João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

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terça-feira, 21 de março de 2023

Inclusão de alunos em alta

 

Escola Petiti Kids - Foto divulgação

Petit Kids anunciou como nova embaixadora, a atleta especial Rafa Fonta, que é profissional em nado artístico adaptado  

A escola Petit Kids, que fica na região da Bela Vista, em São Paulo, patrocinou o encontro mensal de famílias do Iniciativa Kids, que celebra o mês da conscientização da síndrome de Down. A iniciativa visa dar visibilidade à questão da educação inclusiva. O evento, que aconteceu em 11 de março, teve a participação de famílias com crianças com síndrome de Down, TEA (transtorno do espectro autista) e síndrome de Rubinstein, além das crianças sem deficiência que integram o projeto. 

O modelo Culture Center da Petit Kids trabalha em ressonância ao Plano Nacional de Educação (PNE), que traz a inclusão como uma das 20 metas a serem alcançadas em 10 anos e a Lei Brasileira de Inclusão assegura os direitos e as liberdades fundamentais da pessoa com deficiência. 

No evento, foi debatido a neurodiversidade, capacitismo e inclusão escolar, a Iniciativa Kids anunciou também Rafa Fonta, que com síndrome de Down é atleta de nado artístico adaptado, atriz e palestrante, como a mais nova embaixadora. 

 

"Na Petit Kids temos diversidade no mais amplo sentido da palavra. Desde as famílias até os alunos. Somos uma comunidade escolar plural. Valorizamos o relacionamento humano baseado na confiança e no acolhimento para promover a inclusão, e aproveitamos para anunciar nossa nova embaixadora, a Rafa, que vai inspirar muitas famílias e meninas com deficiência do nosso projeto", afirma a diretora pedagógica da Escola Petit Kids, Fernanda King.

 

Sobre a Petit Kids 

 

Espaço plural, que promove educação com um olhar carinhoso para a primeira infância, fase mais importante da vida das crianças, baseado no acolhimento das famílias, no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, valores humanos, capacidades intelectuais e motoras da criança, respeitando características individuais. Espaço educativo no qual as mães dos bebês podem amamentar, as coordenadoras e professoras conhecem a rotina da criança em cada detalhe. Espaço inovador, com estrutura moderna, pedagogia avançada, aulas bilíngues, de robótica e educação financeira, entre outras. Oferece o equilíbrio entre o afeto necessário na Educação Infantil e a prática progressiva do conhecimento. Agrega atividades extracurriculares como o ensino da língua inglesa, capoeira, arte, música, culinária, contação de histórias, atividades psicomotoras, artes marciais, dança, entre outras. Incentiva o respeito às diferenças, o entendimento da neurodiversidade e aspectos que promovem uma educação realmente inclusiva. Tem o excelente custo-benefício, sem taxas extras e com flexibilidade de atendimento.

 

Instagram: @escolapetitkids

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

TDAH e a rotina escolar: Como os alunos podem e precisam ser auxiliados nesse período

Foto divulgação

O colégio Recreio Christian School que já capacita professores da rede pública, agora ensina pais e familiares a identificar problemas, auxiliar no aprendizado e relacionamento escolar dos alunos.

Um momento muito esperado por crianças e adolescentes começou!: a volta às aulas!. Um grande motivo para reencontrar os amigos, brincar e aprender coisas novas. Embora a expectativa seja grande por parte deles, é muito importante instruí-los de maneira adequada a fim de colaborar para que haja experiências ainda mais positivas, seguras e proveitosas.

Para crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a volta às aulas pode não ser tão divertida assim, já que o transtorno afeta de forma significativa o processo de aprendizagem e os relacionamentos com colegas e professores.

No caso de crianças típicas, a antecipação da rotina mesmo que um pouco antes das férias acabarem seria o suficiente para regular os horários e colocar a nova rotina em dia. "É necessário estar atento à vida acadêmica dos nossos filhos, para estimular o desenvolvimento, a autoconfiança e o interesse das crianças em aprender, o que impacta diretamente no dia a dia escolar deles." Afirma Gabriel Frozi, CEO da escola Recreio Christian School. O primeiro colégio na América Latina voltado ao ensino bilíngue para crianças com TDAH.

