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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Lésbia: um grito de emancipação feminina no Brasil da belle époque

 Na virada dos séculos 19 e 20, enquanto a maioria das mulheres era obrigada a se conformar com o papel de "rainha do lar", a escritora Maria Benedita Bormann revolucionava os costumes com um romance que agora ganha edição revisada e atualizada pela Editora 106

Acharam imorais os trabalhos de Lésbia os néscios e os dissolutos de que, em geral, se compõe a massa social, quando, de fato, a imoralidade só existia em seus obtusos cérebros, incapazes de compreendê-la. – Lésbia

Délia foi o pseudônimo escolhido pela romancista e jornalista Maria Benedita Bormann para exceder o fado da submissão da sociedade patriarcal do século 19. Em sua obra, Lésbia, a gaúcha radicada no Rio de Janeiro da vibrante belle époque se valeu do privilégio de sua emancipação pelo estudo e pela independência de opiniões para narrar as aventuras e desventuras de Arabela, jovem com educação requintada e grande sensibilidade que supera o casamento marcado pela repressão e humilhação com sua habilidade e sucesso como escritora, tornando-se objeto da obsessão de muitos homens. 

A obra foi um marco da literatura por sua ousadia, mas teve poucas edições, e agora é redescoberta, voltando em publicação luxuosa, revisada e atualizada pela Editora 106, com uma diagramação que permite maior fluidez de leitura para o público contemporâneo. Bormann serve-se do personagem como alter ego para apresentar a luta de uma mulher que deve enfrentar o menosprezo e a cobiça masculina para se impor. No entanto, não deixa de lado os infortúnios da vida, como ser traída pelo seu próprio coração no momento em que julga ter alcançado a maturidade emocional que supostamente a imunizaria de mais decepção e tragédia.

O romance, que conta com a preciosa contribuição da doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais, Maria do Rosário A. Pereira, referência em pesquisas sobre a literatura brasileira, é repleto de provocações impensáveis para sua época. Como um certo espelho da vida de Bormann (ou Délia, pseudônimo que escolheu), mulher autocentrada, culta, bela, segura de si e com toques de ironia, Lésbia revela que os problemas enfrentados pela protagonista, como o machismo estrutural, ainda se estenderiam por mais de um século. Assim como a abolicionista Emília Freitas – autora de Rainha do Ignoto –, Bormann antecipou discussões importantes, como o empoderamento feminino, o abuso doméstico, o desejo da mulher e a depressão.

Ficha Técnica: LÉSBIA
Edição revista e atualizada
Maria Benedita Bormann (Délia)
Selo: 106 Clássicos
Páginas: 176
Formato: brochura, 16x23x1cm
Peso: 260g
Preços: R$ 62,90 (versão impressa); R$ 44,00 (ebook)
ISBN versão impressa: 978-65-88342-07-7
ISBN versão ebook: 978-65-88342-08-4
Gênero: Romance de época, Literatura brasileira, Clássicos

Sobre a autora: Nascida em Porto Alegre a 25 de novembro de 1853, Maria Benedita Bormann era filha de um funcionário público do Brasil imperial e descendente de nobres da região de Pelotas (RS). Aos dez anos, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, então capital, onde recebeu fina educação, incluindo idiomas estrangeiros, pintura e música. Escreveu crônicas e folhetins para periódicos de prestígio, como a arrojada Gazeta de Notícias e a subversiva Gazeta da Tarde, além de O País e O Cruzeiro. Mesmo com as reservas próprias da cultura de sua época, tratava de temáticas consideradas temerárias, como educação e emancipação da mulher, divórcio e críticas à suposta supremacia masculina. Assinando com o pseudônimo “Délia”, Bormann teve quatro romances e dois livros de contos publicados em vida. Foi casada com o militar e político José Bernardino Bormann, homem igualmente culto, e faleceu em 1895, no Rio.

Sobre a editora: A Editora 106 nasceu do encontro entre Omar Souza, editor com mais de 22 anos de experiência em diversas casas editoriais de renome, e a psicanalista Fernanda Zacharewicz, proprietária da Aller Editora, especializada em livros voltados para o universo psicanalítico. Com um escopo editorial que se reflete nos vários selos sob os quais publica suas obras, como: 106 Biografias, 106 Ideias (ensaios, Filosofia, História etc.), 106 Pessoas (desenvolvimento pessoal, espiritualidade, negócios etc.), 106 Histórias (ficção histórica e contemporânea), 106 Clássicos (obras e autores consagrados), 106 Crônicas (textos produzidos por alguns dos melhores cronistas nacionais e internacionais), entre outros, a editora prioriza representar os mais diversos públicos.

