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Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...
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Império da dor oferece um relato impressionante das causas da explosão do vício em opioides nos Estados Unidos ao contar a história de uma das famílias mais ricas do mundo, dona da Purdue, empresa farmacêutica criadora do OxyContin. O medicamento gerou uma receita de cerca de 35 bilhões de dólares, mas desencadeou uma crise de saúde pública na qual centenas de milhares de pessoas morreram. Patrick Radden Keefe, repórter premiado da revista The New Yorker e autor de best-sellers, passou cinco anos debruçado sobre os segredos da dinastia Sackler para revelar as complicadas relações familiares, as enormes movimentações financeiras e suas duvidosas práticas corporativas.
O jornalista teve acesso a milhares de documentos judiciais, incluindo e-mails e memorandos internos da Purdue, que forneceram uma nova visão sobre suas ações e pensamentos. Ao unir esse material com mais de 200 entrevistas, Keefe apresenta um retrato fiel de uma família consumida pela ganância e pela vaidade, que nunca esteve disposta a assumir a menor responsabilidade pelo que fez. Afinal, embora alegassem o contrário, eles estavam cientes do poder viciante do OxyContin.
Em um trabalho investigativo de fôlego, Keffe consegue dar um panorama real da dimensão do estrago que o medicamento causou na sociedade dos Estados Unidos. “De acordo com os Centros de Controle para Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), nos 25 anos que se seguiram à introdução do OxyContin, cerca de 450 mil americanos morreram de overdose de opioides. Essa se tornou a principal causa de morte acidental no país, ultrapassando o número de óbitos por acidentes de carro e, inclusive, a causa mais tipicamente americana: armas de fogo. Na verdade, mais americanos perderam a vida por overdose de opioide do que em todas as guerras que o país lutou desde a Segunda Guerra Mundial”, ressalta o autor.
A narrativa tem início na Grande Depressão, com a história de três irmãos médicos: Raymond, Mortimer e Arthur Sackler. Enquanto trabalhava em um manicômio, Arthur conduzia pesquisas sobre tratamentos com drogas. Dotado de um talento especial para a publicidade e o marketing, foi ele quem idealizou a estratégia comercial do Valium, um revolucionário tranquilizante, para uma grande farmacêutica. Com a primeira fortuna da família comprou a Purdue Frederick, uma fabricante de medicamentos que acabou sendo dirigida por seus dois irmãos. O relato avança para quarenta anos depois, quando Richard, filho de Raymond, assumiu a direção da Purdue. E o modelo que Arthur Sackler havia criado para vender o Valium — manipulando médicos, influenciando os órgãos públicos e menosprezando a capacidade viciante da droga — foi então usado para lançar ao mercado um produto bem mais poderoso: o OxyContin.
Obra-prima da reportagem investigativa, Império da dor é um retrato feroz da era dourada americana e uma investigação implacável da impunidade entre as grandes elites e da ganância que construiu uma das maiores fortunas do mundo.
“A história fascinante de uma empresa movida pela ganância.” — The New York Times
“Keefe acumula uma enorme pilha de evidências e as utiliza com a precisão de um promotor.” — The Washington Post
IMPÉRIO DA DOR, de Patrick Radden Keefe
Editora Intrínseca
Tradução: Bruno Casotti, Natalie Gerhardt
Páginas: 544
Livro impresso: R$ 99,90
E-BOOK: R$ 69,90
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Construindo cenários tristes e até mesmo sombrios, mas também poéticos, Nic Pizzolatto mostra em seu novo livro a dificuldade que as pessoas têm de se conectarem, ao mesmo tempo que expõe como o coração humano pode seguir caminhos controversos. Premiado autor de Galveston, o norte-americano une seu conhecido talento e sensibilidade para contar histórias a uma extraordinária perspectiva contemporânea na obra Daqui até o Mar Amarelo e outros contos, com onze narrativas que tratam de temas comuns a todos nós, como memória, desejo, saudade e perda.
