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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Alexandre Mascarenhas e o livro “À Sombra do Barco” (Chiado Editora)

Alexandre Mascarenhas - Foto divulgação
Alexandre Mascarenhas é graduado em Comunicação Social (Jornalismo), pela Universidade de Brasília (Unb, 1980); Mestre em Educação, pela Universidade Católica de Brasília (UCB, 2010); professor no curso de Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Cinema), IESB, 2006/2009. Autor do romance À sombra do barco (Chiado Editora, 2017), uma história narrada por um professor, em sala de aula, com uma turma da disciplina Ética, Sociedade e Publicidade. Autor do livro de contos Abra a boca e cale o bico (Editora Thesaurus, 1991), uma coletânea com 10 narrativas curtas na esfera do Realismo Fantástico; autor do livro de poesias Folhas Partidas – edição própria.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Alexandre Mascarenhas: A minha formação em Comunicação Social (Jornalismo) teve, de fato, uma forte influência na descoberta do meu interesse pelo campo da produção de textos. Para aprender a escrever você precisa se tornar um viciado em leitura, dizia um professor de redação jornalística da Universidade de Brasília, olhando-me fixamente, sem piscar. Se existiu um início, foi, sem dúvida, por aí que comecei. Inventava tempo para ler em meio a um curso agitado que exigia a nossa participação dentro e fora de sala. O conteúdo teórico e a prática da escritura de textos jornalísticos ― reportagens, matérias, entrevistas ― misturavam-se a uma crescente mobilização dos estudantes contra a ditadura militar. Contra a tortura. Contra os assassinatos. A favor de uma educação de qualidade; a favor da criatividade e da liberdade de expressão. Foi nesse contexto que ingressei em múltiplas atividades culturais, por intermédio do cinema, da dramaturgia e da poesia. Um pouco depois, vieram as narrativas curtas.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “À Sombra do Barco” (Chiado Editora). Poderia comentar?

Alexandre Mascarenhas: O meu primeiro romance, `A sombra do barco, tornou-se uma imposição que começara a crescer de modo mais intenso no período em que eu ingressei na carreira docente e assumi disciplinas no curso de Comunicação Social do Instituto de Educação Superior de Brasília, IESB. Sem me dar conta em um primeiro momento, enquanto construía o conhecimento junto aos estudantes, tomava forma a voz do narrador de uma história que já estava ali e precisaria o quanto antes ser escrita. Estava claro de que não se tratava de uma narrativa breve, como ocorrera antes com o livro de contos, Abra a boca e cale o bico (Editora Thesaurus, 1991). Portanto, o jornalista professor estava diante do desafio de escrever um romance.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Alexandre Mascarenhas: No final de 2013, já durante o mês de dezembro, eu tomei a decisão de iniciar a produção do romance, que ainda não possuía um título definitivo. Mas antes de escrever a primeira linha, decidi que seria útil realizar por minha própria conta uma pesquisa sobre “estrutura narrativa”, sobre as principais características do gênero romance. Lembro que eu acreditava que este seria um momento de encontrar e/ou desenvolver as principais ferramentas com as quais eu pretendia criar a vida, como sugere James em seus Prefácios. Sobre o início de uma obra, Henry James diz que “surgem, talvez, aqui e ali, inusitados reflexos que projetam sombras. Súbito, elas se movem”. James fala em “a sombra da sombra”. Está à procura de um germe que vai “desabrochar nos jardins da vida”. Busca, portanto, uma inopinada intuição, uma “vibração”. Um “lampejo”.
Logo no início da tal pesquisa, deu com A poética de um romance: matéria de carpintaria, de Autran Dourado. Foi uma leitura instigante e surpreendente, como quem encontra uma garrafa com um mapa antigo dentro dela. Lembro que senti uma pontada de entusiasmo; era um mapa interessante e eu poderia adotar aquela narrativa para criar um plano para o meu romance, ou como se refere Dourado, uma “planta baixa”. Dividi o romance em 08 blocos. Depois passaria a escrever cada um deles, sem necessidade de manter uma sequência, podendo interferir em cada um aleatoriamente. Paralelamente, enquanto colocava em prática este primeiro impulso, encontra em Samuel Beckett uma pista para contribuir com a expressão do silêncio, do indizível, uma maneira de dizer através do não dito, o interdito. Ainda com Beckett, assimila e usa como louco o princípio de “recursividade”. Entre as fontes mais significativas que emergiram nessa pesquisa e influenciaram a definição de um estilo, pode-se destacar, entre outros, Cristóvão Tezza, Vladimir Nabokov, Clarice Lispector, Edgar Allan Poe, Mikhail Bakhtin, Júlio Cortázar, George Lukács e Ítalo Calvino. O processo de pesquisa e escrita de À sombra do barco foi concluído no final de 2016. Durante 2017 foram feitas as articulações necessárias para encontrar e negociar com a editora responsável pela publicação do livro.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Alexandre Mascarenhas: Já na terceira e última parte do livro (o limite), o narrador topa o desafio de escalar uma serra repleta de abismos e cenários deslumbrantes, por uma das estradas mais perigosas do planeta:
“Os olhos dela, recordo — e isso não vai se apagar —, brilhavam como se emitissem raios de luz. E realmente fazem isso. Tudo que ela diz, então, é em profundo silêncio. Que rumor? Só o início; a poucos metros do início. Por isso o fim de tudo. A pista de concreto como se fossem levantar voo. Os infindáveis tons de verde em contato com o azul lúcido e fixo; elementos que ela colhe com gigantesca atenção e usa depois, quase em transe e, de fato, profundamente emocionada. Seus traços. Os passos ainda mais lentos de cá para lá tentando entender a sutil linguagem das folhas, seus galhos e ramos. Como se fosse impossível subir”. (À sombra do barco, 2017, p. 198)

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Alexandre Mascarenhas: Os interessados em comprar o livro, tanto na versão física quanto digital, podem acessar o seguinte link: https://www.chiadobooks.com/livraria/a-sombra-do-barco

Para os que necessitam mais informações sobre o autor ou outras maneiras de comprar: alexmascarenhas1@gmail.com / (61) 99404-1447.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Alexandre Mascarenhas: Por enquanto, o foco é a divulgação deste romance e a tentativa de obter visibilidade.

Perguntas rápidas:

Um livro: “Cem anos de solidão”, Gabriel Garcia Márquez.
Um (a) autor (a):
Um ator ou atriz: Fernanda Montenegro
Um filme: “Laranja mecânica, Stanley Kubrick.
Um dia especial: Libertação do Lula.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Alexandre Mascarenhas: Muito obrigado à CONEXÃO LITERATURA pelo espaço e profissionalismo!
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