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domingo, 3 de janeiro de 2021

Grupo editorial se prepara para o primeiro semestre de 2021

 

Omar Souza e Fernanda Zacharewicz - Foto divulgação

Após arrumar a nova casa a Aller Editora e a Editora 106 revelam quais serão os títulos que chegarão no primeiro semestre depois de superar todos os impasses do mercado literário

Com duas grandes redes de livrarias entrando em recuperação judicial e uma pandemia obrigando a maior parte do comércio a fechar as portas por meses, as editoras brasileiras se depararam com uma situação difícil, e precisaram rever planos comerciais e de publicação. Embora esses terremotos ainda estejam produzindo consequências, a Editora 106 — que também abarca a Aller Editora — sobreviveu  e saiu fortalecida desse delicado momento e começa o ano de 2021 com a casa nova, com livros best-sellers, trazendo novidades para a estante dos leitores.

Editora 106, dentre os diversos projetos em andamento para todos os selos, apresentará a Torre das Guerreiras, de Ana Maria Ramos, conta a história de persistência e engajamento político da autora no enfrentamento da ditatura militar brasileira.

A Divorciada, escrito pela educadora e abolicionista cearense Francisca Clotilde no início do século 20, ganha nova edição no selo 106 clássicos, comentada pela professora, ensaísta e pesquisadora da literatura brasileira, Cecília Cunha.

Como não iniciar esse novo período pós-pandemia trazendo aos leitores a reflexão sobre o processo de geração da vida? A Aller Editora começa o ano com o lançamento do livro Dar à luz, dar vida, sobre os anseios, sonhos e possibilidades presentes durante a gestação. Essa obra, escrita pela psicanalista francesa Tamara Landau, que atende gestantes há várias décadas, é um verdadeiro tratado psicanalítico sobre a gravidez e as nuances que envolvem a futura mãe e suas relações intergeracionais.

Já em fevereiro, a editora apresenta mais um ícone da psicanálise e um dos livros mais esperados do ano, a obra Um Outro Narciso, da psicanalista parisiense, membra fundadora dos Fóruns do Campo Lacaniano, Colette Soler. Nesta obra a autora aponta um outro entendimento do que pode ser o narcisismo como trabalhado por Freud, que vai além da satisfação pessoal.

A partir de março, a Editora Aller  segue disponibilizando aos interessados na psicanálise obras fundamentais como: Sublimação, de Clarissa Metzger, dois livros de Rithée Cevasco, o Passo a Passo e A Diferença Sexual, as obras Humanização  e Os afetos lacanianos de Colette Soler.

Além dessas publicações, o grupo editorial prevê muitos eventos em seu novo espaço e lançamentos memoráveis do começo ao fim do ano de 2021.

Sobre a Editora 106: é o resultado do encontro entre a psicanalista Fernanda Zacharewicz, que já editava obras na área da Psicanálise na Aller Editora, e o jornalista Omar Souzapublisher com mais de 20 anos de experiência. Diferentemente de outras editoras, a marca tem diversificação nos gêneros o que não deixa dúvidas de que há 106 editoras em uma só. Os subselos: 106 Biografias, 106 Ideias (ensaios, Filosofia, História etc.), 106 Pessoas (desenvolvimento pessoal, espiritualidade, negócios etc.), 106 Histórias (ficção histórica e contemporânea), 106 Clássicos (obras e autores consagrados), 106 Crônicas (textos produzidos por alguns dos melhores cronistas nacionais e internacionais), entre outros, são o compromisso da editora em representar os mais diversos públicos. A exceção será a Aller, já consolidada no universo psicanalítico brasileiro e que identificará os livros publicados para esse segmento.

Sobre a editora Aller: A Aller Editora oferece em seu catálogo obras que se debruçam sobre os temas cruciais da teoria e da prática clínica, desde seus fundamentos até as repercussões dos debates atuais sobre o sujeito contemporâneo. Inspirada pelo verbo francês aller, que significa “ir”, a casa editorial convida leitores, atuantes na área de psicanálise ou não, a percorrer caminhos que cruzam fronteiras e a embarcar nesse desafio que é ler como movimento.

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