Um estudo do Programa de Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade (Prodah), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital de Clínicas, encontrou uma prevalência de 5,8% de TDAH em crianças e adolescentes. Existem aproximadamente 50 milhões de brasileiros com idades entre 5 e 19 anos, isto significa que são 2 milhões e meio de portadores no país. O transtorno pode ser oficialmente diagnosticado a partir dos sete anos de idade, justamente no período de alfabetização e coloca o Brasil dentro do patamar internacional, com ocorrência entre 4% e 5% em crianças em idade escolar. 

Diversos estudos já mostraram que o déficit de atenção, associado ou não à hiperatividade e à impulsividade, frequentemente compromete o rendimento escolar. Tendo em vista as necessidades de cada criança, esse perfil precisa ser traçado, para que um trabalho personalizado possa ser feito quando esse aluno voltar à sala de aula.

Uma comunicação efetiva e segura com a criança é o primeiro passo para que esse processo inicie. O carinho, o amor e atenção nesse momento também são fundamentais. Uma sessão de planejamento com a criança para conversar sobre o que dificulta na escola, seus medos e inseguranças, desafios e expectativas também precisam ser pontuados e posteriormente examinados com o professor.

Todo o trabalho com uma criança ou adolescente com transtorno de déficit de atenção é diário e constante. Uma família unida aliada à uma escola competente e participativa é fundamental para um aluno se desenvolver em todos os campos de forma efetiva, superando as dificuldades do TDAH. 

Gabriel Frozi, também fundador da escola Recreio Christian School, pensando em facilitar esse processo de adaptação dessas crianças e adolescentes no ambiente escolar, criou um sistema inovador de ensino, que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos. O modelo tradicional aplicado na instituição contempla ambientes e atividades diferenciadas, no qual o professor é o facilitador do processo ensino-aprendizagem, favorecendo o espaço de interlocução e socialização. Além disso, há a instrução bilíngue, que favorece a aquisição total na língua inglesa, em 50% do ensino, ensejando preparação para universidades brasileiras e internacionais. "Incentivamos o respeito ao indivíduo, suas potencialidades e diversidades, valorizando a inclusão social, num ambiente cooperativo, propiciando a vivência de valores cristãos." Continua Gabriel Frozi. 

A adoção de métodos e recursos que estimulem a participação e o foco do estudante; a prática e estímulo à repetição; um comando por vez de forma objetiva e clara, além do reforço positivo na construção do aprendizado são estratégias valiosas adotadas na Recreio Christian School (RCS). Além disso, os diferenciais da escola são o ensino bilíngue e o sistema de avaliação, onde as provas bimestrais não são o principal aspecto a ser levado em conta na hora de aprovar um estudante, mas um conjunto de fatores como a participação em sala de aula, lição de casa, trabalhos extras, desempenho diário em sala de aula, etc. "O sistema não é baseado só em uma prova. Se um aluno não tira boa nota na avaliação, mas cumpre com as demais obrigações, pode ser aprovado, desde que consiga a média 7", explica Gabriel Frozi, salientado que, os alunos são submetidos a um sistema de avaliação no qual 15% da nota se refere à participação; 25%, ao dever de casa; 30%, a pequenos projetos; e 30%, à prova bimestral. A proposta impacta diretamente as crianças e os jovens com o objetivo de capacitá-los e com isso, o índice de reprovação escolar tende a diminuir muito.

O ensino da RCS não se restringe somente a esse público, mas qualquer um pode desenvolver-se com ele, afinal, um ensino acolhedor, motivador e de qualidade pode ser desfrutado de maneira ainda mais proveitosa.

  

Sobre a Recreio Christian School:

A escola bilíngue cristã conta com sistema de avaliação próprio, que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos sociais, onde as provas bimestrais representam apenas 30% do sistema de avaliação da RCS. Atende turmas do Pré I ao 3º ano do Ensino Médio, preparando os alunos para as melhores universidades do Brasil e do exterior, além de ser a única escola da América Latina com toda equipe especializada em alunos com TDAH.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2022

ENEM: melhores maneiras para se preparar psicologicamente

 

Bárbara Bezerra Arruda Câmara, professora doutora do curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa, indica como amenizar a ansiedade para realizar o exame

2022 é um ano de muitos acontecimentos, como copa do mundo, eleições e não podemos esquecer do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. Nos dias 13 e 20 de novembro acontecerá o Exame, uma série de provas que traz consigo a expectativa dos estudantes em seguir uma profissão a partir do ensino superior. Por conta disso, vem muita ansiedade e nervosismo, sendo importante controlá-los, o que exige unir preparo tanto acadêmico, quanto emocional. 

