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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Direto de Brasília: escritora lança ficção com enredo político

 


Em entrevista inédita, jornalista e escritora Thaïs de Mendonça explica em quais chefes de Estado que se inspirou para a produção do livro "A vida em primeira pessoa"

Roman à clefnarrativa na qual o autor trata de fatos e pessoas reais por meio de personagens fictícios. É este recurso literário que a jornalista e professora Thaïs de Mendonça utiliza na obra vida em primeira pessoa.

O enredo político, que mistura traços de chefes de Estado de todo o mundo, exige certo conhecimento do leitor sobre a história política brasileira. Na entrevista a seguir, Thaïs revela mais detalhes sobre estas inspirações. Confira:  

Quando e como surgiu sua paixão pela escrita?  
Thaïs de Mendonça: Escrevo desde pequena. A redação escolar sempre foi a melhor das matérias para mim. Também sou filha de professora de Didática de Português e na minha casa sempre se cultuou a escrita. Tenho 40 anos como jornalista da imprensa diária. 

Como surgiu a inspiração para criar este livro? Qual foi a motivação? 
Thaïs de Mendonça: Comecei a escrever este livro há 10 anos. No último ano fiz um pós-doutorado em Portugal. A vida no exterior, o fato de ter um tempo só para mim e o sossego de apenas pesquisar me fizeram dar prosseguimento a este projeto, longamente acalentado. A motivação é a de escrever as histórias que as pessoas me contaram. 

Você fala que a obra exige o mínimo conhecimento do leitor sobre o cenário político. Como a política é explorada na narrativa?  
Thaïs de Mendonça: O candidato a presidente, depois presidente eleito, possui traços de outros chefes autoritários: parece-se com Trump, Maduro, Lula, Collor, Bolsonaro e até com Hitler e Mussolini. É preciso saber um pouco da história do Brasil, como o governo e o impeachment de Collor, o funcionamento dos poderes da República, para fazer os paralelos que constituem a essência do romance chaveado, aquele que tem um pé na realidade. E onde, como diz o autor do prefácio, Paulo Paniago, a pessoa de carne e osso pode estar logo ali. 

Por que você decidiu entre tantos gêneros escrever este? Teve algum escritor ou escritora como inspiração?  
Thaïs de Mendonça: Acho que sou uma escritora polivalente. Escrevo textos acadêmicos, científicos, como escrevo para ajudar as pessoas, a exemplo de meu livro "Dieta da Mente. 101 perguntas e respostas para emagrecer". "A vida em primeira pessoa" escrevi para me divertir. Minhas inspirações são os autores brasileiros - Clarice Lispector, Hilda Hilst, Raquel de Queiroz, Rosângela Vieira, Milton Hatoum, Cristovam Tezza ou os hispânicos e latino-americanos - Miguel Delibes, García Márquez, Vargas Llosa, Isabel Allende, Luis Sepúlveda, Pérez-Reverte. 

Quais são os desafios de ser escritor(a) no Brasil? 
Thaïs de Mendonça: Infelizmente, em nosso país e no mundo, o número de leitores cai a cada dia. Em outros lugares, vemos sempre alguém com um livro nas mãos (mesmo que seja um e-Book). Aqui no Brasil, o escritor é muito pouco valorizado e é preciso ser muito popular para ganhar dinheiro com a literatura. Não há uma política de edição que valorize a publicação e a expansão dos talentos literários. 

Qual é a principal mensagem que a obra traz aos leitores?  
Thaïs de Mendonça: É preciso viver a vida plenamente. 

Você fez alguma pesquisa para escrever o livro, qual? Quanto tempo levou para escrevê-lo? 
Thaïs de Mendonça: Levei um ano de trabalho intenso, com disciplina espartana. Pesquisei em meus arquivos do mestrado (em Ciência Política) e nos jornais do tempo em que se passa o romance, de 1989 a 1992. 

Sobre a autora: Thaïs de Mendonça é de Congonhas, Minas Gerais. Com experiência de 40 anos na imprensa diária e em assessorias de comunicação, é professora da Universidade de Brasília UnB desde 1990, onde completou Mestrado e Doutorado, tendo feito estágio de pós-doutoramento na Universidade de Navarra (Espanha) e na Universidade da Beira Interior (Portugal). 

Para acessar o release do livro A vida em primeira pessoa clique aqui!

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Clementina Duarte: a joia brasileira do design mundial

Clementina Duarte, Brasília, 2005. Foto Tico Fonseca
A Cepe Editora, em nome do governo de Pernambuco, presta homenagem à artista com lançamento do livro Clementina Duarte: 50 anos de Arte e Design, dia 6 de dezembro, no Museu do Estado (Mepe)

Grande nome do design de joias brasileiro, Clementina Duarte é conhecida e reconhecida no mundo inteiro por suas criações inovadoras produzidas há cinco décadas.  Em homenagem ao trabalho da pernambucana radicada em São Paulo, a Cepe lança o livro-catálogo Clementina Duarte: 50 anos de Arte e Design, dia 6 de dezembro, às 19h, no Museu do Estado, nas Graças.

