Judas" de Amóz Oz.
Quais são os seus próximos projetos?
A curto prazo, continuar com minhas colunas sobre língua portuguesa e orientação educacional na revista Educação e com minhas aulas no Ensino Médio. Além disso há outros dois projetos para médio e longo prazo, um livro sobre Drummond "Como Drummond pode questionar sua vida" e uma ficção "Selva", que retratará a trajetória de uma adolescente no final dos anos 90 até os dias tenebrosos de hoje. A derrocada da vida dela como uma metáfora de país que desce ladeira abaixo.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Obras-primas de Machado de Assis serão debatidas em curso ministrado por João Armando Nicotti
Machado de Assis |
Machado de Assis escreveu praticamente em todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista e crítico literário. Sua obra é aclamada pela crítica e reconhecida internacionalmente por sua universalidade e atemporalidade de seus temas. No ano em que se completa 180 do seu nascimento, o legado deixado pelo autor permanece extremamente relevante e sua obra continua sendo descoberta pelas novas gerações. Os aspectos estéticos e políticos encontrados nas obras machadianas não se esgotaram com o decorrer do tempo, e a recente discussão sobre a identidade negra de Machado de Assis incendiou problematizações necessárias por todo país sobre temas como racismo, desigualdade social, representatividade e invisibilidade de autores e autoras negras no Brasil.
Não faltam motivos para ler, estudar e celebrar a obra machadiana. O curso ministrado pelo professor João Armando Nicotti, especialista em literatura brasileira, propõe revisitar as principais obras do autor adotando uma análise crítica de seus livros. Seja contextualizando o período histórico ou trazendo novos olhares para essas leituras, os encontros possibilitarão um aprofundamento na produção literária de Machado de Assis. As aulas serão realizadas na Livraria Taverna, no Centro Histórico de Porto Alegre, em quartas-feiras de julho a setembro, das 19h30 às 21h30. Não há nenhuma restrição para participar do curso.
Inscrições abertas. Vagas limitadas!
Cronograma:
10 de julho: Introdução à obra de Machado de Assis
07 de agosto: O Alienista & Memórias póstumas de Brás Cubas
21 de agosto: Quincas Borba
04 de setembro: Dom Casmurro
18 de setembro: Esaú e Jacó & Memorial de Aires
João Armando Nicotti é Licenciado pela UFRGS em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa; formado pelo curso de extensão em Literatura Russa pela UFRGS.
Foi professor de Literatura nos Colégios Americano, Anchieta, Israelita, Leonardo da Vinci (Porto Alegre e Caxias do Sul) e Rosário, assim como de pré-vestibulares na capital e no interior, integrante da Equipe de Correção da questão de Redação da Prova da UFRGS (1989-1997) e da Equipe de Apoio às equipes de Correção da questão de Redação da UFRGS (1997); integrante do Conselho Consultivo do Projeto Texto e Contexto da Prefeitura de Porto Alegre, Coordenação do Livro e da Literatura; crítico literário do vídeo número 1 do Projeto Texto e Contexto sobre a obra de Luiz Antonio Assis Brasil pela Prefeitura de Porto Alegre, Coordenação do Livro e da Literatura (1991); curso de extensão de Língua Russa (UFRGS). Traduziu Tchekhov, Górki, Tolstói e Artsibáshchev em diversas publicações; resenhista de Púchkin, Tolstói e Górki.
Inscrições
http://bit.ly/CursoMachado
Serviço:
Curso: Obras-primas de Machado de Assis, por João Armando Nicotti.
Local: Livraria Taverna (Fernando Machado, 370 – Porto Alegre / RS).
Datas: 10 de julho, 07 e 21 de agosto, 04 e 18 de setembro (quartas-feiras).
Horário: das 19h30 às 21h30.
Encontros: 05.
Investimento: R$ 250,00 (à vista) ou R$ 270,00 (crédito ou boleto bancário)*.
*Incluídos material e certificado de participação.
Informações:
E-mail: contado@livrariataverna.com.br
terça-feira, 25 de setembro de 2018
Machado de Assis é tema de dois encontros no Rio de Janeiro
A sociedade brasileira é fruto de eventos históricos diversos que foram retratados e problematizados no século XIX na obra de Machado de Assis. A afirmação é da professora Eva Leones, para quem essa sociedade apresenta uma série de questões relacionadas ao modo como, enquanto brasileiros de diferentes classes e matizes culturais e sociais, nos relacionamos uns com os outros.
