João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

Mostrando postagens com marcador Cida Simka e Sérgio Simka. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cida Simka e Sérgio Simka. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

1ª Feira do Livro de Cerquilho (SP), por Cida Simka e Sérgio Simka

Cida Simka, Dr. Osmar e Sérgio Simka

A 1ª Feira do Livro de Cerquilho (SP) foi realizada em 2 e 3 de dezembro, no Rotary Cub da cidade, com a apresentação de robótica, jogos e materiais digitais, exposição de livros, lançamento com autores locais, comidas com milho, comida vegana, chocolates, mandalas e massagem.

Estes colunistas tiveram a honra de participar do evento com um estande; a Cida Simka ministrou uma palestra sobre a importância da literatura infantojuvenil e da leitura.

Egidio Trambaiolli Neto

O editor da editora Uirapuru, Egidio Trambaiolli Neto, assim se expressou:

“A ideia de criar uma feira de livros em Cerquilho surgiu da detecção da falta de eventos deste tipo num raio de 50 km, a partir da cidade, e da intenção de romper a inércia do hábito de não importantizar a leitura. Assim, com a aproximação do Natal, partimos do princípio de que presentear com livros é elogiar a inteligência de uma pessoa e buscamos o apoio do Rotary Club de Cerquilho após notar que havia convergências quanto a esses propósitos, pois este tem um segmento voltado à educação e à cultura. Foi um sucesso, quebramos paradigmas.”

O dr. Osmar Ventris, presidente do Rotary Club de Cerquilho 2023/24, assim declarou:

“A leitura é uma atividade que nos permite ampliar nossos horizontes, nossa criatividade e nossa capacidade de análise, de senso crítico e, consequentemente, enriquecer nossa cultura, porém constata-se que vivemos em uma sociedade que valoriza cada vez mais a rapidez e a praticidade na comunicação, em detrimento da reflexão e da profundidade. A leitura reflexiva está sendo substituída por formas de comunicações efêmeras e superficiais, que visam apenas o consumo imediato. Digere-se a informação sem necessidade de reflexão. Isso é um problema grave, pois compromete o desenvolvimento intelectual e cultural dos jovens, que são o futuro do país. 

Considerando que a importância da leitura para a formação de cidadãos conscientes e críticos é indiscutível, pois a leitura nos permite entrar em contato com diferentes realidades, pontos de vista e experiências, ampliando nossa visão de mundo e nossa capacidade de argumentação, além de nos ajudar a desenvolver habilidades linguísticas, como vocabulário, ortografia, gramática e coerência, que são fundamentais para a comunicação eficaz em qualquer contexto, o Rotary Club de Cerquilho realizou, nos dias 2 e 3 de dezembro, a Primeira Feira do Livro, um evento que teve como objetivo promover ações para incentivar a cultura da leitura entre os estudantes e a população da cidade. 

A feira do livro foi apenas o início de um projeto cultural e literário que pretende trazer autores, atores e palestrantes de diversas áreas do saber para conversar com a comunidade e com os alunos do ensino fundamental sobre suas obras. Os alunos terão a chance de ler os livros, assistir às palestras e produzir uma redação ou uma peça teatral sobre o que aprenderam. Busca-se instrumentalizar alunos e comunidade para reflexão sobre a leitura, palestra ou atividades literárias para reproduzir seu entendimento através da escrita (redação) ou representação cênica. 

O lema rotário desta gestão é “Crie Esperança no Mundo”. É um lema muito profundo e impactante: desenvolver atividades e praticar ações que criem esperança no mundo! 

Consequentemente, criar espaço e desenvolver atividades promovendo a educação e a cultura através da literatura que, por seu turno está inserida nas artes cênicas e musicais, é uma missão que o Rotary Club de Cerquilho assumiu com objetivo de dar vida ao lema rotário. 

Uma das nossas metas é realizar quatro feiras do livro no município, promovendo diversos eventos literários na cidade, abrangendo também as regiões periféricas. Queremos estimular o contato da população com o mundo dos livros, pois acreditamos que a leitura é um direito e um dever de todos os que desejam se desenvolver pessoal e socialmente através dela. 