Estudo e descanso 

A professora doutora Bárbara Bezerra Arruda Câmara, do curso de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, diz que é importante que o aluno continue se dedicando aos estudos, mas não deixe de prestar atenção quando o corpo pede o descanso. “Dedicar momentos para estar junto de familiares e amigos, fazendo atividades que são prazerosas é fundamental na reta final para a manutenção da saúde psíquica nesta fase.” 

A ansiedade do período prévio ao Enem pode atrapalhar o descanso, além da ideia de não ter estudado o suficiente, que faz com que a vontade de passar noites revisando as matérias aumente. No entanto, por mais difícil que pareça, especialmente no dia anterior à prova, é preciso dormir bem para estar fisicamente e mentalmente preparado para a realização do exame. 

“Como a duração da prova em si é muito longa, o descanso é fundamental para que o estudante consiga estar bem fisicamente e emocionalmente. É o momento de fazer atividades que gosta, de relaxar e de apreciar o dia, para estar pronto para o exame”, argumenta a psicóloga. 

E o nervosismo antes da prova pode atrapalhar o desempenho. “Muitas vezes, a ansiedade vem acompanhada de sudorese, taquicardia e tremores. Percebe-se, portanto, que a ansiedade tem elementos fisiológicos associados. Então, além de poder levar o estudante a perder tempo na execução da prova, a ansiedade em excesso pode ocasionar o ‘branco’, bem como interferir diretamente nos níveis atencionais”, pontua. 

Nesse sentido, ao responder as questões, manter a confiança em si mesmo e lembrar que houve dedicação para o melhor desempenho são fundamentais, segundo a professora. Mas, se a ansiedade subir, a dica de Bárbara é fazer a respiração diafragmática, que pode auxiliar também quando o nível de estresse aumentar. 

Além disso, a psicóloga indica que a inteligência emocional aplicada à prova do Enem auxiliará o estudante a manter a calma, serenidade, o foco de atenção e a concentração, assim como a organização da gestão do tempo e o planejamento. Não permitindo que o nível de ansiedade eleve demais, interferindo nos processos atencionais.  

Ainda, a docente lembra que é interessante se dedicar a refazer as provas anteriores do Enem, identificando os assuntos mais recorrentes nas provas. Além disso, pode ser útil entender o formato de pontuação da prova, através da Teoria de Resposta ao Irem (TRI).  

“Simular os Exames anteriores, delimitar o tempo de resolução de questões (levando em consideração três minutos para cada uma delas, em média), reconhecer quais são as questões fáceis, intermediárias e difíceis e identificar qual a melhor estratégia de execução da prova são alguns elementos que podem potencializar a pontuação final do estudante", indica. 

 

Sobre o Unipê – Fundado em 1971, o Centro Universitário de João Pessoa – Unipê possui conceito 5 pelo MEC, conforme avaliação in loco de recredenciamento presencial e credenciamento EAD, sendo a única instituição privada do estado a conquistar este feito, solidificando-se entre as melhores do país. O Unipê é reconhecido pela sua contribuição para o desenvolvimento da Educação no Brasil e na Paraíba, tendo um forte tripé de ensino, pesquisa e extensão em sua comunidade. A Instituição oferta cursos de graduação, presenciais e a distância, e pós-graduação (lato stricto sensu) em diversas áreas do conhecimento. Pertence ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, e reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados. Visite: www.unipe.edu.br e conheça o Nosso Jeito de Ensinar

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sábado, 26 de fevereiro de 2022

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Livro "A ética no cotidiano" é lançado com textos de mais de 100 alunos da rede pública de ensino do Rio

Autores E.M. Orsina da Fonseca - CULPA PELA MINHA LIBERDADE
Produzido a partir da metodologia do design thinking,  obra reúne narrativas de 133 jovens de 15 escolas públicas municipais da cidade e é o resultado do Prêmio Literário do Ensino Fundamental – projeto da Alternativa Cultura e Equipe F3 Produções

O que alunos do 8º ano da rede pública do Rio de Janeiro têm a dizer sobre "ética no co­tidiano"? Como eles veem a ética? Como eles a sentem no dia a dia? O que eles entendem por ética?