Machado de Assis é tema do curso O Brasil de Machado de Assis, na Casa Cultural Lago de Histórias, na Urca, nos sábados 6 e 20 de outubro, das 9h30 às 15h30, e busca estabelecer relações entre a produção do autor e sua interpretação do país e da literatura brasileira. Por ter sido um dos escritores e intelectuais mais conhecidos e influentes de seu tempo e por ter vivido na pele as muitas agruras sofridas pela população pobre e marginalizada antes de se tornar um autor de sucesso, o escritor foi capaz de produzir um retrato do país e colocar em evidência as hipocrisias e preconceitos de nossa sociedade.
“O processo de dizimação ou de conversão dos povos indígenas, que é mostrado, ainda que de modo indireto no poema 'Potira', constante de Americanas, e o sistema de produção econômica e de riquezas baseada em mão de obra escrava (com o correspondente comércio de pessoas ou transformação dessas pessoas em mercadoria) representam algumas das contradições de um país que, na teoria, queria ser liberal e capitalista e foram tema de diversos textos de Machado”, exemplifica Eva, afirmando que tais contradições impediram e continuam impedindo nosso desenvolvimento.
A partir da leitura de contos e trechos de romances - passando pela abordagem de poemas, crônicas, peças de teatro e exercícios de crítica literária - escritos pelo autor, serão estudados, entre outros, os seguintes temas: o lugar de Machado no Romantismo e no Realismo; a ironia machadiana frente ao cientificismo e ao evolucionismo importados da Europa - responsáveis por certo bovarismo brasileiro; os ensaios de transgressão da mulher na sociedade patriarcal; e as relações de poder na sociedade escravocrata.
A Casa Cultural Lago de Histórias fica na R. Marechal Cantuária, 18 – Sobrado, na Urca.
Inscrições pelo contato@lagodehistorias.com.br
Investimento: R$ 440,00. Será distribuído material para leitura, além de mais cinco horas de aulas em áudio e em audiovisual, complementares às aulas presenciais.
quarta-feira, 25 de julho de 2018
O Dia do Escritor e um patrimônio brasileiro
Não tem como comemorar este dia sem falar de Joaquim Maria Machado de Assis. Responsável pela fundação da Academia Brasileira de Letras, escreveu praticamente sobre todos os gêneros literários, poesia, romance, crônicas, contos, drama, investigativo, entre outros.
Nascido no Rio de Janeiro em 1839, Machado de Assis foi aclamado unanimemente para ocupar a cadeira 23 como primeiro presidente da Academia, que em sua homenagem é chamada de "Casa de Machado de Assis".
E para celebrar esta data tão significativa para o universo literário, elencamos algumas das obras, publicadas pela Edipro, que são patrimônios brasileiros.
O Alienista
Sinopse: O alienista é um clássico literário sobre a psiquê. Qual é o limite entre a loucura e a sanidade? Até onde a ciência é capaz de desvendar a mente humana? Essas são as questões centrais desta obra publicada originalmente como folhetim na revista A Estação. O conto apresenta Simão Bacamarte, estudioso ilustrado, que, para aprender mais sobre a psiquiatria, convence a cidade de Itaguaí a fundar um hospício. Logo a instituição fica repleta de lunáticos locais e das vilas vizinhas. O cientista passa, então, a identificar a demência recôndita em cada cidadão de Itaguaí, encarcerando-os um a um no manicômio e levando o terror à cidade. O barbeiro Canjica arregimenta os insatisfeitos para derrubar o hospício da Casa Verde e se instauram a paranoia e a revolta no povoado, antes pacato. O alienista foi adaptado para o cinema em 1970 e para uma minissérie na TV em 1993. Em 2008, a obra chegou às histórias em quadrinhos e, em 2014, ao teatro. Um livro divertido, que traz o melhor da ironia machadiana. Esta edição tem texto integral e traz notas explicativas para os termos não usuais, para facilitar a compreensão da obra.