Os rotarianos Egidio Trambaiolli Neto e Juliana Trambaiolli, autores e editores renomados, serão os responsáveis pelos projetos culturais, literários e educacionais do Rotary Club de Cerquilho no próximo ano. Eles já demonstraram sua competência na Primeira Feira do Livro, que contou com a participação de diversos autores, editores, professores, expositores e palestrantes. Com dedicação e compromisso, eles trabalham para que o Rotary Club de Cerquilho realize esses ideais na prática, criando esperança no mundo e semeando cultura de paz.” 

Osmar Ventris: advogado conciliador, Mediador e Conciliador extrajudicial, Pesquisador, instrutor e palestrante sobre Justiça Restaurativa, Círculos de Construção de Paz, Inteligência Emocional, Comunicação Não Violenta, Constelação Familiar, Psicologia Positiva, Saúde Mental e Programas de Cultura de Paz com Segurança e Saúde Mental nas escolas.


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 


Compartilhe:

Professor Marcos Siqueira e o livro Português em diálogos, por Cida Simka e Sérgio Simka

Professor Marcos Siqueira - Foto divulgação

O autor.

O professor Marcos Siqueira é professor de Português há quase 10 anos para concursos e vestibulares, bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, advogado e pós-graduado em Letras. Estudou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército e na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, acumulando diversas aprovações em concursos durante sua vida.  Já ministrou aulas em cursos na cidade do Recife e João Pessoa para turmas da AFA, EN, ESPCEX, EFOMM, ESPCEX, CN, EPCAR, ESA, EEAR, EAGS, carreiras policiais e vestibulares. Atualmente, é professor de língua portuguesa do curso Teorema Militar, Coordenador de redações do Estratégia Militares e Vestibulares, com mais de 16 mil redações corrigidas.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro.

O objetivo do livro é proporcionar aos leitores uma boa experiência na compreensão das regras gramaticais. Utilizando diálogos entre aluno e professor com linguagem acessível, sem perder a normatividade, a obra é voltada para vestibulares e para concursos. Além disso, busca beneficiar aqueles que desejam aprimorar suas habilidades de escrita.


O que motivou a escrevê-lo?

Quando eu tinha 12 anos, meu sonho era ser oficial das Forças Armadas, sabendo que poderia ingressar na Escola de Cadetes aos 14 anos, comecei a estudar intensamente Português, uma matéria desafiadora no concurso. Minha avó, professora de português, me proporcionou a primeira gramática, porém não conseguia absorver a matéria devido à linguagem utilizada pelo livro. Aos 14 anos, já havia estudado três gramáticas, incluindo o Cegalla e o Celso Cunha. Embora eu tenha tido dificuldades no aprendizado, consegui dominar as regras gramaticais na época para prestar o concurso público. 

Com o tempo, a minha trajetória mudou, larguei o mundo militar e decidi me tornar professor de Português. Ao lecionar para diversas turmas militares e de vestibulares, percebi que os alunos tinham dificuldades com as abordagens dos gramáticos mais conhecidos, diante da linguagem bastante rebuscada de algumas obras.  Quando explicava determinado conteúdo de forma mais divertida em sala de aula, percebia que os alunos ficavam mais atentos e compreendiam melhor. Foi essa experiência que me motivou a desenvolver o Português em Diálogos, um projeto antigo, mas que decidi colocar em prática só agora a fim de acabar com o tabu de que a gramática é um bicho de sete cabeças.

Como vê a questão do ensino de língua portuguesa de maneira geral? Os alunos têm aprendido a chamada norma padrão da língua?

O ensino de língua portuguesa é crucial para o desenvolvimento das habilidades linguísticas e comunicativas dos alunos. No entanto, alguns desafios persistem no processo de ensino, especialmente no que diz respeito à aprendizagem da chamada norma padrão da língua.

Muitas vezes, o ensino tradicional foca excessivamente nas regras gramaticais de forma isolada, o que pode tornar o aprendizado árido e pouco motivador para os alunos. É importante abordar o ensino da língua portuguesa de maneira mais dinâmica, contextualizando as regras gramaticais em situações práticas e reais. O estímulo à leitura, à escrita e à expressão oral também desempenha papel fundamental.

Como analisa a questão da leitura no país?