Finalista do National Magazine Award, o livro reúne contos que visitam lugares e realidades muito distintas, mas que podem ser também bastante familiares. Nesta obra sensível, Pizzolatto guia o leitor por uma diversidade de experiências universais e essencialmente humanas, mergulhando na realidade crua dos relacionamentos pessoais e nos desafios mais íntimos com os quais todos podemos nos deparar em qualquer fase da vida.
Um guarda-florestal salta de um arco de 200 metros de altura. Um artista tenta construir sua obra-prima em um castelo. Uma professora procura o filho desaparecido seguindo rastros de um estêncil manchado de tinta. Um jovem e seu ex-técnico de futebol americano viajam para sequestrar uma garota. Os personagens de Daqui até o Mar Amarelo e outros contos são pessoas comuns, mas suas jornadas nada usuais revelam as incertezas da existência humana.
Ao unir sentimentos contrastantes como crueldade, amor, solidão e amizade, Nic Pizzolatto, famoso por ter criado a série True Detective, da HBO, desvela a tênue linha que separa o bem e o mal, o certo e o errado. Nesta coletânea de contos, o autor mostra a batalha de seus personagens para tentar transpor os abismos entre eles e os outros, entre o passado e o presente e, às vezes, os abismos ainda maiores que os separam de si mesmos.
“Nic Pizzolatto traz uma verdade lírica em sua narrativa ao abordar temas como perda, solidão e alienação.”
— Publishers Weekly
“Pizzolatto tem fascínio por cenários tristes, até mesmo sombrios, que mostram a dificuldade das pessoas de se conectarem. Suas histórias lindamente escritas vão atrair os fãs desse estilo.”
— Booklist
NIC PIZZOLATTO é criador, roteirista, produtor executivo e showrunner da série da HBO True Detective. Como escritor, teve trabalhos publicados nas revistas The Atlantic, The Oxford American, The Missouri Review, entre outras. Seu primeiro romance, Galveston, foi finalista do Edgar Award e venceu o Prix du Premier Roman Étranger da Academia Francesa e o Spur Award. Com a coletânea Daqui até o Mar Amarelo e outros contos, foi um dos finalistas do National Magazine Award. Pizzolatto nasceu em Nova Orleans e mora na Califórnia com a esposa e a filha.
DAQUI ATÉ O MAR AMARELO E OUTROS CONTOS, de Nic Pizzolatto
Tradução: Alexandre Raposo
Páginas: 304
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 54,90
E-BOOK: R$ 36,90
Na série No tempo dos feiticeiros, Cowell deixa de lado os vikings e dragões para mergulhar em um mundo encantado repleto de criaturas mágicas. Na trama, a filha da Rainha Guerreira e o filho de um grande feiticeiro foram ensinados a se odiar desde o nascimento. Mas quando uma bruxa mortal aparece no caminho da dupla, Desejo e Xar precisam unir forças para proteger seus lares.
Seguindo os acontecimentos do primeiro livro, Duas vezes magia começa com Xar em Gormincrag, uma prisão da qual dizem ser impossível escapar. Mas o jovem feiticeiro não se deixa abater “por algo tão insignificante como a impossibilidade”. Do outro lado do reino, mais precisamente na Torre da Educação da fortaleza de ferro, Desejo está trancada no Armário de Castigo, sendo ignorada por sua mãe. Enquanto isso, as bruxas estão causando estragos na Floresta Selvagem, e o perigo se esconde atrás de cada árvore. Em meio a feiticeiros, guerreiros, lobisomens, elfos e gigantes, a história aborda as relações de confiança e respeito entre pais e filhos, sempre acompanhada das belas e divertidas ilustrações tão características de Cowell.
No tempo dos feiticeiros seguiu a trilha de sucesso de Como treinar o seu dragão e teve os direitos de adaptação para o cinema vendidos para a DreamWorks.
“Engraçado, emocionante e inteligente. Mais um sucesso de Cressida Cowell.”
– The Sunday Times
Cressida Cowell é formada em literatura inglesa e design gráfico. Escreveu e ilustrou a série best-seller Como treinar o seu dragão, que mais tarde foi adaptada para o cinema pela DreamWorks e para a televisão com a animação Dragões: Pilotos de Berk. A série No tempo dos feiticeiros foi inspirada pelas paisagens de Sussex, perto da região onde sua avó cresceu. Cressida mora em Londres com o marido, os três filhos e um cachorro chamado Pigeon.