Ficha Técnica: Editora: Via Leitura - Assunto: Contos - Preço: R$ 17,90 - ISBN: 9788567097299 - Edição: 1ª edição, 2016 - Idioma: Português - Tamanho: 14x21cm - Número de páginas: 80
Papéis Avulsos
Sinopse: Esta edição tem texto integral e traz notas explicativas para os termos não usuais, para facilitar a compreensão da obra. Publicado em 1882, Papéis avulsos é uma coletânea de contos de Machado de Assis. A obra, assim como o romance Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), marca o início da fase realista do autor, em que Machado se distancia das influências românticas observadas em suas obras anteriores. O alienista – já adaptado para filmes, peças, minisséries e histórias em quadrinhos – é o conto que abre a coletânea. A trama narra a abertura de um hospício em Itaguaí pelo Dr. Simão Bacamarte, que logo colocará a população em polvorosa. Outro célebre conto, A sereníssima República, é escrito na forma de tratado científico. Nele, o cônego Vargas descreve a política das aranhas, em uma crítica ao sistema eleitoral. Já o conto O espelho traz a personagem Jacobina, que explica aos seus parceiros de mesa sua teoria de que as pessoas possuem duas almas: uma externa e outra interna. A contradição entre o ser e o parecer são uma constante nos contos de Papéis avulsos, dando unidade à coletânea. O descompasso entre essa pretensa unidade e o título do livro são marcas do humor e da ironia machadiana, que se tornariam características notórias de Machado de Assis, um dos maiores gênios literários brasileiros.
Ficha Técnica: Editora: Via Leitura - Assunto: Contos - Preço: R$ 28,90 - ISBN: 9788567097220 - Edição: 1ª edição, 2016 - Idioma: Português - Tamanho: 14x21cm - Número de páginas: 160
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Sinopse: Edição com texto integral. Inclui notas explicativas para os termos não usuais para facilitar a leitura. Com este livro, em 1881, Machado de Assis inaugura o Realismo no Brasil. A autobiografia de Brás Cubas começa quando morre o homem e nasce um autor. O filho de uma família da alta sociedade é um narrador-personagem que constantemente comenta a própria obra e provoca o leitor ao se dirigir diretamente a ele, relatando uma vida sem realizações e fadada ao vazio existencial. Brás Cubas pinta o pessimismo, a ironia e a indiferença da sociedade burguesa carioca de então. Seria a busca por esse retrato social que, a partir daí, guiaria os autores do fim do Segundo Império e influenciaria toda a literatura nacional. A essa trajetória, Machado empresta o domínio da narrativa. Suas inovações literárias afastam-no de qualquer autor de sua época, alçando-o ao patamar de mestres da literatura universal, como James Joyce e William Shakespeare, e ao posto de maior expoente das letras brasileiras.
Ficha Técnica: Editora: Via Leitura - Assunto: Literatura - Preço: R$ 24,90 - ISBN: 9788567097183 - Edição: 1ª edição, 2015 - Idioma: Português - Tamanho: 14x21cm - Número de páginas: 192
Dom Casmurro
Sinopse: Um dos romances mais representativos da literatura brasileira. Amizade, ciúme, adultério, paixão, rancor, amargura e ironia… Bentinho e Capitu, adolescentes apaixonados, fazem um juramento antes de ele partir para o seminário. Ele consegue escapar da batina, casa-se com Capitu e segue sua vida feliz… até a morte do seu melhor amigo… Uma incrível história de amor na qual dúvidas e mistérios acompanham Dom Casmurro até a sua solitária velhice. Nesta obra do Realismo, nota-se uma fixação pelo olhar dúbio de Capitu, que era extremamente objetiva e tinha força de caráter; a jovem conduz toda a ação, apesar de a trama romanesca predominar. Com certa influência teológica, referências a alguns santos, à igreja, pois Bentinho, o narrador, estuda por certo tempo no seminário, e sua mãe é extremamente beata, a história trata das intempéries da vida dele contadas por ele mesmo.
Ficha Técnica: Editora: Via Leitura - Assunto: Literatura - Preço: R$ 23,90 - ISBN: 9788567097091 - Edição: 1ª edição, 2015 - Idioma: Português - Tamanho: 14x 21cm - Número de páginas: 224
sexta-feira, 4 de maio de 2018
Márcia Lígia Guidin, o livro Armário de vidro e a Miró Editorial, por Sérgio Simka e Cida Simka
Márcia Lígia Guidin - Foto divulgação |
Bem, eu fui a vida toda professora de língua e depois de literatura brasileira, mas sempre trabalhei com livro, fazendo leituras críticas, coordenando publicações para casas editoriais.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seus livros.
Você é editora na Miró Editorial. Fale-nos sobre esse trabalho.