A prática da leitura no Brasil ainda é deficiente em comparação a outros países. A formação de bons leitores está intrinsecamente ligada à educação, que ainda permanece como um desafio no país. Para promover melhorias, é essencial um investimento maior em editoras, bibliotecas, escolas e, especialmente, estimular as crianças ao hábito de leitura. 

Link para o livro:

https://lcm.com.br/site/#/livros/detalhesLivro/portugues-em-dialogos.html


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 


Compartilhe:

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Luciana Lachini e o livro A tua boca anda mentindo, por Cida Simka e Sérgio Simka

Luciana Lachini - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Antes de me tornar qualquer coisa, me tornei leitora. Desde pequena, a leitura me mobilizou muito: é também por meio dela que tento compreender o mundo, tenho companhia em todos os momentos e vivo vidas mais interessantes. Já a escrita começou a fazer parte da minha vida por meio de diários, quando era adolescente e me sentia muito deslocada e solitária. Aos vinte e poucos anos, comecei a escrever contos, mas não sabia o que fazer com eles. Dez anos depois, comecei a fazer oficinas de escrita, passei a escrever de uma forma menos errática e aprofundei o entendimento sobre os textos literários. Fiz faculdade de economia, mas trabalho como jornalista também há mais de vinte anos. Embora escreva todos os dias por ofício, são duas searas com abordagens muito diferentes, a literatura e o jornalismo. O texto jornalístico é muito mais engessado do que o literário e, obviamente, nele não há espaço para fabulação. Talvez a minha busca pela literatura esteja relacionada à necessidade de fantasiar outras realidades.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro "A tua boca anda mentindo".

“A tua boca anda mentindo” nasceu da inquietação e da angústia. No dia a dia, me deparava com situações e discursos que me soavam falsos e mentirosos, mas que eram proferidos de forma absolutamente natural pelas pessoas, sem que elas sequer se dessem conta de que podiam estar fantasiando a realidade para dar conta de uma vida cada vez mais estéril, competitiva e alienante. Um dos contos, por exemplo, é o diário de uma executiva workaholic que está com câncer, mas continua trabalhando intensamente, amparando-se na frase “crise são oportunidades”. Outro é a história de um advogado que larga o emprego para se dedicar ao sonho de ser artista, acreditando que “o universo conspira ao nosso favor”. Outros temas são como problemas complexos podem ser resolvidos por medidas “cosméticas”, a relação entre dinheiro e liberdade, a crença de que “tudo vai melhorar” para não romper um relacionamento amoroso insatisfatório. Muitos estão relacionados ao mundo corporativo, onde os lugares-comuns e frases feitas sobem pelo ralo. E por aí vai. 

Já tinha escrito alguns contos pouco convencionais, com enredos pouco palpáveis, mas não sabia que poderia ir por essa seara. Essa percepção veio a partir das oficinas de escrita que participei na pós-graduação em Formação de Escritores do ISE Vera Cruz, quando entrei em contato com outros formatos de contos. O projeto do livro surgiu na pós-graduação, e os textos foram discutidos nas oficinas. Vários deles têm uma linguagem de não ficção e simulam entrevistas, seções de jornal, campanhas publicitárias pela internet, comunicados corporativos. Algum humor e uma alta voltagem de ironia está presente em quase todos, deixando para o leitor adivinhar o que está por trás de cada discurso. Mas garanto que se trata de ficção, embora o leitor possa ter a impressão de que é tudo real.

Fale-nos sobre seus outros livros.

“Equilíbrio instável” surgiu da primeira oficina de escrita da qual participei, com o Nelson de Oliveira. Também é um livro de contos, e que trata da violência cotidiana, de pequenas agressões que sofremos. “Desequilíbrio estável” (11 Editora) segue na mesma temática de desencontros afetivos, mas também aborda a violência contra a natureza (a humana e o meio ambiente). São livros mais sérios, talvez um pouco depressivos, nos quais o humor não aparece. Este passou a me interessar quando comecei a escrever o romance “Formiga” (inédito), sobre um funcionário de um banco cujo objetivo na vida é conquistar a “liberdade econômica” e pedir demissão. A ironia circula na veia do ambiente corporativo quase como o açúcar circula no sangue dos diabéticos. É um lugar contaminado por frases feitas e lições de sucesso.

Como analisa a questão da leitura no país?