DUAS VEZES MAGIA, de Cressida Cowell
Tradução: Marina Vargas
Páginas: 400
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 59,90
E-book: R$ 39,90
Com a recente entrada da obra de George Orwell em domínio público, a Intrínseca lança, em fevereiro, esta edição de colecionador com capa dura, que traz ilustrações do desenhista e cartunista inglês Ralph Steadman. A obra inclui ainda dois prefácios do autor escritos em momentos diferentes – intitulados “A liberdade da imprensa” e “Prefácio para a edição ucraniana” – e também dois posfácios: um deles assinado pelo crítico literário José Castello (“Máquina de despir tiranias”), que conduz o leitor além das impressões iniciais provocadas por Orwell; e o segundo, assinado pelo tradutor André Czarnobai, explica a decisão de manter o título consagrado no Brasil.
Na história, os animais da Fazenda do Solar se rebelam contra o maldoso Sr. Jones e passam a comandar o local. Liderados a princípio por um grupo de porcos, os bichos conseguem estabelecer um sistema igualitário e cooperativo. Mas, com o passar do tempo, alguns deles começam a usufruir de mais privilégios, o que causa brigas e contestações de autoridade. Tudo piora com o estabelecimento de regras que mudam a todo momento, sempre beneficiando quem as cria. Assim, a revolução logo se torna uma confusa teia de ordens sem sentido, culminando em paranoia e confrontos que fazem os animais se questionarem se ainda vale a pena seguir adiante com o novo regime instaurado.
Embora fosse um socialista convicto, Orwell nunca concordou com os desmandos de Stalin na antiga União Soviética. Tendo lutado ao lado das forças antifascistas na Guerra Civil Espanhola e trabalhado como editor em um jornal de esquerda, ele acreditava que a ascensão do stalinismo afastou a cúpula do governo da proposta de melhoria social para a classe operária. Romancista político por natureza, o autor nunca deixou de apontar para a corrupção causada pelo poder.
Esta edição relembra o contexto histórico e social no qual este clássico foi concebido e, ao mesmo tempo, evidencia a relação da A revolução dos bichos com a contemporaneidade. As ilustrações precisas de Steadman, tão dilacerantes e satíricas quanto o texto de Orwell, fazem deste volume uma peça singular, dando visualidade a uma história que não se cansa de ser atual.
GEORGE ORWELL (Eric Arthur Blair) nasceu em Motihari, na Índia, em 25 de junho de 1903. De 1922 a 1927, serviu na Polícia Imperial em Burma. Depois de morar em Paris por dois anos, voltou à Inglaterra, onde trabalhou como tutor particular, professor e funcionário de uma livraria. Orwell lutou na Guerra Civil Espanhola ao lado dos republicanos e ficou gravemente ferido. Na Segunda Guerra Mundial, serviu na England’s Home Guard e trabalhou para a BBC. Em seguida, se juntou ao Tribune e se tornou correspondente especial para o Observer. É autor também, entre outras obras, de 1984. Morreu de tuberculose em Londres em 1950.
RALPH STEADMAN nasceu em Cheshire em 15 de maio de 1936 (ano em que a Guerra Civil Espanhola começou). Foi agraciado com diversos prêmios internacionais e ganhou renome nos Estados Unidos pelas ilustrações do clássico de Hunter S. Thompson Medo e delírio em Las Vegas, entre outros trabalhos, como Alice no país das maravilhas, I, Leonardo, Between the Eyes, Paranoids e The Big I Am.
A REVOLUÇÃO DOS BICHOS, de George Orwell
Tradução: André Czarnobai
Ilustrações: Ralph Steadman
Páginas: 240
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 59,90
E-BOOK: R$ 39,90
A série It’s Okay to Not Be Okay (Tudo bem não ser normal) conta a história da excêntrica autora de livros infantis Ko Moon-young, do enfermeiro Moon Gang-tae, que trabalha em um hospital psiquiátrico, e de seu irmão mais velho, com transtorno do espectro autista, Moon Sang-tae. O trio constrói uma relação complicada e repleta de momentos de ternura, e os laços que se criam entre eles os ajudam a encarar os próprios traumas e a realidade em que vivem.