A Miró surgiu como editores externos, ou seja, para fazer trabalhos editoriais completos, desde o original até o arquivo digital completo, pronto para a gráfica. Depois houve vários pedidos de autores independentes, que nos pediam para editar seus livros, sob patrocínio ou não. Aí a Miró passou a editar ficção, poesia, memorialismo e crônicas familiares.
Você tem prestado um extenso serviço na área editorial, como acompanhamento de coleções para várias editoras, coordenação e feito traduções, por exemplo. Gostaríamos que falasse um pouco sobre essa tarefa.
Neste momento, estas tarefas são exíguas, dada a crise que também afetou o mercado editorial. Tudo está parado, exceto os livros que vão ser eventualmente comprados pelo governo. Mas além do acompanhamento, da concepção de coleções, o que gosto muito de fazer é traduzir livros infantis de várias línguas: inglês, alemão, francês, espanhol. É um trabalho delicioso, dedicado, e muito importante porque a obra é dirigida à infância.
Você ministra oficinas literárias de contos e crônicas, além do serviço de coaching literário. Poderia discorrer sobre essas duas atividades?
As oficinas são um momento muito especial para os escritores, pois além da minha audição de um texto escrito pelo autor, com calma, em casa, há a contribuição preciosa dos colegas. Eles ajudam demais a formar a opinião dos leitores e o autor ganha essa referência para seu trabalho. Eu sou só uma, mas um grupo pequeno, de até 8 pessoas, é fabuloso para respeitosamente dar opiniões.
Quanto ao coaching, é como uma sessão de aula; mas a finalidade do coaching é o escritor NÂO precisar mais de coaching; ou seja, a partir de sessão de 1 ou 1,5 hora de leitura e análise do que escreve e traz para a sessão, ele deve (e tem dado muito certo há dez anos) ser seu próprio analista, seu próprio crítico. A finalidade é não precisar mais de mim. O coaching é um trabalho miúdo, frase a frase, para o autor desenvolver seu estilo, para ele ficar esperto e manusear a frase com mais desenvoltura: para comunicar-se melhor com seu leitor. Estando em coaching, o escritor aprende a fazer o pacto com o leitor. Sem pacto, não há como conquistar um leitor. Mas, ao fim, o dono do texto é o autor. Se eu der uma sugestão que não lhe agrade, ele vai fazer o que ELE quiser, não o que eu quero.
Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?
Eu acho que ele pode entrar no site da Miró Editorial (www.miroeditorial.com.br), passear um pouco por lá, ver o que já editei, quem sou eu, pode ficar meu amigo no Facebook (a Miró tem FB e o Miró Coaching também).
Como analisa a questão da leitura no país?
Hoje, a leitura literária é a terceira ou quarta opção de um leitor jovem, que estaria formando sua competência como leitor. Não se pode culpá-lo: a internet, os games, o youtube e as mídias são muito mais gostosas. Mas, pobre dele, ele perde aquilo que muito interessa ainda a todos: a competência de abstração, de “ver” os personagens, os cenários, as intrigas, os temas da obras a ser lidas. Ler não é mais uma coisa familiar; as famílias, quando existem, estão contaminadas pelo trabalho, pela pressa, pela sobrevivência. Não podemos culpar ninguém que não tenha livros em casa. Os pais não tiveram, talvez os avós também não. Mas, afinal, há quem culpar: a escola, a formação do leitor na escola. Se a família não pode ajudar, a escola deve fazer isso. E aí há um impasse: o professor que exige que seu aluno leia “Senhora” e “Lucíola” de José de Alencar, também foi obrigado a ler da mesma forma: jogaram o livro em cima dele e lhe disseram “Leia”.
Quem aguenta ler essas obras do século 19 sem que o mestre pegue-lhe a mão e o entusiasme? Iracema é uma das mulheres mais livres que Alencar criou. Como mostrá-la sem dizer isso ao leitor: é maravilhosa a ligação dela com a natureza. É muito corajoso ela abandonar tudo para seguir seu amor branco, de olhos europeus. Isso é o grande drama de amor. Mesmo sabendo que não era um ser da mesma cultura que ele. Como mostrar isso ao leitor aluno, se o mestre não ler trechos com o aluno, não lhe arrancar o desejo de ler sozinho, se não estudarem o livro, que é tão pequeno e lindo?