Acho que é necessário fazer a ressalva de que não sou uma estudiosa do assunto e que há pessoas muito mais capacitadas para analisar a questão. Feita essa ressalva, e se o leitor desta entrevista quiser ir adiante, o que posso dizer é que, mesmo considerando que nosso sistema educacional é falho, talvez possamos trabalhar melhor a formação dos leitores. Creio que a leitura de obras que têm apenas interesse histórico, mas sem conexão com os jovens, deveria ser deixada para os estudantes da faculdade de Letras, para os quais esse conhecimento é importante. Para adolescentes, me parece muito mais interessante desenvolver o gosto e o hábito da leitura por meio de obras mais conectadas ao momento de vida deles. Já para os adultos, talvez o trabalho por meio do estímulo aos clubes de leitura possa ser muito fértil, também pelo estímulo à formação ou aprofundamento de laços sociais e afetivos. 

Há também a questão econômica e o custo do livro, alto para a esmagadora maioria da população. Mas essa seria uma explicação parcial, considerando que há pessoas com renda suficiente para comprar livros, mas que não costumam ler literatura. Mesmo para as pessoas que gostam de ler, e aqui falo por mim, é difícil parar as atividades do dia a dia e encontrar tempo para se dedicar a um livro. Parece que estamos sendo sugados pela constante demanda de sempre fazer mais, de produzir mais, e o tempo da leitura – que obedece a outra lógica – se torna raro. Nesse aspecto, a solução precisaria ser ao mesmo tempo coletiva e individual. Coletiva porque dependeria de um sistema produtivo que devolvesse o tempo e o espaço às pessoas, e que não as condenasse a passar a vida girando na esfera da preocupação com a sobrevivência. E individual porque, na ausência dessa mudança e sabendo que o ambiente conspira contra a leitura, cada um precisaria resistir a essa voragem e encontrar tempo para ler. 

O que tem lido ultimamente?

Tenho buscado intercalar a leitura de clássicos com a de autores contemporâneos. Costumo participar de encontros dos Laboratórios de Leitura (LabLei), metodologia de discussão de clássicos criada pelo professor Dante Gallian. A leitura é sempre ampliada quando entramos em contato com as visões de outras pessoas sobre o mesmo texto. Apesar de lermos a mesma obra, cada um lê um livro diferente, a partir da própria experiência e momento de vida. Ninguém lê o mesmo livro, e é muito bonito constatar essa diversidade. Além do mais, cria-se uma atmosfera colaborativa, uma conexão momentânea com as outras pessoas que estão discutindo a obra. Recentemente, li “Antígona” e “Otelo”. Agora comecei a ler “A peste”, pois, ao contrário de muitos que a leram durante a pandemia, procurei obras que me levassem para longe daquele período de trevas pelo qual o Brasil passou (espero!).

Em literatura contemporânea, os últimos que li foram “Lincoln no limbo” (George Saunders), “O seu jeito de soltar fumaça” (Ricardo Motomura), “A segunda morte” (Roberto Taddei), “O rio entre nós” (Thiago Zanon) e “O dia em que a noite chegou mais cedo” (Renata Conde). Os próximos serão “Meu irmão, eu mesmo” (João Silvério Trevisan) e, logo que for lançado, “Dueto dos ausentes” (Fernando Rinaldi). 


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 


Compartilhe:

Baixe a Revista (Clique Sobre a Capa)

baixar

E-mail: contato@livrodestaque.com.br

>> Para Divulgação Literária: Clique aqui

Curta Nossa Fanpage

Siga Conexão Literatura Nas Redes Sociais:

Posts mais acessados da semana

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA
clique sobre a capa

PATROCÍNIO:

CONHEÇA O LIVRO

REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

AURASPACE - CRIAÇÃO DE BANNERS - LOGOMARCAS - EDIÇÃO DE VÍDEOS

E-BOOK "O ÚLTIMO HOMEM"

E-BOOK "PASSEIO SOBRENATURAL"

ANTOLOGIAS LITERÁRIAS

DIVULGUE O SEU LIVRO

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

APOIO E INCENTIVO À LEITURA

APOIO E INCENTIVO À LEITURA
APOIO E INCENTIVO À LEITURA

INSCREVA-SE NO CANAL

INSCREVA-SE NO CANAL
INSCREVA-SE NO CANAL

Leitores que passaram por aqui

Labels