Quem quiser descobrir e, de quebra, ter uma aula de perseverança e amorosidade com textos de 133 jovens de 15 escolas da cidade, é só comparecer à cerimônia de premiação e lançamento do livro "A Ética no Cotidiano - Prêmio Literário do Ensino Fundamental - Coletânea 2018", que os alunos-autores autografam na tarde de 14 de novembro, das 14h às 16h, no Museu Histórico Nacional, Centro do Rio. Também a partir deste dia, a versão ebook e o audiolivro serão disponibilizados para download gratuito.

A obra, que traz 31 textos de diferentes gêneros discursivos, entre contos, crônicas literárias e jornalísticas, diários e cartas, poesia e rap, é o resultado de um bonito processo concebido e conduzido pelas equipes da Alternativa Cultura e da Equipe F3 Produções durante o primeiro semestre de 2018. O projeto Prêmio Literário do Ensino Fundamental contou com a adesão de 30 escolas, o envolvimento de 84 professores e a participação de 468 alunos que enviaram 121 textos. Para o livro, foram selecionados 31 textos de escolas de diversos bairros do Rio, das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Coordenação Regional de Educação.

No dia 13 de novembro, as escolas, professores e alunos selecionados receberão além de exemplares do livro, equipamentos de datashow, viagens, ingressos para atividades culturais, camisetas especiais, troféus e medalhas. O projeto é promovido pela Alternativa Cultura e Equipe F3 Produções através do Programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, e tem patrocínio da Empresa Sapura Navegação Marítima S.A. e apoio da Secretaria Municipal de Educação.

UM LUGAR DE FALA   

Além de estimular o pensamento crítico, provocando conversas e reflexões inspiradas sobre ética, e despertar o valoroso (e raro, nos dias de hoje) interesse pela criação literária, o projeto inovou ao aplicar nas escolas, junto aos coordenadores e professores, a metodologia design thinking – utilizada em grandes empresas para a solução de pro­blemas de forma colaborativa. A abordagem foi baseada no livro Acredite!, de Andre Bello e Ana Helena Behring Bello, que traz o design thinking numa linguagem acessível para jovens e tem como ponto central o desenvolvimento de superpoderes: oti­mismo, criatividade e cooperação.

"Este livro é o lugar de fala dos jovens do 8º ano do en­sino fundamental da rede pública de ensino. Quando o primeiro texto enviado foi lido, tivemos certeza disto. O lugar de fala é um lugar de posicionamento onde o indivíduo fala do que ele percebe, do que é injusto, preconceituoso e antiético, a partir desse lugar que ele ocupa. Percebemos nos textos a preocupação destes jovens de se fazerem ouvir e, mais que isso, de se fazerem entender", destaca o diretor da Alternativa, Elpidio Duarte.

"Veio poesia. Veio cor. Veio cora­gem. Veio peito aberto. Claro, raiva, abandono e bas­tante dor também. Mas, principalmente, o que essas palavras trouxeram foi a quebra de paradigmas. Esses jovens, e esses professores, dão aula de perseverança e amorosidade", diz a pesquisadora e biblioterapeuta Bárbara Anaissi, que dividiu a curadoria dos textos com o escritor e professor Alex Andrade.

ESCOLAS QUE MAIS SE DESTACARAM

Para Graça Gomes, coordenadora do projeto e diretora da Alternativa Cultura, grande parte do apoio, do estímulo e do interesse veio dos professores de sala de aula e da sala de leitura, coordenadores e direto­res, que também "compraram esta briga". "Não só os alunos se beneficiaram deste processo, os professores tiveram a oportunidade de mostrar sua criatividade, pensando e repensando novas formas e novas dinâmicas e encarando este desafio em sala de aula. E as escolas mais motivadas com certeza tiveram os melhores re­sultados", diz Graça.