Eu, na faculdade, tenho dado aula de pós-graduação para professores, principalmente de português (da escola particular ou pública). O que lhes digo? Que é muito melhor ler, analisar e interpretar um trecho importante de romance decisivo para a cultura brasileira do que fingir que se lê um romance, mas se vai buscar o resumo na internet... Há professores indolentes que falam de Capitu como se fossem vizinhos dela, mas não leram o romance D. Casmurro. Acham que estão enganando quem? O professor finge que sabe do que fala e o aluno finge que acredita. Quando eu pergunto se o romance está em primeira ou terceira pessoa, eles não sabem algo essencial.
Ou seja, a formação do professor é muito, muito frágil. Falo disso numa pesquisa de pós-doc que estou desenvolvendo. (Sobre o ensino de literatura nos livros didáticos; e já digo
que é horrível..., muito pouco louvável o que se ensina nos didáticos).
O que tem lido ultimamente?
Sempre leio Machado de Assis, um pouco ao dormir. Não importa muito a obra. Sempre aprendo e rio com ele. Mas recentemente eu li um dos livros do ganhador do Nobel, o britânico japonês Kazuo Ishiguro ( Quando éramos órfãos), confesso que não gostei muito). Li também o ganhador do prêmio Jabuti, (Machado) de Silviano Santiago, um dos poucos professores de literatura do Brasil que sabem escrever brilhantemente. Agora estou lendo um tal best-seller, talvez para falar mal dele, mas sem conseguir, pois é ótimo (Sapiens, uma breve história da humanidade) do Yuval Harari. Na fila, está um livro de crítica, do autor argentino Alberto Mangel (O leitor como metáfora).
E gostaria de dizer, para encerrar, que quem não lê livros nos leitores digitais é bobinho. Essa história do cheiro do papel é bobagem, você vira a página, você lê mais rápido, você aperta uma palavra o significado aparece na hora; ou clica num personagem histórico, abre a Wikipedia na hora. Se quiser, pode mandar buscar uma palavra, que ele localiza para você todas as ocorrências. É o máximo. A luz pode estar apagada, mas seu livro, ou melhor, seu leitor funciona com a própria luz... e ainda por cima é mais barato. A única coisa chata é que não dá pra emprestar, como a gente faz com o livro em papel. Recomendo muito, você leva 30 livros numa viagem, se quiser, e não carrega peso. E juro que se lê mais rápido.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
sexta-feira, 2 de março de 2018
10 frases de Machado de Assis
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
109 anos da morte de Machado de Assis
“Uma existência, além da morte”, assim escreveu Euclides da Cunha no dia 30 de setembro de 1908 no Jornal do Commercio sobre o falecimento de Machado de Assis, que havia acontecido na noite anterior. Hoje, 109 anos depois, não há quem não tenha ouvido falar ou não tenha se deparado com algo relacionado ao autor. O escritor brasileiro é considerado por muitos críticos, estudiosos, escritores e leitores como o maior nome da literatura brasileira.
Presente em diversas listas de provas de vestibulares e estudado pelos alunos das escolas do Brasil, Machado de Assis também é citado na 4a edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil – o maior e mais completo estudo sobre o comportamento do leitor brasileiro, promovido pelo Instituto Pró-Livro (IPL) e aplicado pelo Ibope Inteligência – como o autor mais conhecido entre os entrevistados, ficando à frente de Monteiro Lobato, Paulo Coelho e Jorge Amado. Machado aparece em segundo colocado na pesquisa, atrás apenas de Monteiro Lobato, também no quesito escritores de quem os entrevistados mais gostam.
Os dados da pesquisa são endossados pelo crescente número de releituras e republicações das obras de Machado de Assis. Em homenagem ao autor, a Editora do Brasil acaba de lançar uma coletânea de contos adaptados na linguagem das HQs pelas mãos do ilustrador Francisco Vilachã. Neste livro, quatro histórias desse mestre da literatura veem em quadrinhos: “Missa do galo”, “Conto de escola”, “O espelho” e “Umas férias”. Contos que simbolizam muito bem a maravilha da narrativa machadiana. Intercalados por trechos de outros gêneros textuais do autor, o livro é um mergulho pelo universo de Machado e um convite para que o jovem leitor conheça um pouco mais o trabalho desse magnífico escritor.
Depois de tantas indicações faltou desculpa para mergulhar nas obras de Machado, não é mesmo? Homenageie você também o autor e a literatura brasileira lendo os livros do escritor.