As obras da personagem Ko Moon-young são os fios condutores da trama e dão nomes a alguns dos episódios mais marcantes da série. Escritos pela roteirista da produção, Jo Yong, e com as belas ilustrações do artista Jam San, esses contos de fadas modernos são poéticos, às vezes soturnos, e sempre abordam com muita honestidade temas como egoísmo, amor, abandono, empatia e felicidade. Em edições impecáveis e semelhantes às originais, os livros da coleção It’s Okay to Not Be Okay são um presente para os fãs da série, que terão para sempre uma lembrança dos personagens.
Também estão disponíveis nas livrarias os três primeiros livros que foram lançados em março pela Intrínseca: O menino que se alimentava de pesadelos, Criança zumbi e O cão alegre.
JO YONG é sul-coreana e escreveu o roteiro de diversos dramas, entre eles Jugglers e Tudo bem não ser normal.
JAM SAN atua como concept designer e ilustrador. Fez ilustrações para dramas de sucesso, como Encontro e Tudo bem não ser normal.A MÃO E O TAMBORIL
Tradução: Jae hyung Woo
Páginas: 28
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 49,90
Era uma vez uma mãe que amava demais a filha. Todo esse amor desmedido fez com que a menina crescesse cercada de mimos, completamente dependente e incapaz de agir por conta própria. Quando a mãe envelhece e precisa de ajuda, a criança não pode lhe oferecer nada. Desapontada, a mulher toma uma drástica atitude.
EM BUSCA DA FEIÇÃO REAL
Tradução: Jae hyung Woo
Páginas:32
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 49,90
Em um castelo escondido nas profundezas de uma floresta viviam três crianças que tiveram suas feições reais roubadas por uma bruxa. Com o passar do tempo, elas decidem que precisam recuperar seus rostos para serem felizes. Para isso, embarcam em uma jornada surpreendente cheia de ensinamentos, em que vão descobrir que é preciso ter coragem para nos livrarmos de nossas máscaras e encontrar a felicidade.
Seis meses depois da tragédia, o jovem casal se vê assombrado por um presente doloroso e um futuro interrompido. Ao mesmo tempo, eles precisam conviver com a estranheza e a solidão que agora toma conta do lugar onde moram. Enquanto Juliette se recusa a sair de casa e começa a acreditar que seu o filho pode ainda estar por perto de alguma forma, Richard é cético e tenta seguir adiante com a vida, saindo em busca de fragmentos de um antigo carvalho lendário. Se, de um lado, o luto deixa cada vez mais nítida a distância que os separa, de outro, mostra a luta desesperada de ambos por um pouco de esperança, em esforços que, no entanto, acabam apenas por desenterrar um profundo terror.
Com uma narrativa inquietante, Andrew Michael Hurley entrelaça de forma genial a selvageria da natureza e descrições capazes de evocar horror. Nesse cenário assustador, emerge um drama familiar que se desenrola no limiar entre a dor e a sanidade, fazendo o leitor questionar o que é ou não real.
“Hurley nos faz questionar até que ponto seus personagens são assombrados pela dor, por forças sobrenaturais ou por ambos.”
— Daily Express
“Uma obra-prima de fantasia psicológica.”
— Sunday Times
Andrew Michael Hurley nasceu na Inglaterra e seu primeiro romance, Loney, publicado pela Intrínseca, rompeu as fronteiras do mercado independente, recebeu resenhas elogiosas dos principais veículos de imprensa internacionais e conquistou o grande público, além de arrebatar o júri do prestigioso Costa Book Awards, rendendo a Hurley o prêmio de melhor autor estreante de 2015. Também é autor de Devil’s Day e hoje mora em Lancashire, na Inglaterra, onde leciona literatura inglesa e escrita criativa.
TERRA FAMINTA, de Andrew Michael Hurley
Tradução: André Czarnobai
Páginas: 240
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 64,90
E-BOOK: R$ 44,90
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