Que o diga a Escola Municipal Orsina da Fonseca, na Tijuca, que teve sete textos selecionados para o livro. Em número de textos, as escolas Rivadávia Corrêa (Centro), Camilo Castelo Branco (Jardim Botânico) e Francisco Cabrita (Tijuca) vêm em seguida, cada uma com três narrativas escolhidas para a coletânea.

"A gente entrou num espaço, cada um respeitando a opinião do outro, isso não é uma coisa que a gente vê lá fora geralmente. Eu sempre prestei muita atenção nessa questão de liberdade, porque eu acho que pra gente se respeitar numa sociedade o tempo todo, cada um tem que se respeitar e cada um tem que ser livre, e aí eu escrevi sobre liberdade de expressão porque é um assunto que as pessoas ainda precisam refletir", ressalta a estudante Giovanna Mendes, aluna da Orsina da Fonseca e autora do conto "Culpa pela minha liberdade" junto com outros cinco colegas de turma (breve depoimento de Giovanna >> https://bit.ly/2IQo4kT).

SERVIÇO

Cerimônia de premiação e lançamento, com sessão de autógrafos,
do livro "A Ética no Cotidiano - Prêmio Literário do Ensino Fundamental - Coletânea 2018"
DIA/HORA: 14/11, terça-feira, das 14h às 16h
LOCAL: Museu Histórico Nacional - Praça Mal. Âncora, s/n - Centro, Rio de Janeiro.

"A Ética no Cotidiano - Prêmio Literário do Ensino Fundamental - Coletânea 2018"
Páginas: 200
Formato: 14cm X 21cm
Distribuição gratuita em escolas públicas de ensino fundamental
E-book e audiolivro com acesso gratuito, disponíveis para download a partir de 14/11/18 em www.premioliterario.com.br

 FB: @premioliterarioensinofundamental
 Instagram: @premioliterario >> https://bit.ly/2NM6BuT
 Youtube: Prêmio Literário >> https://bit.ly/2EsCo4A
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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Em entrevista, Clara Haddad comenta sobre o programa social que capacita através de oficinas, livros e intercâmbio, alunos de escola pública de São Paulo

Clara Haddad - Foto Divulgação
Clara Haddad é uma artista da palavra. Escritora e narradora de histórias tem uma trajetória de 20 anos de sucesso com um repertório repleto de relatos tradicionais, contos literários e histórias escritas sob encomenda. No decorrer de sua carreira, formou mais de 50 mil pessoas, em oficinas, cursos de longa duração e palestras sendo considerada uma referência na área do Storytelling. Já contou histórias para mais de 300 mil pessoas, no Brasil e no exterior. É uma empreendedora que fundou a Escola de Narração Itinerante, a primeira escola de capacitação de contadores de histórias e mediadores de leitura em Portugal. Foi eleita a melhor narradora de língua portuguesa da Europa e já teve seu livro destacado numa das maiores feiras de literatura infantojuvenil do mundo.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar pra gente como foi o seu início no meio literário?

Clara Haddad: Eu sempre fui uma ouvinte de histórias e uma leitora ávida e o mundo dos livros e da leitura sempre esteve presente em minha vida. A entrada no meio literário oficialmente aconteceu em 2008, num encontro com a escritora Lenice Gomes, que leu meus textos e me incentivou a continuar escrevendo e a publicar. Enviei alguns textos para ela, que escolheu um, para integrar o livro «Histórias de quem conta histórias» organizado por ela e por Fabiano Moraes, e este livro desde que foi lançado em 2010, está em várias listas de altamente recomendável, obteve a maior distribuição feita pelo Programa Nacional de Biblioteca na Escola (PNBE 2012) e foi escolhido para representar o Brasil, no catálogo brasileiro da feira internacional do livro infantil em Bolonha-Itália em 2011 e 2012, a maior feira mundial da área infantojuvenil, o que me deixa extremamente feliz. Foi uma estreia no meio literário com o pé direito. A partir daí, não parei mais e tenho muitos livros sendo preparados. A mais recente publicação foi o« Poeira das Estrelas» publicado pela Fabrica das Histórias, de Portugal.

Conexão Literatura: Você criou o projeto social "Jovens Narradores - Descobrindo Novos Horizontes", que capacita através de oficinas e livros, alunos de uma escola pública de São Paulo. Poderia comentar?