Com 344 páginas, a obra bilíngue traz mais de 200 fotografias das preciosas, premiadas e famosas criações de Clementina, expostas no mundo inteiro, encomendadas e usadas por anônimas, princesas e rainhas. Já criou joias de casamento da Princesa de Abu-Dhabi; para a então primeira-dama da França, Danielle Miterrand; para a Rainha Elizabeth II; para a primeira-dama da Rússia Lyudmilla Putin; e para a senadora Hillary Clinton. Mas a maioria das clientes da designer são suas conterrâneas.

Por isso a turnê brasileira de lançamento do livro começa no Recife, com direito a exposição de fotos das joias, sob curadoria da crítica de arte paulistana Ana Cristina Carvalho, que também escreve no livro, ressaltando a incessante busca de Clementina pela pesquisa de técnicas e materiais e pelo apuro e rigor do design. "Essa produção internacional e atemporal expressa a elegância e a tradição da ideia de beleza clássica do seu requintado trabalho e procura responder aos desejos e sonhos das princesas e rainhas do imaginário das mulheres do mundo", define Ana Cristina.

O livro também traz bibliografia, cronologia e textos selecionados pelo marido de Clementina, Nelson dos Anjos, escritos por especialistas e escritores como Gilberto Freyre, a jornalista americana Cynthia Unninayar, editora-chefe da publicação americana International Jeweler Magazine, e dos arquitetos Oscar Niemeyer e Charlotte Perriand - criadora do mobiliário de Le Corbusier. Esses dois últimos inspiraram e incentivaram Clementina a se tornar designer de joias e a se inspirar no Modernismo quando ainda era estudante de Arquitetura, profissão que deixou de lado para se dedicar à joalheria. 

Nascida no Recife em 1941, já desenhou mais de seis mil joias, sendo a maioria delas exclusivas. Graduada e pós-graduada em Arquitetura, Clementina descobriu o Barroco nas igrejas e o Modernismo em Brasília.  "Em 1966, viajei para a França com uma bolsa de estudo do Governo Francês, para estagiar nas cadeiras de Estética, História da Arquitetura Medieval e Design. Este foi o curso mais importante para minha formação", confessa a designer, que também se inspira na cultura francesa e na exuberante natureza brasileira

E assim brincos, colares, aneis, broches, pulseiras e até joias de vestir têm adquirido formas ora ousadas, ora delicadas, feitas com fios de ouro, prata, diamantes, turquesas, ouro branco, amarelo, rubis, topázio, pérolas, tanzanita, rubelita e morganita. Em 1967, o estilista Pierre Cardin já tinha caído de amores pelas obras de Clementina e, pela primeira vez, a joia moderna se aliava à moda. 
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terça-feira, 8 de maio de 2018

Zilda Mariano e o livro “Mais que perfeito”

Zilda Mariano - Foto divulgação
Zilda Mariano cresceu no interior e hoje vive em Brasília com marido, dois filhos, o cachorro Romeu e a gata Scully. Adora dar risada, Star Wars e filmes de herói, rock clássico e fazer cosplay com os filhos. Lançou Mais que Perfeito, seu primeiro romance, em dezembro de 2017, depois de brincar de escrever desde criança. No segundo semestre de 2018, lançará #narciso, uma aventura mitológica adolescente.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Zilda Mariano: Sempre escrevi, mas era algo pessoal, até secreto. Em 2016, resolvi “sair do armário” e procurei um curso de escrita criativa. Tive a sorte de encontrar o Tiago Novaes, logo de cara. Entre um exercício e outro, conheci muita gente no meio e passei a me sentir mais segura e publicar alguns textos online. Daí para lançar um romance, foi um caminho natural.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Mais que perfeito”. Poderia comentar?


Zilda Mariano: O livro conta a história de Aurélia Silva, uma autora best-seller, divorciada, mãe e cheia de traumas a superar. Apesar desse perfil, quis criar uma personagem que divertisse o leitor, então ela ri muito de si mesma desde o começo da história. Ela está adaptando um de seus livros para o cinema, quando conhece um ator por acaso e o convida para fazer parte da produção. Ele é bem mais jovem, por isso ela custa a admitir que está interessada. Quando se entrega de vez, tem que enfrentar os fantasmas que deixou para trás no Brasil e no seu passado. É assim que a relação deles amadurece e mostra a que veio.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Zilda Mariano: O livro surgiu meio por acaso. Comentei com uma amiga escritora que não sabia escrever cenas de amor (meu foco sempre foi aventura e fantasia), e ela foi categórica ao me dizer que elas são imprescindíveis. Numa noite de tédio, resolvi brincar de romance e comecei a história de maneira muito despretensiosa, por isso, as pesquisas foram acontecendo durante a produção do livro. Tinha alguma noção da parte jurídica e a ajuda de uma amiga advogada para as cenas do julgamento. As partes que envolviam produção de filmes foram tiradas de muitos documentários e matérias a respeito, que venho lendo a vida toda. Concluí o livro em 6 meses.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Zilda Mariano: — Primeiro, eu nem gosto de histórias românticas. Segundo, o que você acha que um playboy mimado vai fazer? Talvez, sair batendo porta, porque o almoço não está como ele quer? Me forçar a fazer sexo, quando eu digo "não"? Jogar alguma coisa na parede, porque as crianças estão chorando e o atrapalham a assistir à TV? Me dizer, com todas as letras, que nunca vai ficar contra a mãe dele, mesmo que ela me agrida? Me trancar em casa, porque ele decidiu que uma amiga minha não presta? Se separar de mim, quando decidir que uma mocinha é melhor que eu? O quê, mãe? O que de pior um homem pode fazer contra mim? Eu não preciso ser protegida e muito menos sustentada por ninguém. O que eu preciso é ser amada e respeitada, e neste momento, pela primeira vez na vida, é o que estou vivendo.