Clara Haddad
: Este projeto eu criei junto com minha irmã, Sandra Haddad. Desenvolvi todo o conceito e a ideia, e minha irmã ficou encarregada do desenvolvimento do projeto durante cada ano letivo. O programa iniciou em 2012 e desde então não paramos mais! Tínhamos a necessidade de fazer algo juntas e esta foi a união perfeita. Acreditamos que a arte e literatura podem ajudar ao desenvolvimento do ser humano. Queríamos resgatar a memória da nossa avó que foi um exímia contadora de histórias e nos ensinou o amor pela arte narrativa.

Conexão Literatura: Como o projeto se mantêm financeiramente. Ele tem apoiadores?

Clara Haddad: Infelizmente, ainda não temos apoio algum de nenhuma entidade pública ou privada. Somente eu com minha Escola de Narração e a Fábrica das Histórias Associação Cultural, de Portugal consigo ceder alguns materiais e oferecer graciosamente meu trabalho e alguns livros para compor a biblioteca dos jovens porque acredito no projeto. Mas, teríamos que ter mais apoios, sobretudo financeiro, para saídas de estudo dos jovens, para aumentar a oferta de atividades, para compra de livros e materiais de pesquisa, convidar narradores e escritores para visitas e workshops e isso tudo tem um custo, pois são profissionais e precisam ser pagos pelo seu trabalho.

Conexão Literatura
: Todo ano você seleciona alguns alunos para participarem do projeto, crianças com idade entre 7 e 12 anos. Como é feita a seleção?

Clara Haddad: Essa seleção não sou eu que faço. Minha irmã, Sandra Haddad, que desenvolve a programação que idealizo, é responsável por esta parte. Ela tem mais contato com os jovens durante todo o ano letivo. Eu chego somente na segunda fase da programação, geralmente no segundo semestre de cada ano, quando estou no Brasil. Faço alguns workshops com os jovens nos quais desenvolvo a comunicação oral, a expressão corporal e ensino técnicas da arte de contar histórias.

Conexão Literatura
: Além da literatura, você também trabalha com a comunicação interpessoal das crianças?

Clara Haddad: Sem dúvida, a arte de contar histórias trabalha isso. Não é só a capacidade de leitura, ou a compreensão leitora, é preciso saber comunicar ideias, trocar informações baseadas no nosso repertório cultural, nossas vivências, emoções…O sucesso na comunicação não depende só da forma como a mensagem é transmitida, a compreensão dela é fator fundamental.

Conexão Literatura: Em 2015, o tema proposto para trabalharem no projeto foi a "África Berço da Humanidade". Em 2016, foi abordado o "Mundo da Lusofonia". É verdade que nesse ano vocês pretendem tratar de um assunto atual e que vem preocupando o mundo: os refugiados?

Clara Haddad
: Sim estamos desenvolvendo essa temática com os jovens. Buscamos sempre estar atentos a atualidade e achamos pertinente tocar neste assunto, que é muito sério nos dias atuais. Essa é a maior crise humanitária do século e a maior parte dos refugiados é da África ou do Oriente Médio e queríamos debater essa questão, falar dos costumes e hábitos, da cultura e tentar através da histórias criar um elo e um vínculo de afeto com essas pessoas, que têm sofrido tantas perdas. O foco, deste ano, está na Síria, mas no próximo ano manteremos o tema, mas abordaremos outro país.

Conexão Literatura: Como os interessados deverão proceder para saber mais sobre você e do projeto "Jovens Narradores - Descobrindo Novos Horizontes"?

Clara Haddad: Podem visitar meu site (www.clarahaddad.com) ou seguir nossa página do Facebook dos Jovens Narradores-Descobrindo Novos Horizontes no Facebook.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Clara Haddad: Agradeço o interesse pelo meu trabalho e os projetos que desenvolvo. Convido para que visitem minhas mídias sociais e acompanhem o Encontro com as Histórias que são emissões ao vivo, que realizo uma vez por semana, com entrevistas e dicas de livros que faço na minha página do facebook com narradores, escritores e pessoas com trabalhos interessantes na arte de contar histórias e literatura infantojuvenil.
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