Nesse trecho é que a história começa a sair do óbvio e mostrar toda a sua força e a dose de drama com que muitas mulheres se identificam.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre o seu trabalho?

Zilda Mariano: Tenho uma página no facebook https://www.facebook.com/escritorazildamariano ;
um ig no instagram https://www.instagram.com/autorazildamariano; um blog onde publico resenhas, textos e opiniões: http://historiasereflexao.blogspot.com.br minhas obras estão na Amazon; e o meu site, com todas essas informações https://www.autorazildamariano.com

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Zilda Mariano: Devo lançar ainda esse ano, a minha primeira aventura mitológica, cujo título é #narciso, também estou escrevendo a continuação de Mais que Perfeito e estou rascunhando uma fantasia infanto-juvenil. Tenho um canal no YouTube em que conto os mitos gregos e romanos com uma linguagem bem atual e divertida.

Perguntas rápidas:

Um livro: Meu pé de laranja lima
Um (a) autor (a): C.S. Lewis
Um ator ou atriz: Audrey Hepburn
Um filme: O Senhor das Armas
Um dia especial: O lançamento do meu primeiro livro (o único até hoje), foi como se eu finalmente tivesse entendido muitos porquês.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Zilda Mariano: Eu realmente acredito que a literatura pode mudar o mundo. Seja leitor ou escritor, quem tem intimidade com as palavras tem um superpoder: o de entender o ponto de vista do outro, mesmo que não concorde. É tudo de que a gente precisa para mudar a realidade.
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sábado, 16 de setembro de 2017

A Força Feminina na Literatura Brasileira

Primeiro encontro nacional do movimento Mulherio das Letras
acontece em João Pessoa

Entre 12 e 15 de outubro, o Mulherio das Letras pretende reunir pelo menos 400 mulheres ligadas à escrita. O encontro ocorrerá no Centro Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa (PB). Mais do que um evento, trata-se de um movimento literário de alcance nacional, com vistas a somar forças, auxiliar e revelar mulheres ligadas às letras.
A escritora Maria Valéria Rezende, vencedora dos prêmios Jabuti e Casa de las Americas, é uma das idealizadoras desse movimento feminino e, junto com outras autoras, está à frente da organização e articulação do evento.
Em recente entrevista, a escritora declarou: “Será o primeiro encontro nacional voltado quase que exclusivamente para autoras do sexo feminino”. E adiantou que na programação haverá rodas de conversa sobre literatura e mercado editorial, além de intervenções artísticas, saraus e performances. “Nossas maiores atrações serão rodas de conversa, e não mesas ou palestras em que um grupo de pessoas famosas fala em um palco, separado do público”, diz a escritora. “A curadoria tem sido feita de forma colaborativa e sem lideranças”.
Durante o evento – realizado em parceria com a Secretaria de Cultura da Paraíba, a ONG Porta do Sol e a UFPB –, a organização intenciona lançar o prêmio Carolina Maria de Jesus, que premiará escritoras jamais publicadas, oferecendo como recompensa a chance de colocarem seus escritos no mercado.
A programação encontra-se no site do Movimento:
www.mulheriodasletras.com/

Publicações
Em ressonância a esse evento, tem havido, por todo o país, publicações de coletâneas lideradas e compostas por mulheres. A Editora Penalux é uma das poucas editoras sintonizadas a esse movimento. Ano passado, publicou duas importantes antologias dessa feitura: Ventre Urbano, contos de autoras paraibanas, com organização das escritoras Letícia Palmeira e Lizziane Azevedo, e Confraria poética feminina, coletânea de poetas baianas organizada pela autora Rita Queiroz.
Em outubro próximo, a editora volta a investir em novas antologias, exclusivamente elaboradas por mulheres. Ao todo, são três publicações com lançamento previsto em sintonia ao movimento Mulherio das Letras:
1. Águas passadas, contos. Organizadoras: Maria de Fátima Moreira Peres e Terezinha Pereira. Local: Pará de Minas, MG.
2. Novena para pecar em paz, contos. Organizadora: Cinthia Kriemler. Local: Brasília, DF.
3. Outras Carolinas: mulherio da Bahia, poesia. Organizadoras: Anajara Tavares, Ana Fátima dos Santos e Lia Sena. Local: Salvador, BA.

As antologias estarão à venda entre fins de setembro e começo de outubro na livraria on-line da editora: editorapenalux.com.br/loja


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